terça-feira, 14 de março de 2017

Hebreus 3:2

Hebreus 3:2 - Sendo fiel ao que o constituiu, como também o foi Moisés em toda a casa de Deus.
SENDO. O autor fala a respeito de Cristo e a forma com que ele se comportou como Sumo Sacerdote que era entre o povo e o Deus de amor, bondade e misericórdia. As atividades de Jesus Cristo durante a sua vida e ministério aqui na terra foi na realidade uma demonstração eficaz de como pode ser alguém Mediador entre Deus e os homens, isso porque ele levou sobre si as cargas dos mais necessitados, ao mesmo tempo em que praticava todos os dias, atos de bondade e compaixão para com todos.

FIEL. Juntando-se todas as profecias messiânicas já vaticinadas a respeito do Messias de Deus, aprendemos que, a vida e ministério do Senhor Jesus foi absolutamente demarcada por tudo àquilo que a seu respeito já estava escrito. E chegando na terra, não fugiu de suas responsabilidades para com a palavra de Deus, porque em tudo buscou ser fiel aquele que o enviou, como sendo o Messias e Emanuel. O Senhor Jesus Cristo é um espelho nítido e transparente para quem deseja efetivamente fazer a vontade de Deus.

AO QUE. Desde os começos de todas as coisas na terra, que o Criador governa de forma organizada, e em se tratando dos seus planos para os seres humanos, ainda mais, basta ver dentro das Sagradas Escrituras como o Deus eterno age em favor do seu povo. No que diz respeito a tudo que estava determinado sobre o seu Cristo, todos os eventos transcorreram dentro do seu cronograma de realizações, já preestabelecido por ele.

O CONSTITUIU. Nada aconteceu por um acaso na vida e ministério do Senhor Jesus, uma vez que, antes mesmo de sua manifestação na terra, Deus já o havia constituído como seu legítimo representante, é tanto que ele já era conhecido como o Emanuel, ou seja, Deus conosco. Jesus é Sumo Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque, para ser o Mediador da nova aliança entre Deus e os homens, constituído por Deus.

COMO TAMBÉM. Neste capítulo dois de Hebreus, o escritor faz um paralelo comparativo entre Cristo Jesus, o Mediador da nova aliança da graça de Deus com a igreja de Cristo, e o grande líder e legislador Moisés para o povo de Israel. Porem, neste comparativo, o autor demonstra pelos seus vários argumentos que Jesus Cristo é superior a Moisés, sem, no entanto, desclassificar o líder respeitado do povo de Deus, os hebreus, Moisés.

O FOI MOISÉS. Percebe-se o respeito que o escritor tinha pelo grande líder e legislador de Israel, Moisés, quando o coloca em seu devido lugar, como sendo fiel a Deus naquilo que o Senhor o havia constituído, na libertação do seu povo da terra do Egito e sua introdução na terra prometida de Canaã. Moisés teve sua importância para Israel, porem, não mais do que Cristo Jesus tem para sua igreja remida, na nova dispensação da graça de Deus.

EM TODA A CASA DE DEUS. Quando o autor fala sobre à casa de Deus, ele não está se referindo ao templo construído por Salomão mais ou menos quinhentos anos depois. Até porque Moisés não entrou na terra prometida. Mas o escritor se reporta a congregação dos filhos de Israel, quando de sua saída do Egito, suas peregrinações nos desertos e por fim, sua chegada até as margens do Rio Jordão, até onde foi Moisés acompanhou Israel.

Hebreus 3:1

Hebreus 3:1 - Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão.
POR ISSO, IRMÃOS SANTOS. Neste capítulo três de Hebreus, o escritor mostra aos seus leitores que Cristo é superior a Moisés, assim como no capítulo primeiro ele ensinou que Cristo é superior aos anjos e no capítulo dois Cristo é superior aos sacerdotes da antiga dispensação. Quando o autor chama seus leitores de irmãos, é porque eram hebreus, além do mais, convertidos ao cristianismo. A palavra “Santos”, não fala sobre mortos canonizados por uma instituição religiosa, mas sim de pessoas vivas, leitores desta carta.

PARTICIPANTES DA VOCAÇÃO CELESTIAL. Estes mesmos irmãos para quem esta carta estava sendo escrita e enviada eram vocacionados por Deus para servirem ao reino de Cristo, como pessoas escolhidas por Deus e chamadas para buscarem o reino dos céus. E quando se fala em vocação celestial, isso nos direciona a pensar que, os leitores desta carta eram pessoas santas que estavam buscando as coisas que são de cima.

CONSIDERAI. Este verbo utilizado pelo nosso escritor, nos ensina sobre a consideração que os seus leitores deveriam ter, no fato de que, estavam diante da grande chance de serem abençoadas por Deus em Cristo Jesus. Deus em Cristo estava lançando uma nova aliança baseada na sua graça para redenção do povo hebreu, e isso pela redenção já efetuada pelo Senhor Jesus Cristo, ele que era superior aos anjos bem como a Moisés.

A JESUS CRISTO. O artigo “a” põe em destaque uma pessoa bendita que do começo ao fim deste livro é posta acima de tudo e de todos, como sendo o cabeça federal de toda a criação. Jesus é o nome próprio do filho de Deus e o codinome Cristo nos fala a respeito da missão redentora do Messias de Deus, Jesus de Nazaré. Jesus quer dizer: Aquele que veio para salvar o seu povo dos seus pecados e Cristo nos ensina sobre o enviado de Deus para salvar, como também o ungido Rei, Profeta e Sumo Sacerdote eterno de Deus.

APÓSTOLO. Esta palavra tem dentro do arcabouço do evangelho, o significado de “enviado” que tem uma forte referência com o nome “Cristo”. E que, metaforicamente tem tudo a ver com todos os títulos de Cristo antes de sua manifestação na terra, tais como Messias, Emanuel, Profeta, Rei e Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Quanto aos representantes de Cristo este foi o título dos seus apóstolos.

E SUMO SACERDOTE. Já havia profecia que vaticinava de que o Messias de Deus seria Sumo Sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, conforme Salmos 110:4 - Jurou o Senhor, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Esta missão do Cristo de Deus nos ensina sobre o seu ofício de Mediador entre os homens e Deus, bem como despenseiro das bênçãos celestiais para os remidos.

DA VOSSA CONFISSÃO. Na antiga dispensação, o povo fazia suas confissões ao sumo sacerdote, que por sua vez apresentava diante de Deus por meio dos sacrifícios e do cordeiro da expiação que era enviado para o deserto com os pecados do povo. Na nova dispensação Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29). A Ele e somente a ele é que devemos confessar os nossos pecados, iniquidades e transgressões.

Hebreus 2:18

Hebreus 2:18 - Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.
PORQUE NAQUILO. Não se sabe ao certo se o escritor se reporta a todas as contrariedades que o Cristo de Deus teve que enfrenar durante toda a sua vida, desde a sua infância, quando teve que sair fugido do seu país, para não ser morto pelas autoridades políticas de Israel. Passando por todas as perseguições que ele teve que experimentar, até culminar com sua prisão, julgamento injusto e morte dolorosa. Este último argumento é o mais provável, confirmam vários dos comentaristas bíblicos.

QUE ELE MESMO. Não há nada de que, os leitores desta carta estivessem passando, nem qualquer um dos seguidores de Cristo, que “ele” não tenha experimentado, quando de sua encarnação como sendo o Servo sofredor. “Ele” se refere ao Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o Messias de Deus, que veio como sendo o enviado de Deus Pai para realizar a redenção da humanidade, e mais especificamente de sua igreja remida.

SENDO TENTADO. Esta palavra dentro das páginas do Novo Testamento tem duas conotações, tais como: Tentação como sendo algo proveniente do diabo com os seus demônios para levar alguém a pecar contra Deus. E tentação no sentido de teste ou provação, que é provável que, neste texto, seja a intenção do autor. No caso de Cristo, ele foi provado da forma mais intensa possível, quando de suas duras provações, no sentido de que, se quisesse poderia desistir de tudo para fugir das tribulações impostas.

PADECEU. Este verbo nos fala dos efeitos práticos que o Cristo de Deus teve que suportar, no sentido de cumprir sua missão redentora para o bem de sua igreja remida. Jesus de Nazaré padeceu as mais horrendas agonias e as mais tremendas angústias para realizar a obra de redenção. O seu sacrifício expiatório incluiu as mais intensas dores possíveis que alguém poderia suportar, (Isaías 53:3) já o previa como homem de dores.

PODE. No entanto, tudo de adversidade, sofrimentos, perseguições e dores que o Cordeiro de Deus teve que passar, tinha seus objetivos bem traçados pela economia divina, no sentido de produzir resultados positivos para sua igreja remida. Cristo tem a capacidade de socorrer aos seus servos de todo e qualquer sofrimento, uma vez que ele sentiu na própria pele, os efeitos angustiantes das tribulações e aflições que passamos.

SOCORRER. Como nosso Mediador, Advogado, Intercessor e Sumo Sacerdote, o Cristo de Deus não se porta com indiferença para com os seus remidos. Ele não dorme, não tira férias e nem fica imobilizado diante de um grito de socorro dos seus seguidores. Cristo está sempre disponível em ajudar a todos aqueles que clamam por seu socorro, razão porque ele disse: Vinde a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados.

AOS QUE SÃO TENTADOS. Esta é uma mensagem de esperança para todos aqueles que passam por momentos difíceis em seus dias a dias, ora sendo tentados pelo inimigo para fracassarem na fé, ora sendo provados pelo reino dos céus para se qualificarem cada vez mais para fazerem a missão determinada por Deus. Todos estão sujeitos a passarem pelas provações da vida, bem como os braços de Cristo estão sempre abertos para socorrer.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Hebreus 2:17

Hebreus 2:17 - Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
POR ISSO CONVINHA. Tornar-se um ser humano se fazia necessário. Somente alguém que tomasse parte de tudo que o ser humano tem que passar nesta vida, podia entender os sentimentos e as angústias que o homem tem que atravessar em sua passagem por esta existência. Antes mesmo de sua manifestação na terra, como sendo o Messias de Deus, o Servo sofredor, do qual falaram os profetas já sabia do que teria de passar.

QUE EM TUDO FOSSE. Existe a vontade determinativa de Deus, que faz com que as coisas que acontecem com todos os filhos dos homens, sejam preestabelecidas pelo Criador de todas as coisas. E existe a vontade permissiva de Deus, em que Deus permite que aconteçam muitas coisas com o homem, para que lições sejam apreendidas. Cristo não viveu o acaso dos acontecimentos, o Deus Criador já havia determinado tudo que ele haveria de passar, e o próprio Jesus aceitou de bom grado sua missão como Redentor.

SEMELHANTE AOS IRMÃOS. Cristo viveu tendo que experimentar os mesmos sentimentos que os seus seguidores tem que passar, teve fome, teve sede, certamente teve algum tipo de necessidade, se alegrou, mas também se angustiou e chorou. Quando se fala, neste texto sobre irmãos, é porque Cristo é Filho unigênito de Deus e os que lhe aceitam como Senhor e Salvador, também são chamados filhos de Deus (João 1:11).

PARA SER MISERICORDIOSO. Os muitos sofrimentos, as inúmeras tribulações que o Filho de Deus teve que enfrentar, as angústias terríveis de sua alma sentiu, por ser rejeitado pelo seu próprio povo, as decepções quanto a incredulidade de sua gente. Tudo isso, fez com que gerasse no coração do Mestre mais misericórdia em sua alma pelos seus seguidores, que muitas vezes trazem nas suas almas as mesmas marcas do seu Mestre.

E FIEL SUMO SACERDOTE. Essa expressão se referindo a Cristo nos ensina sobre o seu serviço em favor dos homens perante Deus, porque no tempo da velha dispensação, a figura do sumo sacerdote era de interceder em favor do povo. Cristo muito mais, porque ele é classificado de fiel Sumo Sacerdote, e isso implica que ele cumpriu com fidelidade inigualável seu ofício de interceder em prol dos seus servos e seguidores diante de Deus.

NAQUILO QUE É DE DEUS. No tempo da legislação de Moisés, o sumo sacerdote era considerado como um medianeiro entre os homens e Deus, ora intercedendo em favor do povo, mas também ele servia de bênção entre Deus e o povo. Jesus muito mais do que os figurões da velha dispensação, porque ele próprio tinha condições de perdoar o povo, além de ser o próprio abençoador, como sendo o Emanuel, Deus entre os homens.

PARA EXPIAR OS PECADOS DO POVO. No caso de Cristo, ele é o Sumo Sacerdote, que cuidou do ato da expiação, bem como ele próprio era o Cordeiro da expiação, que fez com que a obra se tornasse completa e perfeita diante de Deus. O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, resolveu de uma única vez o problema do pecado do povo, isso porque pela propiciação de si mesmo reconciliou definitivamente o homem com Deus.

Hebreus 2:15-16

Hebreus 2:15-16 - E livrasse a todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão. Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.
E LIVRASSE A TODOS OS QUE. O escritor apresenta o Cristo de Deus como sendo o libertador da raça humana, que desde a queda do nobre casal ainda lá no Jardim do Éden, caiu na tentação do diabo, pecaram contra Deus, o que trouxe consequências terríveis para toda a humanidade. Esse foi o trabalho de resgate, o que o evangelho chama de redenção feita por Cristo Jesus. Se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

COM MEDO DA MORTE. A queda de Eva e Adão, pela tentação do diabo, resultou na morte física e espiritual dos filhos dos homens, o que gerou medo em todos os seres humanos da morte, porque a morte passou a atacar a todos os homens. Com isso, aquele que tinha o império da morte, o diabo, passou a aterrorizar a todos, metendo medo nas pessoas, quanto àquilo que se tornou inevitável a todos os homens, a morte física.

ESTAVAM POR TODA A VIDA SUJEITOS. Desde a mais tenra idade que os seres humanos lutam sem cessar para se desviar da morte, e isso até o ultimo suspiro sobre a terra. Aqueles que têm mais condições financeiras percorrem o mundo todo para combater suas doenças e enfermidade, e isso fazem, com medo da morte. Bom seria que todos os humanos se esforçassem igualmente para se livrarem da morte espiritual.

A SERVIDÃO. O medo da morte física se tornou uma servidão para todos os homens, isso porque, todos pecaram, e com isso, a morte passou a ter poder sobre todos os homens. Graças a Deus que, Cristo se manifestou para livrar os seus remidos desta servidão, principalmente no que diz respeito à morte espiritual. Quem tiver o privilégio de participar do arrebatamento da igreja, estando vivo na terra, não provarão a morte física, porque serão transformados, para não provarem a morte, e entrarão na vida eterna.

PORQUE, NA VERDADE, ELE. “Ele” se refere ao Deus da vida, ele que por amor a suas criaturas, enviou o seu Cristo para modificar a realidade sobre a morte da alma dos seres humanos, que recebem a Cristo como Senhor e Salvador. A verdade é que, os ímpios tanto serão vencidos pela morte física, quanto pela morte espiritual. Mas os remidos de Cristo, ainda que provem a morte física, mas não provarão da segunda morte.

NÃO TOMOU OS ANJOS. Para resolver o problema da morte de todos os homens, seja a morte física ou espiritual, o Deus Criador não se utilizou dos seus anjos, apesar de que os anjos de Deus estão a serviço dos que hão de herdarem a vida eterna. Os anjos de Deus têm outras missões a cumprirem no reino de Deus e na economia divina. São seres espirituais e imortais, mas que não são designados por Deus para vencerem a morte.

MAS TOMOU A DESCENDÊNCIA DE ABRAÃO. Esta descendência de Abraão, sobre a qual se reporta o escritor, não diz respeito à Isaque, nem a Jacó, nem muito menos os seus descendentes subsequentes. Mas, este “descendente” de Abraão, diz respeito ao Messias de Deus, ele que também é o Emanuel, o Cristo de Deus, Jesus de Nazaré. Ele que venceu a morte, quando ressuscitou de entre os mortos, para dar vida eterna aos seus remidos.

Hebreus 2:14

Hebreus 2:14 - E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo.
E VISTO COMO OS FILHOS. O autor se refere à filiação natural em que um filho tem um pai que o gerou bem como uma mãe que lhe deu a luz. Esse é o processo natural em que o homem para dar continuidade a sua existência por meio dos seus descendentes, se casa e juntamente com sua esposa geram filhos. Inclusive, nos tempos mais antigos, e em algumas culturas orientais dos dias de hoje, as mulheres dentro da estrutura familiar só tinha esta função, gerar filhos para seus maridos, que mais pareciam seus senhores.

PARTICIPAM DA CARNE E DO SANGUE. Dentro do evangelho, quando se fala sobre este tema, no Evangelho de (João 1:13) nos fala de como acontece o nascimento conforme a carne e o sangue, que é segundo a vontade do homem. No caso de Cristo, se trata de sua humanidade em que ele participou também deste tipo de nascimento, porem conforme a vontade de Deus. Mas que ele se tornou homem, como qualquer outro ser humano.

TAMBÉM ELE PARTICIPOU DAS MESMAS COISAS. Os hebreus até certo ponto concordavam que Jesus era diferente dos demais homens, porque ele fez coisas que nenhum outro fez, e alguns achavam que ele não era humano, mas sim um anjo da parte de Deus. Quando nesta parte, o escritor rechaça esta tese dos hebreus, afirmando que Jesus era totalmente humano, participando das mesmas coisas dos homens.

PARA QUE PELA MORTE. A humanidade de Cristo, quando diz que João 1:14 – E o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Isso se refere ao homem total, Jesus de Nazaré, como sendo absolutamente humano. E o objetivo da humanidade do Logos, foi justamente para resolver um problema dos seres humanos, que ninguém poderia resolver que foi a questão da morte. O homem, “Jesus” morreu para vencer a morte e dá vida aos homens.

ANIQUILASSE O QUE TINHA. A morte de Cristo foi de fato a derrota completa do inimigo de Deus e dos homens. Desde o começo da história da humanidade, quando ainda no Jardim do Éden, o inimigo tentou a mulher e derrubou o homem, gerando assim como resultado a morte física e espiritual da raça humana. Todavia, no mesmo evento, Deus prometeu enviar o Messias (Gênesis 3:15) para vencer a satanás, por meio do seu Cristo.

O IMPÉRIO DA MORTE. O império da morte é o mesmo império das trevas também citado na palavra de Deus, que é o domínio maléfico do diabo por meio da morte. Desde o tempo da velha dispensação que os hebreus tinham a crença de que o diabo era controlador do anjo da morte. E que satanás sempre aterrorizou os filhos do homem por meio do medo da morte. E existem algumas crenças de que o diabo é a própria morte.

ISTO É, O DIABO. Esse diabo é também o mesmo que era chamado lúcifer, que era um anjo de luz, que estava na presença de Deus, mas que pela sua rebelião nas regiões celestiais, foi expulso do céu, e depois disto ficou sendo chamado de diabo, que é inimigo de Deus e de satanás que é adversário dos homens. Quando Cristo venceu a morte pela sua ressurreição, ele estava ao mesmo tempo derrotando ao diabo com seus demônios.

Hebreus 2:12-13

Hebreus 2:12-13 - Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores no meio da congregação. E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.
DIZENDO: ANUNCIAREI O TEU NOME. Esta é uma citação livre do (Salmos 22:22) que era reconhecido pelos hebreus como sendo uma profecia messiânica, em que o salmista cheio do Espírito de Cristo falava sobre o momento mais cruciante da expiação do Cordeiro de Deus, que foi justamente o momento de sua crucificação. Mas, no caso da passagem citada, se refere ao ministério de pregação exercido com plenitude pelo Cristo de Deus, ele que veio como sendo o Profeta de Deus, anunciador de boas novas.

A MEUS IRMÃOS. Essa é uma expressão que nos direciona a pensar em termos de nacionalidade do Messias de Deus, uma vez que, Jesus era descendente de Abraão, Isaque e Jacó, e mais precisamente pertencente à tribo de Judá. Mas no que diz respeito ao lado espiritual, ele também considerava os seus seguidores de seus irmãos, porque ele, Jesus era filho de Deus, bem como os que lhe aceitavam como Senhor e Salvador.

CANTAR-TE-EI LOUVORES. Para os hebreus, essa era uma frase que representava a forma com que alguém rendia louvores a Deus, por meio de sua vida, dos seus atos e por meio de suas palavras e pensamentos. Em Cristo, esta expressão teve o seu fiel cumprimento, porque ele viveu de tal maneira que tudo que ele fez, praticou e falou foi efetivamente para louvor do nome glorioso do Deus eterno, que era o seu único Pai.

NO MEIO DA CONGREGAÇÃO. O que o escritor tenta dizer para seus leitores era de que, o Messias de Deus teria o prazer e contentamento em louvar a Deus Pai no meio do seu povo. Congregação neste caso, não diz respeito a um templo ou igreja como vemos nos dias de hoje, mas diz respeito ao ajuntamento do povo de Deus. Cristo fez de tudo para que o Deus Todo-poderoso fosse louvado por meio da sua vida e ministério.

E OUTRA VEZ: POREI NELE A MINHA CONFIANÇA. Esta é mais uma citação do Velho Testamento, literatura religiosa que tinha grande confiabilidade dos hebreus, para quem esta carta estava sendo escrita e enviada. O escritor se refere a (Isaías 8:17) e traduz como sendo uma declaração do Messias, depositando a sua confiança no Deus de Jacó, como sendo o seu ajudador. O Cristo de Deus tinha absoluta confiança no Pai.

E OUTRA VEZ: EIS-ME AQUI A MIM. E continua o autor citando a mesma passagem citada de (Isaías 8:18) em que o Espírito de Cristo, que estava sobre o profeta, se prontificava perante a presença de Deus. “Eis-me aqui a mim” essa é uma frase que tem paralelo em (Isaías 6:8), em que Deus pergunta: Quem há de ir por nós? O Messias se prontifica e diz: Eis-me aqui, envia-me a mim. Isaías é conhecido como um dos profetas messiânico.

E OS FILHOS QUE DEUS ME DEU. Os filhos de quem? Os filhos de Deus que foram dados a Cristo Jesus. Estes filhos de Deus, assim são classificados, porque aceitaram a Cristo Jesus como Senhor e Salvador (João 1:11). Bem como porque são guiados pelo Espírito Santo de Deus (Romanos 8:14,16). O escritor tem a visão de uma cena em que Cristo apresenta perante a majestade celestial, seus irmãos, que são ao mesmo tempo, filhos de Deus.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...