quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Atos 28.8

Atos 28.8 - E aconteceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou.
E ACONTECEU ESTAR DE CAMA. Surgiu então, mais uma oportunidade em que a imagem do homem de Deus pode ser vista como alguém que efetivamente era do bem, e que Deus estava com ele. Na realidade, Deus cria situações em que o seu nome é glorificado por meio dos seus servos, porque quem honra a Deus, o Senhor também o honrará. Uma doença, quando mais grave tem a tendência de levar o ser humano a se prostrar em uma cama, como reação natural na preservação do organismo vivo. ENFERNO DE FEBRE E DISENTERIA. O Dr. Lucas usa três palavras importantes para representar o estado de saúde do pai de Públio, que pela ordem seria o seguinte: O homem estava enfermo de uma patologia chamada disenteria, que era o distúrbio intestinal em consequência da ingestão de algum alimento contaminado ou estragado. A febre surge justamente como uma reação natural do corpo em combater a infecção. O PAI DE PÚBLIO. Paulo caiu na graça de Públio quando foi acometido pela picada da víbora e não sentiu nada, quando a expectativa dos moradores de Malta era de que ele viesse a cair morto imediatamente. Com a cura do Pai de Públio, o principal da ilha ficaria por demais agradecido ao homem de Deus, por este trazer um milagre de saúde para uma pessoa que era muito querida dele, e isso foi mais uma graça de Deus. QUE PAULO FOI VER. Não temos como saber se foi o próprio Públio quem chamou a Paulo para que fosse fazer uma oração pelo seu pai, ou se alguém da ilha veio trazer esta noticia a Públio na presenta de Paulo. O que podemos perceber é que ao tomar conhecimento do fato, o homem de Deus foi por a sua fé em ação para que o nome de Cristo fosse glorificado. A nossa fé é importante para que outras pessoas sejam abençoadas e encontramos muitos exemplos na bíblia deste efeito positivo da fé. E, HAVENDO ORADO. A palavra de Deus nos ensina que a oração do justo pode muito em seus efeitos. Neste momento, foi à fé de Paulo, por meio de sua oração que Deus respondeu positivamente e o homem recebeu o seu milagre. O beneficiado com a cura, provavelmente nem conhecia a Cristo, no entanto, a fé de Paulo foi suficiente para que o sobrenatural viesse a acontecer, e o nome de Cristo ser glorificado. PÔS AS MÃOS SOBRE ELE. Desde os tempos mais remotos da história de Israel que este costume foi praticado pelos líderes religiosos do povo de Deus. Com o cristianismo não foi deferente, os líderes da igreja primitiva seguiam este mesmo padrão com a imposição de mãos sobre os enfermos. Há uma crença foi forte que declara que por meio da imposição de mãos existe a transmissão de virtudes e poder. E O CUROU. Essa foi à crença que ficou registrada naquela ilha de quem foi Paulo quem curou o pai de Públio. Mas, nos sabemos que foi o Espirito Santo de Deus quem fez o milagre, uma vez que, de acordo com a palavra do evangelho, o dom de cura é do Espírito de Deus. Paulo foi o instrumento usado por Deus para que o milagre viesse a ser efetivado. O mais evidente nesta narrativa é que o homem foi beneficiado, e com certeza absoluta, Paulo deve ter pregado sobre o poder de Cristo que faz maravilhas.

Atos 28.7

Atos 28.7 - E ali, próximo daquele lugar, havia umas herdades que pertenciam ao principal da ilha, por nome Públio, o qual nos recebeu e hospedou benignamente por três dias.
E ALI, PRÓXIMO DAQUELE LUGAR. Depois que o milagre aconteceu, o cenário mudou completamente em favor de Paulo, pois, ele passou a ser respeitado pelos moradores de Malta. Apesar da ilha ter culturas rudimentares, em termos de civilização, e a prova disto é que seus moradores foram chamados de bárbaros, o que em nosso país, seriam os indígenas, mais, até certo ponto já estava se organizando em termos de classes sociais e do lado econômico, com pessoas que se destacavam como lideranças locais. HAVIA UMAS HERDADES. Essa expressão usada por Lucas nos dá a compreensão de que dentro da ilha havias como que umas propriedades que se destacavam das demais áreas da ilha. Desde que o homem caiu no pecado, que ele perdeu parte de sua espiritualidade, e com isso, passou a dar mais valor às coisas terrenas, e neste caso, apesar da cultura simples do povo de Malta, mas já haviam propriedades privadas. QUE PERTENCIAM AO PRINCIPAL DA ILHA. Neste particular, o escritor nos faz saber que a sociedade de Malta funcionava como uma tribo, que mesmo em estilo de vida comum, todavia, tinha aquele que chefiavam os costumes e tradições da comunidade. Na história da humanidade, sempre que houve coletividade, alguém se destaca como liderança, por necessidade de se criar regras de convivência entre todos os cidadãos. POR NOME PÚBLIO. Há que diga que este nome era de origem romana, e com isso, podemos conjecturar que de certo modo havia a interferência do império político de Roma na ilha da Malta. Neste mesmo tempo, o poder de domínio de Roma já havia chegado a todos os recantos do mundo antigo, tendo representantes até mesmo nos lugares mais difícil de convivência, como era o caso da ilha de malta no meio do mar. O QUAL NOS RECEBEU. Lucas se inclui entre aqueles que foram recebidos pelo chefe indígena da ilha de Malta. O que aconteceu com Paulo, pelo fato de que ele escapou de morrer pela mordida da víbora, o elevou perante o principal daquele lugar, ao ponto de não somente ele, mais também seus amigos de viagem, e certamente o centurião, serem todos bem recebidos pela liderança local da ilha, de bom grado. E HOSPEDOU BENIGNAMENTE. Quando um homem acha graça diante de Deus, os caminhos se abrem para ele, no sentido de que outras pessoas passem a se agradar de sua pessoa. Paulo achou graça diante do tribuno romano Claudio Lísias, que o livro dos judeus, como também vinha achando graça diante do centurião romano, que o conduzia a Roma, e agora, temos este exemplo do principal da ilha de Malta. POR TRÊS DIAS. Este breve período foi suficiente para que Paulo e os demais se recuperassem dos desgastes causados pelo que haviam passado em alto mar, bem como pela fome que tinham atravessado. Depois dos três dias, não eram mais possível permanecer na casa de Públio, pois era uma grande quantidade de pessoas, o que nos faz pensar que o próprio Paulo e os demais procuraram uma hospedagem popular para permanecerem na ilha até que aparecesse um outro navio para a viagem.

Atos 28.5-6

Atos 28.5-6 - Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal. E eles esperavam que viesse a inchar ou a cair morto de repente; mas tendo esperado já muito, e vendo que nenhum incômodo lhe sobrevinha, mudando de parecer, diziam que era um deus.
MAS, SACUDINDO ELE A VÍBORA NO FOGO. Se alguém tinha que morrer neste momento foi justamente a víbora, que Paulo joga no fogo, e que certamente não sobreviveu. O servo de Deus tinha alcançado uma fé extraordinária no Senhor, pois, diante do que Deus havia lhe falado, Paulo sabia que nada e nem ninguém poderia impedi-lo de chegar na cidade de Roma. Isso se traduz por fé, confiança e esperança. NÃO SOFREU NENHUM MAL. Quando o Senhor Jesus esteve na terra ele prometeu, Lucas 10:19 - Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum. E ainda, Marcos 16:18 - Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. O que aconteceu com Paulo foi um acidente, com isso, a promessa de Cristo estava si cumprindo integralmente em sua vida. E ELES ESPERAVAM QUE VIESSE A INCHAR. Os moradores de Malta conheciam a serpente que havia mordido na mão de Paulo, bem como eles tinham conhecimento que o efeito imediato era que o corpo inteiro do apóstolo viesse a inchar imediatamente a ponto que ele não suportasse. Se existia algum tipo de erva que pudesse ajudar a Paulo, nem isso providenciaram, pois achavam que ele morreria. OU A CAIR MORTO DE REPENTE. Veja o quanto esta víbora era venenosa, ao ponto dos habitantes de já terem a certeza de que Paulo não escaparia da intoxicação do veneno daquela serpente. De acordo com as previsões dos moradores de Malta, mesmo que eles tentassem fizer alguma coisa, não dava tempo, pois o veneno da víbora matava suas vítimas imediatamente, sem que fosse possível prestar socorro. MAS TENDO ESPERADO JÁ MUITO. Certamente ficaram olhando para Paulo, só esperando ele cair no chão e morrer, porém, o tempo foi passando, e o homem de Deus tranquilamente como se nada tivesse acontecido. É natural que diante de um momento como esse, qualquer ser humano fique com medo de morrer, no entanto, podemos tirar uma lição importante deste exemplo, é que a nossa vida esta com Deus. E VENDO QUE NENHUM INCÔMODO LHE SOBREVINHA. O que os bárbaros esperavam que acontecesse com Paulo? Primeiro, eles sabiam que o veneno da serpente gerava inchaço em todo o corpo de sua vítima, não aconteceu. Depois, achavam que o apóstolo ia cair morto de repente, também não aconteceu. Por fim, Lucas nos faz saber que Paulo não sentiu nenhum efeito com o veneno da serpente mortífera. MUDARAM DE PARECER, DIZIAM QUE ERA UM DEUS. Lembrando que os moradores de Malta julgaram a Paulo no primeiro momento, quando ele foi picado pela víbora, ao afirmarem que ele era um homicida e que tendo escapado do naufrágio, agora, a justiça lhe perseguia e tinha que morrer pela mordida da serpente. Agora, em vez de culpado, eles chegaram à conclusão que, aquele homem era um ser todo especial.

Atos 28.4

Atos 28.4 - E os bárbaros, vendo-lhe a víbora pendurada na mão, diziam uns aos outros: Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a justiça não o deixa viver.
E OS BÁRBAROS. O Dr. Lucas chama os habitantes da ilha de Malta de bárbaros, não porque eles fossem pessoas destituídas de civilização ou conhecimentos, mais porque elas não conheciam completamente o grego, que era nesta época o idioma oficial do império romano. Nos tempos mais antigos, cada comunidade tinha sua própria cultura, até porque os povos mais antigos viviam, até certo ponto, isolados uns dos outros. Para a época, um povo bárbaro era aquele que vivia isolado das demais sociedades. VENDO-LHES A VÍBORA PENDURADA NA MÃO. Esta cena chamou a atenção dos habitantes de Malta, eles que tinham suas superstições, como sempre acontece com comunidades distantes da civilização. Para os indígenas daquela ilha, este sinal de Paulo com a cobra pendurada em sua mão era um pressagio terrível de castigo, pois, para eles, só acontecia isto com quem era um criminoso ou que tinha culpas graves. DIZIAM UNS AOS OUTROS. O próprio escritor deste livro percebeu que os moradores da ilha cochichavam uns com os outros a respeito do que estava ocorrendo com o apóstolo Paulo. Possivelmente havia algum tipo de superstição naquele lugar em que alguém ser picado por uma víbora, e a mesma permanecer grudada no corpo da vítima era algum tipo de sinal que a pessoa mordida pela serpente era um homicida. CENTAMENTE ESTE HOMEM É HOMICIDA. Logo, os moradores de Malta começaram a julgar a Paulo como alguém que não era digno de estar vivo, e com isso, certamente, alguma coisa poderia acontecer com o apóstolo. Porém, quem conhece a vida de Paulo, depois que ele foi transformado pelo poder de Cristo, sabe que ele não tinha capacidade de fazer o mau a quem quer que seja, pois era um homem compassivo. VISTO COMO, ESCAPANDO DO MAR. Os próprios moradores de Malta reconheceram que o naufrágio do navio foi inevitável, e que o fato de todos estarem vivos em terra firme era um grande milagre. Todavia, pela narrativa que nos passa o escritor deste livro, tomamos conhecimento que Deus quem deu livramento a todos os sobreviventes, de acordo com o que ele havia prometido e falado com o apóstolo. A JUSTIÇA. Em se tratando do que se passava na mente dos moradores de Malta e de acordo com suas tradições, não temos como imaginar o que seria esta justiça a que se refere o texto. Pode até ser que eles cressem na justiça de Deus, se era justamente isto que pensavam, ou se eles acreditavam apenas em uma justiça natural, em que a própria natureza se encarrega de castigar os culpados e justifica e livrar os inocentes. NÃO O DEIXA VIVER. No versículo seis deste mesmo capítulo, tomamos conhecimento que a víbora que atacou a Paulo era venenosa o suficiente para matar suas vítimas. Mas, além disto, conforme a tradição dos moradores de Malta, outras forças entravam em ação, quando a pessoas picadas pelas cobras eram culpadas de algum homicídio. Na mente daquele povo, justiça estava sendo feita, apesar de Paulo escapar do naufrágio, mais para eles, o apóstolo estava agora pagando pelo seu erro cometido.

Atos 28.3

Atos 28.3 - E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão.
E, HAVENDO PAULO. Como se ver, o apóstolo também estava em terra firme, com vida e assim como os demais, desfrutando da hospitalidade dos moradores da ilha de malta. Nada e nem ninguém, poderia tirar o homem de Deus de sua trajetória, que era chegar a capital do império político de Roma, conforme o Senhor havia já algumas vezes profetizado que assim lhe aconteceria, desta forma, Paulo estava de pé. AJUNTADO UMA QUANTIDADE DE VIDES. Os moradores da ilha exerceram de forma humana a hospitalidade a todos que haviam escapado do naufrágio, porém, o apóstolo desejava também cooperar com eles, ajudando em juntar mais gravetos de madeira para que a fogueira permanecesse acesa. Essa atitude da parte de Paulo demostra que ele estava mais forte que os demais sobreviventes, que nada fizeram para manter o fogo aceso. É possível que o fogo começasse a enfraquecer com a forma da chuva. E PONDO-AS NO FOGO. Ainda quando estavam no navio, o apóstolo tinha ajudado aos tripulantes da embarcação com uma palavra de encorajamento, e fazendo com que todos se alimentassem para se fortalecerem a nadando chegarem a ilha. Agora, mais uma vez, o apóstolo toma mais uma atitude, no sentido de ajudar para que os demais presos se fortalecessem diante de tanto frio que estavam pelo vento, à água e a chuva. UMA VÍBORA. Mas, dentro dos gravetos que Paulo havia apanhado e colocado dentro do fogo para que as labaredas aumentassem, havia uma cobra, o que era natural, pois geralmente elas ficavam escondidas onde pudessem ficar seguras. O surgimento desta víbora nos mostra que sempre estamos sujeitos aos perigos, mesmo quando tudo vai bem. Ainda a pouco Paulo escapou de morrer do naufrágio do navio, como também de morrer afogado, no entanto, mais um perigo surge de repente, como uma provação. FUGINDO DO CALOR. Quando a lenha alcançou o fogo e os gravetos começaram a queimar, automaticamente a serpente tenta fugir das labaredas e encontra ainda a mão de Paulo, que certamente estava arrumando os gravetos para que estes não se espalhassem. É possível que a cobra tivesse a aparência das varas de madeira que o apóstolo havia apanhados naquela cercania, por isso, que Paulo não percebeu o réptil. LHE ACOMETEU. Este fato, que aparentemente era para o mal, foi transformado em um milagre, que no final das contas, Deus foi glorificado por meio do acontecimento e Paulo foi fortalecido entre todos os que estavam presentes. Não temos como saber que tipo de víbora acometeu o homem de Deus, mais, podemos conjecturar que era um tipo de cobra perigosa, daquelas que atacam suas vítimas, por instinto natural. NA MÃO. Com isso, o veneno da víbora já havia sido transferido para o corpo de Paulo e agora era somente esperar o resultado do envenenamento, que em muitos casos era a morte, até porque naquela época não havia os medicamentos que temos hoje em dia para neutralizar os efeitos mortíferos das mordidas de cobra. De acordo com o versículo seis deste mesmo capítulo, ficamos sabendo que este tipo de cobra era perigosa, pois os moradores da ilha esperavam que Paulo viesse a cair morto em terra.

Atos 28.1-2

Atos 28.1-2 - E, havendo escapado, então souberam que a ilha se chamava Malta. E os bárbaros usaram conosco de não pouca humanidade; porque, acendendo uma grande fogueira, nos recolheram a todos por causa da chuva que caía, e por causa do frio.
E, HAVENDO ESCAPADO. Este capítulo começa com o cumprimento do que o anjo de Deus havia dito a Paulo, que ninguém que estava no navio havia de morrer, mas que por causa do homem de Deus, o Senhor estava dando livramento. Atos 27:23-24 - Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo. Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo. A palavra de Deus estava se cumprindo. ENTÃO SOUBERAM QUE A ILHA SE CHAMAVA MALTA. Uma ilha pode ser descrita como uma porção de terra seca ou uma grande rocha em meio às águas. Tendo escapado da grande tempestade, e chegando neste lugar aparentemente seguro, logo buscaram saber o nome do lugar em que estavam. Malta era uma grande ilha, que ficava quase no centro do mar Mediterrâneo, que significava lugar de refúgio. E OS BÁRBAROS USARAM CONSOCO DE NÃO POUCA HUMANIDADE. Quando o escritor chama de bárbaros os moradores da ilha de Malta, isso não significa que eles eram pessoas ignorantes, mas sim, pelo fato de que eles não conheciam bem e devidamente o grego, idioma romano, mas que a língua deles era provavelmente o fenício. Os moradores da ilha foram generosos para com todos usando de gentileza. PORQUE ACENDENDO UMA GRANDE FOGUEIRA. Os tripulantes do grande navio já vinham a muitos dias enfrentando uma terrível tempestade, com probabilidade real de terem levado muita chuva durante aqueles dias. Além do mais, tinha nadado uma boa distância da embarcação que naufragou, até chegarem em terra firme, portanto, estavam debilitados e com muita fraqueza, tanto pela fome, como pelo grande frio. NOS RECOLHERAM A TODOS. A receptividade foi a melhor possível, pois, os habitantes de Malta foram bondosos para com todos. Os historiadores nos fazem saber que os moradores de Malta estavam acostumados a socorrerem os navios que comumente naufragavam naquela região do mar Mediterrâneo, por isso que a ilha ficou sendo chamada de lugar de refúgio para todos aqueles que passavam por perigo. POR CAUSA DA CHUVA QUE CAIA. Durante muitos dias, Lucas diz que os passageiros do navio vinham enfrentando uma não pequena tempestade, e isso nos fala a respeito de chuvas torrenciais e ventos fortes e permanentes. Ao chegarem na ilha de Malta, os moradores daquele lugar procuraram por todos os meios proteger os visitantes da tempestade, certamente providenciando agasalhos, como coberturas para todos eles. E POR CAUSA DO FRIO. Eram dias de densas moveis, sem que os tripulantes do navio tivessem contato com o calor do sol, mais apenas vinham suportando o frio natural da chuva, do vento e das águas do mar, que tiveram que enfrentar, quando nadaram para chegar até a ilha. Não há dúvida que a temperatura era a mais baixa que se possa imaginar, e com isso, alguém poderia até morrer, caso não fosse bem aquecido.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Atos 27.43-44

Atos 27.43-44 - E os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio. E assim aconteceu que todos chegaram à terra a salvo. Quanto aos demais, que se salvassem, uns, em tábuas, e outros, em destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra.
E OS DEMAIS. Quanto a Paulo, o desejo do centurião era que este saísse em terra firme com vida, até em reconhecimento que ele era de fato um homem de Deus, pois, era notório que houve um milagre da parte de Deus, conforme o apóstolo havia dito. Estes demais, pode ser que Lucas se refira aos demais presos, que de acordo com a ideia dos soldados deveriam ser mortos, mas que também foram salvos pela intervenção do centurião Júlio, ele que era um homem compassivo para o próximo. UNS EM TÁBUAS E OUTROS EM COISAS DO NAVIO. Como se pode ver nesta discrição feita pelo escritor, o navio já estava destruído, com suas tábuas espalhadas por todas as partes, cumprindo assim o que fora previsto por Paulo em sua profecia. Estas coisas do navio, certamente eram objetos que já eram postos dentro da embarcação com o objetivo de salvar vidas, caso um naufrágio efetivamente acontecesse com o navio. E ASSIM ACONTECEU QUE TODOS CHEGARAM À TERRA A SALVO. Ninguém dos presos fora morto pelos soldados, e nenhum deles também fugiram, conforme previam os soldados que tiveram a ideia de mata-los. É bem provável que todos os presos estivessem agradecendo ao centurião por estarem vivos, mais também a Paulo, que os salvou da morte, mais principalmente a Deus pela preservação da vida. QUANTO AOS DEMAIS. Agora, Lucas fala a respeito dos demais tripulantes do navio, que era uma grande quantidade de passageiros, sem contar com o piloto, o mestre do navio, os marinheiros e etc. Todos que estavam naquela embarcação eram vidas preciosas para o coração de Deus, pois, sua palavra era de que por amor a Paulo, nenhum dos passageiros seria morto, mas apenas o navio seria de fato destruído. QUE SE SALVASSEM. Ha pouco tempo atrás, todos que faziam parte da tripulação estavam desanimados, sem esperança de se salvarem da terrível tempestade, mas a intervenção de Paulo foi importante para que todos comessem para se fortalecerem a fim de no momento certo alçarem nado e escaparem com vida em terra firme, agora, isso estava se cumprindo para que a verdade de Deus prevalecesse para sempre. UNS EM TÁBUAS E OUTROS EM DESTROÇOS DO NAVIO. Do mesmo modo que aconteceu com os presos, que possivelmente, foram os primeiros a saírem do navio, isso por determinação do centurião, que era naquele navio uma autoridade romano, e que devia ser obedecida. Agora, eram os passageiros que se agarraram com tábuas do navio, bem como com boias ou objetos do navio para que chegassem na praia. E FOI ASSIM QUE TODOS SE SALVARAM EM TERRA. Esse registro do livro de Atos nos ensina sobre a fidelidade de Deus em cumprir com sua palavra. Atos 27:23-24 - Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo. Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo. Esta palavra é fiel e digna de toda aceitação.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...