domingo, 15 de agosto de 2021

Atos 27.21

Atos 27.21 - E, havendo já muito que não se comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó senhores, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perda.
E, HAVENDO JÁ MUITO QUE NÃO SE COMIA. Temos então a pergunta que não quer calar: Porque não haviam comido ha tantos dias? É difícil de se pensar que todo o alimento que havia no navio tinha sido jogada nas águas do mar. Podemos então pensar que por conta da chuva que caia de maneira constante, não era possível que se acendesse nenhum fogo para cozinhar. E por fim, há quem diga que em meio ao desespero, com o navio sendo chacoalhado, todos estavam enjoados e sem apetite. ENTÃO PAULO, PONDO-SE EM PÉ NO MEIO DELES, DISSE. O escritor Lucas se detém a narrativa dos últimos acontecimentos e por um momento não cita nada a respeito do que estava fazendo o apóstolo Paulo. No entanto, de repente, o personagem central desta história reaparece, pondo se de pé no meio dos tripulantes do navio para mais uma vez transmitir sua palavra, que agora, poderia ganhar mais atenção do que antes. FORA, NA VERDADE, RAZOÁVEL, Ó SENHORES. Com todo direito que lhe era devido, Paulo se dirige aos líderes daquela embarcação chamando-lhes a atenção para o que tinha a dizer. Ao chamar a atenção dos senhores, certamente Paulo se dirige diretamente ao piloto do navio, o seu mestre, bem como ao centurião romano que era responsável por ele e pelos demais presos, que haviam sido enviados a Roma. TER-ME OUVIDO A MIM. O que havia dito Paulo aos responsáveis pelo navio: Atos 27:10 - Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas. Quando o apóstolo falou estas palavras ele estava se dirigindo aos responsáveis pela embarcação, porque havia recebido a visão da parte de Deus sobre o que sucederia. E NÃO PARTIR DE CRETA. Na realidade, quando Paulo advertiu aos senhores do navio estavam em Bons Portos, conforme vemos em Atos 27:8-9 - E, costeando-a dificilmente, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laséia. E, passado muito tempo, e sendo já perigosa a navegação, pois, também o jejum já tinha passado, Paulo os admoestava. Creta era a grande ilha. E ASSIM EVITARIA ESTE INCÔMODO. Na mensagem de advertência transmitida por Paulo, ainda em Bons Portos, ele havia falado exatamente sobre este incômodo que os tripulantes da embarcação teriam de passar, se partissem daquele lugar. Esse incômodo fala do sofrimento que as pessoas estavam enfrentando ha tantos dias, sem se alimentarem, muito trabalho para os marinheiros e muita preocupação para todos. E ESTA PERDA. Este era de fato um grande navio cargueiro, que estava lotado de cereais vindos do Egito, provavelmente trigo, para abastecer a capital do império romano, Roma. Agora, estava vazio, porque toda a carga havia sido jogada no mar, uma vez que, o mais importante neste momento era salvar as vidas e não coisas materiais. Sem falar que todos os móveis do próprio navio também já haviam jogado fora, ficando apenas os tripulantes, eles também que corriam o risco da própria vida.

sábado, 14 de agosto de 2021

Atos 27.19-20

Atos 27.19-20 - E ao terceiro dia nós mesmos, com as nossas próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos.
E AO TERCEIRO DIA NÓS MESMOS. Lucas confirma mais uma vez que estava presente nesta situação e que como acompanhante do apóstolo Paulo fazia parte dos tripulantes desta embarcação. Depois de passados três dias sem mudanças positivas no quadro que se desenhava quanto ao tempo, agora era uma questão de sobrevivência para todos que estavam no mesmo navio e passando por esta situação. COM AS NOSSAS PRÓPRIAS MAOS. Chega o momento que a vida é vista como o bem mais precioso de um ser humano, e nestes momentos as coisas materiais deixam de ocupar o trono do coração das pessoas. Percebe-se que houve um grande mutirão em que não somente os marinheiros, que eram responsáveis pelo navio, mas todos que estavam presentes de alguma forma se engajaram para aliviar a carga da embarcação. LANÇAMOS AO MAR. Tem um ditado que diz: vão-se os anéis e ficam os dedos. Ninguém estava pensando no dia de amanhã, nem nos dias futuros, porque nada disto valeria a pena, se a vida não fosse poupada neste momento. Certamente, todos os que eram responsáveis pelo navio estavam com peso na consciência por não terem tomado o conselho de Paulo, em não partirem de bons portos, mas agora, era tarde. A ARMAÇÃO DO NAVIO. Há que pense nos mastros da embarcação juntamente com as cordas e outras armações externas do navio. Porém, é mais conveniente pensarmos nos móveis que estavam dentro da embarcação, tais como mesas, cadeiras, redes, panelas, colheres, e outros quaisquer objetos que serviam de peso para o navio. O navio era chacoalhado pelas ondas e estes móveis serviam de perigo para as pessoas. E, NÃO PARARECENDO, HAVIA JÁ MUITOS DIAS, NEM SOL NEM ESTRELAS. Agora, o escritor nos faz saber que perderam a noção do tempo e já não sabia a quantos dias estavam naquela situação de calamidade. O tempo havia fechado com nuvens, ao ponto de os tripulantes do navio não ver o sol durante o dia e nem as estrelas durante a noite, isso também fazia com que o piloto do navio ficasse meio que perdido. E CAINDO SOBRE NÓS UMA PEQUENA TEMPESTADE. Até então, o que prevalecia eram os ventos muito fortes que jogava o navio para todos os lados sem direção e nem rumo. Mas, para piorar a situação, começa a cair também chuvas torrenciais, ao ponto de Lucas chamar de tempestade. A tempestade representa aquela situação com muita chuva, ventos fortes, acima de cem quilômetros, com relâmpagos e trovões, terrível. FUGIU-NOS TODA A ESPERANÇA DE NOS SALVARMOS. Podemos imaginar as cenas dentro daquele navio, com pessoas chorando, apavoradas e com medo da morte, com gente desmaiando de terror, pois o perigo era evidente para todos. Não havia mais o que fazer, o piloto do navio, por mais experiente que fosse, estava rendido diante da catástrofe, os responsáveis pela embarcação se lamentando por não terem tomado o conselho de Paulo, e o desespero era visível nas atitudes e na face de todos.

Atos 27.17-18

Atos 27.17-18 - E, levado este para cima, usaram de todos os meios, cingindo o navio; e, temendo darem à costa na Sirte, amainadas as velas, assim foram à toa. E, andando nós agitados por uma veemente tempestade, no dia seguinte aliviaram o navio.
E, LEVADO ESTE PARA CIMA. Depois de muito esforço, conseguiram alçar o bote para cima, não sabemos se apenas a uma certa altura, ou se conseguiram colocar o bote para dentro do navio. Como fazendo parte importante da viagem, o bote funcionava como salva vidas em caso de o navio encalhar perto de uma ilha ou até mesmo chegar a tombar no meio das águas, pois, nestes botes cabia uma boa quantidade de pessoas. USARAM DE TODOS OS MEIOS. Além do mais, se não salvasse o bote, ele poderia ser destroçado nas rochas ou encostas da ilha que já estava próxima, a ilha de Cauda. Agora, era um momento de tentar salvar a embarcação, porque nela havia uma grande carga de alimentos e o mais importante haviam muitas vidas que poderia perecer se a embarcação de repente afundasse ou se partisse pela força dos ventos, muito fortes CINGINDO O NAVIO. Não temos como saber de que forma os auxiliares do piloto do navio conseguiram realizar estas manobras, mas o que Lucas tenta nos dizer é que colocaram uma grande quantidade de cordas em torno da embarcação para que as taboas do navio não se deslocassem uma das outras, formando fissuras e proporcionando a destruição do navio, este era um feito de prevenção e segurança. E, TEMENDO DAREM À COSTA NA SIRTE. Haviam naquela região algumas Sirtes que eram conhecidas pelos marinheiros como montes de areia movediças, que ora estavam em um lugar e em outra estação do ano se deslocavam para outra região. A Sirte é um fenômeno natural dos mares que se formam com a movimentação interna das correntes de águas dos mares, e que são perigosas para as grandes embarcações. AMAINADAS AS VELAS, ASSIM FORAM A TOA. Em uma grande tempestade é até mais perigoso se utilizar das velas porque os ventos quando muito fortes podem tombar a própria embarcação. Portanto, em momento como este é mais seguro que se recolha algumas das velas e apenas deixem poucas alçadas com o objetivo de manter o navio alinhado na direção do vento, porem, o navio vai sendo levado a toa pelas ondas. E ANDANDO NÓS AGITADOS POR UMA VEEMENTE REMPESTADE. Esta frase escrita por Lucas nos fala da difícil situação em que os tripulantes do navio tiveram que passar durante um dia e possivelmente uma noite inteira. Se tivessem dado ouvidos a palavra do apóstolo Paulo, não estariam tendo que arriscar as suas vidas, nem terem que arcar com grande prejuízo dos alimentos, que a esta altura já estavam todos molhados. NO DIA SEGUINTE ALIVIARAM O NAVIO. Com isso, os responsáveis pelo navio recomendaram que se jogasse ao mar os próprios alimentos da carga, que já estavam molhados e que não mais servia, bem como qualquer outro objeto que não fosse útil naquele momento, porque a questão agora era conseguir sobreviver. Não havia mais perspectiva de que fosse possível sair daquela situação, e todos estavam conscientes desta realidade, inclusive o comandante e o mestre desta grande embarcação.

Atos 27.15-16

Atos 27.15-16 - E, sendo o navio arrebatado, e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa. E, correndo abaixo de uma pequena ilha chamada Clauda, apenas pudemos ganhar o batel.
E, SENDO O NAVIO ARREBATADO. Essa colocação feita por Lucas nos fala sobre a perda total do controle do navio por parte do piloto, ao ponto de se deixar levar para qualquer direção que o vento tomasse. Os fenômenos da natureza são realmente assombrosos, quando estes assumem o controle da situação, porque o homem se torna insignificante diante do poder da natureza. Se os responsáveis pela embarcação tivessem tomado o conselho de Paulo não teriam chegado a esta situação triste. E NÃO PODENDO NAVEGAR CONTRA O VENTO. Em um momento deste, a experiência do piloto de navio não tinha nenhum valor, pois a força do vento faz com que a embarcação seja como algo sem governo, sem destino e sem rumo. Se a intenção era chegar a Fenice, agora estavam impossibilitados de saírem do lugar, e nem podiam voltar, pois nem as velas e nem os lemes do navio estavam funcionando. DANDO DE MÃO A TUDO. Aqueles que eram responsáveis por conduzir ao navio de tanto se esforçarem sem resultado, não tinham mais forças para manter o domínio sobre a embarcação. O piloto estava atônito sem saber o que fazer, pois a situação fugiu de seu controle. Provavelmente aquele lugar em que se encontravam era muito profundo, ao ponto das âncoras também não servirem para segurar o navio parado. NOS DEIXAMOS IR A TOA. Geralmente, os pilotos dos navios, durante uma tempestade procuravam manter a proa do navio na direção do vento para que houvesse menos impacto contra a lateral do navio, porque se isso acontecesse corria o risco da embarcação tombar com a força do vento. Neste caso descrito por Lucas fica claro que os dirigentes do navio perderam o controle ao ponto do risco ser grande. E CORRENDO ABAIXO DE UMA PEQUENA ILHA. Tem uma música popular em nosso país com uma frase que representa bem esta situação, quando diz: Deixa o vento me levar. A força gigantesca do vento foi empurrando a embarcação em direção de uma pequena ilha, não porque as velas tivessem ajudando, nem os lemes, mais porque a própria tempestade dava nesta direção, uma vez que a embarcação estava indo a toa CHAMADA CLAUDA. Não há dúvida que os tripulantes, e mais precisamente o piloto do navio devem ter ficado esperançosos ao verem esta pequena ilha, pois que ao se aproximarem dela, havia a possibilidade de se jogarem ao mar e nadarem até sua encosta na tentativa de sobreviverem. Esta pequena ilha ficava bastante distante da grande ilha de Creta, cerca de trinta e sete quilômetros, e isso nos fala do quanto o navio já havia percorrido sem direção e sendo conduzido simplesmente pelo vento. APENAS PUDEMOS GANHAR O BATEL. Clareando mais a expressão do escritor neste ponto de sua narrativa podemos dizer que os tripulantes com grande esforço conseguiram trazer de volta o bote que acompanhava o navio. Neste caso, o bote era uma pequena embarcação que ficava atrelada ao grande navio e que servia em muitos casos de salvas vidas para os passageiros, e que neste momento era muito útil.

Atos 27.13-14

Atos 27.13-14 - E, soprando o sul brandamente, lhes pareceu terem já o que desejavam e, fazendo-se de vela, foram de muito perto costeando Creta. Mas não muito depois deu nela um pé de vento, chamado Euro-aquilão.
E, SOPRANDO O SUL BRANDAMENTE. Até um pouco antes, o vento era do noroeste, que com ímpeto soprava naquela bacia de bons portos, mas de repente começa a soprar um vento sul com brandura de quem poderia mudar completamente a tensão que havia entre os tripulantes do navio, e principalmente quanto aos responsáveis pela embarcação, que certamente estavam todos aflitos. Este vento calmo deu por pouco a sensação de segurança para o comandante do navio que parecia ter razão. LHES PARECEU TEREM JÁ O QUE DESEJAVAM. O texto não nos diz, mas provavelmente aqueles que haviam optado por seguir em frente, contrariando o conselho de Paulo, começavam a comemorar, pois logo chegaram a conclusão que estavam corretos em seguir viagem. Aparentemente, Paulo estava como que desacreditado por um momento em sua profecia, mesmo que isso não fosse longe. E, FAZENDO-SE DE VELAS. As âncoras foram levantadas, porque já estavam um bom tempo em bons portos, para que as velas fossem alçadas e o navio começasse a se locomover em direção a Fenice, onde de fato desejam passar o inverno. Como o vento sul era bem calmo, isso nos faz compreender que a locomoção da embarcação se dava muito lentamente, mais com a velocidade suficiente para sair daquela bacia de mar. FORAM DE MUITO PERTO COSTEANDO CRETA. Esta expressão utilizada por Lucas nos dá a impressão que o piloto do navio não estava muito seguro de que aquele vento fosse constante até o porto de Fenice, e a prova disto é que ele manteve a embarcação um tanto perto da ilha de Creta, com o objetivo de se proteger de uma repentina pancada de vento forte que tomasse a direção do navio para o alto Mar Mediterrâneo. MAS NÃO MUITO DEPOIS. A calmaria durou pouco tempo até que surgisse de repente novas dificuldades, o que já era previsto pela mensagem de Paulo, bem como pela sugestão do piloto em ir beirando a costa de Creta. Há quem diga que Paulo já conhecia bem aquela região e sabia de antemão de que aquela localidade sempre tinha tais surpresas pelo surgimento de furacões e tempestades de ventos fortíssimos. DEU NELA UM PÉ DE VENTO. Depois de bons portos, cerca de dez quilômetros, havia uma ilha chamada de Cabo Matala, que direcionava o navio já para as bandas da África, e com isso, mudava-se também a direção do vento. Esse pé de vento não vinha dos altos picos da ilha de Creta, mais tudo nos leva a crer que este vento baixo veio do alto mar e que com muita força levantavam fortes ondas contra toda a embarcação. CHAMADO EURO-AGUILÃO. Há uma certa confusão quanto a interpretação destas duas palavras que compõe o nome do vento que soprou contra o navio neste momento. O primeiro nome é grego e o segundo é latino, em que o primeiro fala de um vento do leste, enquanto que o segundo nome latino fala de um vento que tem a direção do nordeste. Seja como for, o que mais interessa é que esta nova situação vinha em cumprimento ao alerta que Paulo havia dado e que foi desconsiderado.

Atos 27.12

Atos 27.12 - E, como aquele porto não era cômodo para invernar, os mais deles foram de parecer que se partisse dali para ver se podiam chegar a Fenice, que é um porto de Creta que olha para o lado do vento da África e do Coro, e invernar ali.
E, COMO AQUELE PORTO. O escritor fala a respeito de bons portos onde neste momento se encontrava a embarcação em que os ventos estavam bastante fortes, ao ponto de Paulo fazer o alerta de que o perigo se avizinhava. Essa era a opinião dos demais da viagem que tinham resolvido continuarem a viagem para ver se poderia chegar ao próximo porto. Já na opinião do apóstolo dos gentios era melhor ficar aqui. NÃO ERA CÔMODO PARA INVERNAR. Não sabemos o que teria acontecido com o navio se os responsáveis pela embarcação tivessem tomado o conselho de Paulo em não saírem de bons portos. Há quem diga que este lugar ficava entre várias ilhas com picos altos e por isso os ventos em vez de correrem diretamente por cima da lamina de água do mar passaria pelo alto e com isso evitaria que o navio corresse risco maior. OS MAIS DELES FORAM DE PARECER. Pelo que se percebe, a palavra de Paulo foi vencida e outras pessoas venceram em que o comandante da embarcação seguisse em frente. Entre estes outros que tiveram foz mais ativa do que a de Paulo estava o centurião romano que acreditava mais na experiência do piloto e do mestre do navio do que na profecia que Paulo havia falado, até porque Júlio era um homem natural. QUE SE PARTICE DALI. Agora, era tudo ou nada, e Paulo, naquele momento não passava de um preso, não pode fazer nada contra a vontade dos responsáveis pelo navio, mesmo sabendo, pela visão que Deus lhe deu, que mais adiante a tempestade seria inevitável. Tem coisas que nos fogem das mãos, porque não dependem somente do nosso querer, mais quando envolvem outras vontades, o que prevalece é o que os mais fortes, humanamente falando, determinam, que foi este caso envolvendo Paulo. PARA VER SE PODIAM CHEGAR A FENICE. O próximo porto a oeste de bons portos ficava a mais de sessenta quilômetros de distância já para as bandas da África, sendo na mesma ilha de Creta. Fenice era conhecido como um porto mais seguro do que o de bons portos, por isso que, o comandante do navio se arriscou em percorrer aquela distância na tentativa de evitar o inevitável, porque na realidade não evitou o pior. QUE É UM PORTO DE CRETA. Além de ser um porto da ilha de Creta havia uma cidade de mesmo nome Fenice, que tem o significado de cidade das palmeiras. No porto d e bons porto, não havia uma cidade propriamente dita, mas apenas pequenas vilas, já no porto de Fenice havia uma cidade maior com melhores condições de hospedagem, talvez isso tivesse pesado na decisão dos responsáveis pelo navio de seguirem viagem. QUE OLHA PARA O LADO DO VENTO DA ÁFRICA, E DO CORO E INVERNAR ALI. Olhando pela percepção natural, o piloto do navio tinha certa razão, pois havia a direção favorável do vento, que dava em direção da África, e como o navio era movido a velas, que por sua vez eram forçadas pela força do vento, mais rapidamente se chegaria a Fenice, onde se tinha o conhecimento que era um porto mais seguro para passar o tempo do inverno, que se aproximava com chuvas intensas e muito vento.

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Atos 27.10-11

Atos 27.10-11 - Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas. Mas o centurião cria mais no piloto e no mestre, do que no que dizia Paulo.
DIZENDO-LHES: SENHORES, VEJO QUE A NAVEGAÇÃO. Depois de jejuar e buscar a Deus com mais intensidade, podemos afirmar que Paulo estava mais espiritual e o Espírito de Deus começava a lhe usar para avisar a todos os presentes naquela embarcação sobre o que lhes esperavam quanto aos dias seguintes. Deus faz com que seus servos vejam pelos olhos da fé as coisas futuras e que hão de acontecerem antes mesmo dos fatos se darem, porque o Senhor é o Deus que conhece todas as coisas. HÁ DE SER INCÔMODA. Aqueles dias já passados não tinham sido nada fáceis, dadas às circunstâncias dos ventos contrários, pois com muitas dificuldades o navio tinha chegado a este ponto da viagem. Porém, o que ainda estava para acontecer não era de comparar com o passado, pois, o futuro era sombrio. O apóstolo Paulo fala de que já havia passado por alguns naufrágios, e, portanto, tinha experiências com viagens. E COM MUITOS DANOS. Este não era o desejo do apóstolo dos gentios, nem tão pouco estava querendo meter medo nos passageiros daquela embarcação, todavia, o que Deus estava lhe mostrando era uma profecia ou alerta que, se os responsáveis pelo navio tomassem seu conselho poderia evitar danos ainda maiores. Um pouco mais a frente a narrativa registrada por Lucas mostra que estas palavras de cumpriram. NÃO SÓ PARA O NAVIO E CARGA. Este era um navio cargueiro de grande porte que carregava uma imensa carga valiosa de cereais e outros objetos de valores. Sem falar no próprio valor deste grande navio, que custava para seus donos uma grande quantidade de dinheiro, pois era uma embarcação de grande porte. Mesmo que fosse um meio de transporte seguro e que sempre navegava por aqui, agora era diferente. MAS TAMBÉM PARA AS NOSSAS VIDAS. Com este alerta Paulo estava chamando a atenção dos responsáveis pela embarcação dos prejuízos de vidas que poderiam acontecer e de fato, se não fosse a misericórdia de Deus, todos teriam perecido no mar com a destruição mais tarde do navio. Certamente Paulo chamava a atenção do centurial romano, que por mandato do governador Festo era responsável pelos presos. MAS O CENTURIÃO CRIA MAIS NO PILOTO E NO MESTRE. O centurião era um homem natural, com isso, não acreditava que as palavras de Paulo fossem proféticas, por isso que ele acreditou mais nos que guiavam o grande navio. Podemos dizer que o centurião já havia feito este percurso por muitas vezes, e com isso, já havia passado por diversas dificuldades em alto mar como esta e ele conhecia os dirigentes do navio. DO QUE NO QUE DIZIA PAULO. Somente quem é espiritual acredita nas coisas espirituais que provêm de Deus. O aviso que Paulo estava dando para as autoridades daquela embarcação era de que se devia aguardar um pouco mais no ponto em que estavam e não prosseguirem viajando como queriam o piloto e o mestre do navio. Não demorou muito e o que Paulo falou aconteceu e teve-se cumprimento as palavras do profeta de Deus, porque eram alertas vindos da parte do Deus Onisciente e revelador.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...