sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Atos 28.17

Atos 28.17 - E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus e, juntos eles, lhes disse: Homens irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo, ou contra os ritos paternos, vim contudo preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos.
E ACONTECEU QUE, TRÊS DIAS DEPOIS. Durante os três primeiros dias, foi o suficiente para o apóstolo procurar e alugar uma residência para que ele e seus amigos de viagem pudessem se hospedar. Além dos mais, aquela viagem foi muito perigosa e cansativa, portanto, o homem de Deus precisava repousar um pouco do seu corpo físico e do desgaste mental que vinha sofrendo ha muito tempo. Mais, agora, era tempo de agir e procurar se articular em suas coisas pessoas e do evangelho de Cristo. PAULO CONVOCOU OS PRINCIPAIS DOS JUDEUS. Durante muitos anos, enquanto exercia seu ministério em prol do reino de Cristo, Paulo sempre que chegava em uma nova localidade ou cidade, ele buscava se comunicar com os seus conterrâneos judeus, a fim de pregar o evangelho do reino de Deus. Chegando á Roma, não foi diferente, logo que pode buscou as lideranças do judaísmo em suas sinagogas judaicas. E JUNTOS ELES, LHES DISSE: HOMENS IRMÃOS. Com todos os defeitos que os filhos de Israel tinham, principalmente no tocante ao legalismo religioso, mais ele sempre davam atenção uns aos outros, principalmente na dispersão. Apesar de pertencer ao cristianismo, mas o apóstolo Paulo tinha um amor muito grande pelos seus conterrâneos os judeus, e por isso que ele os considerava como irmãos de sangue. NÃO HAVENDO EU FEITO NADA CONTRA O POVO. Esta última viagem de Paulo a cidade de Jerusalém não teve por finalidade realizar nenhuma campanha de evangelização, mais simplesmente cumprir votos ao Deus de Israel. Paulo sabia que sua chamada no ministério era para pregar o evangelho da incircuncisão no mundo gentílico, e isto ele procurou por todos os meios possíveis realizar para gloria de Cristo. OU CONTRA OS RITOS PATERNOS. Antes de se converter para o cristianismo, Saulo de Tarso fazia parte da elite religiosa do tradicional judaísmo, e com isso, ele sabia perfeitamente se comportar no meio dos judeus, não infligindo, portanto, nenhuma das tradições dos hebreus, nem muito menos transgredindo as leis que estabeleciam o judaísmo, incluindo novos costumes e hábitos dos filhos de Israel em Jerusalém. VIM CONTUDO PRESO DESDE JERUSALÉM. Essa declaração de Paulo demostra para seus compatriotas judeus que ele era inocente por não ter cometido nenhum crime contra as leis e os costumes dos judeus. Além de se defender das acusações dos judeus que pesavam contra sua pessoa, Paulo pretendia com isso, contar com o apoio dos seus conterrâneos em Roma para pudesse ser absolvido se fosse julgado rapidamente. ENTREGUE NAS MÃOS DOS ROMANOS. Era de fato um escarnio e uma desonra para um judeu de sangue ser entregue de maneira injusta ao gentio, mesmo que tais autoridades fossem dos romanos, que dominava o povo de Israel. Essa tese levantada por Paulo foi estratégica, no sentido de despertar o patriotismo dos judeus, e por meio da sensibilidade de irmãos, poder contar com o apoio de todos os líderes do judaísmo.

Atos 28.16

Atos 28.16 - E, logo que chegamos a Roma, o centurião entregou os presos ao capitão da guarda; mas a Paulo se lhe permitiu morar por sua conta à parte, com o soldado que o guardava.
E, LOGO QUE CHEGAMOS A ROMA. Paulo não havia feito nenhuma campanha evangelística na capital do império político de Roma, todavia, ele tinha muita vontade de pregar o evangelho de Cristo naquela cidade. Agora, apesar das circunstâncias adversas, por se encontrar preso, mas o apóstolo tinha a chance de anunciar as boas novas de Cristo em um lugar dos mais importantes daquela época. Deus providenciou esta faceta para coroar o ministério de Paulo em muita relevância para o seu servo. O CENTURIÃO ENTREGOU OS PRESOS. Talvez, esta tenha sido a missão mais difícil que o centurião tenha cumprido a serviço do império político de Roma, isso dadas as dificuldades que surgiram durante o trajeto de Cesaréia até a cidade de Roma. Com mais uma missão cumprida, o centurião se despojava de sua responsabilidade, quando entregou os presos às autoridades romanas, o que o tornava um homem de confiança. AO CAPITÃO DA GUARDA. Este homem era uma grande autoridade do guarda romana, responsável pela custódia de todos aqueles que por algum crime passava ser um prisioneiro do Estado romano. O cargo de capitão da guarda romana dava a esta autoridade o dever de designar o tipo de prisão que cada preso merecia, conforme a condenação determinava, mais ainda, guardava presos os que eram apenas acusados. MAS A PAULO. Não sabemos se Festo tinha dado ao centurião romano alguma recomendação especial sobre Paulo, mas o que se percebe é que desde o começo da viagem de Cesaréia a Roma, este centurião vinha dando um tratamento diferenciado ao apóstolo dos gentios. Não temos dúvida que Deus colocou no coração deste homem graça para com o seu servo, pois, Deus mesmo zelava pelo bem estar de Paulo. SE LHE PERMITIU MORAR POR SUA CONTA. Podemos ver que este centurião tinha uma importância muito grande diante do capitão da guarda romana, uma vez que, a partir de então, Paulo não seria mais de sua responsabilidade, porém, assim mesmo, o centurião usou sua influência para beneficiar a Paulo. Paulo vinha dando provas de que era um homem de Deus, com virtudes notáveis ao ponto de cativar a compaixão daqueles que tinha contado com ele, e isso, contou em muito para o seu próprio bem. À PARTE. Recebendo este benefício da parte do centurião, o apóstolo cuidou em alugar uma residência para que ele e seus amigos de viagem pudessem morar. Na realidade Paulo precisava de um lugar apropriado para receber visitas, uma vez que, as principais lideranças da igreja cristã de Roma desejavam sempre que possível lhe fazer companhia para aprender com o homem de Deus, o que certamente aconteceu. COM O SOLDADO QUE O GUARDAVA. Não temos como saber se este soldado era um daqueles que tinham vindo com o centurião deste a cidade de Cesaréia, ou se o capitão da guarda designou tal soldado dos que lhe servia em Roma. Por ser um cidadão romano, o apóstolo dos gentios tinha direitos garantidos pelas leis do império, e com isso, deveria ser tratado bem por todas as autoridades romanas em geral.

Atos 28.15

Atos 28.15 - E de lá, ouvindo os irmãos novas de nós, nos saíram ao encontro à Praça de Ápio e às Três Vendas, e Paulo, vendo-os, deu graças a Deus e tomou ânimo.
E DE LÁ, OUVINDO OS IRMÃOS. É dado por certo que a igreja de Potéoli tenha enviado uma comissão até a cidade de Roma para avisar aos servos de Cristo que o apóstolo Paulo vinha de viagem até a capital do império político de Roma. Criou-se esta tradição entre as igrejas gentílicas, em que, sempre com um dos seus líderes vinham visitar uma cidade, os irmãos iam ao encontra como forma de darem as boas-vindas. Como também era costume dos irmãos acompanharem seus líderes até fora da cidade. NOVAS DE NÓS. Sem dúvida que a esta altura do ministério de Paulo, ele já era conhecido em todo o mundo gentílico, mesmo que fosse de nome, pois ele ainda não havia visitado a comunidade cristã em Roma. Além do mais, a comitiva enviada de Potéoli deve ter testemunhado do que Deus, por meio d e Paulo, havia feito naquela cidade, com as pregações e o seu testemunho, que muito edificava as igrejas de Cristo. NOS SAÍRAM AO ENCONTRO. Se não toda a igreja de Cristo, mas pelo menos os líderes locais da comunidade cristã em Roma, saíram ao encontro do homem de Deus para lhe mostrarem que ele era muito bem-vindo a Roma, apesar das circunstâncias, pelo fato de Paulo está chegando como prisioneiro de Roma. Este encontro deve ter alegrado muito o coração do apóstolo, por se sentir bem acolhido pela igreja de Cristo. À PRAÇA DE ÁPIA E ÀS TRÊS VENDAS. Também conhecida como a famosa via Ápia, que conforme os historiadores foi construída por Ápio Claudio, como uma vila comercial. A praça de Ápia ficava a mais de quarenta quilômetros da cidade de Roma. Quanto às três vendas citada por Lucas, diz respeito a comunidades que ficavam um pouco antes da via de Ápia, onde os primeiros irmãos foram vistos pelo apóstolo. E PAULO, VENDO-OS. Este bom costume das igrejas do primeiro século de vir ao encontro dos homens de Deus fez com que houvesse uma mobilização em Roma para que os irmãos viajassem mais de quarenta quilômetros para se encontrar com o apóstolo dos gentios. Ao ver os líderes da igreja em Roma, Paulo deve ter sentido uma grande alegria em seu coração, por saber que o amor de Cristo estava entre eles. Não tenho dúvida que os olhos de Paulo se encheram de lágrimas, mais de alegria. DEU GRAÇAS A DEUS. Depois de tantos momentos de solidão na prisão, com muitas angústias em sua alma por não poder congregar com a igreja de Cristo, sendo privado de muitos dos seus amigos de ministério. Agora, o homem de Deus ver motivo para agradecer a Deus por este momento de grande contentamento. A vida de um verdadeiro servo de Cristo não é nada fácil, mas fale a pena viver em Cristo Jesus. E TOMOU ÂNIMO. Pelas lutas que vinha enfrentando, pelas contrariedades que vinham surgindo, pelas perseguições levantadas dos seus próprios conterrâneos, os judeus, certamente a tristeza vinha sobrecarregando a mente do apóstolo Paulo. No entanto, com a presença das lideranças da igreja de Roma, seu espírito se revigorou, ao ponto do Paulo se animar, ter bom ânimo para continuar em sua missão. Prontamente veio em sua lembrança a promessa de que ele deveria chegar em Roma.

Atos 28.14

Atos 28.14 - Onde, achando alguns irmãos, nos rogaram que por sete dias ficássemos com eles; e depois nos dirigimos a Roma.
ONDE. O escritor fala a respeito da cidade de Potéoli, onde os tripulantes do navio alexandrino tinham que fazer uma parada, talvez para abastecer o mercado local de cereais, pois já no continente ligado diretamente a Itália, para esse fim, tinha navegado deste o Egito. Como cidade portuária, em que se desenvolviam diversas atividades comerciais, bem como sendo um significativo centro religioso, tendo ainda muita importância estratégica para a política do império, Potéoli era parada obrigatória. ACHANDO. É dado por certo que o comandante do navio deu aviso a todos que teriam que ficar alguns dias na cidade de Potéoli, não se sabe ao certo para que, porém, quem tivesse alguma coisa a resolver que assim o fizesse. Pode ser que Paulo já tinha conhecimento de que havia naquela cidade alguma comunidade cristã. Se Paulo não sabia de antemão, então, podemos conjecturar que ele deve ter procurado saber. ALGUNS IRMÃOS. O dia de Pentecostes foi muito importante para a difusão do evangelho de Cristo, haja vista que, naquele momento em Jerusalém havia pessoas de várias partes do mundo, e que ouviram a palavra de salvação. Além de que, com as perseguições na Judeia aos cristãos, muitos judeus convertidos para Cristo se espalharam por várias partes do mundo. Seja como for, o evangelho havia chegado ali. NOS ROGARAM QUE POR SETE DIAS. Neste momento da história do cristianismo, que já havia se espalhado no mundo gentílico, Paulo já era conhecido em várias partes do mundo antigo. Sua chegada na cidade de Potéoli causou muita alegria para a igreja local, razão porque os irmãos solicitaram que ele, bem como os que com ele estavam, ficassem por sete dias para que pudessem ouvir a palavra do apóstolo de Cristo Jesus. FICÁSSEMOS COM ELES. O apelo da igreja de Cristo foi atendido, e não sabemos como que se deu este feito, e se o centurião também ficou na companhia de Paulo, juntamente com os soldados romanos, que o acompanhavam, ou se eles foram na frente, tendo Paulo seguido depois juntamente com seus amigos de viagem. Diante de tudo que já tinha acontecido, o apóstolo já era completamente digno de confiança do centurião, ele que já havia percebido que Paulo era um homem de Deus e do bem. E DEPOIS. Como se pode perceber, este foi um momento de recreação para o apóstolo dos gentios, em que com bastante alegria pode manter comunhão com a igreja de Cristo, coisa que já ha muito tempo não era possível. Deus preparou este momento de adoração, juntamente com o povo de Deus, para renovar a alma de Paulo, ele que estava privado de momentos assim, pois era o que ele mais precisava neste momento. NOS DIRIGIMOS A ROMA. Na realidade, todos já estavam dentro do território da Itália, porem, a mais de duzentos quilômetros de distância da capital do império político de Roma. O escritor não nos dá detalhes de como foi feita a viagem de Paulo e os demais, da cidade de Potéoli até a cidade de Roma, provavelmente, já havia uma comitiva de soldados romanos esperando o centurião, como também os presos que vinham com ele. Estes eram os momentos finais, de uma viagem difícil e com perigos de morte.

Atos 28.13

Atos 28.13 - De onde, indo costeando, viemos a Régio; e soprando, um dia depois, um vento do sul, chegamos no segundo dia a Petéoli.
DE ONDE, INDO COSTEANDO. De onde, fala a respeito da cidade de Siracusa, onde os tripulantes ficaram durante três dias, esperando, provavelmente um vento favorável em que pudessem dar procedimento à viagem. Há quem diga que nesta época do ano, e nesta região do mar Mediterrâneo, os ventos eram bastante fracos, dificultando assim, a navegação de grandes navios, porque geralmente eram navios de carga, e também com grande quantidade de passageiros, então eram pesados demais. VIEMOS A RÉGIO. Esta é uma cidade portuária já na costa marítima da Itália, no estreito de Messina, que é um lugar de difícil acesso, em que os navios só pode chegar, com os ventos bastante favoráveis, do contrário, a embarcação pode se chocar com as rochas e naufragar. A distância entre Siracusa e Régio era de cento e setenta quilômetros, o que levou aproximadamente mais de dois dias de navegação. E SOPRANDO. Esta foi uma travessia bastante lenta, pelo fato que o navio estava bastante pesado, pois, além de vir já carregado de cereais, teve que acrescentar mais duzentos e setenta e seis passageiros, além dos que já vinha na embarcação. E o principal era que o vento não ajudava para que o navio fosse um pouco mais veloz, sem contar que o piloto conduzia o navio com muito cuidado para não naufragar. UM DIA DEPOIS. Esta referência, não nos deixa ver com clareza sobre o que Lucas quis dizer com um dia depois, isso se ele falava que tiveram que ficar em Régio um dia parado para então depois partirem de viagem para o próximo porto, Ou se já de viagem tiveram que esperar mais um dia para que surgisse o tal vento do sul para que a embarcação tomasse velocidade em continuar no curso da viagem até Petéoli. UM VENTO DO SUL. Neste caso, do navio no qual viajava Paulo e seus amigos de viagem, tinha como direção o norte, portanto, para que as velas funcionassem de conformidade com a força do vento, tinha que o vento vir do sul, e com isso, impulsionar a embarcação na posição correta. Neste tempo, e nestas circunstâncias, os navios para se locomoverem dependiam completamente da direção dos ventos. CHEGAMOS NO SEGUNDO DIA. A distância entre Régio e Petéoli era de quase trezentos quilômetros, mais como os ventos estavam soprando favoravelmente, chegaram no próximo porto, muito mais rápido do que a viagem de Siracusa a Régio, isso, comparando-se a distancia entre estas duas cidades. Com o avanço da viagem, pode-se perceber que Paulo já se aproximava do destino final de sua missão, pois chegando na cidade de Roma, cumpria ali o restante de sua missão, como previsto. A PETÉOLI. Esta cidade ficava a cerca de treze quilômetros antes de Neápolis, que era uma das cidades mais importantes da península italiana. Assim como Régio, Petéoli era um importante centro portuário, com uma movimentação comercial de destaque das demais cidades costeiras. Foi nesta cidade em que Paulo colocou pela primeira vez seus pés em solo já próximo a Roma, certamente com ansiedade de chegar a capital, e ter a oportunidade de se apresentar perante o imperador e pregar o evangelho.

Atos 28.11-12

Atos 28.11-12 - E três meses depois partimos num navio de Alexandria que invernara na ilha, o qual tinha por insígnia Castor e Pólux. E, chegando a Siracusa, ficamos ali três dias.
E TRÊS MESES DEPOIS. Esta informação nos faz saber que o navio em que transportava todos os que estavam com Paulo havia sido completamente destruído. Portanto, não tinha como sair daquela ilha, sem que viesse um outro navio de carga ou de passageiros para resgatar a todos os viajantes com destino a Roma. Este tempo seria mais difícil se não fosse o trabalhar de Deus, que por meio de Paulo realizou coisas grandes, e com isso, os moradores da ilha foram generosos com todos. PARTIMOS NUM NAVIO ALEXANDRINO. O outro navio que os viajantes se utilizavam também era alexandrino, o que nos faz ver que neste momento o Egito era um grande exportador de alimentos. Prontamente podemos pensar que este navio era do tipo cargueiro, que transportava cereal, especificamente trigo do Egito para abastecer a capital do império político de Roma, bem como parte do continente europeu. QUE INVERNAVA NA ILHA. Não temos como saber se o navio já estava ancorado na ilha de Malta antes que a embarcação na qual Paulo vinha chegou aquele lugar, ou se esta última chegou depois. Há quem digo que os três meses que os viajantes tiveram que esperar é porque durante aquele período, não era seguro viajar daquele lugar até o próximo porto, razão porque só partiram da ilha de Malta no momento oportuno. O QUAL TINHA POR INSÍGNIA. Este era o nome da embarcação em que ficava gravado nas laterais dos antigos navios que faziam grandes viagens atravessando o mar Mediterrâneo. Já outros navios portavam uma grande faixa de pano de um mastro das velas a outro com sua insígnia, também para que fosse identificado em cada porto onde chegava ou quando passava ao lado de uma ilha ou cidade costeira do mar. CASTOR E PÓLUX. De conformidade com a mitologia grego-romana, eram dois deuses gêmios, filhos de Zeus, representando duas estrelas guias dos marinheiros, que serviam de orientação quando em viagens durante a noite. Lucas destaca este detalhe, porque pode ser que Paulo tenha tomado esta insígnia como modelo para pregar sobre o único Deus verdadeiro, e Cristo Jesus, o unigênito filho de Deus Pai. E CHEGANDO A SIRACUSA. Esta era uma cidade costeira já da grande Silícia, com um porto favorável a que o grande navio cargueiro da Alexandria podia ancorar com segurança, haja vista que os ventos eram mais conformados e não representavam perigo para a embarcação. Siracusa era uma cidade bela da Silícia com destaque para a cultura grega e para a religião, onde naquela época havia o grande templo de Atena. FICAMOS ALI TRÊS DIAS. Lucas não nos fala sobre o motivo desta demora na grande cidade de Siracusa, mas podemos imaginar que o navio de Alexandria deve ter ficado no porto para descarregar algum tipo de mercadoria para o abastecimento local, ou esperando que os ventos fossem favoráveis para partir de viagem. O percurso entre a ilha de Malta até a cidade de Siracusa era de aproximadamente um dia de viagem, com uma distância de mais de cento e cinquenta quilômetros, dependendo da rota feita.

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Atos 28.9-10

Atos 28.9-10 - Feito, pois, isto, vieram também ter com ele os demais que na ilha tinham enfermidades, e sararam. Os quais nos distinguiram também com muitas honras; e, havendo de navegar, nos proveram das coisas necessárias.
FEITO, POIS, ISTO, VIERAM TAMBÉM TER COM ELE. A manifestação do poder de Cristo por meio de Paulo promoveu um movimento positivo em toda a ilha de Malta, pois o milagre de cura do pai de Públio teve uma grande repercussão. A notícia se espalhou rapidamente, ao ponto de todos que tinham algum tipo de doença ou enfermidade virem ao encontro de Paulo para que fossem também curados todos. OS DEMAIS QUE NA ILHA TINHAM ENFERMIDADE. Este fato não aconteceu somente em Malta, mas em muitos outros lugares por onde o homem de Deus evangelizava, em que o dom de curar, dado pelo Espírito Santo, se manifestava na vida de Paulo para que o nome de Cristo fosse magnificado por seu intermédio. O sobrenatural cativa a atenção do ser humano natural, uma vez que, o homem é curioso em querer saber daquilo que não é normal com os humanos, e foi justamente o que aconteceu ali. E SARARAM. Podemos conjecturar que o apóstolo dos gentios soube administrar muito bem tudo isso, no sentido que a glória fosse tributada ao nome de Cristo e não a sua pessoa. É foto real que muitos milagres terminaram por acontecer na ilha de Malta e o evangelho foi semeado naquele lugar. Nos dias de hoje, o dom de curas não se manifesta tanto, porque as pessoas podem tirar proveito pessoal deste dom inefável. OS QUAIS NOS DISTIGUIRAM TAMBÉM. É natural que as pessoas que foram beneficiadas com os milagres que o Espírito Santo realizou por meio de Paulo se sentiram gratas pelos favores recebidos. Desta forma, não somente o apóstolo Paulo, mais também seus amigos de viagem passaram a receber o carinho de todos que foram curados, e certamente de seus familiares, bem como de todos da ilha também. COM MUITAS HONRAS. Não se deve confundir estas honras que os moradores de Malta deram a Paulo e ao seu grupo de acompanhantes com glória. Esta honra nos fala do devido valor, como ser humano, pois a glória devida só se deve ser atribuída ao Deus único e verdadeiro, Criador de todas as coisas, pois dele é que provêm todo poder. Paulo estava sendo apenas um instrumento do poder de Deus para os outros. E, HAVENDO DE NAVEGAR. No próximo versículo ficamos sabendo que esta viagem a qual se refere o escritor do livro só se deu três meses depois, no entanto, a equipe tinha que está de prontidão a todo o momento, uma vez que, se passasse por aquela ilha qualquer navio de viagem rumo a Roma, tinha que partir imediatamente, por isso que os moradores de Malta estavam sempre de prontidão em ajudar ao apóstolo. NOS PROVERAM DAS COISAS NECESSÁRIAS. Eu fico pensando se Paulo fosse um mercenário, o quanto ele teria ganhado em dinheiro por exercer seu ministério. Mas, o que nos aprendemos é que ele só aceitava o que fosse necessário para viver, e não aceitava recompensas financeiras como recompensa pelas suas atividades no reino de Cristo. Pelo contrário, Paulo trabalhava com suas próprias mãos, em trabalhos seculares, na construção de tendas, para se manter e realizar suas ações missionárias.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...