sábado, 15 de julho de 2017

Hebreus 13:16

Hebreus 13:16 - E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.
E NÃO VOS ESQUEÇAIS. Já era ordenança da legislação de Moisés, a prática das boas obras para benefício dos mais pobres do povo. Não bastava só a prática de sacrifícios de animais, coisas que com o passar do tempo, foi se tornando obsoleto. Salmos 40:6 - Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste. 1 Samuel 15:22 - Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Portanto, tudo isso já era conhecido dos hebreus.

DA BENEFICÊNCIA. A antiga dispensação da lei estava voltada mais para um código de letras fixas, com suas muitas regras e impraticáveis exigências. Porem, a nova dispensação da graça implantada por Cristo, como nova aliança com sua igreja remida, tem duas direções fundamentais, o amor incondicional para com Deus, (Marcos 10:30) e dos mesmo modo, o amor altruísta pelo nosso próximo, como amamos a nós mesmo. A beneficência era mais que necessária sua prática neste tempo difícil para a igreja de Cristo, porque muitos dos servos de Cristo estavam em situação de penúria financeira, por conta do confisco do império romano e das perseguições.

E DA COMUNICAÇÃO. Essa comunicação diz respeito aos cristãos que estivessem passando algum tipo de necessidade deveria comunicar as lideranças da igreja para que campanhas fossem feitas em prol dos mais necessitados. Do outro lado, os que tinham melhores condições financeiras deveriam cooperar financeiramente com as lideranças da igreja para que as necessidades dos mais pobres fossem supridas. Por fim, essa comunicação eram as campanhas feitas pela comunidade cristã em prol dos que estavam por algum motivo passando momentos difíceis em termos econômicos, porque isso significava a prática do amor fraternal dentro da comunidade cristã.

PORQUE COM TAIS SACRIFÍCIOS. O Senhor por meio de um dos seus profetas reclamava do povo de Israel Oséias 6:6 - Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos. Não era fácil para os irmãos, neste momento de dificuldade dividir o que tinham com os necessitados, porque o momento era incerto para todos. Desde a volta dos cativeiros que todo Israel passava por dificuldades econômicas, a carga tributária do império romano não deixava que os hebreus se desenvolvessem economicamente. Mas, mesmo assim, era recomendação da mensagem cristã dividir com os mais necessitados da igreja.

DEUS SE AGRADA. Os judeus viviam desde a implantação da dispensação da lei, mais preocupados em se voltarem para o cumprimento das determinações da legislação de Moisés, principalmente com a prática dos sacrifícios de animais, na tentativa de resolverem os problemas e as consequências do pecado. Com os seguidores da nova aliança de Cristo com a sua igreja, a preocupação não deve ser com a lei de Moisés, mas sim, em praticar aquilo que Jesus ensinou e praticou. O escritor aos hebreus mostra aos seus leitores o modo ideal de como conquistar o coração de Deus, que é justamente fazendo boas ações de beneficências para com os que mais precisam.

Hebreus 13:14-15

Hebreus 13:14-15 - Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura. Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
PORQUE NÃO TEMOS AQUI. O autor tenta dentro do possível, mostrar para seus leitores que todo aquele que está buscando o reino de Deus em primeiro lugar e a sua justiça, não pertence a esta esfera da existência, uma vez que, são todos peregrinos e forasteiros nesta terra. Diferente dos seguidores do judaísmo, que conforme as promessas contidas no conteúdo da legislação de Moisés esperavam as recompensas ainda nesta vida presente, com propostas de bênçãos materiais e terrenas.

CIDADE PERMANENTE. Não temos aqui cidade permanente. Deus prometeu ao patriarca Abraão uma terra para os seus descendentes, a quem eles chamavam também de nossa pátria, o que aconteceu com a conquista de Canaã e a cidade de Jerusalém terrestre. No entanto, os seguidores de Cristo, não buscam uma pátria terrena, tal qual a Jerusalém do país de Israel na Palestina. Mas buscamos a Jerusalém celestial, a cidade de Deus e de Cristo, onde os salvos irão morar para sempre.

MAS BUSCAMOS A FUTURA. Apocalipse 21:2-3 - E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. Ver ainda em (Apocalipse 21:9-27)

PORTANTO, OFEREÇAMOS SEMPRE A DEUS. O conselho do escritor é que os seus leitores em vez de se deixarem ser levados pelos pensamentos retrógrados de voltarem para o judaísmo, se aplicassem cada vez mais em fazer a vontade de Deus. De acordo com a nova dispensação da graça, o que se deve fazer é olhar para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé, ele que tem a capacidade de nos apresentar a Deus.

SACRIFÍCIO DE LOUVOR. Os seguidores do judaísmo, desde que foi implantada a dispensação da lei, que se dedicavam a oferecer de forma contínua e recorrente sacrifícios de animais, coisa que Deus não suportava mais. Agora, depois da vinda de Cristo, era momento de se oferecer a Deus o perfeito louvor de gratidão, pelos muitos e melhores benefícios que o Messias de Deus efetuou em prol da sua igreja.

ISTO É, O FRUTO DOS LÁBIOS. Apesar das muitas lutas e perseguições que os seguidores do reino de Cristo estavam passando, mais havia mais que motivos para se render louvores com os lábios ao Deus que tudo executa pelos que nele esperam. Em vez de usarem suas palavras para reclamar, para falar coisa que não levam a nada, os leitores desta carta deviam sim, entoarem belos hinos de gratidão a Deus.

QUE CONFESSAM O SEU NOME. O escritor fala sobre o perfeito louvor que engrandece ao nome do Senhor Deus Todo-poderoso. O louvor que é aceito como cheiro suave as narinas do Criador é aquele que exalta o nome de Deus, que expressa o seu poder e majestade, e que se refere às ações de graças pelo trabalhar do Senhor em favor dos seus filhos. Existe louvor que nos leva a presença de Deus.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Hebreus 13:12-13

Hebreus 13:12-13 - E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta. Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério.
E POR ISSO TAMBÉM JESUS. Mais uma vez o autor sagrado coloca em sua carta, apenas o nome próprio do filho de Deus, Jesus, uma característica peculiar deste tratado, para então destacar a humanidade do Filho de Deus, Jesus de Nazaré. Jesus é o modelo real do que devemos ser para agradarmos a Deus, razão porque o escritor mais uma vez põe em evidência o Autor da nossa salvação. Jesus mudou completamente o modo de relacionamento do homem para com Deus.

PARA PURIFICAR O POVO. Na antiga dispensação, os corpos dos animais eram queimados fora da cidade, e o sangue do novilho e o sangue do bode eram aspergidos sobre o propiciatório para purificar o povo. Muito mais importante foi o sacrifício de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, porque por meio da expiação realizada por ele, a sua igreja é lavada, purificada e santificada na presença de Deus.

PELO SEU PRÓPRIO SANGUE. O sangue dos animais sacrificados no antigo sistema da lei era uma tipologia do verdadeiro sacrifício efetuado pelo Cristo de Deus. Porque na verdade, o sangue que na realidade resolve definitivamente o problema do pecado com suas consequências na vida das pessoas é efetivamente o sangue de Cristo. Falar sobre o sangue de Cristo é dizer que ele deu tudo de si mesmo para redimir a sua igreja amada, que ele comprou com o seu precioso sangue.

PADECEU FORA DA PORTA. Essa frase nos fala sobre os momentos finais da missão de Cristo na terra, quando ele teve que levar sobre seus ombros sua própria cruz, e ser crucificado fora de Jerusalém. O autor, neste particular também nos ensina sobre a missão transcultural e universal da redenção do Cristo de Deus. A antiga dispensação era nacionalista e exclusivista, mas a nova dispensação da graça é universal.

SAIAMOS, POIS, A ELE. Isso nos fala da nossa entrega total aos cuidados de Cristo, tendo fé e esperança de que, nos braços de Cristo, estaremos bem protegidos, guardados debaixo das promessas, maiores e melhores da nova dispensação da graça de Deus. O escritor nos faz ver a importância da obra perfeita de redenção feita pelo Senhor Jesus, em que o caminho de acesso a Ele e ao Pai esta aberto.

FORA DO ARRAIAL. Essa frase fala diretamente aos hebreus, destinatários desta carta, que antes de se converterem ao cristianismo, pelo poder do evangelho de Cristo, pertenciam ao judaísmo. Sair fora do arraiam, neste caso, é abandonar absolutamente os antigos costumes religiosos dos judeus, para então, passar a viver conforme a nova dispensação da graça, que tem maiores promessas e melhores propostas.

LEVANDO O SEU VITUPÉRIO. Tudo que se falava sobre Jesus, para os seguidores do judaísmo era escândalo, porque eles não acreditaram que Jesus era realmente o Messias de Deus. De forma que, para os judaizantes, o cristianismo era uma fraude, implantada por Jesus e seguida pelos seus discípulos. Mas para a igreja de Cristo, era um privilégio levar o vitupério do Mestre, seguindo seus passos e o seu evangelho.

Hebreus 13:11

Hebreus 13:11 - Porque os corpos dos animais, cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o santuário, são queimados fora do arraial.
PORQUE OS CORPOS DOS ANIMAIS. O autor se refere ao que está escrito em Levítico 16:27 - Mas o novilho da expiação, e o bode da expiação do pecado, cujo sangue foi trazido para fazer expiação no santuário, serão levados fora do arraial; porém as suas peles, a sua carne, e o seu esterco queimarão com fogo. Estes animais, o novilho e o bode, eram sacrificados pelos pecados do sumo sacerdote, no caso do novilho, e o bode pelos pecados de todo o povo de Israel, este era um ritual do dia da expiação.

CUJO SANGUE É. Antes mesmo da instituição desta cerimônia pelos filhos de Israel, conforme a lei, os povos mais antigos já usavam o sangue de animais para purificação, como sacrifícios as falsas divindades, porque se acreditava que a vida está no sangue. O sangue do novilho e o sangue do bode da expiação eram colhidos separadamente pelo sumo sacerdote, levado para o santo dos santos e aspergido sobre o propiciatório, como ato de expiação pelos pecados do sacerdote e do povo.

PELO PECADO. Desde a queda da raça humana pelo pecado, ainda lá no Jardim do Éden, que sobrou para os filhos dos homens, as consequências pela desobediência ao Criador de todas as coisas. No caso da nação de Israel, Moisés instituiu por meio do tabernáculo o dia da expiação pelo sacrifício de animais, na tentativa de resolver o problema da consciência do pecado, porem, apenas cobria o pecado do povo.

TRAZIDO PELO SUMO SACERDOTE. Existiam muitos sacerdote, que eram justamente os descendentes da tribo de Levi. E existia um único sumo sacerdote, que era da linhagem e família de Aarão, irmão de Moisés. Somente o sumo sacerdote, uma vez no ano, no dia da expiação estava autorizado a entrar no santo dos santos com o sangue dos animais sacrificados para expiação dos seus próprios pecados e também dos pecados de todo o povo. Fala-se que na época em que esta carta foi escrita, haviam mais de um sumo sacerdote do templo de Jerusalém, constituídos por Roma.

PARA O SANTUÁRIO. O próprio tabernáculo também era chamado de santuário, mas certamente o escritor está falando do santo dos santos, que ficava depois do segundo véu, onde somente o sumo sacerdote estava autorizado a entrar, isso de maneira rápida, se demorasse, o povo tinha que puxar por uma corda que era amarrada na perna, porque não entrou de maneira digna, e morreu dentro do santuário.

SÃO QUEIMADOS. O sangue do novilho que era sacrificado pelo sacerdote e sua família, bem como o sangue do bode que era sacrificado pelo povo, eram levados para dentro do santuário. Porem, os corpos destes animais não podiam ser comidos pelos sacerdotes, eram levados para fora do arraial e queimado. Isso era determinação da legislação de Moisés, que os filhos de Israel tinham que obedecer como regra.

FORA DO ARRAIAL. O autor dá mais uma explicação que na nova dispensação, os sacerdotes, que representam as lideranças do cristianismo, não tem direito de comer do fruto de seus serviços prestados ao reino de Cristo, ou seja, ninguém pode usar como pretexto de servir a Cristo para ser beneficiado, nem que seja com seu alimento.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Hebreus 13:10

Hebreus 13:10 - Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo.
TEMOS. Com a vinda do Messias de Deus para implantar uma nova dispensação da graça, tudo mudou, quanto ao que se praticava no ministério sacerdotal. Nem mesmo boa parte dos apóstolos, do núcleo de Jerusalém entenderam as profundas mudanças que o Cristo de Deus veio fazer, quanto ao judaísmo. É tanto que as igrejas ligadas às lideranças de Jerusalém, aplicavam muitas coisas do judaísmo, para dentro do cristianismo. Deferente do que as igrejas conquistadas por Paulo exerciam e faziam.

UM ALTAR. Quanto à antiga dispensação ou aliança da lei, o altar se referia a ministração dos sacerdotes e do sumo sacerdote quanto ao povo. A tribo de Levi não recebeu herança na terra de Canaã, por isso que as demais tribos lhes faziam uma compensação social, com o tributo de dez por cento anual, para que eles fizessem os serviços voltados para o ensino da lei e as atividades do tabernáculo e posteriormente dos templos. O altar do cristianismo é administrado por Cristo Jesus.

DE QUE NÃO. Com a inauguração da nova dispensação da graça, implantada por Cristo, as coisas não funcionam como no tempo da antiga dispensação, apesar de ter muitos mercenários aplicando as mesmas regras da antiga aliança para tirarem proveito com o comercio da fé. Sendo bem claro, e o próprio texto é iluminador, quem serve ao reino de Cristo, não tem direito a receber recompensas financeiras pelos serviços prestados a igreja do Senhor Jesus, caso contrário é comercio da fé.

TEM DIREITO. A lei era bem clara, ao definir que as demais tribos pagariam uma compensação social (dízimo) à tribo de Levi, porque eles não receberam possessão da terra de Canaã. Já na nova dispensação, os que ministram as coisas para o reino de Cristo, não devem receber da igreja nenhuma recompensa financeira pelos serviços prestados. Deus sim, é quem recompensará a cada um segundo a sua obra.

DE COMER. Como era feita essa compensação social (dízimo) aos levitas? As demais tribos de Israel que entraram em Canaã juntariam dez por centos dos alimentos colhidos e da reprodução animal, durante o ano (e não dinheiro), e trariam aos sacerdotes. Hoje, quem serve ao reino de Cristo, não tem direito nem mesmo ao seu sustento, quanto mais, aos altos salários dos marajás, que praticam o comercio da fé.

OS QUE SERVEM. Este serviço a que se refere o escritor, diz respeito a toda e qualquer atividade que se exerce na obra de Deus. Não há dúvida que, o autor fala sobre aqueles que pregam a palavra de Deus, os que louvam ao nome do Senhor, bem como sobre a administração das igrejas. Pela clareza do texto, corre um grande risco, todos aqueles que fazem do ministério uma profissão, comercializando a palavra de Deus.

AO TABERNÁCULO. Este tabernáculo sobre o qual se reporta o escritor, diz respeito à igreja de Cristo (em termos tipológicos), como uma instituição humana, e a obra de Deus em geral. Depois de Jesus, no tempo da igreja primitiva, uma das grandes lideranças foi Paulo, e ele declara que trabalhava com as próprias mãos para não depender de ninguém. A “verdade” clama por uma grande reforma nos dias de hoje.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Hebreus 13:9

Hebreus 13:9 - Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com alimentos que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
NÃO VOS DEIXEIS LEVAR. O autor demostra mais uma de suas preocupações, no sentido de alertar aos seus leitores sobre os perigos de se desviar dos caminhos de Cristo. E ao que tudo indica, a tentação de apostatar da fé estava por todas as partes, pelo fato de que houveram muitas investidas dos inimigos do evangelho. Se bem que, os receptores desta tão importante carta, eram pessoas conhecedoras da verdade, porque quando alguém deixava o judaísmo, pelo cristianismo, isso era questão de fé.

EM REDOR POR DOUTRINAS. O surgimento recente do cristianismo, e o avanço rápido da nova religião no mundo daquela época, gerou uma reação brusca dos judaizantes e também das religiões mais antigas, que estavam perdendo seus adeptos para o reino de Cristo. Desta forma, surgiram doutrinas várias, tanto dos judaizantes quanto do paganismo para combaterem contra a mensagem do evangelho de Cristo Jesus.

VÁRIAS E ESTRANHAS. Os judaizantes não admitiam que alguém deixasse o judaísmo pelo cristianismo, com isso, aqueles que estavam a serviço dos líderes religiosos do judaísmo, de forma frenética, passaram a combater fortemente as doutrinas cristãs, com suas fábulas enganosas. Assim sendo, procuravam distorcer as profecias messiânicas das Escrituras, tentando provarem de que Jesus de Nazaré não era o Messias. Sem falar nas doutrinas filosóficas dos gnósticos, que a muitos enganavam.

PORQUE BOM É QUE O CORAÇÃO. Neste caso, o autor fala do coração, não como um órgão de carne, mas ele se refere ao intelecto do ser humano ou da própria alma e espírito das pessoas. Ao mesmo tempo, ele mostra o que é bom para cada um dos seus leitores, iluminando a vida de todos, a fim de que não se deixassem levar pelas coisas fúteis dos homens, porque o plano de Deus em Cristo era superior a tudo isso.

SE FORTIFIQUE COM A GRAÇA. Mesmo que indiretamente, o escritor põe o dedo na questão do judaísmo, que fazia contraste com o cristianismo. Os judaizantes se esforçavam ao máximo para de maneira autoritária trazerem de volta aqueles que deixaram a lei de Moisés. No entanto, os leitores desta carta, haviam sido alcançados pela multiforme graça de Deus, portanto, estavam no caminho certo rumo aos céus.

E NÃO COM ALIMENTOS QUE DE NADA APROVEITARAM. A intenção de Deus foi a melhor possível para os filhos de Israel, com a implantação da legislação de Moisés, apesar de que eles não completaram a aliança, por conta da desobediência. O que o autor tenta explicar neste ponto é que, as ordenanças da lei de Moisés não serviram de meio para o aperfeiçoamento dos seguidores do judaísmo.

AOS QUE A ELES SE ENTREGAM. Este “eles” fala dos mandamentos da legislação de Moisés, que não serviram de condutor para a santificação dos seguidores do judaísmo. Aqueles que procuravam com suas várias e estranhas doutrinas resgatar os cristãos para o judaísmo, eles mesmo estavam enganados e tentando enganar aos outros. O alerta do autor é para que seus leitores permanecessem cheios da graça de Deus.

Hebreus 13:8

Hebreus 13:8 - Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.
JESUS. Este é o nome mais poderoso que existe nos céus e na terra, bem como em qualquer outro lugar. Geralmente, nesta carta, o autor usa apenas o nome próprio do filho de Deus, sendo que neste texto, ele acrescenta o sobrenome Cristo. Jesus é o nome próprio do Filho de Deus e quer dizer: Aquele que veio salvar o seu povo dos seus pecados, conforme (Mateus 1:21). O nome Jesus é uma transliteração do nome de Josué. A este nome, se dobrará todos os joelhos e todo língua o confessará.

CRISTO. Falar de Cristo é a mesma coisa que falar a respeito de Jesus, até porque é a mesma pessoa e não duas. Mas, quando se trata da etimologia dos nomes e palavras da bíblia, apenas explicamos que cada palavra tem o seu significado. Cristo é o enviado e ungido de Deus Pai, o mesmo Messias prometido, que veio implantar uma nova dispensação da graça ou nova aliança de Deus com a igreja remida de Cristo.

É. Jesus Cristo é. Ele é o Filho de Deus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o bom Pastor que deu a sua vida pelas suas ovelhas, o único Mediador entre Deus e os homens, Autor da nossa salvação, Emanuel, ou seja, Deus conosco, o Messias prometido nas profecias bíblicas. Advogado, Alfa e ômega, Princípio e Fim, Justiça nossa, o Caminho, a Verdade e a Vida, Ressurreição e a Vida, e outros tantos.

O MESMO. Dizer que Jesus Cristo é o mesmo, nos faz pensar que todos os títulos citados no parágrafo anterior e muitos outros que encontramos nas Sagradas Escrituras falando do Filho de Deus, não está falando de várias pessoas, mas de uma mesma pessoa. Como também afirmar que Jesus Cristo é o Mesmo, é defender de que ele não mudou, e isso nos ensina sobre a imutabilidade dele, porque ele é Deus.

ONTEM. Certamente, o autor expressa nesta palavra quem foi Jesus Cristo no seu ministério terreno como sendo o Messias de Deus que se manifestou na plenitude dos tempos para cumprir sua missão de Redentor da humanidade. E podemos dizer que aquele mesmo Jesus que veio como sendo o Salvador, é o mesmo que já existiam com o Pai em toda a extensão da eternidade passada da divindade. Este Jesus de ontem é o Emanuel ou Messias que está contido nas promessas e profecias messiânicas.

E HOJE. Dizer que Jesus Cristo é o mesmo hoje é a mesma coisa que declarar que o Messias entrou no tempo da nova dispensação para implantar a nova aliança de Deus com sua igreja remida. O autor também afirma que o mesmo Jesus que esteve na terra, também era o mesmo Jesus que na época em que esta carta foi escrita estava à destra de Deus, e que permanece inalterado até os dias atuais da mesma forma.

E ETERNAMENTE. A afirmativa do escritor em dizer que Jesus é o mesmo eternamente é a mesma coisa que ter a certeza de que ele é o ômega de Deus. São infinitas as realizações de Cristo que ele ainda há de prodigalizar em favor da sua igreja, isso porque o que ele já fez continuará a fazer sempre. Mais uma vez o escritor destaca a divindade de Jesus Cristo, coisa que era severamente combatida pelos seguidores do judaísmo. Portanto, podemos contar sempre com este Jesus eterno, uma vez que ele está para todo o sempre assentado a destra de Deus, nas maiores alturas.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...