sexta-feira, 12 de maio de 2017

Hebreus 9:25

Hebreus 9:25 - Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio.
NEM TAMBÉM PARA A SI MESMO. Os sacerdotes da tribo de Levi viviam em ativismo religioso de contínuo para oferecer sacrifícios e ofertas de gratidão pelo povo perante o lugar santos e o sumo sacerdote da linhagem de Arão não perdia a oportunidade de no dia da expiação ter o privilégio de se apresentar no santo dos santos como representante do povo. Esse exibicionismo dos sacerdotes já era um teatro de cenas recorrentes.

SE OFERECER. No caso de Cristo foi diferente, ele já veio como sendo o Messias de Deus, com a missão de por uma única vez, fazer a obra perpétua de redenção da humanidade. Isso porque, diferente da antiga aliança, a sua propiciação foi perfeita em termo de sacrifício eficaz para produzir a reconciliação de Deus com os homens. O Cordeiro de Deus não precisa repetir seu sacrifício expiatório, porque sua obra de redenção foi completa e teve a capacidade de produzir como resultado a verdadeira paz universal.

MUITAS VEZES. Todos os anos, no dia da expiação, que era celebrado no dia dez do sétimo mês do calendário judaísmo, os sumos sacerdotes repetiam todos os anos, os mesmos sacrifícios em prol do povo, com o derramamento do sangue de um bezerro e de um cordeiro. Mas por que isso teria que ser repetido todos os anos? Porque segundo o evangelho, os rituais da antiga dispensação da lei, não tirava o pecado do povo, apenas cobria as iniquidades dos filhos de Israel, com isso entende-se que não santificava o povo.

COMO O SUMO SACERDOTE. Como o tabernáculo era dividido em dois lugares, o lugar santo e o lugar santo dos santos. No lugar santo, eram executadas as atividades dos sacerdotes comuns, que eram da tribo de Levi. Enquanto que, no lugar santíssimo ou santo dos santos, somente os sumos sacerdotes entravam para comparecer perante a presença de Deus para interceder por si mesmo, pelos seus e principalmente pelo povo.

CADA ANO. Tudo isso ocorria de conformidade com as determinações da lei de Moisés, e no caso do tabernáculo, isso se cumpriu até que ele durou sobre a terra de Israel, provavelmente até o tempo de Davi. Esse era o dia da expiação em que o sumo sacerdote se apresentava no lugar santíssimo com sangue de animais para fazer expiação pelos pecados, primeiro os dele próprios, dos seus familiares e do povo, principalmente.

ENTRA NO SANTUÁRIO. Não era qualquer um que podia entrar no santo dos santos ou no lugar santíssimo, somente os sumos sacerdotes da linhagem de Arão é que estavam autorizados a penetrarem após o segundo véu. Se amarrava uma corda na perna do sumo sacerdote, porque se seu sacrifício não fosse aceito e ele não estivesse digno de entrar neste lugar, poderia ser morto lá dentro e era puxado pela corda amarrada na perna.

COM SANGUE ALHEIO. Provavelmente o sacrifício era feito no lado externo do tabernáculo, no altar dos holocaustos, e o sacerdote já entrava com o sangue do bezerro que era oferecido em seu favor e de seus familiares. E também com o sangue do cordeiro que fora sacrificado em favor do povo. Sem falar que o segundo cordeiro era enviado para o deserto, simbolicamente levando os pecados do povo sobre si mesmo.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Hebreus 9:24

Hebreus 9:24 - Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus.
PORQUE CRISTO. O autor se mantem na explicação entre o velho e o novo, entre o que foi transitório e o que agora é permanente, o que era cheio de falhas, por isso da purificação, mas que o atual é perfeito, porque está baseado em maiores e melhores promessas. Falar de Cristo é dizer que temos um Sumo Sacerdote que entrou no santuário celestial, em que sempre intercede por nós perante a face de Deus, seu trono.

NÃO ENTROU NO SANTUÁRIO. A entrada de Cristo foi triunfante no santuário celestial, em que como Mediador de uma nova aliança, fez a expiação perfeita em prol de sua igreja, com uma obra de propiciação que não se repetirá jamais na história da humanidade, porque a reconciliação já foi efetuada, produzindo a verdadeira paz entre Deus e os homens. Ele de fato morreu, por causa da paixão que era necessária, mas ressuscitou e subiu ao céu para se assentar a Destra do trona de Deus, no santuário.

FEITO POR MÃOS. O santuário terrestre, também chamada tabernáculo dos filhos de Israel ou tenda da congregação, foi feito pelos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, de materiais frágeis, cheio de imperfeições, é tanto que precisava de purificação. O santuário celestial não precisa de tais rituais, porque já foi feito puro e santo, porque nele está à luz inaquisecível. O santuário onde Cristo entrou por nós é perfeito e eterno.

FIGURA DO VERDADEIRO. O tabernáculo terrestre dos hebreus era apenas uma figura do verdadeiro, uma sombra do que é eterno, e que não se deteriora com o passar do tempo. O verdadeiro, que é o santuário celestial é a própria morada de Deus, o que o evangelho chama de trono da graça ou trono da majestade celestial. Tanto o tabernáculo terrestre, quanto os serviços nele prestados eram apenas figuras, do que é permanente.

POREM, NO MESMO CÉU. No primeiro, o povo não podia entrar no santo dos santos, nem mesmo os sacerdotes da tribo de Levi, mas somente o sumo sacerdote da linhagem de Arão. No santuário celestial Cristo entrou como nosso Sumo Sacerdote, e como pioneiro deste caminho de acesso, se apresenta perante a face do Pai, fazendo pela sua igreja o que os sacerdotes da primeira aliança não podiam fazer pelo povo de Israel.

PARA AGORA COMPARECER POR NÓS. O caminho de acesso a Deus foi aberto definitivamente por Cristo, porque ele sempre comparece diante do trono da majestade celestial para interceder pelos seus remidos. O trabalho que Cristo faz diante da face de Deus é de uma importância incalculável, isso porque, nenhum outro teve a capacidade de conseguir isso, nem mesmo o próprio Arão, nem muito menos nenhum dos sacerdotes.

PERANTE A FACE DE DEUS. O sumo sacerdote da antiga aliança comparecia uma vez por ano, no dia da expiação, para diante do santo dos santos, que representava a presença de Deus, interceder pelos pecadores. Agora, Cristo vive continuamente perante a própria face de Deus, ele está assentado do seu lado, sendo nosso advogado, e acima de tudo, como nosso Sumo Sacerdote intercedendo por nós, porque a expiação já foi feita por ele.

Hebreus 9:23

Hebreus 9:23 - De sorte que, era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes.
DE SORTE QUE, ERA BEM NECESSÁRIO. O autor até então vinha demostrando as realidades dos rituais e cerimônias celebrados pelos líderes religiosos dos judeus, bem como a importância dos objetos de culto para os israelitas. Porem, a partir de agora, até o final deste mesmo capítulo o escritor mostra como Cristo se tornou o Sumo Sacerdote de um melhor pacto ou aliança, porque o seu sacrifício foi perfeito e produziu melhores resultados do que as práticas dos sacerdotes ou do sumo sacerdote da linhagem de Arão.

QUE AS FIGURAS. O fato é que, tudo que envolvia a vida religiosa dos judeus desde a construção do tabernáculo com seus vários objetos de culto, bem como os serviços prestados pelos sacerdotes, eram todos figuras das coisas futuras. A vinda do Messias de Deus, como sendo o Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque, substituiu o que era simbólico por uma nova realidade. O que era terreno figurava o celestial.

DAS COISAS QUE ESTÃO NO CÉU. O escritor não está dizendo que o santuário celestial tenha um tabernáculo de madeira como havia na tenda da congregação dos filhos de Israel, nem tão pouco ele está afirmando que os mesmos sacrifícios de animais irão acontecer no céu dos céus. No entanto, o que figurava como sombra do que há no céu, são as verdades sobre Cristo, como Sumo Sacerdote, e que seu sacrifício foi mais eficaz.

ASSIM SE PURIFICASSEM. O que os sacerdotes israelitas praticavam quanto à purificação do tabernáculo terreno, deles mesmo e seus familiares, do povo e de cada objeto de culto que havia na tenda da congregação tinha sua validade para a época. Mas que depois da manifestação do Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque, nada disto tem mais valia, como essência de purificação ou santificação.

MAS AS PRÓPRIAS COISAS CELESTIAIS. Não se sabe sobre que coisas esta se referindo o autor desta carta, mas era crença comum entre os judeus que nas mansões celestiais haveria um templo real, do qual os templos de Jerusalém era apenas uma figura ou cópia. Não se sabe se o escritor seguia esta crença dos judeus ou ele estava falando de algo mais profundo do que a nossa mente possa imaginar ou absorver sobre o céu de Deus.

COM SACRIFÍCIOS. O evangelho declara que a obra de redenção efetuada pelo Senhor Jesus teve um alcance universal, atingindo a terra e os céus, os seres humanos e os seres espirituais. Há um mistério em tudo isso, mas em termos de benefícios, podemos assegurar que todos os lugares e todas as coisas que existem foram favorecidas com os efeitos positivos da propiciação realizada pelo Cristo de Deus, quando se produziu a paz.

MELHORES DO QUE ESTES. Estes sacrifícios se referem a todas as dificuldades que o Senhor Jesus teve que enfrentar para prodigalizar a redenção de todo o cosmo. Não foi somente a crucificação, porque se ele houvesse falhado em seu ministério, tudo teria ido de água a baixo. Mas o conjunto da obra completa fazia parte do sacrifício de expiação feito pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O sacrifício foi perfeito e eficaz.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Hebreus 9:22

Hebreus 9:22 - E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
E QUASE. É provável que o autor esteja se referindo as coisas que faziam parte das celebrações dos filhos de Israel, eles que seguiam a risca todas as ordenanças da legislação de Moisés, principalmente enquanto o tabernáculo terrestre ainda esta de pé. Porque depois do primeiro templo construído por Salomão, muitas coisas foram modificadas, e conforme os sumos sacerdotes eram mudados, se mudavam também as leis conforme está escrito. Agora, não eram todas, mas quase todas as coisas.

TODAS AS COISAS. Se o pensamento do escritor está fixo na tenda da congregação, então, ele está falando no primeiro tabernáculo que ficava logo depois do primeiro véu, também chamado lugar santo, e no santo dos santos ou lugar santíssimo, que ficava depois do segundo véu. Os sacerdotes eram purificados, para então ministrarem no lugar santo, e principalmente o sumo sacerdote que passava sete dias de purificação. Por fim, todos os objetos do tabernáculo eram purificados para serviço do Senhor.

SEGUNDO A LEI. Assim como o próprio tabernáculo, bem como todos os seus objetos, entre eles, o altar do incenso, que eram usados para a queima do incenso pela manhã e a tarde, a mesa das proposições, onde eram colocados os pães, o candelabro, que eram acesas as suas sete lâmpadas durante toda a noite, no lugar santo, e no santo dos santos tinha a arca da aliança, o propiciatório e os querubins da glória de Deus.

SE PURIFICAM. Todos estes objetos e demais que não estão expostos nesta carta, segundo a lei de Moisés, eram purificados com sangue, misturado com água, lã purpúrea e hissope. Percebe-se que os hebreus neste particular eram um povo supersticioso, conforme a lei de Moisés, coisa esta que foi abolida pela nova dispensação da graça de Deus, porque agora é o sangue do Cordeiro de Deus que a tudo purifica e santifica.

COM SANGUE. Quando se fala de sangue está se falando da própria vida, porque desde tempos antigos que se acreditava que a vida estava no sangue. No tocante ao envolvimento de sangue em rituais de religiosidade, os pagãos sempre se utilizaram de sangue de animais em suas celebrações. No judaísmo não foi diferente, e até certo ponto, as cerimônias envolvendo o tabernáculo se assemelhava aos outros povos.

E SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE. Segundo a lei de Moisés, sem derramamento de sangue não havia remissão de pecados. Por isso que o sumo sacerdote sacrificava um bezerro, para que por meio do sangue deste se fizesse expiação pelos seus próprios pecados, e dos seus familiares também. Depois sacrificava um cordeiro para que se fosse feita a expiação pelos pecados de todo o povo dos hebreus, assim era que se procedia.

NÃO HÁ REMISSÃO. Essa remissão sobre a qual era celebrada no ritual realizado no tabernáculo dizia respeito à purificação do sumo sacerdote e de seus familiares, e de todo o povo de Israel dos seus pecados. Sem derramamento de sangue não há remissão, por isso que Cristo foi crucificado e seu sangue derramado para remir sua igreja que ele comprou com seu sangue. O sangue de Cristo nos purifica de todo pecado.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Hebreus 9:20-21

Hebreus 9:20-21 - Dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado. E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério.
DIZENDO. Como o autor estava escrevendo para um povo que conhecia bem a legislação de Moisés, então, ele usa mais um texto de prova para defender seus argumentos de que tudo que ele está falando sobre o Cristo de Deus e sobre a nova dispensação da graça tem base nas literaturas religiosas dos hebreus. Muito do material usado na escrita do Novo Testamento tem pano de fundo no Velho Testamento, até porque, tem um jargão no meio cristão que, o cristianismo é filho do judaísmo, o que não deixa de ser verdade.

ESTE É O SANGUE. O escritor cita Êxodo 24:8 - Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor tem feito convosco sobre todas estas palavras. Este sangue estava misturado com água, com lã purpúrea e hissope, o que se tornou um ritual por longos anos em Israel. Conforme as tradições dos hebreus foram espargidos sobre o livro da lei, o povo e o tabernáculo.

DO TESTAMENTO. O testamento também podia ser chamado de pacto, aliança ou tratado, e assim sendo, o escritor chama o livro da lei de um contrato entre Deus e os filhos de Israel, em que de uma parte estava o Senhor Deus e do outro estavam os herdeiros de Deu que eram os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Neste testamento havia as promessas da parte de Deus, bem como as garantias, e com isso, os herdeiros achavam que com a morte dos animais que eram sacrificados tomavam posse da herança.

QUE DEUS NOS TEM MANDADO. Nem Moisés, nem os filhos de Israel tinham dúvidas de que, a legislação de Moisés era de fato e na verdade orientada por Deus. Efetivamente, os dez mandamentos foram escritos por Deus e entregues a Moisés, como também era crença comum, ainda no tempo da velha dispensação, que todo o restante da legislação de Moisés foi revelada e inspirada por Deus para que Moisés escrevesse toda a lei.

E SEMELHANTEMENTE ASPERGIU COM SANGUE. A partir de então passou a ser um ritual em todas as celebrações dos sacerdotes da tribo de Leve e principalmente dos sumos sacerdotes que todas as coisas fossem purificadas com sangue. O que não podemos deixar de lembrar é que isso foi coisa do passado, do tempo da velha dispensação, uma vez que, o sacrifício expiatório de Cristo aboliu todos estes rituais praticados pelos judeus.

O TABERNÁCULO. Novamente o autor volta a falar sobre o tabernáculo, que o texto do capítulo vinte e quatro de Êxodo não cita, mas que era uma tradição oral dos judeus, de que assim foi. Este tabernáculo estava dividido em dois compartimentos, o que este escritor chama de primeiro e segundo tabernáculo, e dentro dos mesmos havia seus objetos de culto, conforme o modelo que Deus havia relevado no Monte Sinai a Moisés.

E TODOS OS VASOS DO MINISTÉRIO. Certamente o autor escreve sobre todos os objetos que estavam dentro do lugar santo como também no lugar santo dos santos. Quando se fala sobre os vasos do ministério, esta se reportando a todos os mesmos objetos que eram utilizados pelos sacerdotes e pelo sumo sacerdote para a realização das cerimônias e dos rituais praticados no tabernáculo e em todas as celebrações religiosas de Israel.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Hebreus 9:18-19

Hebreus 9:18-19 - Por isso também o primeiro não foi consagrado sem sangue. Porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissope, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo.
POR ISSO TAMBÉM O PRIMEIRO. O autor esta se referindo ao primeiro testamento, o que em alegoria representava a velho dispensação da lei ou ainda a velha aliança de Deus com o seu povo Israel. O conteúdo de toda a legislação de Moisés fazia parte de um pacto entre Deus e o seu povo, em que o Senhor se comprometia em abençoar com bênçãos materiais e o povo assumia o compromisso de ser fiel aos mandamentos da lei.

NÃO FOI CONSAGRADA SEM SANGUE. Este evento encontra-se registrado no capítulo vinte e quatro de Êxodo, em que Moisés toma setenta dos representantes dos filhos de Israel, juntamente com Arão, seu filhos, Nadabe e Abiú. Em que neste momento, o grande líder dos descendentes de Abraão tomou vários bezerros e também muitos bodes, sacrificou ao Senhor e tomando o sangue destes animais aspergiu o povo.

PORQUE HAVENDO MOISÉS ANUNCIADO A TODO O POVO. O autor faz uma mistura de textos das literaturas dos hebreus, juntando-se a isso as tradições orais daquele povo para tecer seus argumentos em favor da obra perfeita de Cristo, em detrimento da antiga aliança da lei mosaica. Certamente o escritor pensa neste momento em Moisés fazendo seus discursos perante os filhos de Israel para lhes expor a sua legislação.

OS MANDAMENTOS SEGUNDO A LEI. É bom lembrar neste ponto aos leitores, que a lei de Moisés não era somente uma lei voltada para a vida religiosa dos filhos de Israel. Porem, a legislação de Moisés era completa para a convivência em sociedade de uma nação, que estava entrando em Canaã e precisava de leis, sociais, políticas e religiosa. Como nós temos em nosso país, a Constituição, Código Civil e Penal e outras leis também.

TOMOU O SANGUE DOS BEZERROS E DOS BODES, COM ÁGUA, LÃ PURPÚREA E HISSOPE. Não temos por escrito todos os elementos que estão escritos neste texto, em se tratado do capítulo vinte e quatro de Êxodo, mas certamente o autor toma emprestado de outros trechos da lei para descrever um evento que aconteceu com Moisés, os representantes dos filhos de Israel, junto ao Monte Sinai, quando anunciava a lei ao povo de Israel.

E ASPERGIU TANTO O MESMO LIVRO. Certamente esta era uma tradição oral dos filhos de Israel, porque o mesmo texto também não entra neste detalhe quanto ao livro em que tenha sido aspergido com o sangue dos bezerros, dos bodes, misturados com água, com lã purpúrea, hissope e etc. Também faz jus lembrar que nem todos os costumes e tradições do povo hebreu estavam registrados nos livros, sem falar nos livros apócrifos.

COMO TODO O POVO. Agora sim, o texto de Êxodo fala sobre que Moisés tendo feito o sacrifício cruento de bezerros, também não fala sobre os bodes do nosso texto aqui em foco, então ele aspergiu o povo. Êxodo 24:8 - Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor tem feito convosco sobre todas estas palavras. Assim sendo, o primeiro foi consagrado com sangue.

domingo, 7 de maio de 2017

Hebreus 9:16-17

Hebreus 9:16-17 - Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador. Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?
PORQUE ONDE HÁ TESTAMENTO. Este é um tipo de documento em que muda seu conteúdo de país para país, mas que em linhas gerais tem um mesmo propósito, que é um contrato em que nele o testador faz antecipadamente a partilha de seus bens com quem acha que deve ser seus herdeiros. Neste testamento contem as promessas do testador para todos aqueles que hão de serem seus beneficiários diretos ou indiretos. Como também neste documento tem condições a serem atendidas pelos herdeiros.

É NECESSÁRIO QUE INTERVENHA. E uma das condições contidas neste documento, chamado testamento é justamente o tempo de espera que terão que ser submetidos os possíveis herdeiros dos bens do testador. Apesar de ser uma garantia para os beneficiados com o testamento deixado por alguém, porem, ainda não é o termo de posse, até porque só tem validade tal documento, depois que o testador falecer.

A MORTE DO TESTADOR. O autor, mesmo que indiretamente, sinaliza para mais uma fraqueza do Velho Testamento, em que não ouve a morte do testamento da antiga aliança em garantia da validação do testamento, no caso Moisés. Mas, no caso do Novo Testamento, ouve a morte do testador, em que todas as promessas serão cumpridas e as cláusulas do contrato terão seu fiel cumprimento na vida dos herdeiros, os remidos.

PORQUE UM TESTAMENTO TEM FORÇA. No caso da velha aliança, quem morria pelo ato de expiação pelos herdeiros, não eram os sumos sacerdotes da linhagem de Arão, mais sim o cordeiro. Portanto, o testamento, que representava a lei de Moisés foi perdendo credibilidade até ser abolida com a vinda do verdadeiro testador. Agora, já o evangelho de Cristo tem plena força de cumprimento, porque ele é o amém de Cristo.

ONDE HOUVER MORTE. O Messias se manifestou, deixou um legado chamado Novo Testamento, como sendo o documento de garantia de que todos os herdeiros das riquezas de Deus tomem posse das heranças eternas. O que o autor está expondo para seus leitores é uma alegoria em que os hebreus convertidos ao cristianismo entendiam perfeitamente tal comparação entre o Velho Testamento e o Novo Testamento.

OU TERÁ ELE ALGUM VALOR. A lei de Moisés, de princípio com sua instituição por Moisés, e até certo ponto, por algum tempo depois da entrada na terra de Canaã, até teve sua validade garantida pelos filhos de Israel. Mas já no tempo dos profetas, os herdeiros das promessas da legislação mosaica, já não valorizavam a legislação de Moisés como se devia. E com a vinda do testador do Novo Testamento ela foi abolida.

ENQUANTO O TESTADOR VIVE? Durante a vida de Cristo sobre a terra, houve o que se chama de momento de transição, em que o testador estava vivo e elaborando um Novo Testamento, contendo maiores e melhores promessas para os seus herdeiros. Entende-se com isso que, enquanto o testador estava vivo, os hebreus em sua grande maioria não tomaram posse das heranças, eis o foto da rejeição, mas com a morte do testador sim.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...