sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Gálatas 3:13

Gálatas 3:13 - Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.
CRISTO. A história do mundo teve um divisor de águas com a vinda do Messias de Deus, como a.C. e d.C. A intervenção de Deus por meio do Emanuel, promoveu mudanças importantes entre toda a criação e o Criador de todas as coisas. Quando se fala de Cristo, as Sagradas Escrituras estão se referindo ao Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus de Nazaré. Cristo efetuou a reconciliação entre o homem e Deus, por meio da propiciação, uma vez que, a redenção envolve a expiação pelo pecado do povo.

NOS RESGATOU. Essa expressão usada pelo autor, diz respeito ao resgate de prisioneiros de guerras em que, uma nação vencia a outra e levava seu povo como cativos. Depois os exércitos dos países vencidos invadia o país vendedor para resgatar seus soldados. No caso da obra de redenção realizada pelo Cristo de Deus, envolve o resgate dos seres humanos do pecado com suas consequências. Como também o resgate dos filhos dos homens das influências negativas do império das trevas ou do diabo com seus demônios.

DA MALDIÇÃO DA LEI. O que de princípio era para abençoar os filhos de Israel, com o passar do tempo se transformou em maldição, isso porque, os seguidores do judaísmo não tiveram a capacidade de atenderem as exigências da legislação de Moisés. A obra perfeita de redenção realizada pelo Cristo de Deus resgatou a todos aqueles que fazem parte de sua igreja remida, tanto judeus quanto gentios, da maldição da lei. Aleluias.

FAZENDO-SE MALDIÇÃO POR NÓS. O apóstolo está escrevendo sobre a redenção realizada por Cristo em nosso lugar. Isaías 53:5 - Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. A redenção envolve diretamente o Redentor no resgate de outrens. Cristo tomou o nosso lugar na cruz do Calvário.

PORQUE ESTÁ ESCRITO. Mais uma vez o escritor faz a citação da própria lei de Moisés para justificar a importância de Cristo no resgate de sua igreja, das exigências da própria legislação de Moisés. O apóstolos dos gentios cita a passagem de (Deuteronômio 21:23) em que Cristo estava sendo considerado pelos judaizantes como maldito. O que Paulo entende que, quem deveria ser maldito era o pecador, mas Cristo foi crucificado por nós.

MALDITO TODO AQUELE QUE FOR. Qual foi o pecado que Cristo cometeu para ser crucificado naquela cruz? Nenhum pecado ele cometeu, nenhuma falha foi percebida em sua vida! E o próprio governador que o condenou, disse que ele era inocente. Mas porque ele foi pendurado no madeiro? Isso ele se permitiu que acontecesse porque fazia parte de sua propiciação em lugar dos pecadores resgatados por ele em sua expiação.

PENDURADO NO MADEIRO. Paulo se reporta sobre o ato da crucificação do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. A encenação do espetáculo da crucificação não foi um ato simples de punição, mas envolvia a redenção da igreja amada de Cristo, com tudo que envolve a propiciação de um inocente em lugar dos pecadores. Na cruz do Calvário, o Cristo de Deus realizou a reconciliação da criação com o Criador, produzindo a paz.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Gálatas 3:11-12

Gálatas 3:11-12 - E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá.
E É EVIDENTE QUE PELA LEI. Para que veio a lei de Moisés? O Novo Testamento nos ensina que ela serviu de aio para levar o homem a Cristo. Na realidade a lei foi feita para evidenciar o quanto a natureza do homem esta desviada das verdades de Deus, e a prova disto é que os filhos de Israel não tiveram condições de cumprirem as exigências da legislação de Moisés. Como Cristo não precisava se justificar, porque ele é a própria justiça de Deus em essência, foi o único que cumpriu fielmente os requisitos da lei.

NINGUÉM SERA JUSTIFICADO. Mas, como os filhos dos homens precisam se justificar perante a justiça de Deus, assim sendo, pelas exigências da legislação de Moisés, ninguém consegue, porque ninguém é capaz de cumprir tudo que a lei determina. De forma que, a lei em vez de ajudar aos filhos dos homens, ela mostrou o quanto o ser humano é fraco e desobediente aos mandamentos de Deus, em não poder cumprir a lei de Moisés.

DIANTE DE DEUS. Os seguidores do judaísmo se esforçavam ao máximo para tentarem cumprir a lei de Moisés e quando cumpriam algumas de suas regras, isso era diante dos homens, que não tem como saber de tudo que acontece com a vida dos outros. Todavia, diante de Deus, que tudo vê e que tudo sabe, ninguém tinha condições de atender aos requisitos exigidos pela legislação de Moises, assim sendo todos falharam diante de Deus.

PORQUE O JUSTO VIVERÁ DA FÉ. Neste ponto, o escritor exalta o que determina a nova aliança da graça de Deus, em que o homem entra apenas com a sua fé para ser justificado diante de Deus. Esta fé que produz vida para o justo é posta em Cristo Jesus, ele que justifica o remido diante da justiça divina, pelo seu sacrifício expiatório. Com a nova aliança da graça de Deus, o justo só precisa crer na obra perfeita de redenção em Cristo.

ORA, A LEI NÃO É DA FÉ. A lei sobre a qual se refere o apóstolo dos gentios, diz respeito à legislação de Moisés, defendida pelos judaizantes e pelos cristãos legalistas. Já a fé, diz respeito ao que se espera do seguidor do evangelho de Cristo, como algo que leva o servo de Cristo aos braços do Pai. A lei não vem da fé, porque o tempo da fé veio depois, já dentro da nova dispensação, enquanto que a lei ficou no tempo da velha dispensação.

MAS O HOMEM QUE FIZER ESTAS COISAS. Se os filhos de Israel tivessem cumprido as exigências da lei, teriam sido abençoados pelo Deus Criador, porque um dos objetivos da lei era justamente abençoar os seus seguidores. No entanto, em vez de abençoar os seguidores do judaísmo, a lei só fez agravar mais ainda a situação dos legalistas, até porque em vez de abençoar, fez foi amaldiçoar, isso porque, não cumpriram suas regras.

POR ELAS VIVERÁ. Existiam muitos dos mandamentos da legislação de Moisés, que uma vez quebrados, o transgressor deveria ser apedrejado e morto. Mas aqueles que cumprissem tais mandamentos teriam a promessa de vida abundante sobre a terra. Esse viver conforme a lei de Moisés era viver muito sobre a terra, e não se refere à vida eterna, conforme o viver pela fé, que dá direito aos remidos de Cristo a vida eterna e a salvação.

Gálatas 3:10

Gálatas 3:10 - Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
TODOS AQUELES, POIS, QUE SÃO DAS OBRAS DA LEI. O apóstolo dos gentios se refere aos seguidores do judaísmo, e neste momento em que ele estava escrevendo esta carta, eram chamados de judaizantes. Mas, como o autor estava escrevendo para as igrejas da Galácia, podemos dizer que ele também se reporta aos cristãos legalistas, que aparentemente havia deixado o judaísmo pelo cristianismo, mas que na prática, não estavam seguindo ao evangelho das boas novas de Cristo, mas sim a legislação de Moisés.

ESTÃO DEBAIXO DA MALDIÇÃO. Mais uma vez, o escritor se utiliza da própria literatura dos judeus, e de forma intencional dos escritos do próprio Moisés, para combater o judaísmo, que para Paulo era coisa do passado, e que para a igreja de Cristo, o que deveria prevalecer, seria o evangelho da graça de Deus. A citação feita pelo autor foi extraída de (Deuteronômio 27:26), que poderia ser encontrada nos três Cânon judaicos.

PORQUE ESTÁ ESCRITO. O que está escrito? Deuteronômios 27:26 - Maldito aquele que não permanecer nas palavras desta lei, não as cumprindo. E todo o povo dirá: Amém. Como os filhos de Israel não tiveram condições de permanecer em todos os mandamentos da legislação de Moisés, em vez das bênçãos prometidas na lei de Moisés, eles estava era debaixo da maldição da lei, o que não era nada bom para eles.

MALDITO TODO AQUELE QUE NÃO PERMANECER. Essa maldição prevista nos escritos de Moisés estava sobre os filhos de Abraão, Isaque e Jacó, imagina para os prosélitos do judaísmo. Porque todos aqueles que se tornassem prosélitos do judaísmo, da mesma forma que os filhos de Israel, estavam obrigados a cumprirem as exigências da lei, caso contrário vinha sobre eles maldição. Permanecer é não mais deixar, mas ir até o fim.

EM TODAS AS COISAS QUE ESTÃO ESCRITAS. O fato era de que, todos aqueles que fossem circuncidados assumiam o compromisso de serem fieis a tudo que estava escrito na lei de Moisés, mesmo que a circuncisão fosse um ato involuntário, no caso dos judeus, porque o menino era circuncidado ao oitavo dia do seu nascimento. Já os prosélitos seriam se assim o desejassem em qualquer tempo que aceitassem o judaísmo.

NO LIVRO DA LEI. Na época em que esta carta foi escrita, haviam três Cânons circulando em Israel, que eram eles: o Cânon dos Judeus ortodoxos, com os cinco livros escritos por Moisés. O Cânon dos escribas e fariseus, da Judeia, que compõe a bíblia dos evangélicos. E o Cânon da dispersão, mais usado na galileia e Palestina, que compõe a bíblia católica. Todos estes três Cânons contem o citado livro da lei deste texto referido pelo escritor.

PARA A FAZÊ-LAS. Mesmo que o seguidor do judaísmo, seja ele judeu ou prosélito, se fizesse parte do judaísmo, tinha como dever e obrigação em guardar todos os mandamentos da legislação de Moisés. Se alguém guardasse os principais mandamentos da lei, mas tropeçasse em um pequeno dos seus estatutos, era considerado transgressor de toda a lei, e assim sendo, era qualificado de maldito, e perdia o direito as bênçãos.

Gálatas 3:8-9

Gálatas 3:8-9 - Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti. De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.
ORA, TENDO A ESCRITURA PREVISTO. O autor continua usando o exemplo de Abraão para defender seus argumentos de que, quem está vivendo o tempo da nova dispensação da graça de Deus pela fé em Cristo Jesus, consequentemente está de acordo com as profecias bíblicas. E o texto de prova utilizado pelo apóstolo dos gentios fazia parte das Escrituras mais acreditadas das literaturas religiosas dos judeus, que era justamente o livro do Gênesis, que foi escrito por Moisés, o maior legislador de Israel para os judeus.

QUE DEUS HAVIA DE JUSTIFICAR PELA FÉ. Paulo escreve sobre o que está escrito na profecia sobre a nova dispensação da graça, que diz: E creu Abraão, e isso, lhe foi imputado como justiça. Neste caso, Abraão não foi justificado pelas obras da lei, até porque a legislação de Moisés só foi promulgada muitos anos depois, porem, foi pelo exercício da fé, que o patriarca Abraão foi justificado diante de Deus.

OS GENTIOS. Existem muitas profecias messiânicas, bem como outras tantas, que já apontavam para o novo tempo, em que Deus anunciava a nova dispensação da graça do Senhor pela fé em Cristo Jesus. De forma que, a profecia citada por Paulo neste texto, nos leva ao contexto geral das Escritoras de que Deus já previa sua aliança de paz com os gentios, com todas as nações do mundo, diferente da lei, que foi nacionalista.

ANUNCIOU PRIMEIRO O EVANGELHO A ABRAÃO. Quando se fala sobre o evangelho, neste caso, esta se reportando a um novo jeito de Deus tratar com a humanidade, diferente do tempo da lei, em que Deus fez aliança somente com Israel. O apóstolo defende o evangelho, em detrimento da lei, afirmando que o mesmo evangelho que ele pregava, também foi anunciado ao patriarca Abraão, quando fez promessa aos gentios.

DIZENDO: TODAS AS NAÇÕES SERÃO BENDITAS EM TI. Quando os judaizantes liam essa mensagem nos escritos de Moisés, eles faziam vista grossa, porque eles discriminavam as demais nações do mundo, por não fazerem parte da árvore genealógica de Abraão, Isaque e Jacó. Deus prometeu ao patriarca Abraão, que não somente Israel, como nação, seria abençoada dentro das promessas feitas a Abraão, mas os gentios também.

DE SORTE QUE OS QUE SÃO DA FÉ. Essa frase fala sobre a igreja remida de Cristo, porque dela fazem parte todos àqueles que exercem sua fé em Cristo Jesus, e que confiam inteiramente que sua obra perfeita de redenção, leva o salvo aos braços de Deus. Os judaizantes defendiam de que, para ser salvo, o homem precisava seguir o judaísmo, até mesmo aqueles que se convertiam ao cristianismo, mas Paulo diz que não, e defende a fé.

SÃO BENDITOS COM O CRENTE ABRAÃO. Anteriormente o apóstolo dos gentios declara que os seguidores de Cristo, portanto, todos aqueles que faziam parte do cristianismo eram filhos de Abraão. Agora, ele confirma dizendo que, os seguidores do evangelho da graça são abençoados também por meio das promessas feitas e confirmadas a Abraão. Conclui-se que Paulo fez sua defesa da fé de maneira forte, contra os cristãos legalistas.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Gálatas 3:6-7

Gálatas 3:6-7 - Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão.
ASSIM COMO ABRAÃO. O apóstolo toma como texto de prova (Gênesis 15:6), porque os cristãos legalistas como também os judaizantes, tinham o patriarca Abraão como uma das mais importantes personagens da nação de Israel. Além dos mais, o pacto da circuncisão teve início com esse patriarca. Usando este exemplo de fé, quem sabe Paulo convencia aqueles que estavam deixando a graça pela lei de Moisés. Em muitos dos seus escritos, o apóstolo dos gentios se utilizava das literaturas religiosas dos judeus como prova.

CREU EM DEUS. Como o escritor estava combatendo a justificação pelas obras da lei, em defesa da graça e da fé em Cristo, ele fala sobre a fé de Abraão, fé esta que veio antes da legislação de Moisés. Quando o patriarca decidiu obedecer a Deus, a lei ainda não havia sido promulgada para os descendentes de Abraão, o que reforça a tese de que tudo teve seu princípio, neste caso, baseado na fé, e não nas regras de um código de lei. Paulo usou de inteligência, porque nenhum judaizante podia refutar estes seus argumentos.

E ISSO LHE FOI IMPUTADO. O ato de crer, por parte de Abraão, teve um efeito poderoso diante do coração de Deus, é tanto que sua atitude foi imputada como justa diante do Criador de todas as coisas. A fé de Abraão tocou na sensibilidade de Deus, ao ponto dele achar graça diante do Todo-poderoso, coisa que todos aqueles que eram descendentes de Abrão, Isaque e Jacó terem ciência desta conquista de Abraão pela fé.

COMO JUSTIÇA. Precisamos analisar a justiça humana em três tempos. Antes da lei, tal justiça foi exercida por Abraão, não porque ele merecia, mas porque teve fé autêntica em Deus. Durante a lei, a justiça do homem era vista, do ponto de vista que ele fosse praticante das exigências da lei, o que os filhos de Israel não conseguiram. E depois da lei, já no tempo da graça, de volta o exercício da fé, que cooperava com a graça de Deus.

SABEI, POIS, QUE. Estes esclarecimentos feitos pelo apóstolo Paulo eram por demais importantes, porque buscavam explicar para os gentios convertidos ao cristianismo, que não adiantava eles retornarem ao tempo da lei, porque não tinham condições de cumprir as exigências da legislação de Moisés. Bastava olhar para o exemplo da nação de Israel, eles que não estavam se encaixando nas regras da lei, quanto mais os gentios.

OS QUE SÃO DA FÉ. No raciocínio do escritor, ele dá um salto, daqueles que hoje tinham o privilégio de serem alcançados com a aliança da graça, até o tempo da aliança feita com Abraão, não baseada na lei, que veio mais de quatrocentos anos depois, mas fundamentalizada na fé do patriarca. Os seguidores de Cristo e da aliança da graça foram postos em pé de igualdade com Abraão, o que os opositores de Paulo tinham que aceitar.

SÃO FILHOS DE ABRAÃO. Os filhos de Israel se diziam filhos de Abraão sob dois aspectos, o chamado descendência de sangue, e o dizia respeito ao aspecto religioso, quanto todos os filhos dos judeus eram circuncidados ao oitavo dia do seu nascimento. Mas dentro da explicação de Paulo, os verdadeiros descendentes de Abraão eram os seus filhos na fé, ou seja, aqueles que pela fé em Cristo Jesus, exerciam a mesma fé de Abraão.

Gálatas 3:5

Gálatas 3:5 - Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, fá-lo pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?
AQUELE, POIS. “Aquele” se refere ao Deus de amor, misericórdia e graça, que por meio do seu Filho Jesus Cristo, quem chamou os seguidores do evangelho na região da Galácia. Esse é o mesmo Deus que trabalhou na vida do seu povo Israel, no tempo da dispensação da lei, mas que agora, estava derramando sua graça para com os gentios, dos quais faziam parte os cristãos da Galácia. Continua o apóstolo defendendo a graça derramada por Deus sobre a igreja de Cristo, não pela lei, mas pelo evangelho das boas novas.

QUE VOS DÁ. Depois de acharem que eram fieis aos mandamentos da legislação de Moisés, os filhos de Israel barganhavam com Deus, como se as bênçãos do Senhor fosse moeda de troca, se eles se achavam fieis, cobravam o cumprimento das promessas, conforme a lei. No tempo da graça, de acordo com o evangelho das boas novas, só existe a fé da parte dos seres humanos, porque o resto é com Deus, que graciosamente derrama seu Santo Espírito sobre os fieis, e com ele vem todas as bênçãos e promessas.

O ESPÍRITO. Os destinatários desta belíssima carta eram privilegiados, por fazerem parte de uma nova dispensação, e por terem sido alcançados com o evangelho glorioso de Cristo, isso porque, agora podiam ter de forma abundante a presença do Espírito de Deus. Quando ainda estava na terra, Cristo prometeu enviar o Consolador amado, e assim o fez, a partir do dia de pentecostes, cumprindo assim a promessa de (Joel 2:28-29).

E QUE OPERA MARAVILHAS. Juntamente com a mensagem do evangelho, o Deus Todo-poderoso realizava maravilhas no meio das igrejas da Galácia, até porque, o Espírito de Deus, o qual estava derramado sobre os leitores de Paulo, traziam consigo os dons espirituais e ministeriais. Deus estava trabalhando em prol dos que nele confiavam, operando sinais em benefício daqueles que aceitavam a Cristo como Senhor e Salvador.

ENTRE VÓS. Não era coisa de ouvir falar, porem, eram experiências vividas por aqueles que estavam sendo beneficiados pelos favores de Deus. Era grande a manifestação do poder de Deus, pelo seu Santo Espírito, na vida dos servos do reino de Deus, dificilmente teria alguém que não testemunhasse do agir de Deus em seu favor e de sua família. Deus confirmava a pregação de Paulo e de seus amigos de ministério com maravilhas.

FÁ-LO PELAS OBRAS DA LEI. Outra vez, o apóstolo dos gentios rechaça o fato dos seguidores do cristianismo tentarem voltar para as algemas da lei, e ele declara de que, não era pelas obras da lei, que Deus fazia tantas maravilhas no meio do seu povo. Se as regras da lei fosse o suficiente para o povo, não seria necessário Deus enviar o seu Filho Jesus para ter que passar tudo que o Cristo de Deus teve que atravessar de sofrimentos.

OU PELA PREGAÇÃO DA FÉ? Mas Cristo veio, cumpriu por nós as exigências da lei, para nos libertar justamente das amarras da legislação de Moisés, fazendo despontar uma nova esperança de salvação e vida eterna para os que creem no seu nome. Portanto, era pela pregação da fé, que os milagres, prodígios e sinais aconteciam para com a igreja remida de Cristo, isto porque, o Espírito de Deus estava agindo em prol dos remidos.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Gálatas 3:3-4

Gálatas 3:3-4 - Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne? Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão.
SOIS VÓS TÃO INSENSATOS QUE. Mais uma vez, o apóstolo aponta para o fato de que, os seus leitores estavam agindo com falta de entendimento, lhes chamando de insensatos, e agora, de forma mais intensa ainda. Para Paulo, era como se os cristãos da Galácia estivessem embriagados com as ideologias dos legalistas, ao ponto de se deixarem dominar por um novo movimento de retorno ao tempo da lei, o que de pronto seria reprovado pelo fundador de todas as igrejas cristãs daquela região, o apóstolo Paulo.

TENDO COMEÇADO. Não há dúvida que, o autor desta carta, se deixava levar pelos bons pensamentos e pelas frutíferas lembranças, de quando começou suas atividades evangelísticas de cidade em cidade na Galácia. Na mente do apóstolo passava como uma fita o avanço do evangelho naquela região. Não tinha como fugir da mente de Paulo, como Deus o tinha usado com a pregação do evangelho e a forma gloriosa de como aquele povo se convertera ao o reino de Cristo, sendo transformados em novas criaturas.

PELO ESPÍRITO. Em outras partes dos seus escritos, o apóstolo dos gentios condiciona a antiga aliança e as ordenanças da legislação de Moisés, ao que ele chama de letra morta, que não tem sentimento, porque só tem o papel de exigir dos seus seguidores. Já a nova dispensação da graça de Deus e fé em Cristo, é algo vivo, porque é posta em prática pelo Espírito de Deus. Há, portanto, um grande contraste entre as duas dispensações.

ACABEIS AGORA PELA CARNE? O começo do evangelho de Cristo nas igrejas da Galácia teve como movimento o derramamento do Espírito Santo, com os muitos dons espirituais e ministeriais. Mas agora, com a influência dos judaizantes e dos cristãos legalistas de Jerusalém, em vez de progredirem, os cristãos daquela região estavam regredindo, voltando a serem pessoas carnais, abandonando a influencia do Espírito de Deus.

SERÁ EM VÃO. O retorno para o cumprimento das regras da lei, que tipificava a saída do poder do Espírito para as obras da carne, tornava em vão tudo de bom que até o momento já havia acontecido com a igreja cristã para as quais Paulo estava escrevendo. A invasão dos campos transculturais conquistados pelo apóstolo dos gentios, pelos judaizantes e os cristãos legalistas de Jerusalém, anulava tudo que Paulo já havia feito.

QUE TENHAS PADECIDO TANTO. Tanto o apóstolo dos gentios sofreu muito para idealizar seus trabalhos evangelísticos naquela região, quanto da mesma forma os que se convertiam ao cristianismo. Nesta época, em todos os lugares onde o império romano dominava, converter-se ao cristianismo, era sinônimo de perseguição, prisão e até morte. O retorno ao legalismo judaico era para Paulo ter padecido e trabalhado em vão.

SE É QUE ISSO TAMBÉM FOI EM VÃO. Além de ter que enfrentar problemas com os líderes das demais religiões pagãs, Paulo tinha também de ter que lidar com as investidas dos falsos cristãos e dos judaizantes, que se infiltravam no meio da comunidade cristã para tentarem atrapalhar o avanço do evangelho pregado pelo apóstolo dos gentios. Se os leitores de Paulo voltassem ao judaísmo, seus trabalhos se tornariam nulos e em vãos.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...