domingo, 15 de agosto de 2021

Atos 27.30

Atos 27.30 - Procurando, porém, os marinheiros fugir do navio, e tendo já deitado o batel ao mar, como que querendo lançar as âncoras pela proa.
PROCURANDO, POREM. Tendo, pois, a certeza de que o navio não estava muito distante de alguma terra firme, aqueles que deveriam se manter na embarcação para garantir a segurança da tripulação, eles mesmos faziam todo tipo de diligência para eles próprios escaparem do naufrágio previsto do navio. A experiência destes cuidadores da embarcação não valia de nada neste momento, uma vez que, a força da natureza era mais forte do que qualquer conhecimento dos responsáveis pelo navio. OS MARINHEIROS. De acordo com a narrativa de Lucas, haviam o mestre do navio, o piloto, e os marinheiros, que eram responsáveis pela embarcação. Neste caso, os marinheiros eram os auxiliares do piloto que cuidavam da manutenção do navio, bem como do manejo dos equipamentos da embarcação, além é claro da preservação do navio em viagem, ou quando estava em algum porto ancorado nele. FUGIR DO NAVIO. Os marinheiros eram experientes, moravam praticamente dentro das grandes embarcações e sabiam quando o perigo era eminente, neste caso em foco, perceberam que o navio já estava se afundando, como não queriam perder a vida, então tentavam fugir para alguma ilha que estava por perto. No entanto, eles não deveriam fugir, pois eram também responsáveis pelo salvamento dos tripulantes. E TENDO JÁ DEITADO O BATEL. Ha dias passados, os marinheiros havia levantado o bote, antes que este fosse destruído ao se chocar com algum rochedo, mais agora, eles tornavam a descer o bote para que fosse utilizado para a fuga nele. Esse bote era muito importante como salva vidas da embarcação, bem como para a locomoção de passageiros quando o navio ancorava em um lugar distante da terra firme dos portos. AO MAR. Neste caso, os marinheiros sabiam que estava distante da ilha, mais que usando o bote eles podiam escapar com vida, mesmo que para tanto, sacrificassem os demais tripulantes do navio. A esta altura, o navio já estava ancorado pela popa, com quatro âncoras lançadas, e com isso, já não mais podia ir adiante para mais perto da ilha, por isso que o bote era importante para que pudessem alcançar terra firme. COMO QUE QUERENDO LANÇAR AS ÂNCORAS. Essa façanha egoísta dos marinheiros estava eivada de falsidade, pois, tentavam fazer uma manobra técnica na ancoragem do navio, mas no fundo dos seus corações havia mesmo era o engano, no sentido de tentarem escapar do naufrágio, nem que para isso, deixassem que o restante dos tripulantes morressem, isto porque, o bote era o meio pelo qual os demais se salvariam. Esta manobra estava sendo feita de maneira sutil, sem os outros verem. PELA PROA. Já haviam lançados âncoras pela popa do navio, agora, faziam de conta que também fossem lançar âncoras pela proa, o que era uma manobra mais arriscada, com isso davam a entender que precisavam usar o bote, quando na realidade a finalidade era outra, tentar fugir para ilha, sem, no entanto, ter compaixão em salvar os demais tripulantes. Há quem diga que o mestre e o piloto do navio estavam em conluio com os marinheiros, querendo também fugir do naufrágio da embarcação.

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