terça-feira, 3 de agosto de 2021

Atos 24.26

Atos 24.26 - Esperando ao mesmo tempo que Paulo lhe desse dinheiro, para que o soltasse; pelo que também muitas vezes o mandava chamar, e falava com ele.
ESPERANDO AO MESMO TEMPO. Agora, Lucas escreve sobre as reais intenções do governador romano em querer se encontrar com Paulo. Nos dias de hoje, uma das classes mais corrupta do mundo se chama a classe política, porém, ao que se percebe neste texto, o vício da corrupção sempre existiu para os homens de vida pública. O império político de Roma, por meio de suas autoridades carregava consigo a fome por dinheiro para se manter no poder, para isso, explorava a sociedade em todo. QUE PAULO. Já o apóstolo dos gentios estava tranquilo e não se deixou corromper pelo assédio financeiro de Félix, que só pensava em propina. O apóstolo dos gentios tinha em mente as muitas profecias que já havia escutado da parte de Deus que ele teria que comparecer diante das autoridades do império em Roma, assim sendo, não tentou se desviar do seu destino e de tudo aquele que Deus estava permitindo passar. LHE DESSE DINHEIRO. Esse era o Deus do governador romano, mamom, o Deus do dinheiro, o mesmo que se constitui como deu da grande maioria dos políticos daquela época como também e principalmente dos de hoje. Não sabemos se Paulo tinha dinheiro ou não, tudo indica que não tinha, uma vez que, ele não ganhava dinheiro para fazer a obra de Deus, pelo contrário, trabalhava com as mãos para se manter. PARA QUE O SOLTASSE. O procurador romano sabia que a liberdade era algo que o homem fazia qualquer sacrifício para obtê-la, por isso que, sempre que chamava a Paulo para conversar, certamente lhe fazia a proposta de lhe soltar se ele lhe desse dinheiro. Nos dias de hoje, este mesmo mecanismo é aplicado por vários meios, em que as personagens do judiciário praticam a corrupção com a venda de sentenças. Do outro lado, os condenados pela justiça gastam muito dinheiro por meio de advogados. PELO QUE TAMBÉM MUITAS VEZES. Como se ver, o governador romano não desistia de tentar ganhar muito dinheiro com este caso do apóstolo dos gentios. Não temos como descobrir se todas as vezes que Paulo vinha a sua presença, o procurador fazia a proposta imoral e ilegal da propina, mas pelo que podemos conjecturar, o homem estava invariavelmente disposto a convencer a Paulo que poderia soltá-lo por dinheiro. O MANDOU CHAMAR. Da primeira vez que o governador mandou chamar a Paulo, de quando ele estava com sua esposa Drusila, até certo ponto houve boas intenções da parte do governador, pois queriam ouvir as boas novas do evangelho de Cristo. No entanto, Félix não demorou a demonstrar quem realmente ele era, um político corrupto, que só pensava em tirar proveito do cargo que ocupara como governador. E FALAVA COM ELE. O escritor não nos deixa claro sobre o teor da conversa do governador com Paulo, o que podemos pensar é que de sua parte, Félix não perdia mais tempo com outro assunto, senão buscar convencer a Paulo que sua liberdade tinha um preço, que era chamada propina. Do outro lado, podemos imaginar que o apóstolo dos gentios resistia a proposta do governador, e aproveitava para como sempre, lhe pregar o evangelho da libertação, pois era o que mais gostava de fazer.

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