quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Atos 26.13

Atos 26.13 - Ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo.
AO MEIO-DIA. Paulo se reporta ao que Lucas escreveu e esta registrado em Atos 9:3 - E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. Este horário escolhido por Cristo para aparecer a Paulo foi estratégico porque neste momento do dia, o sol se encontra em seu maior fulgor, e com isso, apareceria uma outra luz mais forte e esplendorosa, que superaria a luz natural do sol, e com isso, Paulo e os demais perceberiam algo sobrenatural. Ó REI, VI. Esta aclamação ao rei, também era uma forma de Paulo chamar a atenção de Agripa para algo muito importante, pois, o que o apóstolo passa a dizer era a verdade em essência, por isso que ele fala no nome do rei. Não foi algo de ouvir falar, mais Paulo afirma que tinha visto com os seus próprios olhos o brilho de Cristo, ele que é a luz que veio ao mundo para iluminar a todos que acreditam em seu grande nome. NO CAMINHO. Este caminho era na verdade a estrada de Damasco, mas que no sentido espiritual podemos destacar dois sentidos diferentes, em que no primeiro deles, Paulo dava passos largos em direção a fazer coisas errados contra Cristo, mas que na outra direção, ele também caminhava em direção ao Salvador da humanidade, Cristo Jesus, ele que tem capacidade de transformar o mais vil pecador em um santo. UMA LUZ DO CÉU. Cristo é esta luz, conforme aprendemos em João 1:4-5,9 - Nele estava à vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam, Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. Esta não era a luz do sol, porém era a própria luz em essência, a luz de maior esplendor, que não enfraquece nem muito menos se apaga jamais com o vento. QUE EXCEDIA O EXPLENDOR DO SOL. O sol é uma luz natural, que sobre suas mutações, porque é criatura e não criador, pois, haverá um dia que este só natural há de desaparecer. No entanto, a luz que Saulo de Tarso viu com seus próprios olhos, e que excedia a luz do sol, nunca jamais sofrerá mutação, nem tão pouco há de deixará de existir, pois esta luz, que é Cristo Jesus é eterna, e brilhará para todo o sempre. Jesus Cristo mesmo se declarou ser esta luz de esplendor sem igual. (João 12:46). CUJA CLARIDADE ME ENVOLVEU A MIM. O alvo desta luz era clarear as trevas que estava sobre a vida de Saulo de Tarso, vejamos o que disse o Senhor Jesus, em João 12:46 - Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. A partir de então, Saulo passou a ser também luz do mundo, pois recebeu a iluminação da glória de Cristo para resplandecer também neste mundo. E AOS QUE IAM COMIGO. Este testemunho de Paulo era importante, porque ele tinha como provar o que tinha acontecido, como Cristo permitiu que os demais que iam de caminho com Paulo também fossem envolvidos com esta mesma luz, a luz de Cristo, então, era uma verdade que contava com respaldo de outras pessoas. Não sabemos o que aconteceu com as demais pessoas que estavam presentes neste momento, se elas se converteram ou não, todavia, o principal foi salvar a Saulo das densas trevas.

Atos 26.12

Atos 26.12 - Sobre o que, indo então a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes.
SOBRE O QUE. Ao que tudo indica, os cristãos de Jerusalém e da Judeia, não suportando as perseguições dos judeus, haviam se deslocando para lugares mais distantes, na tentativa de escaparem da prisão e da morte. O assassinado de Estêvão foi o estopim para alertar aos servos de Cristo que os líderes religiosos do judaísmo não estavam brincando de perseguição apenas, mas que eles estavam dispostos a eliminarem a todos que deixassem o tradicional judaísmo pelo novo cristianismo. INDO ENTÃO. Na própria Jerusalém, bem como na Judéia, haviam outros grupos que estavam a serviço dos principais sacerdotes com a objetivo de perseguir, prender e até matar aos cristãos. Com isso, os líderes do judaísmo criaram uma comissão encabeçada por Saulo de Tarso para perseguir os cristãos em lugares mais distantes, e a comitiva não perdeu tempo, mais com o apoio oficial do sumo sacerdote logo foram. A DAMASCO. O que Saulo de Tarso tinha que fazer em Jerusalém, em Israel e na Palestina ele já havia feito, mais sabendo que os cristãos haviam fugido para fora da Palestina, então ele se dirige a cidade de Damasco onde o evangelho estava sendo pregado e muitos judeus já haviam se convertido ao cristianismo. Nesta cidade, Saulo de Tarso planejava fazer um grande estrago, prendendo os cristãos e os fazendo voltar para Jerusalém, a fim de serem maltratados, julgados e mortos pelos sacerdotes. COM PODER. Isso nos fala da autorização dos principais sacerdotes, o que foi chamado de carta branca para fazer o que bem entendesse com os cristãos. Atos 9:2 - E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. Chegando em Damasco, Saulo contava com o apoio dos chefes das sinagogas locais. E COMISSÃO. Não temos como saber se Saulo de Tarso já era conhecido dos líderes religiosos do judaísmo na cidade de Damasco, talvez não, por isso que foi necessário que os líderes de Jerusalém e do templo formasse uma comissão para então acompanhar a Saulo, com o objetivo de lhe fornecer mais autoridade, além do documento por escrito, a carta, para que este cumprisse aquilo dantes já planejado. DOS PRINCIPAIS. Neste processo de eliminação do cristianismo, não só agora, mas desde o tempo de João Batista, e principalmente durante o ministério de Cristo Jesus, o Messias, que os líderes do judaísmo estavam mancomunados para frear qualquer movimento contrário ao judaísmo, que favorecesse a nova religião fundada por Cristo. Podemos afirmar que os judeus mais poderosos estavam envolvidos neste processo. DOS SACERDOTES. Logo que João Batista apareceu para cumprir seu ministério, os principais sacerdotes já procuraram saber quais eram suas intenções. Do mesmo modo, durante o ministério de Cristo, as principais lideranças religiosas dos judeus em todo momento ficaram fiscalizando os passos de Jesus, até o que crucificaram. Depois, passaram a perseguir, prender e matar a todos aqueles que confessavam que Jesus de Nazaré era o Messias. O cristianismo passou a ser ameaça ao tradicional judaísmo.

Atos 26.11

Atos 26.11 - E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui.
E, CASTIGANDO-OS. Deste o surgimento de João Batista, o precursor de Cristo, que teve início um movimento de mobilização para a criação de mais uma religião entre os filhos de Israel. Com a manifestação de Jesus Cristo isto se tornou realidade, por isso que os líderes do judaísmo também se mobilizavam para destruir o cristianismo por todos os meios. E Paulo era um dos instrumentos do judaísmo para massacrar e castigar a todos aqueles que dentre os judeus deixavam o judaísmo pelo cristianismo. MUITAS VEZES. O movimento do judaísmo contra o judaísmo se tornou tão intenso que os judeus não sessavam de perseguir por todos os meios os cristãos para que fossem maltratados, humilhados e presos, simplesmente por confessarem que Jesus de Nazaré era o Messias enviado de Deus. Porém, o que se percebe é que mesmo sofrendo, os discípulos de Cristo não negavam a fé, mesmo sofrendo continuamente. POR TODAS AS SINAGOGAS. Em se tratando do país de Israel, os cristãos judeus achavam que o cristianismo iria substituir automaticamente o judaísmo, uma vez que a crença era de que o Messias iria transformar o judaísmo em uma nova religião, por isso que os cristãos judeus continuavam frequentando o templo, bem como as sinagogas judaicas, até porque, não era permitido edificar templos para o cristianismo. OS OBRIGUEI A BLASFEMAR. Neste caso, as perseguições não eram apenas no campo das ideias, mais sim, na prática, em que os seguidores de Cristo eram torturados fisicamente para que negassem a fé em Cristo Jesus, como sendo o Messias de Deus. Com isso, Paulo além de prender e ameaçar os cristãos, ele chicoteava e castigava com açoites a todos aqueles que não blasfemassem contra o nome de Jesus Cristo. E, ENFURECIDO DEMASIADAMENTE CONTRA ELES. O mesmo tipo de ódio que hoje os judeus empregavam contra Paulo, não era diferente do ódio que habitava no coração de Saulo de Tarso contra a todos os seguidores do Senhor Jesus. O desejo dos líderes do judaísmo era eliminar de uma vez por todas o cristianismo, nem que para isso, perseguissem, prendesse e matasse a todos que por fé confessavam o nome de Jesus. ATÉ NAS CIDADES ESTRANHAS. Como as perseguições acirradas em Jerusalém e na Judeia, os cristãos foram obrigados a fugirem para outras cidades na tentativa de escaparem dos ataques mortais dos judeus. Desde modo, os líderes do judaísmo enviaram a Paulo com uma equipe para por todos os lugares perseguirem os cristãos. Quando Saulo de Tarso se converteu estava de viagem para a cidade de Damasco. OS PERSEGUI. A título de hoje, principalmente em nosso país, que é um dos países mais fervoroso no cristianismo, não existe perseguição contra os servos de Cristo, isso se compararmos com o que houve neste tempo a que se refere o apóstolo Paulo. Na realidade, naquele momento da história do cristianismo, confessar o nome de Cristo era sinônimo de perseguição, prisão e morte. Paulo achava que perseguir aos cristãos era prestar um serviço a Deus e este era o pensamento dos líderes do judaísmo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Atos 26.10

Atos 26.10 - O que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e quando os matavam eu dava o meu voto contra eles.
E QUE TAMBÉM FIZ EM JERUSALÉM. Mas, as intenções e os pensamentos de Paulo em perseguir aos cristãos foram às vias de fatos, começando na cidade de Jerusalém, onde tiveram suas origens as lutas dos judeus contra a igreja de Cristo. Jesus falou: Jerusalém, Jerusalém, que mata os teus profetas e persegues os que te são enviados. Por que tudo começou em Jerusalém? Porque esta era uma guerra do judaísmo contra o cristianismo, guerra esta encabeçada pela elite religiosa dos filhos de Israel. E, HAVENDO RECEBIDO AUTORIZAÇÃO. Isso está registrado em Atos 9:1-2 - E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote. E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. O que Paulo fez contra os discípulos de Cristo foi com o aval do sacerdote. DOS PRINCIPAIS DOS SACERDOTES. Como se não bastasse essa gente ter perseguido e matado por crucificação o fundador do cristianismo, Jesus de Nazaré, os principais dos sacerdotes, juntamente com as autoridades de Jerusalém encabeçavam uma das mais terríveis perseguições contra a igreja de Cristo. Os principais líderes religiosos do judaísmo perceberam que o cristianismo estava crescendo, razão das perseguições. ENCERREI MUITOS DOS SANTOS NAS PRISÕES. Como os próprios acusadores de Paulo falaram do cristianismo como um peste que se espalhava em proporções alarmantes, assim foi visto pelos judeus o crescimento da igreja de Cristo. E por meio de Paulo, os servos e servas de Jesus Cristo foram presos e massacrados como forma de deter a pregação do evangelho das boas novas, e tudo isso foi posto em execução por Paulo. E QUANDO OS MATAVAM. Temos como exemplo o caso de Estêvão que foi morto com o consentimento de Saulo de Tarso, Atos 7:57-58 - Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele. E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo. Este testemunho mostra a mudança que houve com Saulo. EU DAVA O MEU VOTO. Assim como quarenta homens fizeram voto de que não comeriam nem beberiam alguma coisa enquanto não matassem a Paulo (Atos 23:12-13), dos mesmo modo, Saulo de Tarso também fazia voto para que perseguisse, prendesse e consentisse que seus soldados matassem os cristãos. Esta declaração de Paulo tinha como objetivo mostrar que os judeus estavam errados em persegui-lo. CONTRA ELES. Do mesmo modo que o apóstolo dos gentios nos faz ver que tudo que ele já havia passado e o que agora estava passando era fruto de suas ações, uma vez que, tudo aquilo que o homem semear, é justamente o que há de colher, esta é a lei da colheita, segundo a semeadura. No entanto, a intenção maior de Paulo neste momento era mostrar para Agripa e para todos, que os judeus agiam com intenções malignas contra os cristãos, como neste momento, estavam querendo tirar-lhe a vida.

Atos 26.8-9

Atos 26.8-9 - Pois quê? julga-se coisa incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos? Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus Nazareno devia eu praticar muitos atos.
POIS QUÊ? É admirável que Paulo não se detenha em se defender diretamente das acusações dos judeus, mas que ele busca com autoridade pregar a palavra de Deus para o rei Agripa, mais também para todos que estavam presentes, bem como para o governador Festo. Tinha o apóstolo dos gentios à boa consciência que já havia trabalhado bastante pelo reino de Deus e que daqui para frente tudo que lhe acontecesse era lucro, e ainda mais que, tinha fé que o Senhor dirigia o seu destino. JULGA-SE COISA INCRÍVEL ENTRE VÓS. Paulo coloca os seus ouvintes contra a parede, principalmente o rei Agripa, ele que era um judeu, e, portanto, de alguma maneira observador das crenças dos hebreus. Esta forma de pressionar os seus ouvintes era uma estratégia da parte de Paulo, uma vez que, sua pergunta ia contra a consciência de todos eles, de negarem ou não o poder de Deus, o que os fazia ateus ou crédulos. QUE DEUS RESSUSCITE. No tocante ao rei Agripa é provável que ele seguisse mais a carente ideológica dos saduceus do que dos fariseus. Os saduceus não acreditavam que havia ressurreição de mortos nem a existência de seres espirituais. Já os fariseus acreditavam tanto em uma coisa como em outra. Abordando este tema, Paulo mais uma vez estaria tocando em um ponto polêmico, isto é, para Agripa como para todos. OS MORTOS? Duvidar que Deus tem poder para ressuscitar os mortos ninguém poderia contestar, pois, pelo menos Agripa, como um judeu que era sabia que para Deus nada era impossível. Já quanto à ressurreição dos mortos, isso dividia os ouvintes de Paulo, uma vez que, existem exemplos no Velho Testamento de pessoas que ressuscitaram de entre os mortos, além das evidências evidentes em todos os tempos. BEM TINHA EU IMAGINADO QUE. Paulo retoma ao seu testemunho para falar do tempo pregresso de sua vida, antes de se converter para o cristianismo, em que por ignorância e incredulidade pensava em praticar muitos males contra aqueles que por fé confessavam o nome de Jesus de Nazaré como sendo o Messias de Deus. Com isso, Paulo aponta, ainda que de maneira indireta para seus ouvintes se colocando no lugar deles, para com igualdade lhes afirmar que estão na incredulidade, como ele antes. CONTRA O NOME DE JESUS DE NAZARÉ. A história de Jesus Cristo já havia se tornado conhecida por todos, principalmente na Palestina, uma vez que, os apóstolos de Jerusalém vinham fazendo um bom trabalho em pregar as boas novas de Jesus de Nazaré. Na verdade, o que Paulo intentava fazer era perseguir a todos aqueles que se posicionavam como discípulos do Senhor Jesus, o grande Mestre e Guia dos cristãos. DEVIA EU PRATICAR MUITOS ATOS. A prova disto era que, quando se converteu para o cristianismo, o apóstolo estava a caminho de Damasco em missão e a serviço dos líderes do judaísmo para perseguir, prender e até matar os seguidores de Cristo. Este exemplo dado por Paulo era um espelho de que ele estava errado, e que mostrava aos seus ouvintes que os judeus também estavam errados fazendo o mesmo que ele fez.

Atos 26.7

Atos 26.7 - À qual as nossas doze tribos esperam chegar, servindo a Deus continuamente, noite e dia. Por esta esperança, ó rei Agripa, eu sou acusado pelos judeus.
À QUAL. Paulo fala sobre a promessa de Deus feita a Abraão, refeita a Isaque e confirmada a Jacó, de que dos seus lombos enviaria o Messias. Desde a volta dos filhos de Israel dos cativeiros assírio e babilônico que o maior sonho dos hebreus era a vinda do cumprimento da promessa de Deus de enviar o seu Filho ao mundo, o Messias prometido. O domínio escravizador dos romanos sobre os judeus era um dos motivos mais fortes dos filhos de Israel que o Messias viesse lhes libertar deste terrível julgo. AS NOSSAS DOZE TRIBOS. Todos os filhos de Israel, mesmo espalhados por todas as partes do mundo, sempre guardavam no coração o mais primoroso desejo de serem visitados pelo Senhor, por meio do seu Messias, porque o Emanuel era para os judeus a epifania ou manifestação de Deus entre os homens, ou Deus conosco. Os judeus sabiam que o Messias implantaria uma nova aproximação com Deus e o seu povo. ESPERAM CHEGAR. Na realidade, o povo de Israel, como nação, não aceitaram que Jesus de Nazaré era na verdade o Messias prometido por Deus, por isso, ainda estavam esperando a manifestação de Cristo na terra. Já para a igreja, que é o novo Israel de Deus, Jesus Cristo é na essência a encarnação do verbo de Deus, nosso Salvador, nosso Redentor, aquele que é o cumprimento das promessas de Deus para a humanidade. SERVINDO A DEUS CONTINUAMENTE, NOITE E DIA. Os cativeiros assírio e babilônico deram aos filhos de Israel lições importantes para que eles soubessem que precisavam da intervenção de Deus por meio do seu Messias. E o fato que os judeus estavam sendo dominados pelo império político de Roma ainda era um motivo forte para que buscassem a Deus continuamente para que o Senhor enviasse o seu Cristo, o Messias. POR ESTA ESPERANÇA. Mas para o apóstolo Paulo esta esperança, que também era de todos os filhos de Israel, já havia se cumprindo, uma vez que, Paulo há havia aceitado que Jesus Cristo era o Messias prometido e enviado de Deus Pai. Assim como também para os doze apóstolos de Cristo, bem como para toda a igreja remida do Senhor, Jesus de Nazaré é a promessa feita por Deus em todas as profecias contidas no Velho Testamento, inclusive aquela feita por aos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. Ó REI AGRIPA. Com esta mensagem, Paulo pretendia tocar na sensibilidade de Agripa, ele que como judeu que era também aguardava o cumprimento desta esperança. O problema não está no poder convencedor desta palavra, mais sim, na morte da consciência de Agripa, que assim como a grande parte dos judeus, não creram que Jesus Cristo era o cumprimento das muitas e inumeráveis profecias messiânicas. EU SOU ACUSADO PELOS JUDEUS. Paulo se justifica com a verdade, uma vez que, ele estava no centro da vontade do Deus de Israel, diferente do rei Agripa, bem como dos seus opositores os judeus. Com isso, o apóstolo testemunha diante de todos que estava sendo acusado pelos seus conterrâneos justamente porque estava crendo no cumprimento da promessa de Deus e que por esta esperança passava por tuto isto.

Atos 26.6

Atos 26.6 - E agora pela esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais estou aqui e sou julgado.
E AGORA. Paulo dá um salto dos velhos tempos em que ele viveu em Jerusalém, como criança, jovem e adolescente, até o momento em que se converteu para Cristo, para este momento em que se encontrava preso, simplesmente por fazer parte do plano de Deus. Em termos gerais, este agora, pode também representar um novo momento em que Deus está agindo por meio de uma nova aliança, executada por Cristo Jesus, o Messias, ele que se manifestou na plenitude dos tempos para novo Israel, a igreja. PELA ESPERANÇA. Desde o princípio da história dos seres humanos, quando Adão e Eva caíram pela prática do pecado, que havia a esperança para todos de uma redenção do pecado, passando pelos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, além de muitas outras profecias em que o Senhor prometeu uma nova aliança com melhores propostas, o que fez com que o próprio povo de Deus se enchesse desta absoluta confiança. DA PROMESSA. O Criador de todas as coisas é organizado e tudo que acontece com a humanidade tem o dedo de Deus, e nada do que sucede foge de sua agende e do cronograma de suas realizações. Desta forma, Paulo se reporta as muitas promessas que o Deus de Israel sempre vaticinou sobre o enviou do seu Messias para salvar o seu povo Israel, mas também toda a humanidade, por isso que Cristo veio ao mundo. QUE POR DEUS. Deus não criou o homem para ser condenado nem para a perdição eterna, pois, desde o princípio que as ações poderosas do Deus de amor foi sempre para trazer o homem de volta aos seus planos. Apesar dos filhos dos homens andarem ao contrário dos desígnios do Deus misericordioso, mas nem por isso, o Senhor desistiu de salvar os seres humanos, e a prova disto foi à vinda de Cristo Jesus. Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo, e isto é o grande amor. FOI FEITA AOS NOSSOS PAIS. Podemos conjecturar que Paulo se reporta ao tempo em que Deus chamou ao patriarca Abraão para fazer aliança com ele e com os seus descendentes. Já na época de Abraão, Deus prometeu com do seu descendente, e este descendente não foi Isaque, mais o Senhor falava a respeito do seu Messias, que veio no tempo de Deus, como sendo Jesus de Nazaré, o verbo que se fez carne. ESTOU AQUI. Esta declaração feita por Paulo era motivo para que os judeus sentissem vergonha de estarem perseguindo um servo de Cristo, pois o que Paulo vinha já a muitos anos executando em seu ministério era justamente o plano de Deus, por meio de Cristo para o seu povo. Com esta declaração o apóstolo afirma para Agripa, que estava preso por se fazer realizando os planos eternos do Deus de seus antepassados. E SOU JULGADO. Não que esta reunião promovida por Festo se tratasse de um real julgamento do processo de Paulo, mas o apóstolo se refere a tudo que vinha lhe acontecendo desde o momento em que foi preso em Jerusalém, quando no templo cumpria um voto de fidelidade ao Deus de Israel. Como também o apóstolo se reporta a tudo que ainda estava para acontecer daqui para frente, pois ele já estava certo de que iria comparecer em Roma para ser julgado perante o imperador romano, Nero.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...