sábado, 11 de fevereiro de 2017

Gálatas 3:19

Gálatas 3:19 - Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro.
LOGO, PARA QUE É A LEI? Os judaizantes supervalorizavam a legislação de Moisés e a defendiam como único meio de se fazer a vontade de Deus e ganhar as suas bênçãos. Já os cristãos legalistas pregavam o evangelho, mas também afirmavam de que, mesmo alguém tendo se convertido ao cristianismo, precisava guardar a lei de Moisés. Paulo continua suas explicações e traz essa pergunta importante dentro deste debate, para que serve a lei de Moisés? Por que ela foi instituída para os filhos de Israel?

FOI ORDENADA POR CAUSA DAS TRANSGRESSÕES. Quando o escritor coloca a palavra “ordenada” parece ser de propósito, porque a lei tinha que ser cumprida por todos os seguidores do judaísmo em todas as suas exigências. A lei foi ordenada para mostrar aos filhos de Israel o quanto o ser humano é tendencioso ao erro mesmo. A prova disto é que, o povo judeu não teve condições de guardar fielmente as exigências da lei de Moisés.

ATÉ QUE VIESSE A POSTERIDADE. Paulo aponta que, a lei de Moisés tinha data de validade e que chegando esta data, se venceu. Essa posteridade é o descendente de Abraão, sobre quem a promessa devia se cumprir, e esta posteridade é Jesus Cristo. A vinda de Cristo proporcionou um novo tempo para a humanidade, porque se cumpria nele a promessa feita a Abraão, que nele todas as nações do mundo seriam abençoadas.

A QUEM A PROMESSA. Os filhos de Israel não tinham olhos nem visão para enxergar de que a promessa de Deus ao patriarca Abraão era para o tempo do Messias, mas eles só compreendiam de que, Isaque, Jacó e os seus descendentes eram os herdeiros das promessas feitas ao mais ilustre dos patriarcas, Abraão. No entanto, Paulo mostra neste particular que a promessa tinha sido direcionada ao descendente ilustre, Jesus Cristo.

TINHA SIDO FEITA. Para o apóstolo dos gentios, os judaizantes tinham feito uma interpretação errada da aliança feita entre Deus e Abraão, quando pensavam de que a promessa tinha sido feita para os descendentes de Abraão e não ao Messias. Por isso que os judeus não aceitaram de que Jesus de Nazaré seria este descendente de Abraão, porque não acreditaram que Jesus era o Messias prometido por Deus.

E FOI POSTA PELOS ANJOS. O autor volta a falar sobre a lei, ao destacar mais um ponto fraco da legislação de Moisés. Era cresça comum entre os judeus que a lei de Moisés havia sido mediada entre Deus e Moisés por meio de anjos. E com isso se perguntava: Por que Deus não tratou diretamente com o seu povo na entrega da lei? Mas, com relação à nova dispensação, Deus se utilizou do seu próprio Filho como mediador da nova aliança.

NA MÃO DE UM MEDIANEIRO. Este medianeiro a quem se reporta o escritor, diz respeito ao grande legislador dos judeus, Moisés. Quer dizer, entre Deus e o povo, havia dois medianeiros, os anjos e depois Moisés. Já a nova aliança, só existe um Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, ele que é o Filho de Deus e também o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens. Para Paulo, a nova aliança estava validada por Deus em Cristo.

Gálatas 3:18

Gálatas 3:18 - Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus pela promessa a deu gratuitamente a Abraão.
PORQUE, SE A HERANÇA. Esta herança, diz respeito à posse de alguma coisa, que no caso em foco, diz respeito ao cumprimento da aliança feita a Abraão por Deus, que se cumpriu na igreja de Cristo, composta de todas as nações do mundo, e não nos descendentes físicos do patriarca. No caso da lei de Moisés, a posse da herança era terrena e material, porque as promessas eram para esta vida terrena. Mas no caso das promessas espirituais feitas a Abraão são eternas, o que resulta na salvação para a igreja remida de Cristo.

PROVÉM DA LEI. Em se tratando dos homens, quando em uma aliança ou acordo, se espera uma só palavra das partes, até porque duplicidade significa quebra de contrato ou acordo. Muito mais com Deus, ele prometeu a Abraão abençoar todas as nações do mundo por meio do seu descendente, que é Cristo. Desta forma, a posse da promessa não poderia se dar pela lei, até porque a promessa feita a Abraão foi antes da lei, quatrocentos e trinta anos antes de vir à lei, conforme o escritor deixa explícito.

JÁ NÃO PROVÉM DA PROMESSA. Se a posse do que Deus havia acordado com Abraão fosse pela lei, já não seria pela promessa feita ao patriarca Abraão, ou uma coisa ou outra, ou prevalece á lei ou a promessa, não poderia ser pelas duas, até porque são alianças deferentes e opostas uma da outra. Certamente Paulo estava se defendendo dos cristãos legalistas que defendiam a conversão ao cristianismo sem deixar de cumprir a lei.

MAS DEUS. A validação da aliança baseada na promessa, que era para todas as nações do mundo, por meio do descendente, que era Cristo, e não Isaque, não foi feita por um homem fraco, que para defender seus interesses, hoje diz uma coisa e amanhã já diz outra. Mas, a promessa feita ao patriarca Abraão foi feita pelo Deus único e verdadeiro Criador de todas as coisas, aquele que não mente, e conforme as Escrituras, não muda.

PELA PROMESSA. A aliança feita por Deus a Abraão não se cumpriu na lei de Moisés, ou na antiga dispensação da lei, mas ela teve o seu fiel cumprimento baseada na promessa, que estava se cumprindo na nova dispensação da graça, com o exercício da fé em Cristo Jesus, que foi destacado pelo apóstolo dos gentios, como o descendente de Abraão sobre quem a promessa havia sido feita, e não em um código de lei, que não deu certo.

A DEU GRATUITAMENTE. Essa é uma expressão que representa a graça de Deus sobre o patriarca Abraão, o que na nova dispensação se traduz por aliança da graça. A promessa foi feita a Abraão sem que ele tivesse que cumprir nenhuma exigência feita por uma lei. Quando se diz que Deus deu a promessa a Abraão gratuitamente, isso quer dizer que foi por graça, ou um favor não merecido, porque graça significa justamente isso.

A ABRAÃO. Este patriarca era chamado pelo povo de Israel como o pai de toda aquela nação, enquanto que o apóstolo dos gentios a classifica de pai de todos os que creem. A aliança feita entre Deus e Abraão, baseada na promessa é uma tipologia do que havia de acontecer com a aliança de Deus com a igreja de Cristo, em que o Mediador desta aliança é o descendente de Abraão, o Messias de Deus, o Emanuel que é o Cristo de Deus.

Gálatas 3:17

Gálatas 3:17 - Mas digo isto: Que tendo sido a aliança anteriormente confirmada por Deus em Cristo, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a invalida, de forma a abolir a promessa.
MAS DIGO ISTO: QUE TENDO SIDO A ALIANÇA. Anteriormente o autor usa a expressão: Como homem falo. Agora, ele afirma: Mas digo isto. Denotando sua opinião pessoal sobre esse assunto, e que sua defesa conta com o respaldo das Sagradas Escrituras dos judeus. Esta aliança sobre a qual se reporta o escritor, diz respeito à aliança de Deus com o patriarca Abraão, em que o Senhor faz promessa, não a descendência biológica de Abraão, mas sim, a espiritual, que para Paulo teve o seu cumprimento em Cristo Jesus.

ANTERIORMENTE CONFIRMADA. O apóstolo dos gentios, em combate ao legalismo da lei que estava invadindo as igrejas por ele fundadas, e em defesa do evangelho da graça de Deus e da fé em Cristo, ele fala da validação da aliança de Deus com Abraão baseada em promessas de abençoar os gentios por meio de Cristo. E destaca o fato de que a aliança de Deus com Abraão, que se cumpriu em Cristo, o Messias, foi primeiro do que a lei.

POR DEUS. A lei era conhecida pelos filhos de Israel, como sendo a lei de Moisés, um homem. Porem, a aliança de Deus com Abraão que se cumpriu em Cristo e na nova dispensação da graça para todas as nações do mundo, os gentios, foi confirmada pelo próprio Deus. Esta aliança referida pelo escritor foi para o descendente que é cristo, e as promessas, foram feitas em que todas as nações seriam abençoadas por meio de Cristo.

EM CRISTO. Como que a aliança seria confirmada por Deus em Cristo? Paulo esta explicando de que, a aliança de Deus com Abraão em que destaca o “descendente” e não os descendentes, os israelitas, era uma profecia messiânica que teve seu fiel cumprimento na pessoa bendita de Cristo Jesus. É tanto que, a lei não conseguiu ser uma bênção para os judeus, mas a nova aliança em Cristo era uma bênção para os gentios.

A LEI QUE VEIO QUATROCENTOS E TRINTA ANOS DEPOIS. Esta lei sobre a qual se refere o escritor diz respeito à legislação de Moisés. Sobre os quatrocentos e trinta anos citados pelo autor, não se sabe que tipo de cronologia foi usada pelo escritor e há vários pontos de vista quanto a isto. Não vamos entrar nos detalhes, mas apenas destacar de que, a lei de Moisés veio muitos anos depois que a aliança em Cristo já estava confirmada.

NÃO HÁ INVALIDA. De forma que, a lei não invalida a aliança que Deus tinha anteriormente confirmado com Abraão e que se cumpriria em seu “descendente” o Messias que haveria de se manifestar na plenitude dos tempos, em que por meio de Cristo, todas as nações do mundo seriam abençoadas, isso pela promessa feita a Abraão. Para as igrejas gentílicas, o que deveria prevalecer, seria a aliança da graça e não a lei.

DE FORMA A ABOLIR A PROMESSA. Que promessa? Aquela feita a Abraão que, por meio do seu “descendente” que foi o Messias, e não pelos seus descendentes, os israelitas, todas as nações do mundo seriam abençoadas ou benditas. Essa promessa não se cumpriu com os judeus, até porque eles monopolizaram o judaísmo, mas ela estava se cumprindo na igreja de Cristo, que era composta de todas as nações do mundo.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Gálatas 3:16

Gálatas 3:16 - Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo.
ORA, AS PROMESSAS. Certamente o autor fala sobre as nações que seriam benditas, por meio das promessas feitas a Abraão, e que no tempo da lei, não teve o seu cumprimento, porque diziam respeito às muitas nações, que no caso da lei, somente uma nação foi beneficiada, que foi a nação de Israel. Já o cumprimento da promessa para os gentios se encaixava como fidelidade de Deus, porque em Cristo Jesus, mediante o novo pacto ou nova aliança da graça de Deus, todas as nações passaram a ser abençoadas por Deus.

FORAM FEITAS A ABRAÃO. Na época em que o patriarca vivia sobre a terra, as pessoas seguiam seus próprios caminhos, adorando e venerando os ídolos e as imagens de esculturas. Porem, Abraão foi achado justo perante os olhos de Deus, ele que adorava e servia ao Criador de todas as coisas, ele que era o Deus único e verdadeiro. Abraão achou graça aos olhos de Deus, e com isso, o Senhor lhe fez promessas de bênçãos.

E A SUA DESCENDÊNCIA. Paulo retoma o tema, quando se aproveita da gramática, em que nos escritos de Moisés, a palavra está no singular e não no plural, se estivesse no plural, seria para os descendentes biológicos de Abraão, ou seja, os israelitas. Mas como a palavra esta posta no singular, o escritor direciona para o Cristo de Deus, como sendo este descendente de Abraão. Os judaizantes não tinham como contestar tal argumento.

NÃO DIZ: E ÀS DESCENDÊNCIAS. Percebe-se que, o escritor se utiliza em sua defesa as Sagradas Escrituras dos próprios seus opositores, eles que se diziam defensores da legislação de Moisés, para refutar a tese dos seguidores do judaísmo, de que os cristãos eram obrigados a guardarem a lei de Moisés, tanto quanto os seguidores do judaísmo ou os cristãos legalistas de Jerusalém. Portanto, as promessas não eram para os israelitas.

COMO FALANDO DE MUITAS. Os judeus guardavam em seus arquivos, listas enormes de nomes, dos seus antepassados, com o objetivo de provarem de que eles faziam parte da árvore genealógica do patriarca Abraão. Só que, na tese de Paulo, o cumprimento das promessas feitas ao patriarca Abraão, era interrompida, quanto as suas posteridades, quando ele espiritualiza o texto de Gênesis e descobre que a promessa chegou a Cristo.

MAS UMA SÓ: E À TUA DESCENDÊNCIA. Como que as promessas de Deus feitas ao patriarca Abraão chegou a se cumprir em Cristo? Porque segundo Paulo e seu argumento de defesa, Deus falou ao patriarca sobre seu descendente e não sobre suas posteridades biológicas. Realmente as duas genealogias empregadas nos evangelhos de Mateus e Lucas, fazem com que Jesus chegue até ao patriarca Abraão de quem era descendente.

QUE É CRISTO. Para os judaizantes ou para os cristãos legalistas de Jerusalém, a posteridade de Abraão seria em Isaque, Jacó e dai em diante. No entanto, para o apóstolo dos gentios, o descendente de Abraão em quem se cumpriram as promessas feitas ao patriarca, seria o Cristo de Deus. Não se sabe quantos dos opositores de Paulo aceitaram tais argumentos, mas certamente os gentios das igrejas da Galácia aceitaram sim.

Gálata 3:14-15

Gálata 3:14-15 - Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito. Irmãos, como homem falo; se a aliança de um homem for confirmada, ninguém a anula nem a acrescenta.
PARA QUE A BÊNÇÃO DE ABRAÃO. Essa é a citação de que todas as nações do mundo seriam benditas (abençoadas) em Abraão. Essa promessa foi feita ao patriarca, antes da promulgação da lei de Moisés. O que fazia Paulo pensar e defender ao mesmo tempo em que, as promessas de Deus para a igreja de Cristo precederam o tempo próprio da lei. Esse argumento da parte do apóstolo dos gentios era forte, porque os seus opositores, nas igrejas da Galácia, tinham muitas considerações a Abraão e aos escritos de Moisés.

CHEGASSE AOS GENTIOS. Os estudiosos e leitores amantes das Sagradas Escrituras sabem de que a aliança da lei era exclusivista, ou seja, foi feita com uma única nação do mundo de sua época, que foi Israel. E isso foi sacramentado com o pacto da circuncisão, que era feito com os descendentes de Abraão, portanto, um pacto que se tornou nacionalista com a conquista de Canaã. As demais nações se sentiam excluídas.

POR JESUS CRISTO. A promessa foi feita ao “descendente” de Abraão, que conforme o evangelho das boas novas já apontava para Cristo Jesus. Mas os judeus direcionaram para Isaque, Jacó e depois os seus descendentes, o que tornava a nação de Israel, o povo único do pacto com Deus. No entanto, o escritor defende que a promessa estava se cumprindo em Jesus Cristo, porque Cristo estava levando a bênção de salvação a todas as nações.

E PARA QUE PELA FÉ. A nova aliança de Deus com a igreja por meio de Cristo Jesus substitui os méritos humanos pela fé. Conforme a lei, para que o homem fosse abençoado por Deus, tinha que cumprir os mandamentos da legislação de Moisés, o que dependia do esforço humano. De conformidade com o evangelho das boas novas de Cristo, na nova dispensação da graça de Deus, o homem entra com a sua fé em Cristo.

NÓS RECEBAMOS A PROMESSA DO ESPÍRITO. Além dos mais, a nova aliança de Deus por meio do seu Filho Jesus inclui o cumprimento da promessa do derramamento do Espírito de Deus sobre seus servos e servas. Essa é a promessa feita por Deus (Joel 2:28-29) que foi confirmada por Cristo (João 16:7) e que teve o seu cumprimento no dia de pentecostes (Atos 2:1-4). É por meio da fé e confiança, que recebemos o Espírito de Deus.

IRMÃOS, COMO HOMEM FALO: SE A ALIANÇA DE UM HOMEM FOR CONFIRMADA. É como se Paulo dissesse: Dou a minha palavra. Por meio da igreja remida de Cristo, a aliança de Abraão estava sendo confirmada, isso porque os gentios estavam sendo abençoados com a promessa feita a Abraão, e a confirmação disto era de que a promessa do derramamento do Espírito Santo estava se confirmando na igreja de Cristo.

NINGUÉM A ANULA NEM A ACRESCENTA. Desta forma, os judaizantes nem os cristãos legalistas de Jerusalém podiam desfazer da nova aliança de Deus por meio de Cristo para sua igreja. Nem tão pouco os opositores do evangelho, pregado por Paulo, podiam acrescentar de que os cristãos tinham de guardar a lei se quisessem fazer parte do cristianismo. Ao contrário, Paulo pregava que a igreja estava liberta das exigências da lei.

Gálatas 3:13

Gálatas 3:13 - Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.
CRISTO. A história do mundo teve um divisor de águas com a vinda do Messias de Deus, como a.C. e d.C. A intervenção de Deus por meio do Emanuel, promoveu mudanças importantes entre toda a criação e o Criador de todas as coisas. Quando se fala de Cristo, as Sagradas Escrituras estão se referindo ao Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus de Nazaré. Cristo efetuou a reconciliação entre o homem e Deus, por meio da propiciação, uma vez que, a redenção envolve a expiação pelo pecado do povo.

NOS RESGATOU. Essa expressão usada pelo autor, diz respeito ao resgate de prisioneiros de guerras em que, uma nação vencia a outra e levava seu povo como cativos. Depois os exércitos dos países vencidos invadia o país vendedor para resgatar seus soldados. No caso da obra de redenção realizada pelo Cristo de Deus, envolve o resgate dos seres humanos do pecado com suas consequências. Como também o resgate dos filhos dos homens das influências negativas do império das trevas ou do diabo com seus demônios.

DA MALDIÇÃO DA LEI. O que de princípio era para abençoar os filhos de Israel, com o passar do tempo se transformou em maldição, isso porque, os seguidores do judaísmo não tiveram a capacidade de atenderem as exigências da legislação de Moisés. A obra perfeita de redenção realizada pelo Cristo de Deus resgatou a todos aqueles que fazem parte de sua igreja remida, tanto judeus quanto gentios, da maldição da lei. Aleluias.

FAZENDO-SE MALDIÇÃO POR NÓS. O apóstolo está escrevendo sobre a redenção realizada por Cristo em nosso lugar. Isaías 53:5 - Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. A redenção envolve diretamente o Redentor no resgate de outrens. Cristo tomou o nosso lugar na cruz do Calvário.

PORQUE ESTÁ ESCRITO. Mais uma vez o escritor faz a citação da própria lei de Moisés para justificar a importância de Cristo no resgate de sua igreja, das exigências da própria legislação de Moisés. O apóstolos dos gentios cita a passagem de (Deuteronômio 21:23) em que Cristo estava sendo considerado pelos judaizantes como maldito. O que Paulo entende que, quem deveria ser maldito era o pecador, mas Cristo foi crucificado por nós.

MALDITO TODO AQUELE QUE FOR. Qual foi o pecado que Cristo cometeu para ser crucificado naquela cruz? Nenhum pecado ele cometeu, nenhuma falha foi percebida em sua vida! E o próprio governador que o condenou, disse que ele era inocente. Mas porque ele foi pendurado no madeiro? Isso ele se permitiu que acontecesse porque fazia parte de sua propiciação em lugar dos pecadores resgatados por ele em sua expiação.

PENDURADO NO MADEIRO. Paulo se reporta sobre o ato da crucificação do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. A encenação do espetáculo da crucificação não foi um ato simples de punição, mas envolvia a redenção da igreja amada de Cristo, com tudo que envolve a propiciação de um inocente em lugar dos pecadores. Na cruz do Calvário, o Cristo de Deus realizou a reconciliação da criação com o Criador, produzindo a paz.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Gálatas 3:11-12

Gálatas 3:11-12 - E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá.
E É EVIDENTE QUE PELA LEI. Para que veio a lei de Moisés? O Novo Testamento nos ensina que ela serviu de aio para levar o homem a Cristo. Na realidade a lei foi feita para evidenciar o quanto a natureza do homem esta desviada das verdades de Deus, e a prova disto é que os filhos de Israel não tiveram condições de cumprirem as exigências da legislação de Moisés. Como Cristo não precisava se justificar, porque ele é a própria justiça de Deus em essência, foi o único que cumpriu fielmente os requisitos da lei.

NINGUÉM SERA JUSTIFICADO. Mas, como os filhos dos homens precisam se justificar perante a justiça de Deus, assim sendo, pelas exigências da legislação de Moisés, ninguém consegue, porque ninguém é capaz de cumprir tudo que a lei determina. De forma que, a lei em vez de ajudar aos filhos dos homens, ela mostrou o quanto o ser humano é fraco e desobediente aos mandamentos de Deus, em não poder cumprir a lei de Moisés.

DIANTE DE DEUS. Os seguidores do judaísmo se esforçavam ao máximo para tentarem cumprir a lei de Moisés e quando cumpriam algumas de suas regras, isso era diante dos homens, que não tem como saber de tudo que acontece com a vida dos outros. Todavia, diante de Deus, que tudo vê e que tudo sabe, ninguém tinha condições de atender aos requisitos exigidos pela legislação de Moises, assim sendo todos falharam diante de Deus.

PORQUE O JUSTO VIVERÁ DA FÉ. Neste ponto, o escritor exalta o que determina a nova aliança da graça de Deus, em que o homem entra apenas com a sua fé para ser justificado diante de Deus. Esta fé que produz vida para o justo é posta em Cristo Jesus, ele que justifica o remido diante da justiça divina, pelo seu sacrifício expiatório. Com a nova aliança da graça de Deus, o justo só precisa crer na obra perfeita de redenção em Cristo.

ORA, A LEI NÃO É DA FÉ. A lei sobre a qual se refere o apóstolo dos gentios, diz respeito à legislação de Moisés, defendida pelos judaizantes e pelos cristãos legalistas. Já a fé, diz respeito ao que se espera do seguidor do evangelho de Cristo, como algo que leva o servo de Cristo aos braços do Pai. A lei não vem da fé, porque o tempo da fé veio depois, já dentro da nova dispensação, enquanto que a lei ficou no tempo da velha dispensação.

MAS O HOMEM QUE FIZER ESTAS COISAS. Se os filhos de Israel tivessem cumprido as exigências da lei, teriam sido abençoados pelo Deus Criador, porque um dos objetivos da lei era justamente abençoar os seus seguidores. No entanto, em vez de abençoar os seguidores do judaísmo, a lei só fez agravar mais ainda a situação dos legalistas, até porque em vez de abençoar, fez foi amaldiçoar, isso porque, não cumpriram suas regras.

POR ELAS VIVERÁ. Existiam muitos dos mandamentos da legislação de Moisés, que uma vez quebrados, o transgressor deveria ser apedrejado e morto. Mas aqueles que cumprissem tais mandamentos teriam a promessa de vida abundante sobre a terra. Esse viver conforme a lei de Moisés era viver muito sobre a terra, e não se refere à vida eterna, conforme o viver pela fé, que dá direito aos remidos de Cristo a vida eterna e a salvação.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...