segunda-feira, 20 de março de 2017

Hebreus 4:2

Hebreus 4:2 - Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.
PORQUE TAMBÉM A NÓS FORAM PREGADAS. É interessante observar que o escritor se inclui entre aqueles que fazem parte dos hebreus, que pode ser um dos apóstolos de Jerusalém ou também Paulo que era hebreu de hebreus. O próprio Senhor Jesus concentrou suas atividades evangelísticas em Israel, buscando levar o seu evangelho aos seus compatriotas judeus, bem como os seus apóstolos em sua grande maioria, pelo menos até os anos setenta fizeram o mesmo, evangelizando os hebreus.

AS BOAS NOVAS. Essas boas novas a que se refere o escritor, dizem respeito a tudo que envolve o evangelho de Cristo e os parâmetros da nova aliança da graça de Deus com a humanidade, mediante a obra perfeita de redenção realizada por Cristo Jesus nosso Senhor. Não que o evangelho tivesse chegado a todos os israelitas individualmente, mas os leitores desta carta, que eram cristãs, as boas novas de Cristo alcançaram a todos.

COMO TAMBÉM A ELES. Da mesma forma, os filhos de Israel, aqueles mesmos que se rebelaram contra o Senhor em Horebe, mais especificamente em Massá e Meribá, os que saíram com Moisés do Egito. Eles todos ouviram o plano de Deus pelas palavras de Moisés e Arão seu irmão, que era o porta voz de Moisés. Desde os primeiro momentos que o líder espiritual daquele povo, Moisés, vinha instruído toda a aquela gente.

MAS A PALAVRA DA PREGAÇÃO. Não que fosse a mesma mensagem do evangelho de Cristo que Moisés pregava para os filhos de Israel, o que o autor tenta explicar para seus leitores é que eles estavam instruídos de acordo com o que Deus planejava para eles todos. Moisés como um líder de grande sabedoria, porque ele era formado em todas as ciências do Egito, buscou com todo empenho transmitir a palavra de Deus ao povo.

NADA LHES APROVEITOU. O pior se deu, no fato de que os rebeldes não deram ouvidos ao que Deus falava por meio do seu servo Moisés. Enquanto Moisés pregava sobre os mandamentos de Deus e a sua lei, do outro lado, os filhos de Israel não se interessavam pelo que Deus lhes ensinava. Essa mensagem nos fala da obstinação dos filhos de Israel em desobedecerem à palavra do Senhor. Neste caso, apostasia superou a obediência.

PORQUANTO NÃO ESTAVA MISTURADA COM A FÉ. A palavra de Moisés foi ouvida por todos, mas o efeito foi negativo, porque os filhos de Israel não confiaram nas promessas de Deus. Da mesma forma, se os hebreus, leitores desta carta, não dessem ouvidos a mensagem que Cristo lhes trouxe, não crendo que ele era o Messias de Deus, assim como os desobedientes pereceram, também agora, não seriam salvos por Cristo Jesus.

NAQUELES QUE A OUVIRAM. O problema não estava em Moisés, nem muito menos em suas pregações, mas sim na rebeldia dos que lhe ouviram, mas não creram. Como também o problema não estava em Cristo e em suas pregações das boas novas, mas sim nos que lhe ouviram, por meio do seu ministério da pregação. Conhecer as verdades das boas novas do evangelho é uma coisa, mas obedecer à palavra pregada é outra coisa.

Hebreus 4:1

Hebreus 4:1 - Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fica para trás.
TEMAMOS, POIS, QUE. O escritor demostra seu receio de que, o mesmo que aconteceu com os filhos de Israel, que pereceram no deserto, por conta da rebelião deles, venha a acontecer com o Israel espiritual. Na verdade, quando um judeu se convertia ao cristianismo, se travava uma luta tremenda dos judaizantes contra seu irmão cristão, uma vez que, os seguidores do judaísmo, não aceitavam a religião de Cristo como algo que fosse da parte de Deus, a prova disto é que rejeitaram a Cristo e o mataram crucificado.

PORVENTURA. Como não se sabe quem é de fato o escritor desta carta, apesar das muitas especulações, nem de onde ele escreveu sua missiva aos Hebreus, por isso que algumas conjecturas continuam a aflorar. Mas, podemos prever que o autor sabia do que estava acontecendo com os destinatários desta carta. E ao que tudo indica, dúvidas pairavam sobre a cabeça do escritor, bem como, os seus leitores não se sentiam seguros quanto a sua fé em Cristo, como também sobre a nova dispensação da graça de Deus.

DEIXADA. No caso dos filhos de Israel, eles não viviam na terra do Egito, mas apenas sobreviviam como escravos que eram. Porem, mesmo assim, nas primeiras provas de fé que tiveram que enfrentar, murmuraram contra Deus, se queixando que o Senhor os havia tirado do Egito para morrerem no deserto. Este verbo sinaliza sobre o estado de rebelião e apostasia daquela gente, que deixaram de crer nas palavras do seu Deus.

A PROMESSA. Quando ainda não existia nem a nação de Israel, o Deus Criador de todas as coisas fez aliança com Abraão, renovada com Isaque e confirmada com Jacó, de que os seus descendentes herdariam a terra de Canaã, terra que manava leite e mel. Bem como, a proposta de Deus por meio de Moisés era de que, os filhos de Israel estavam saindo do Egito para entrarem na terra prometida, mas eles não acreditaram na promessa feita.

DE ENTRAR NO SEU REPOUSO. A partir da promessa feita aos patriarcas de Israel, Abraão, Isaque e Jacó, isso passou a ser a grande esperança daquele povo. Quantos daqueles que viviam sob o regime de escravidão no Egito, não sonharam com o cumprimento da promessa, de entrarem em Canaã e serem libertos dos sofrimentos em que viviam? Agora, que tinham a chance de tomarem posse da promessa, não creram.

PAREÇA QUE ALGUNS DE VÓS. O escritor dá uma pausa sobre o fato que ele vem se reportando sobre os filhos de Israel, que pereceram no deserto, sem entrarem na terra de Canaã, e aponta sua mensagem em direção dos seus leitores para lhes advertirem sobre o mesmo perigo em que estavam incorrendo de não entrarem no repouso de Cristo, que é a promessa de vida eterna para os que nele creem verdadeiramente.

FICA PARA TRÁS. No caso do fato em que o autor vem discorrendo sobre aqueles que pereceram no deserto, por terem murmurado contra Deus, quando da tentação e provocação contra o Senhor, os que tinham mais de vinte anos, com algumas exceções, não entraram na terra prometida. Da mesma forma, os leitores desta carta, se não permanecessem na fé em Cristo, da mesma maneira ficariam para traz, sem a salvação.

sábado, 18 de março de 2017

Hebreus 3:18-19

Hebreus 3:18-19 - E a quem jurou que não entrariam no seu repouso, senão aos que foram desobedientes? E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade.
E A QUEM JUROU. O juramento de Deus foi contra os filhos de Israel que murmuraram contra o Senhor, tentaram o seu Deus, mesmo sabendo de tudo que o Senhor já havia realizado em prol deles e provocaram a ira ao Deus que é juiz dos vivos e dos mortos, por isso que o Senhor tomou as devidas providências contra os rebeldes e contra todos aqueles que estavam apostatando de sua fé em Deus. Jurar, neste caso é sentenciar.

QUE NÃO ENTRARIAM. Quando o Senhor enviou o seu servo Moisés para tirar o seu povo da terra do Egito e da casa da servidão, é porque a intenção do Senhor era cumprir sua promessa feita a Abraão de introduzir os seus descendentes na terra de Canaã. No entanto, o que aconteceu em Massá e Meribá, fez com que o Senhor mudasse de atitude, no sentido de que os que murmuraram, não entrariam na terra prometida e ponto final.

NO SEU REPOUSO. Quando ainda no Egito, os filhos de Abraão viviam sob o regime de escravidão, onde o sofrimento era muito grande. Mas, a libertação da casa da servidão e a introdução na terra de Canaã representava a independência daquele povo, que seria dono de suas próprias terras e propriedades. Com isso, os filhos de Israel passariam a ter tranquilidade, bem-estar, sossego, paz, numa terra que manava leite e mel. A intenção do Senhor era a melhor possível para aquele povo que era escolhido.

SENÃO AOS QUE FORAM DESOBEDIENTES? O evento da murmuração contra Moisés e contra o Senhor em Horebe gerou uma crise de comunhão entre o povo e Deus, ao ponto do Senhor virar as costas para aquela gente. Há nestas palavras do escritor uma mensagem ainda que subliminar sobre a rejeição de Cristo pelo povo judeu. Como os leitores desta carta eram cristãos, eles são alertados a não agirem da mesma forma.

E VEMOS QUE. O escritor desta carta aos hebreus era alguém que tinha conhecimentos profundos sobre as questões que envolvia a vida religiosa dos hebreus, como também os seus leitores eram judeus convertidos ao cristianismo. É bom lembrar aos nossos leitores que esta carta estava sendo escrita para os hebreus, que eram pessoas pertencentes à nação de Israel. A intenção da carta é enaltecer a Cristo e ao cristianismo em tudo.

NÃO PUDERAM ENTRAR. Muita gente saiu juntamente com Moisés da terra do Egito em direção da terra de Canaã, mas uma grande parte daquela gente, por conta de se virarem contra Deus, pereceu no deserto. Mesmo na nova dispensação da graça de Deus, se faz necessário que os seguidores de Cristo tenham muito cuidado para não se deixarem levar pelas murmurações, a fim de não tentarem nem provocarem a ira de Deus.

POR CAUSA DA SUA INCREDULIDADE. Primeiro, o escritor nos fala sobre a desobediência daqueles que murmuraram contra ao Senhor, e agora, ele destaca a incredulidade daquela gente. A título de hoje, estes mesmos problemas têm afetado a muitas pessoas, principalmente no tocante a incredulidade. A maioria da humanidade não vai desfrutar da salvação e vida eterna, por conta da murmuração, da incredulidade e da desobediência.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Hebreus 3:17

Hebreus 3:17 - Mas com quem se indignou por quarenta anos? Não foi porventura com os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto?
MAS, COM QUEM. O escritor se refere ao que ocorreu em (Números 14:26-38) em que o Senhor fala com Moisés e com Arão de que aqueles que murmuraram contra o Senhor, não entrarão na terra prometida, Canaã. Com isso, o autor alerta aos hebreus de que Deus estava propondo, por meio do seu Filho Jesus, o Messias, um novo pacto com a humanidade, e que os hebreus não deveriam se voltar contra os planos do Senhor.

SE INDIGNOU. Deus é amor, bondade e misericórdia, mas ele também chega a tomar certas atitudes, no sentido de não se deixar escarnecer, nem pelo seu povo, nem muito menos pelos incrédulos. Na bíblia está escrito que, Deus é um fogo consumidor e que horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Por amor aos seus servos, muitas vezes Deus corrige os que são seus, para o próprio bem daqueles que invocam o seu nome.

POR QUARENTA ANOS? Com todos os embaraços que pudessem surgir desde o Egito até a terra de Canaã, os comentaristas afirmam de que, o máximo de tempo que os filhos de Israel poderiam gastar na viagem seria mais ou menos quatro nos. No entanto, por causa da tentação de Massá e da provocação de Meribá, o Senhor determinou ou permitiu que eles passagem quarenta anos perambulando naquelas terras desertas.

NÃO FOI PORVENTURA. Deus em cumprimento as suas promessas feitas a Abraão tirou o seu povo da terra da escravidão, o Egito, e os levava nos braços para os introduzirem em uma terra que manava leite e mel, a terra de Canaã. Mas, não demorou até que os filhos de Israel se mostrassem obstinado e rebelde, quando nesta provação de Horebe murmuraram contra Moisés e contra o Senhor. O pecado da desobediência tem suas consequências, bem como o sentimento de apostasia, e os resultados são desastrosos.

COM OS QUE PECARAM. Qual foi o pecado dos que pereceram no deserto? Eles tentaram ao Senhor e lhe provocaram a ira. Êxodo 17:2 - Então contendeu o povo com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor? E Êxodo 17:7 - E chamou aquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós, ou não? Por conta de tais fatos, os desobedientes pereceram no deserto.

CUJOS CORPOS CAÍRAM. Números 14:29,35 - Neste deserto cairão os vossos cadáveres, como também todos os que de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes. Eu, o Senhor, falei; assim farei a toda esta má congregação, que se levantou contra mim; neste deserto se consumirão, e aí falecerão. O escritor continua alertando os hebreus sobre a realidade.

NO DESERTO. Tem vários lugares a que se refere o deserto onde os filhos de Israel tiveram que peregrinar e serem provados. Tem o deserto de Refidim, o deserto de Horebe, e os desertos de Massá e Meribá. Os desertos de Massá e Meribá estão relacionados diretamente aos fatos narrados pelo escritor, como sendo os locais em que os filhos rebeldes de Israel tentaram a Deus e ao mesmo tempo o provocaram a ira.

Hebreus 3:15-16

Hebreus 3:15-16 - Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação. Porque, havendo-a alguns ouvido, o tentaram; mas não todos os que saíram do Egito por meio de Moisés.
ENQUANTO SE DIZ: HOJE, SE OUVIRDES A SUA VOZ. Esta é uma citação livre do (Salmos 95:7-11) em que o autor se utiliza de uma passagem do Velho Testamento para demonstrar aos hebreus que a nova dispensação da graça de Deus estava prevista nas Sagradas Escrituras dos judeus. Os hebreus ouviram o próprio Cristo de Deus anunciando um novo tempo em que a graça do Senhor era prevalecente, e não a lei de Moisés.

NÃO ENDUREÇAIS OS VOSSOS CORAÇÕES. No deserto, o povo de Israel não quis dar ouvidos a voz de Deus que ecoou por meio do Espírito Santo, em que Deus usando seu servo Moisés, lhes advertia sobre a obediência aos estatutos do Senhor. Da mesma forma, agora, no novo tempo, o mesmo Deus de Israel se fazia ouvir pelo seu Santo Espírito, que se utilizou do seu próprio Filho, que também era profeta (Hebreus 1:1-2). Foi por causa da dureza do coração daquela gente, que os judeus rejeitaram a Cristo.

COMO NA PROVOCAÇÃO. Essa é uma frase que se refere ao que aconteceu em Meribá, quando os filhos de Israel provocaram a Deus em ato de rebelião as determinações de Deus por meio de Moisés. Esse mesmo sentimento foi amplamente verificado por aqueles que acompanharam o ministério de Cristo, dos judeus contra o Senhor Jesus. Assim sendo, o escritor alerta para os prejuízos que houve, e que podiam se repetir.

PORQUE, HAVENDO-A ALGUNS OUVIDO. Desde que o Senhor havia tirado os filhos de Israel do Egito com mão forte, prodígios e sinais, que Moisés ensinava os mandamentos de Deus aos filhos de Israel. Da mesma forma, desde que o Messias se manifestou na terra, que os hebreus ouviam sobre os novos planos de Deus para a humanidade, por meio da nova dispensação da graça, implantada por Cristo Jesus, o Filho de Deus.

O TENTARAM. Já esta tentação a que se reporta o autor, pode se referir ao que aconteceu em Massá, em que o povo de Deus foi tentado a se desviar dos propósitos do Senhor, seguindo o sentimento de apostasia das crenças a que já eram edificados, pelas coisas que Deus já havia realizado no meio deles. No que tange a Cristo Jesus, o inimigo segou os olhos dos judeus para não verem que ele era o Messias prometido por Deus.

MAS NÃO TODOS OS QUE SAÍRAM DO EGITO. Deus sempre teve o seu remanescente, composto por aqueles que permanecem fieis aos seus decretos, executando sua vontade, mesmo que ande na contra mão das circunstâncias. Como também, nem todos os judeus rejeitaram a Cristo, é tanto que, a igreja do Senhor Jesus, de princípio foi composta de hebreus convertidos ao cristianismo, os apóstolos, discípulos e os cristãos hebreus.

POR MEIO DE MOISÉS. Mas uma vez, o escritor ressalva a importância de Moisés na libertação dos filhos de Israel do Egito. O legislador de Israel foi um instrumento importante na condução do povo de Deus até a terra de Canaã. Mas agora, na nova dispensação quem é o Mediador e Libertador das remidos é justamente o Messias de Deus, Jesus Cristo, ele que está conduzido os seus remidos a Nova Jerusalém Celestial.

Hebreus 3:14

Hebreus 3:14 – Porque, nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
PORQUE, NOS TORNAMOS. A vinda do Messias de Deus, Jesus de Nazaré, foi à chance que Deus deu aos hebreus e aos gentios de se tornarem uma só família, em Cristo Jesus nosso Senhor. A legislação de Moisés já havia cumprido o seu papel para o qual Deus por meio de Moisés designou, que foi mostrar aos judeus, que eles não tinham condições de por méritos próprios conquistar as bênçãos totais dos céus, porque não obedeceram.

PARTICIPANTES. Ainda sobre a frase anterior, o escritor se inclui juntamente com os seus leitores, como fazendo parte da grande família de Deus aqui na terra, por meio de Cristo Jesus. Ser participante em Cristo Jesus é fazer parte da igreja de Cristo, e para tanto, os que são participantes de Cristo é porque o receberam como Senhor e Salvador. Com isso, entendemos que os destinatários desta carta eram judeus convertidos ao cristianismo, o que aconteceu com os apóstolos e discípulos de Cristo e muitos dos filhos de Israel.

DE CRISTO. A igreja remida do Senhor Jesus é o seu corpo em todo o planeta terra, de forma que, quem faz parte da igreja amada de Cristo também participa da família de Deus Pai e seu Filho Jesus. Ser participante de Cristo é também andar como Cristo andou e viver como ele viveu, o que o evangelho chama de discípulo do Mestre. A frase “em Cristo” é recorrente dentro das páginas do Novo testamento e fala de comunhão.

SE RETIVERMOS. Ver-se a preocupação do escritor com a firmeza dos seus leitores, a fim de que, eles não agissem como os filhos de Israel, que em Horebe se rebelaram contra o seu Deus, além de tentarem ao Senhor, também o provocaram a ira. Nos começos da fé cristã, ser um seguidor do reino de Cristo era sinônimo de perseguição, em que os próprios judeus, juntamente com o império romano massacravam os servos de Cristo.

FIRMEMENTE O PRINCÍPIO. Grande parte dos que estavam lendo esta carta, viram com os seus próprios olhos o que Jesus realizou em Israel e ouviram com seus próprios ouvidos os ensinamentos e pregações feitas pelo Verbo de Deus. Eles eram pessoas que deixaram o judaísmo para se converterem ao cristianismo, isso porque, tinham convicção de que Jesus de Nazaré era realmente o Messias prometido por Deus. De forma que, os leitores desta carta começaram bem sua confissão de fé e deveriam permanecer nela.

DA NOSSA CONFIANÇA. Confiança neste caso é a mesma coisa de fé perfeita em Cristo Jesus e na sua obra completa de redenção. A lei de Moisés exigia plena obediência aos mandamentos da legislação de Moisés, enquanto que, a nova dispensação da graça de Deus em Cristo Jesus requer fé inabalável no nome poderoso de Cristo Jesus. É preciso confiar que todas quantas promessas de Deus em Cristo Jesus terão o seu cumprimento.

ATÉ O FIM. Disse Jesus: Mateus 24:14 – Mas, aquele que persevera até o fim, esse será salvo. Os filhos de Israel que se rebelaram contra Deus no deserto de Refidim pereceram no próprio deserto e não entraram no repouso de Deus. Da mesma forma, se os leitores desta carta apostatassem da fé que já haviam adquirido em Cristo Jesus, também perderiam a oportunidade de entrarem no repouso de Deus, que é a vida eterna.

Hebreus 3:13

Hebreus 3:13 - Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado.
ANTES. Este “antes” é enfático para destacar a próxima mensagem, com o mesmo direcionamento nos seus leitores, buscando lhes posicionarem na realização de tudo que é correto para com Deus. Os filhos de Israel não deram bons exemplos quanto à fidelidade para com o seu Deus, mas, o autor espera algo melhor dos seus leitores, no sentido de se esforçarem o máximo para agradar a Deus e realizar a sua vontade.

EXORTAI-VOS. A exortação no tempo em que o Novo Testamento estava sendo escrito, servia de conselho para aqueles que as ouviam. A lei de Moisés era impositiva e suas exigências irrevogáveis, é tanto que, quem quebrasse o menor dos seus mandamentos seria penalizada de forma dura e imperdoável. Já as regras da nova dispensação da graça funcionam como uma democracia cristã, onde a misericórdia triunfa sobre o juízo.

UNS AOS OUTROS. Neste capítulo, o escritor também tem a intenção de fazer um contraste entre a velha dispensação da lei e a nova dispensação da graça, colocando esta última em situação superior a anterior. Na antiga dispensação era cada um por si, mas na nova, é todos por todos, em que o egoísmo cai por terra, para dar lugar a prática do amor fraternal. E Cristo deixou o maior exemplo de preocupação com o próximo.

TODOS OS DIAS. Não que alguém viva monitorando a vida uns dos outros, mas que todos os dias, aqueles que têm o Espírito de Deus, busquem aconselhar aos seguidores de Cristo, para que se firmem cada vez mais nos caminhos do evangelho. O pecado que tão de perto nos rodeia, tenta nos tirar da presença de Deus todos os dias, razão porque a todo o momento, precisamos de uma palavra de orientação rumo à santificação de vida.

DURANTE O TEMPO QUE SE CHAMA HOJE. Esse tempo que se chama hoje, certamente diz respeito à nova dispensação da graça de Deus, que é totalmente diferente do tempo de antes, no período da velha dispensação. O Messias de Deus se manifestou e implantou o novo tempo, em que os filhos de Deus tem que vencerem um leão a cada dia, para se manter vivos na presença de Deus, porque o reino é tomado a força. Nesse tempo que se chama hoje, a igreja de Cristo conta com as orientações do Espírito Santo de Deus.

PARA QUE NENHUM DE VÓS SE ENDUREÇA. É bem provável em que o escritor se reporte aos pecados de estimação, em que as pessoas mesmo sabendo de que estão erradas, mas continuam praticando o que não é certo, porque geralmente tais práticas trazem prazer ou atendem aos interesses pessoais. Assim sendo, a consciência vai se acostumando com a prática do delito, ao ponto da própria consciência se tornar insensível ou morta. Tem pessoas que o seu coração é feito lajeiro, que não se rende diante da palavra de Deus.

PELO ENGANO DO PECADO. O pecado tem sua origem nos agentes das trevas, que são o diabo com os seus demônios. A prova disto é que o primeiro pecado foi praticado pelo diabo e seus agentes, os demônios ainda nos céus. Depois, no princípio da raça humana, no jardim do Éden, quando o nobre casal caiu Adão e Eva, lá estava a influencia direta de satanás, que se utilizou da serpente, para enganar a mulher e o homem.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...