sábado, 14 de agosto de 2021

Atos 27.15-16

Atos 27.15-16 - E, sendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa. E, correndo abaixo de uma pequena ilha chamada Clauda, apenas pudemos ganhar o batel.
E, SENDO O NAVIO ARREBATADO. Essa colocação feita por Lucas nos fala sobre a perda total do controle do navio por parte do piloto, ao ponto de se deixar levar para qualquer direção que o vento tomasse. Os fenômenos da natureza são realmente assombrosos, quando estes assumem o controle da situação, porque o homem se torna insignificante diante do poder da natureza. Se os responsáveis pela embarcação tivessem tomado o conselho de Paulo não teriam chegado a esta situação triste. E NÃO PODENDO NAVEGAR CONTRA O VENTO. Em um momento deste, a experiência do piloto de navio não tinha nenhum valor, pois a força do vento faz com que a embarcação seja como algo sem governo, sem destino e sem rumo. Se a intenção era chegar a Fenice, agora estavam impossibilitados de saírem do lugar, e nem podiam voltar, pois nem as velas e nem os lemes do navio estavam funcionando. DANDO DE MÃO A TUDO. Aqueles que eram responsáveis por conduzir ao navio de tanto se esforçarem sem resultado, não tinham mais forças para manter o domínio sobre a embarcação. O piloto estava atônito sem saber o que fazer, pois a situação fugiu de seu controle. Provavelmente aquele lugar em que se encontravam era muito profundo, ao ponto das âncoras também não servirem para segurar o navio parado. NOS DEIXAMOS IR A TOA. Geralmente, os pilotos dos navios, durante uma tempestade procuravam manter a proa do navio na direção do vento para que houvesse menos impacto contra a lateral do navio, porque se isso acontecesse corria o risco da embarcação tombar com a força do vento. Neste caso descrito por Lucas fica claro que os dirigentes do navio perderam o controle ao ponto do risco ser grande. E CORRENDO ABAIXO DE UMA PEQUENA ILHA. Tem uma música popular em nosso país com uma frase que representa bem esta situação, quando diz: Deixa o vento me levar. A força gigantesca do vento foi empurrando a embarcação em direção de uma pequena ilha, não porque as velas tivessem ajudando, nem os lemes, mais porque a própria tempestade dava nesta direção, uma vez que a embarcação estava indo a toa CHAMADA CLAUDA. Não há dúvida que os tripulantes, e mais precisamente o piloto do navio devem ter ficado esperançosos ao verem esta pequena ilha, pois que ao se aproximarem dela, havia a possibilidade de se jogarem ao mar e nadarem até sua encosta na tentativa de sobreviverem. Esta pequena ilha ficava bastante distante da grande ilha de Creta, cerca de trinta e sete quilômetros, e isso nos fala do quanto o navio já havia percorrido sem direção e sendo conduzido simplesmente pelo vento. APENAS PUDEMOS GANHAR O BATEL. Clareando mais a expressão do escritor neste ponto de sua narrativa podemos dizer que os tripulantes com grande esforço conseguiram trazer de volta o bote que acompanhava o navio. Neste caso, o bote era uma pequena embarcação que ficava atrelada ao grande navio e que servia em muitos casos de salvas vidas para os passageiros, e que neste momento era muito útil.

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