segunda-feira, 22 de maio de 2017

Hebreus 10:23-24

Hebreus 10:23-24 - Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu. E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras.
RETENHAMOS FIRMES A CONFISSÃO. Os hebreus, leitores desta carta, conforme pensamos, já eram pessoas que seguiam ao Mestre. Portanto, só precisavam se manterem firmes no propósito de confiarem na obra redentora do Filho de Deus para tomarem posse da vida eterna. Verdade é que, em Israel não era nada fácil confessar o nome de Cristo como Senhor e Salvador. Isso porque, os judaizantes perseguiam de forma implacável os discípulos de Cristo. Era um tempo de prova de fé para os remidos.

DA NOSSA ESPERANÇA. Depois dos cativeiros que os judeus tiveram que passar, e agora sob o domínio dos romanos, os seguidores do judaísmo perderam completamente a esperança. Com os seguidores do cristianismo era diferente, porque eles depositavam sua esperança, não em um governo humano, mas sim, no descendente de Davi, Cristo Jesus, Rei dos reis e Senhor dos senhores, ele que também é Sacerdote diante de Deus.

PORQUE FIEL É. Esta frase tanto pode se referir a Cristo, porque ele é chamado de Fiel Sumo Sacerdote, como também a Deus, que fez muitas, grandes e melhores promessas no tocante a Cristo, como Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, Rei da descendência de Davi e profeta verdadeiro como foi Moisés. Todas quantas promessas foram feitas em Cristo Jesus, o Criador de todas as coisas estava pronto para executar.

O QUE PROMETEU. A vinda do Messias de Deus, Jesus de Nazaré foi justamente o cumprimento de muitas das promessas feitas por Deus, conforme as profecias messiânicas. Já na queda da raça humana, no Jardim do Éden, o Senhor prometeu a redenção da humanidade por meio do Messias (Gênesis 3:15). E o fato apresentado pelo autor, de Jesus como Sumo Sacerdote, também foi uma promessa feita (Salmos 110:4).

E CONSIDEREMO-NOS UNS AOS OUTROS. Até então, o escritor vinha levantando a cabeça dos seus leitores na direção vertical, lhes estimulando a olhar para cima, onde Jesus está assentado à destra da majestade celestial. Agora, ele também chama a atenção dos mesmos para que olhem na direção horizontal, no sentido de ver que o tempo era difícil e que todos precisavam dar as mãos em considerar uns aos outros.

PARA NOS ESTIMULARMOS AO AMOR. Os judeus, desde que o Messias havia entrado na terra, só tinham demonstrado hostilidade com o Filho de Deus. Partindo Jesus para junto do Pai, agora eles concentravam toda a ira sobre os seguidores do Mestre. Mas os hebreus, seguidores de Cristo, deveriam ser diferentes, porque o próprio Cristo deixou sua legislação com dois pilares, onde o primeiro é amar a Deus acima de qualquer coisa, e o segundo é amar ao próximo como a si mesmo, esta é a lei de Cristo Jesus.

E AS BOAS OBRAS. Os hebreus, desde que voltaram dos cativeiros, que eram muito pobres, e dependiam da ajuda de uns para com os outros para sobreviverem. Assim sendo, aqueles que tinham melhores condições financeiras precisavam se aplicar as boas obras, não como meio de salvação, mas como a prática do amor fraternal.

Hebreus 10:22

Hebreus 10:22 - Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa.
CHEGUEMO-NOS. Na antiga dispensação alguém dizia para os sacerdotes: Chega-te a Deus por mim, e intercede por minha causa e pede perdão por mim, pelos meus pecados. Agora, é totalmente diferente, porque temos acesso direto a Deus em qualquer lugar e em qualquer momento, isso porque Cristo nos abriu os céus e temos o privilégio de chegar como bem-aventurados perante a presença do nosso Deus e Pai.

COM VERDADEIRO CORAÇÃO. Antes, bastavam os rituais de purificação do próprio tabernáculo ou templo, dos objetos de culto, como os altares, o incensário e o propiciatório, e principalmente dos sacerdotes. Agora, é o nosso coração o altar que deve está purificado, porque o Senhor vem e habita nele pelo seu santo Espírito. Não tem preço o que Cristo fez por todos os seus remidos. Por isso que, ele é digno de toda honra, de toda glória, de todo louvor, porque a ele pertence o domínio o poder e a majestade.

E INTEIRA CERTEZA. Os sacrifícios que eram oferecidos na antiga dispensação da lei era algo que não podia permanecer, e não durou muito, há quem diga que só foi aceito até os tempos de Davi, enquanto o tabernáculo estava de pé. Com a vinda do verdadeiro Sumo Sacerdote, Cristo Jesus, o que Deus espera é que tenhamos confiança nele de que somos seus filhos e que podemos nos aproximar com certeza de que ele nos acolhe bem.

DE FÉ. O autor não poderia deixar de fora este elemento indispensável em que nos leva ao verdadeiro acesso ao trono da graça, que é a nossa fé genuína em Cristo Jesus e na sua obra perfeita de redenção. Na nova dispensação, ou aliança da graça de Deus com a humanidade, o homem entra apenas com a sua fé verdadeira, porque esta fé em Cristo e em sua obra nos leva de volta aos braços de Deus, ele que com sua graça nos recebe.

TENDO OS CORAÇÕES PURIFICADOS. O escritor está falando do homem interior, da nossa alma, do nosso espírito e não simplesmente do nosso órgão chamado coração, quem tem a importante função de bombear o nosso sangue. Tendo as mais puras intenções, vontades e pensamentos sobre que somos aceitos por Deus. Isso porque agora não dependemos de sangue de animais, mas sim, da expiação já efetuada por Cristo. O preço da redenção já foi pago pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

DA MÁ CONSCIÊNCIA. Conforme os rituais e celebrações realizadas no tabernáculo e depois nos templos de Jerusalém, os pecados das pessoas eram simplesmente cobertos, mas quando pecavam novamente as mesmas culpas eram reabertas. Mas em Cristo, isso não mais funciona assim, porque temos a convicção que o sacrifício propiciatório de Cristo foi perfeito e completo para nos livrar de qualquer peso na consciência.

E CORPO LAVADO COM ÁGUA LIMPA. Não há dúvida de que, o autor está se referindo ao batismo cristão, que é símbolo de mudança de vida, uma vez que, quem dele participa esta dizendo ou testemunhando que morreu para este mundo e revive para Cristo, por meio do novo nascimento e da regeneração espiritual. Água limpa também fala do trabalho que o Espírito Santo faz na vida de todo aquele que aceita a Cristo Jesus.

domingo, 21 de maio de 2017

Hebreus 10:20-21

Hebreus 10:20-21 - Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne. E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus.
PELO NOVO E VIVO. O antigo modo de acesso foi abolido, porque segundo o que já estava previsto nas profecias concernentes à nova dispensação da graça, se tornara ineficiente. Este “novo” deve ser causado grande impacto na vida religiosa dos hebreus, porque estavam acostumados com os antigos modos de rituais e celebrações. É vivo, porque Cristo ressuscitou, reviveu e nunca mais provará a morte para todo o sempre.

CAMINHO. Este caminho diz respeito ao acesso que Cristo abriu para que os seus remidos cheguem com confiança diante do trono da graça. O caminho antigo era cheio de obstáculos, tinha o primeiro véu, depois vinha o segundo véu, até que chegasse ao santo dos santos. Nos templos havia cinco lugares, dos gentios, das mulheres, dos homens, dos sacerdotes comuns e do sumo sacerdote, que era o santo dos santos. O caminho que Cristo nos consagrou é direto, porque também somos sacerdotes de Deus.

QUE ELE NOS CONSAGROU. O antigo caminho era purificado e não consagrado, isso porque era feito com sangue de animais. Até porque os rituais dos santuários terrestres eram apenas sombras, cópias ou símbolos das coisas mais preciosas que há nas mansões celestiais. Cristo nos consagrou o novo e vivo caminho com seu próprio sangue, e isso faz toda a diferença, porque a verdadeira expiação e propiciação foram feitas por Cristo.

PELO VÉU, ISTO É. No antigo caminho de acesso a presença de Deus que ficava no santo dos santos, havia vários véus, simbolizado as dificuldades que os participantes tinham para chegar a Deus. Estes véus, também falavam sobre os vários medianeiros que haviam entre o povo e Deus, o que separava os pecadores do Deus santo. Quando Cristo expirou no alto do Gólgota, diz o evangelho que o véu do templo se rasgou de alto a baixo.

PELA SUA CARNE. Ninguém mais do que o Senhor Jesus, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, sentiu tantas dores. O profeta Isaías já havia vaticinado de que o servo sofredor seria um homem de dores (Isaías 53:3). Ele levou sobre si as nossas dores (Isaías 53:4). Quando o Filho de Deus foi crucificado na cruz do Calvário, ali estava sobre ele os efeitos dos pecados de toda a humanidade, porque era a expiação e propiciação pelos pecados do mundo. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele (Isaías 53:5).

E TENDO UM GRANDE SACERDOTE. Cristo, pelo sacrifício de si mesmo, quando seu sangue foi derramado em nosso lugar, por conta do preço da redenção, ele conquistou para seus remidos, este caminho de acesso a Deus. Conforme o que já era previsto (Salmos 110:4) ele se assentou a destra do trono da graça como nosso Sumo Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, e de contínuo intercede pelos seus remidos.

SOBRE À CASA DE DEUS. Os sacerdotes terrenos do povo de Israel se apresentavam diante de um tabernáculo feito de madeira. Outros se apresentavam diante dos templos feitos de materiais perecíveis. Tanto o tabernáculo quanto os templos desapareceram. Mas o santo dos santos celestial sobre o qual Cristo está assentado a destra do trono da majestade celestial, nunca, jamais, há de desaparecer, porque é eterno, e para sempre.

Hebreus 10:19

Hebreus 10:19 - Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus.
TENDO, POIS. Dentro do mesmo assunto, mas com outras pautas, o autor começa uma nova secção dentro deste capítulo, falando também a respeito da perseverança na fé cristã, e não no conjunto de normas e rituais do judaísmo. Ter é possuir alguma coisa, que neste caso quer dizer que, os remidos do Senhor Jesus passou a tomar posse depois que o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, conquistou o acesso direto ao trono da graça de Deus, para sua igreja amada, que ele comprou com seu perfeito e completo sacrifício de amor.

IRMÃOS. Desde os começos da humanidade, que os seres humanos se consideram irmãos uns dos outros por se encontrarem na arvore genealógica de Adão e Eva. Já os judeus se consideravam irmãos uns dos outros por pertencerem aos ilustres patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. Por fim, os cristãos sempre se chamaram uns aos outros de irmãos, porque todos aqueles que aceitam a Cristo como Salvador, se tornam filhos de Deus (João 1:11).

OUSADIA. Esta palavra nos ensina sobre a liberdade que os remidos de Cristo têm para chegarem com confiança na presença de Deus. No tempo da lei, os hebreus comuns, não se achavam neste direito e precisavam dos sumos sacerdotes como intermediários. Mas já no tempo da nova dispensação da graça de Deus, todos aqueles que viverem dignamente para o Senhor, tem o direito de entrar no santuário celestial, isso porque o Senhor Jesus abriu o caminho de acesso ao trono da graça e da majestade celestial.

PARA ENTRAR. No tempo da antiga dispensação, os servos de Deus ficavam impedidos de se chegarem ao tabernáculo e também dentro do recinto dos templos. O povão não tinha o direito de entrar no tabernáculo, mas somente os sacerdotes. Nos templos, havia o átrio dos gentios, das mulheres, dos sacerdotes e do sumo sacerdote. Cristo removeu os obstáculos e os seus remidos chegam diante da presença de Deus, no santuário celestial.

NO SANTUÁRIO. No caso dos santuários terrenos, que de início era o tabernáculo, e depois foram construídos três grandes templos em Jerusalém, que também eram considerados santuários de Deus. Neste texto, o autor nos fala do santuário celestial, que é na verdade o céu dos céus, a morada de Deus, o trono da graça ou o trono da majestade celestial, onde Cristo está assentado à destra de Deus intercedendo por nós.

PELO SANGUE. No caso do tabernáculo, diversos sacrifícios de animais eram feitos, com muito derramamento de sangue, para expiação dos pecados do povo. O sumo sacerdote entrava no santo dos santos com sangue de um bezerro para fazer expiação por ele e seus familiares e também com o sangue de um cordeiro para fazer expiação pelos pecados do povo. Na nova dispensação é o sangue de Cristo que tem valor expiatório.

DE JESUS. Cristo Jesus, o Messias de Deus veio como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, para por meio do seu sangue, vertido na cruz do Calvário, substituir todos os sacrifícios da antiga aliança. Além do mais, ele substituiu também o sacerdócio do antigo pacto, como sendo nosso sumo sacerdote. E por fim, ele substituiu os santuários terrenos, o tabernáculo e os templos, pelo santuário celestial.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Hebreus 10:17-18

Hebreus 10:17-18 - E acrescenta: Jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado.
E ACRESCENTA. Esse é a secção mais longa da carta, ocupando quase três capítulos dentro de assuntos importantes para o escritor, para os leitores, os hebreus e também dentro da economia do reino de Deus. Mas o escritor fecha estes temas sobre o tabernáculo e tudo que envolve os sacerdotes e seus serviços, mostrando justamente para seus leitores que a nova aliança da graça de Deus é superior a antiga aliança, porque a lei de Moisés se tornou obsoleta, quando surgiu o evangelho das boas novas.

JAMAIS ME LEMBRAREI. As Escrituras afirmam que, Deus lança os nossos pecados no mar do esquecimento. Não é que a amnésia possa alcançar a mente e o coração de Deus, mas o autor fala dos efeitos positivos em favor dos remidos, pela expiação realizada por Cristo. Os sacrifícios, ofertas, holocaustos e oblações da antiga dispensação só faziam cobrir os pecados do povo, que era purificado e não santificado, como faz a nova aliança.

DE SEUS PECADOS. A antiga aliança era implacável contra o pecado, uma vez que, quem errasse o alvo, ou seja, quem transgredisse os mandamentos da legislação de Moisés, dependendo da gravidade do pecado, podia ser morto imediatamente apedrejado. A nova dispensação da graça de Deus lança tudo na conta de Cristo, ele que já pagou o alto preço em favor dos seus remidos, por isso que, Deus não se lembra dos nossos pecados.

E DE SUAS INIQUIDADES. No texto de (Hebreus 8:12) nos ensina o mesmo autor, usando a citação do profeta Jeremias, que o remédio para as iniquidades do povo, conforme a nova aliança da graça é justamente a misericórdia de Deus. Iniquidade é a tendência do ser humano a praticar deliberadamente suas maldades, porque é dominado pelo mal. Na nova dispensação da graça de Deus, o Espírito Santo trabalha no homem interior para transformar, o velho homem em uma nova criatura, pela regeneração espiritual.

ORA, ONDE HÁ REMISSÃO DESTES. Nos tempos antigos, a redenção de alguém carecia de um preço a ser pago. No caso de Cristo, ele efetuou a redenção da sua igreja, quando pagou o preço de expiação, que tipifica o sacrifício de si mesmo, pelos nossos pecados. Além do mais, a redenção feita por Cristo envolveu a propiciação dos pecados do seu povo, porque com seus sofrimentos ele aplacou a ira de Deus contra a humanidade.

NÃO HÁ MAIS OBLAÇÃO. Todos aqueles que aceitam a Cristo, como Senhor e Salvador são, chamados pelo evangelho da graça de “remidos de Cristo”. Portanto, os remidos de Cristo, não mais precisam oferecer qualquer tipo de oblação pelos seus próprios pecados, porque o Cordeiro de Deus já foi imolado em nosso lugar. O preço já foi pago, e por isso, que o autor desta carta se demorou escrevendo sobre a superioridade de Cristo.

PELOS PECADOS. No tempo da velha dispensação da lei, os pecados dos filhos de Israel tinham efeitos cumulativos, quanto mais o povo pecava, mais a ira de Deus se acendia contra eles, eis a razão da necessidade de mudança. E a mudança se deu justamente com a implantação da nova dispensação da graça, em que Deus, em Cristo Jesus, já nos perdoou os nossos pecados e iniquidades, por conta de sua graça e grande misericórdia.

Hebreus 10:15-16

Hebreus 10:15-16 - E também o Espírito Santo no-lo testifica, porque depois de haver dito. Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta.
E TAMBÉM O ESPÍRITO SANTO. O autor está mais uma vez a citar mais um texto do Velho Testamento como prova de que, seus argumentos estavam de acordo com o que Deus havia planejado. E uma coisa importante que aprendemos neste ponto, é que o escritor sustenta a tese de que as Sagradas Escrituras com as suas muitas profecias messiânicas foram inspiradas pelo Espírito Santo de Deus. Assim sendo, os leitores desta carta não tinham como rejeitar que estas palavras eram de Deus e não do homem.

NO-LO TESTIFICA, PORQUE DEPOIS DE HAVER DITO. O que o Espírito Santo havia dito e testificado como sendo palavra de Deus, e que estava de acordo com o plano de Deus para a nova dispensação? Jeremias 31:33 - Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.

ESTA É A ALIANÇA. O antigo pacto, também foi chamado de aliança entre Deus e o seu povo Israel, em que o Senhor por meio dos seus anjos entregou a Moisés e Moisés como legislador do povo judeu escreveu e entregou aos hebreus. Vindo a plenitude dos tempos, Deus prometeu fazer com seu povo uma nova aliança, desta vez, tendo como Mediador o Príncipe, seu Filho Jesus Cristo, que também é Rei, Profeta e Sacerdote.

QUE FAREI COM ELES. Na antiga aliança o objeto daquele pacto foram os filhos de Israel, porque antes disto o Senhor já havia prometido ao patriarca Abraão que daria uma terra boa e farta para seus descendentes. Mas também foi dito a Abraão que todas as nações do mundo seriam abençoadas por seu descendente, o Messias. De forma que a nova aliança foi feita não somente com a nação de Israel, mas com todos os povos do mundo.

NAQUELES DIAS, DIZ O SENHOR. Os dias do Antigo Testamento já haviam passado, e a prova disto é que Israel não mais andava de acordo com a lei de Moisés, é tanto que, os cativeiros foram impostos como aditivos da quebra da aliança. Novos dias o Senhor já anunciava pelos seus profetas e sobre isso escreveu Paulo: Mas vindo à plenitude dos tempos Deus enviou seu filho, nascido de mulher, nascido sob a lei (Gálatas 4:4).

POREI AS MINHAS LEIS EM SEUS CORAÇÕES. Deus escreveu em tábuas de pedra seus mandamentos para os filhos de Israel, e a legislação por completa de Moisés para os hebreus foram escritas com letras. Mas, no novo pacto de Deus com a igreja de Cristo é escrita nas tábuas dos nossos corações, e isso não é feito com papel e tinta, mas sim com os ensinos mais profundos e diretivos do Espirito Santo em nossa alma e espírito.

E AS ESCREVEREI EM SEUS ENTENDIMENTOS. Quando se fala sobre o entendimento está se tratando da alma que é o ser mais profundo do homem, o que o evangelho chama de homem interior. O evangelho de Cristo é diferente da lei de Moisés, porque ele transforma o homem pela regeneração espiritual, e isso a lei não foi capaz de fazer com os filhos de Israel. A nova dispensação leva os remidos para mais perto de Deus.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Hebreus 10:13-14

Hebreus 10:13-14 - Daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
DAQUI EM DIANTE ESPERANDO ATÉ QUE. Este trecho tem paralelo em 1 Coríntios 15:25-28 - Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

OS SEUS INIMIGOS. O autor se reporta ao Salmos 110:1 - Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. Estes inimigos de Cristo, que também são inimigos de Deus e inimigos ainda dos filhos dos homens são, o diabo com seus demônios, a morte que é o último inimigo e todos aqueles que se posicionam contra os planos do Criador de todas as coisas.

SEJAM POSTOS POR. Desde a queda da raça humana, que está em curso muitas batalhas espirituais de Deus contras as forças opostas, com o objetivo de vencer toda forma de mal que se estalou na terra. A vinda do Messias de Deus, Jesus Cristo foi um golpe fatal contra os adversários do reino de Deus, e a sua ressurreição mudou o curso dos fatos, e com sua exaltação a destra de Deus, lhe conferiu poder para vender todos os inimigos.

ESCABELO DOS SEUS PÉS. Esta colocação do escritor sinaliza para a superioridade de Cristo sobre tudo e sobre todos. Deus exaltou soberanamente a Cristo e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Cristo se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que ele é o Senhor.

PORQUE COM UMA SÓ OBLAÇÃO. A oblação nos fala do oferecimento de sacrifícios a Deus com propósitos bem definidos. Os sacerdotes da antiga aliança ofereciam tais oblações para agradar ao Senhor. O sacrifício expiatório do Cordeiro de Deus foi completo e suficiente para atender os requisitos determinados por Deus, no sentido de servir como expiação e propiciação pelos pecados de toda a humanidade que estava perdida.

APERFEIÇOOU PARA SEMPRE. Os sacrifícios, holocaustos, ofertas e oblações do antigo pacto, conforme a lei de Moisés, aliviavam o peso da consciência dos participantes das cerimônias e rituais judaicos. Mas não resolvia o problema da culpa perante a justiça divina. Porem, a obra de redenção feita por Cristo aperfeiçoou os que se chagam a Deus, porque o caminho de acesso ao perdão do Pai foi aberto por Cristo, removendo o véu.

OS QUE SÃO SANTIFICADOS. Os rituais e celebrações da lei purificava superficialmente a consciência dos participantes, mas não santificava. A purificação remove algo que existe, porem, a santificação além de tirar os pecados já praticados, com seus efeitos negativos, ela aperfeiçoa a alma do ser humano, pela regeneração rumo a justificação e glorificação. A santificação implanta no remido de Cristo, as virtudes positivas de Deus nosso Pai.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...