terça-feira, 3 de agosto de 2021

Atos 24.27

Atos 24.27 - Mas, passados dois anos, Félix teve por sucessor a Pórcio Festo; e, querendo Félix comprazer aos judeus, deixou a Paulo preso.
MAS, PASSADOS DOIS ANOS. Paulo já tinha cumprido praticamente todo o seu ministério, agora, o tempo para ele era apenas um detalhe, pois, quanto a pregar o evangelho, estando solto ou preso, ele sempre falava das coisas do reino de Cristo para quem aparecesse diante de sua presença. O apóstolo não podia visitar a comunidade cristã em Cesaréia, no entanto, podemos conjecturar que os irmãos da igreja, sempre que possível, estavam presentes com Paulo, com a permissão de Félix. FÉLIX. A sua participação nas Sagradas Escrituras pode ser apontada como positiva, mas também com pontos negativos. O ponto positivo é que ele não entregou a Paulo aos seus inimigos, os judeus, nem também condenou o servo de Cristo simplesmente pelas acusações feitas pelos judeus contra sua pessoa. Mas, Félix termina sua narrativa nesta parte do Novo testamento de forma negativa, por manter o apóstolo preso. TEVE POR SUCESSOR. O escritor não nos passa as informações sobre os reais motivos da saída de Félix como governador e procurador da Judéia, todavia, os relatos históricos nos trazem as informações de que vários foram os motivos porque o imperador Nero, de Roma o destituiu do cargo. Entre tantos motivos, um dos principais é que Félix foi um péssimo governante para os judeus, sendo muito carrasco. A PÓRCIO FESTO. Nomeado pelo imperador romano, Festo começava com a difícil missão de apaziguar os conflitos para com os judeus. O seu antecessor, Félix criou um ambiente hostil entre os filhos de Israel e as autoridades romanas e neste caso de Paulo, Félix acirrou mais ainda os ânimos contrários entre ambos. Festo teve um governo rápido sobre a Judéia, por um espaço de apenas dois anos, e não fez nada. E QUERENDO FÉLIX. Há quem diga que Félix ficou como procurador da Judéia por mais ou menos seis ou sete anos, enfrentando muitas dificuldades para governar sobre este povo. Seus atos negativos quanto aos judeus criou muitas dificuldades para que os filhos de Israel convivessem com este homem hostil. Já para o término do seu governo, Félix desejou pelo menos em um ato, satisfazer aos judeus, mantendo a Paulo em prisão, quando na realidade sabia que Paulo era inocente e não um homem criminoso. COMPRAZER AOS JUDEUS. Comparando-se as muitas maldades que o procurador romano já havia feito contra os hebreus, esta atitude do governador não tinha como apagar todas as maldades já praticadas contra o povo judeu. Talvez, pelo menos na cabeça de Félix, esta fosse a última cartada do governador, na tentativa de que os judeus retirassem as queixas que tinha contra ele, diante das autoridades romanas. DEIXOU A PAULO PRESO. Félix, que tantas vezes conversou com Paulo sobre as coisas de Deus, estava perdendo a oportunidade de em um ato de justiça, deixar sua marca como alguém que fez o bem a um servo de Cristo. Aprendemos com este exemplo de Félix, que o homem ímpio só pensa em seus próprios interesses e não em fazer o bem ao seu próximo. Por outro lado, tudo isto tinha que ser assim mesmo, para que os planos de Deus se encachassem na vida do grande apóstolo Paulo e assim foi feito.

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