quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Atos 27.42

Atos 27.42 - Mas o centurião, querendo salvar a Paulo, lhes estorvou este intento; e mandou que os que pudessem nadar se lançassem primeiro ao mar, e se salvassem em terra.
MAS O CENTURIÃO. Este foi o homem escolhido por Festo para levar, não somente o preso Paulo a presença do imperador romano, Nero na capital, mas também outros presos. Atos 27:1 - E, como se determinou que havíamos de navegar pela Itália, entregaram Paulo, e alguns outros presos, a um centurião por nome Júlio, da coorte augusta. Lucas afirma que o centurião vinha tratando a Paulo de maneira mais humano do que de costume tratava os demais presos romanos que sempre conduzia. QUERENDO SALVAR A PAULO. Na realidade, esta é uma expressão Lucana para falar sobre a diligência do centurião Júlio, no sentido de não permitir que os presos fossem mortos pelos soldados. Mas, na verdade, Deus estava salvando a todos por causa de Paulo, aprendemos isto em, Atos 27:24 - Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo. LHES ESTORVOU. Em vez de aceitar a ideia maligna dos soldados, o centurião os repreendeu, quem sabe de forma veemente, para que nem pensassem nesta sugestão. Porém, humanamente falando, percebemos que o centurião, neste momento estava sendo usado por Deus para que o diabo não se utilizasse pelos demônios os soldados romanos, com o objetivo maligno de praticarem esta maldade contra os presos. ESTE INTENTO. Qual era este intento maligno? Atos 27:41 - Então a ideia dos soldados foi que matassem os presos para que nenhum fugisse, escapando a nado. Pode-se perceber que os soldados foram tomados e dominados pelos demônios para provocarem a morte dos presos, o que o centurião romano não poderia permitir, até porque, depois ele teria que prestar contas diante de festo e do imperador romano. E MANDOU QUE OS QUE PUDESSEM NADAR. Nem todos sabiam nadar, como também haviam outros que ainda estavam debilitados, pela luta para sobreviverem, mais também pela fome que há muitos dias vinham passando. Se os cidadãos comuns estavam passando fome no navio, imagine os presos, que eram considerados criminosos, estes sofriam muito mais do que os tripulantes mais importantes do navio. SE LANÇASSEM PRIMEIRO AO MAR. A ordem do centurião tinha que ser obedecida, pois ele era o responsável pelos presos romanos, e não os soldados, que desejavam que todos fossem mortos. Aprendemos com este exemplo do centurião que nem tudo são trevas, mais que pode haver no coração de um homem natural, um ponto de compaixão pelo seu semelhante, pois, o homem foi criado à semelhança de Deus. E SE SALVASSEM EM TERRA. Com esta ação positiva do centurião se criaria no coração dos presos o censo de gratidão, no sentido que ninguém fugisse, mais que todos os presos ao chegarem em terra, ficassem esperando serem guardados pelos soldados. Além de que, juntamente com eles, alguns soldados poderiam também se lançar ao mar e lhes acompanharem até a terra firme. O que não se podia fazer era simplesmente em um ato de plena maldade, várias pessoas serem executadas.

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Atos 27.40-41

Atos 27.40-41 - E, levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largando também as amarras do leme; e, alçando a vela maior ao vento, dirigiram-se para a praia. Então a ideia dos soldados foi que matassem os presos para que nenhum fugisse, escapando a nado.
E, LEVANTANDO AS ÂNCORAS. Na verdade, o navio estava preso desde a noite passada, quando perceberam que se aproximava de alguma terra firme, conforme se verifica em Atos 27:28-29 - E, lançando o prumo, acharam vinte braças; e, passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças. E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia. Agora que já estava claro, porque era dia, levantaram as âncoras do navio. DEIXARAM-NO IR AO MAR. Como se percebeu que não estava muito distante de uma praia, então, era favorável que o navio se aproximasse o máximo que possível da terra firme para que facilitasse o nado de alguns e o transporte de outros com o bote até a praia. Mas com muita dificuldade a embarcação se movia, porque a esta altura havia muita água em seu interior e isso tornava o navio muito mais pesado e lento. LANGANDO TAMBÉM AS AMARRAS DO LEME. Durante a tempestade, não havia possibilidade de se utilizar o leme, pois a força de vento e das ondas fazia com que os marinheiros perdessem completamente a direção do navio. Nestes casos, o piloto da embarcação recomendava que era melhor amarrar o leme para que este não provocasse, sem controle, uma direção indevida da embarcação e ela deitasse na água. E, ALÇANDO A VELA MAIOR AO VENTO. O comandante do navio percebeu que o vento ainda estava muito forte, por isso que ele decidiu não soltar todas as velas da embarcação, uma vez que, como o navio estava desgovernado, não tinha como dirigi-lo em direção a praia. Por isso que, com muita cautela, o piloto ordenou que os marinheiros alçassem apenas a vela principal, para que o navio se movesse devagar. DIRIGIRAM-SE A PRAIA. Certamente houve um grande esforço dos marinheiros, no sentido de poder dar uma certa direção ao navio, pois com uma grande quantidade de água em seu interior, dificultava a locomoção do leme. Mas sem as âncoras, com a maior vela solta e com o leme também desamarrado, agora, era com paciência esperar que o vento arrastasse a grande embarcação em direção da próxima praia de Malta. ENTÃO A IDEIA DOS SOLDADOS FOI QUE MATASSEM OS PRESOS. Não temos como saber quantos soldados romanos estavam acompanhando o centurião, porque nesta viagem não era necessário que tivesse cem soldados, polo fato que Júlio era chamado de centurião. Agora, o diabo queria se manifestar naquele navio, se apossando dos soldados para tirar a vida de todos os presos, inclusive também do apóstolo Paulo. PARA QUE NENHUM FUGISSE, ESCAPANDO A NADO. Os presos estavam sob a responsabilidade do centurião, mais também dos soldados romanos, que tinham a obrigação de leva-los até a capital de Roma. Se porventura os presos fugissem, tanto o centurião, como e principalmente os soldados seriam penalizados, com isso, os soldados ficaram com medo dos presos escaparem, mais só não podiam mata-los.

Atos 27.39

Atos 27.39 - E, sendo já dia, não conheceram a terra; enxergaram, porém, uma enseada que tinha praia, e consultaram-se sobre se deveriam encalhar nela o navio.
E, SENDO JÁ DIA. Este novo dia se despontava como um momento de esperança, pois, de acordo com a mensagem de Paulo, vinda da parte de Deus, nenhuma vida seria desperdiçada, quando no dia anterior não havia mais esperança para ninguém que estava naquele navio. Com este fato, nos devemos aprender a lição que, com Deus, jamais devemos perder a esperança de um novo dia, em novas perspectivas, em que, onde Deus age, tudo pode acontecer de positivo, mesmo no momento mais difícil. NÃO CONHECERAM A TERRA. Há quem diga que o piloto do navio, bem como os marinheiros estavam como que ariados, por isso que não conheceram aquela terra, mesmo tendo todos eles muita experiência em navegação por todas as partes do mar Mediterrâneo. Porém, devemos pensar que esta parte do mar Mediterrâneo não era rota de navegação, principalmente por grandes embarcações como este navio. ENXERGARAM, POREM. Até a noite passada, os responsáveis pelo navio não enxergavam nada do que poderia ser uma ilha ou qualquer porção seca de terra, até porque estavam envolvidos em uma grande tempestade, com muitas nuvens escuras, bem como caindo muita água pela chuva pesada que não cessava. Mas neste novo dia, era possível ver alguma coisa, até porque estavam como que mais próximo da terra. UMA ESSEADA. Também chamada de baia, porque havia naquela localidade como que um corredor que dava para o navio entrar, encostando mais na frente em uma praia mais plana. Com isso, o piloto do navio se sentiu mais seguro e deve ter motivado os marinheiros que descolassem um pouco mais a embarcação para que os passageiros tivessem acesso à terra firme com menos esforços, podendo escapar com vida plena. QUE TINHA PRAIA. Nem todo lugar que dava acesso à terra firme era favorável a que um navio encalhasse, pois muitos lugares tinham rochas agudas que poderiam destruir facilmente a estrutura da embarcação, vindo esta a destroçar rapidamente. Todavia, havendo uma praia dava a entender que o navio poderia chegar mais perto da terra, mesmo que encostasse em algum morro subterrâneo de areia, menos perigoso E CONSULTARAM-SE SOBRE SE DEVERIAM ENCALHAR. É muito provável que houve uma reunião entre o piloto do navio, seu mestre, bem como com todos os marinheiros que estavam envolvidos no manejo do navio para decidirem se poderiam ou não encalhar o navio naquela enseada ou bia, ou se deixariam que o navio fosse mais um pouco a frente, até encalhar na areia bem mais próximo a terra firme ou praia. NELA O NAVIO. Podemos conjecturar que a esta altura dos acontecimentos já não havia um navio inteiro, pois grande parte de sua estrutura já estava danificada, tanto pelos ventos da tempestade, mais também porque os próprios marinheiros foram obrigados a se desfazerem de parte de sua estrutura, isso para salvar as vidas que estavam naquela embarcação. Percebe-se que depois da palavra dada por Paulo, os responsáveis pelo navio tomaram bom ânimo e estavam de volta tomando o controle das coisas. Com isso podemos aprender que uma boa palavra pode mudar o quadro.

Atos 27.37-38

Atos 27.37-38 - E éramos ao todo, no navio, duzentas e setenta e seis almas. E, refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.
E ÉRAMOS AO TODO. Já para o final da narrativa que o Dr. Lucas faz questão de enumerar a quantidade de pessoas que estavam viajando naquela grande embarcação. Com isso, entendemos que o navio realmente era bastante grande, para aquela época, pois além de vir com uma enorme carca de alimentos, porque era, possivelmente, um cargueiro do mar Mediterrâneo, continha muita gente a bordo. Mais uma vez fica demostrado que o escritor deste livro estava presente no navio, viajando com Paulo. NO NAVIO. Não temos como saber se alguém já tinha pulado fora da embarcação, pois havia um plano dos marinheiros para que soltassem o bote nas águas para tentarem fugir no mesmo. Porém, dos que estavam presentes, era possível contabilizar que ainda haviam muitas pessoas, essas mesmas que além de serem os presos romanos, juntamente com Paulo, também haviam passageiros rumo a Roma, capital do império. DUZENTAS E SETENTA E SEIS ALMAS. Neste caso, ao se referir a almas é a mesma coisa que dizer vidas ou pessoas. Se falarmos desta forma para as pessoas que não compreendem esta colocação feita por Lucas elas irão discordar, pois, para os que não conhecem a palavra de Deus acham que almas são pessoas que já morreram e que aparecem para os vivos, este é um conceito errado daqueles que são incrédulos. E REFEITOS. Antes de tomarem o conselho do apóstolo Paulo, eles estavam todos completamente debilitados, pois a muitos dias que não se alimentavam o suficiente para se manterem fortes. Além do mais, e uma coisa muito importante, é que todos estavam animados, com a nova esperança de que poderiam sair daquela situação, uma vez que, o homem de Deus tinha lhes confortado com sua mensagem, mostrando que nenhuma vida daquelas que estavam na embarcação com Paulo seria netão perdida. COM A COMIDA. Se realmente passaram mais de quatorze dias sem se alimentarem de forma regular, estavam todos muito fracos, sem força física e nem ânimo para lutarem pela vida. Mas agora, depois de se alimentarem, estavam mais fortes para que pudessem nadar até a praia e sobreviver àquele terrível naufrágio. O corpo precisa das vitaminas e sais minerais para se manter de pé e continuar sobrevivendo na terra. ALIVIARAM O NAVIO. Mesmo já tendo lançado quatro âncoras pela popa, mais os marinheiros desejavam que o navio se deslocasse um pouco mais para a costa, que não sabemos a que distancia ainda estava do navio. Aliviar o navio, isso significa que a embarcação passaria a flutuar mais e com isso poderia se aproximar o máximo que possível dos lugares mais rasos. Esta estratégia era inteligente por parte do piloto. LANÇANDO O TRIGO AO MAR. Os móveis e todos os objetos que foi possível lançar ao mar, isso já havia sido feito durante a tempestade, inclusive parte dos cereais que também faziam parte da carga. Mas agora, Lucas nos faz saber que o restante da carga de trigo também fora jogada nas águas do mar. Bem materiais era coisa de menos valor neste momento, porque se chegou ao entendimento, por parte de todos, que o mais importante era ganhar a oportunidade de continuar vivo sobre o planeta terra.

Atos 27.35-36

Atos 27.35-36 - E, havendo dito isto, tomando o pão, deu graças a Deus na presença de todos; e, partindo-o, começou a comer. E, tendo já todos bom ânimo, puseram-se também a comer.
E, HAVENDO DISTO ISTO. As palavras de Paulo, neste momento de aflição, teriam efeitos fortes para todos aqueles que se encontravam no fundo do posso, sem esperança e sem rumo na vida. Quem deveria, na verdade citar aquela frese utilizada por Paulo seria o piloto do navio, ou os responsáveis pela embarcação, porém, todos eles também estavam como que debilitados diante de tudo que estava acontecendo, no entanto, Deus se utilizava de um prisioneiro para encorajar aqueles homens. TOMANDO O PÃO. Percebendo Paulo que somente suas palavras não eram o suficiente para levantar o bom ânimo dos seus ouvintes, estrategicamente, ele se utiliza do exemplo, em que ele próprio começa a ter uma atitude positiva. Neste momento, os olhos de todos estavam fixos em Paulo, porque ele era o único naquela embarcação que mostrava uma palavra de esperança, de encorajamento e de vida. DEU GRAÇAS A DEUS. Essa atitude do apóstolo Paulo seguia os bons costumes e as boas tradições dos filhos de Israel, em sempre dar graças a Deus antes e depois de fazerem suas refeições principais. Mas também esta tradição era seguida pelos cristãos primitivos, coisa boa que até os dias de hoje são praticadas pelos servos de Cristo. Com isto, Paulo reconhecia que somente a Deus é que devemos agradecer por tudo. NA PRESENÇA DE TODOS. Paulo não se envergonhava de ser um servo de Deus e de Cristo, estivesse onde fosse e na presença de quem quer que fosse. Mesmo sabendo que naquele momento haviam pessoas que não acreditavam nas coisas de Deus, por incredulidade, como também tinha autoridades romanas, mesmo assim, o apóstolo honrava a Deus por meio de suas ações positivas, como representante de Cristo Jesus. E, PARTIDO-O, COMEÇOU A COMER. É notório que diante de todos os tripulantes desta embarcação, Paulo assume o papel de liderança, até porque os responsáveis pelo navio estavam sem ação diante da difícil situação. Com seu exemplo prático, o apóstolo mostrava para todos que nem tudo estava perdido, e que todos precisavam se fortalecer para continuarem lutando pela vida, pois, ainda havia uma esperança. E, TENDO JÁ TODOS BOM ÂNIMO. Deus honrou ao seu servo diante de todos os passageiros deste navio, quando suas palavras foram confirmadas com os próprios acontecimentos. Como todos já estavam convencidos que Paulo era um mensageiro de Deus, então, receberam sua palavra e criaram coragem para tomarem ânimo, mesmo vendo e sentindo na própria pele, que as coisas não eram nada fáceis ainda agora. PUSERAM-SE TAMBÉM A COMER. Podemos tirar boas lições com este exemplo dado por Paulo, em que, quando assumimos o papel de líder, precisamos dar o exemplo positivo para que os liderados sigam o nosso bom exemplo. As palavras e a atitude de Paulo gerou boa disposição em todos, no sentido de reativarem suas esperanças de que Deus, como governante de todas as coisas, ainda tinha uma saída para aquela situação tão difícil. Paulo deve ter ficado muito contente por ver a ação de sua palavra.

Atos 27.34

Atos 27.34 - Portanto, exorto-vos a que comais alguma coisa, pois é para a vossa saúde; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós.
PORTANTO, EXORTO-VOS. Neste texto, a exortação feita por Paulo não deve ser compreendida como uma repreensão, como em nosso idioma parece ser, mais sim, de uma palavra ou mensagem de incentivo da parte do homem de Deus. Na realidade, os tripulantes do navio já não encontravam mais nenhum tipo de motivação para continuarem lutando pela vida, pois já se encontravam completamente vencidos pela tempestade, pela fome e pelo desgaste da situação que a tantos dias vinham lidando. A QUE COMAIS. A recomendação de Paulo deveria ser compreendida como uma palavra de esperança, onde já não havia mais o que se esperar, senão a morte de todos os tripulantes. O que estava para acontecer era algo imprevisível, humanamente falando, pois o navio seria destroçado, por estar ancorado, quando não devia, por isso que os marinheiros queriam fugir, ou as pessoas não tinha como chegar a terra firme. ALGUMA COISA. Os mais importantes personagens do navio, como o piloto, o mestre e o centurião romano estavam vencidos, no entanto, só restava dar ouvidos a quem na verdade tinha uma mensagem de luz, que era o apóstolo Paulo. A esta altura dos acontecimentos pode-se dizer que Paulo tinha autoridade suficiente para ser ouvido e para que sua palavra tivesse aceitação por todos, isso diante do que havia acontecido antes, quando ainda estavam em um lugar tranquilo e calmo, que era Bons Portos. POIS É PARA A VOSSA DAÚDE. Se Paulo não tivesse adquirido autoridade para falar tais palavras, esta mensagem serviria de mangação, pois, de que adianta saúde, se a vida, que é mais importante, já não tinha mais esperança? Todavia, podemos assegurar que a palavra de Paulo deu ânimo para os debilitados, uma vez que, quem estava compreendendo seu recado podia renascer para a vida, com força e coragem. PORQUE NENHUM CABELO. Neste momento de expectativa, o apostolo Paulo se utilizava de um provérbio popular que produzia mais clareza em sua mensagem, pois, os responsáveis pelo navio sabiam perfeitamente do que ele estava falando. Esta parábola era utilizada pelos pilotos de grandes embarcações como mensagem de segurança para os tripulantes, como se eles dissessem que estavam todos salvos. CAÍRA DA CABEÇA. Além do mais, Deus tinha falado para Paulo que nenhum dos que estavam com ele haveria de morrer, conforme lemos em Atos 27:22 - Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio. A expressão utilizada pelo homem de Deus era a garantia de que Deus não iria permitir que houvesse a morte de nenhum dos passageiros do navio. DE QUALQUER DE VÓS. No caso do próprio Paulo, ele estava tranquilo, uma vez que, Deus tinha lhe prometido que ele teria que comparecer perante o imperador romano, que neste momento era Nero. Mas, o homem de Deus tinha que consolar os demais tripulantes da embarcação que tomassem coragem para continuar lutando pela vida, e para isso, tinham que se alimentar para ficar forte e ter que nadar até alcançar terra firme. Esta palavra deve ter chegado como bálsamo nos ouvidos de todos os ouvintes.

Atos 27.33

Atos 27.33 - E, entretanto que o dia vinha, Paulo exortava a todos a que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais, e permaneceis sem comer, não havendo provado nada.
E, ENTRETANTO QUE O DIA VINHA. Aquela noite foi muito difícil para todos, em que suas vidas estiveram bem próximas de se esvaírem, por conta da tempestade e do próprio navio que já estava quase que indo a pique. Porém, depois de uma noite escura e tenebrosa, tem sempre um dia que desponta com novas possibilidades, apesar do momento ser o mais sombrio que se possa imaginar, pois a coisa era difícil. PAULO EXORTAVA A TODOS. Um pouco antes, o apóstolo se dirigia ao centurião, pois, este era responsável pela sua segurança, bem como dos demais presos que estavam sendo conduzidos à cidade de Roma. Agora, Paulo se dirige a todos os tripulantes do navio, lhes incentivando a que se fortalecessem porque nem tudo estava perdido. Na realidade, quando a vida está em jogo, as demais coisas não importam tanto assim. A QUE COMESSEM ALGUMA COISA. A carga em si, já havia sido lançada ao mar, com o objetivo de esvaziar a embarcação para que suportasse mais ficar intacta, assim sendo, quase todo alimento foi perdido. Mas, os marinheiros não seriam loucos o suficiente para jogar fora todo o alimento, sem que sobrasse alguma coisa para pelo menos alimentar os tripulantes do navio. Com esta recomendação, Paulo fazia raiar uma luz de esperança, fazendo lembrar que Deus havia falado que ninguém morreria. DIZENDO: É JÁ HOJE O DÉCIMOM QUARTO DIA. Provavelmente estavam todos debilitados de fome e fraqueza, principalmente os marinheiros, que continuavam lutando para que o navio não naufragasse. Se tivessem tomado o conselho de Paulo, quando ainda estavam em Bons Portos, tudo isso teria sido evitado, sem que houvesse prejuízos financeiros, nem tanto sofrimento para todos os que estavam a bordo. QUE ESPERAIS. Esperavam o que? Certamente que aquela tempestade se acalmasse, ou que fossem dar em alguma ilha para que pudessem escapar do navio, que a cada dia mais se desgastava pelos ventos e pelas fortes ondas que se chocavam contra suas taboas. Não há dúvida que esta esperança já desvanecia, pois não tinham mais esperança de saírem desta situação com vida, uma vez que, todos eles foram vencidos. E PERMANECEIS SEM COMER. É difícil de prever o porquê todos os tripulantes não estavam se alimentando durante tantos dias, talvez porque de alguma forma todos estivessem se esforçando conjuntamente para salvar o navio da destruição. Todavia, Paulo alerta que todos precisavam se fortalecer para que pudessem nadar até a encosta da ilha, pois, fracos como estavam não tinham condições de vencer as águas. NÃO HAVENDO PROVADO NADA. O que Paulo estava fazendo era o uso de uma hipérbole arredondada para descrever uma situação anormal do ser humano. Em uma viagem normal, geralmente haviam as refeições coletivas preparadas pelos marinheiros e servida a todos os tripulantes, o que não vinha acontecendo, desde que teve início a tempestade. Mas não fica descartada a possibilidade de que alguns viessem comendo alguma coisa, vez por outra, para suportar tantos dias sem comer.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...