sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Atos 27.1

Atos 27.1 - E, como se determinou que havíamos de navegar pela Itália, entregaram Paulo, e alguns outros presos, a um centurião por nome Júlio, da coorte augusta.
E, COMO SE DETERMINOU. Não temos como calcular quantos dias se passaram deste o último momento em que Paulo esteve com Festo, Agripa, Berenice e os depois cidadãos mais importantes de Cesaréia, em que Paulo pregou para todos o evangelho de Cristo. Mas, certamente este foi o tempo suficiente para que Festo montasse a peça acusatória de Paulo, a fim de que quando ele chegasse em Roma, na presença de Nero, o imperador tivesse conhecimento desde processo emblemático envolvendo o preso. QUE HAVÍAMOS DE NAVEGAR. Desta vez, novamente o escritor Lucas volta a se incluir na sua narrativa, porque provavelmente ele iria acompanhar o apóstolo dos gentios em sua viagem de Cesaréia até a capital do império, Roma. Como eles estavam na Palestina, para que se chegasse a Roma tinha que atravessar o Mar Mediterrâneo e esta rota teria que ser feito de navio e durante alguns dias ou até mesmo semanas. PELA ITÁLIA. A Itália era neste momento um dos países mais importante, porque nela estava justamente a mais relevante metrópole chamada Roma. Portanto, era neste país que se encontrava a sede do poder dominante daquela época, onde ficava a sede do império romano. Com o passar do tempo, Roma se tornou tão importante que se auto denominou de Estado independente, mesmo encravado dentro do país da Itália. ENTREGARA PAULO. A partir de então, passava a ter cumprimento o apelo feito por Paulo para que ele fosse julgado em Roma, como cidadão romano, pois desta forma, o apóstolo se sentia mais seguro de que justiça poderia ser feita em seu favor. Dentro da ação dos poderosos líderes do judaísmo na Palestina, Paulo tinha receio de que os procuradores romanos recebessem propina e com isso praticassem injustiça contra ele. No caso de Festo, querendo agradar aos judeus, ele poderia se desviar da justiça. E ALGUNS OUTROS PRESOS. Certamente estes presos também eram cidadãos romanos que, assim como Paulo apelara para César e por isso estavam sendo enviados para Roma. Mas também existiam aqueles casos em que autoridades importantes de Roma cometiam crimes contra as leis romanas e teriam que ser enviado igualmente para a capital do império para serem julgados pelo imperador, que agora era Nero. A UM CENTURIÃO POR NOME JÚLIO. Este era um nome comum entre os romanos em dedicação ao imperador Júlio César. O centurial era uma autoridade do exército romano que comandava uma tropa de cem soldados romanos. Há que diga que na costa do Mar Mediterrâneo havia em torno de três mil soldados romanos a serviço das altas autoridades do império, e, portanto, haviam em torno de trinta centuriões. DA COORTE AUGUSTA. Esta coorte também era chamada de coorte imperial. Dos três mil soldados que guardavam a costa do Mar Mediterrâneo, em torno de mil homens estavam a serviço diretamente do imperador Nero. Haviam outras coortes que levavam outros nomes, como a coorte chamada italiana e etc. Sempre que o imperador tinha que viajar pelo Mar Mediterrâneo, esta coorte imperial tinha que fazer a segurança do imperador, bem como de toda a sua equipe de subordinados.

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