sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Atos 25.1-2

Atos 25.1-2 - Entrando, pois, Festo na província, subiu dali a três dias de Cesaréia a Jerusalém. E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram perante ele contra Paulo, e lhe rogaram.
ENTRANDO, POIS FESTO NA PROVÉNCIA. Pórcio Festo era de fato seu nome, que foi nomeado procurador e governador da Judeia pelo imperador romano em lugar de Félix. Há quem diga que Festo foi melhor para os judeus do que o seu antecessor Félix, pois agia com mais generosidade com os hebreus. Os historiadores nos fazem saber que era um governador sábio, que com maestria dirigia o povo que estava sob seu governo, vindo assim a granjear uma melhor amizade com os filhos de Israel. SUBIU DALI A TRÊS DIAS. Logo que assumiu o cargo de procurador da Judeia, não perdeu tempo, e de imediato procurou conhecer melhor o território ao qual foi designado a ser governador. Havia entre os judeus rumores de revoltas, por conta da má gestão que Félix vinha implementando entre os hebreus, e com isso, havia a necessidade que Festo buscasse demonstrar boa vontade com os judeus de imediato. DE CESARÉIA A JERUSALÉM. Cesaréia era a sede do governo, por ser uma cidade portuária, em que as autoridades romanas constituíram como palácio do governo. Era também uma rota de fuga, caso houvesse uma rebelião geral na Palestina, e isso era uma estratégia do governo romano. Jerusalém era a cidade mais importante da Judeia, onde moravam as principais lideranças dos judeus, pois, foi para lá que Festo foi. E O SUMO SACERDOTE. Neste momento de sua história, os judeus não contavam com um rei, nem havia dentre os filhos de Israel uma liderança política nacional, pois o país de Israel se encontrava sob o domínio romano. Assim sendo, uma das principais lideranças do povo hebreu era justamente o sumo sacerdote. Era Ananias o sumo sacerdote neste momento, ele que não perdeu tempo em procurar o novo procurador. E OS PRINCIPAIS DOS JUDEUS. Certamente, o escritor escreve a respeito dos membros do sinédrio, os mesmo que tentaram condenar a Paulo, quando este foi preso dentro do templo de Jerusalém. Parte do conselho era de políticos, os saduceus, parte de religiosos, os escribas e os fariseus, outra parte era de lideranças sociais importantes da sociedade, e uma outra parte de representantes indicados pelo império romano. COMPARECERAM PERANTE ELE. A nata da sociedade judaica, ao tomar conhecimento da presença do novo governador da Judeia, não perdeu tempo, em se apresentar perante o procurador, com o objetivo principal de se vingarem de Paulo. Tantos outros assuntos importantes e muitas demandas de interesses da população, mas os líderes do judaísmo estavam tão obstinados, pois, queriam mesmo era matar a Paulo. CONTRA PAULO, E LHE ROGARAM. Os opositores de Paulo se aproveitaram de que o governador estava chegando, e com isso, logo pensaram que para lhes agradar, o procurador romano poderia lhes favorecer neste negócio, entre eles e Paulo. O ódio religioso é tão forte, que dificilmente o tempo o dissolve com facilidade, já havia se passado muito tempo, mais os conspiradores ainda alimentavam seus sentimento de vingança contra o apóstolo dos gentios, sem que Paulo lhes houvesse feito mal.

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