segunda-feira, 13 de março de 2017

Hebreus 2:15-16

Hebreus 2:15-16 - E livrasse a todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão. Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.
E LIVRASSE A TODOS OS QUE. O escritor apresenta o Cristo de Deus como sendo o libertador da raça humana, que desde a queda do nobre casal ainda lá no Jardim do Éden, caiu na tentação do diabo, pecaram contra Deus, o que trouxe consequências terríveis para toda a humanidade. Esse foi o trabalho de resgate, o que o evangelho chama de redenção feita por Cristo Jesus. Se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

COM MEDO DA MORTE. A queda de Eva e Adão, pela tentação do diabo, resultou na morte física e espiritual dos filhos dos homens, o que gerou medo em todos os seres humanos da morte, porque a morte passou a atacar a todos os homens. Com isso, aquele que tinha o império da morte, o diabo, passou a aterrorizar a todos, metendo medo nas pessoas, quanto àquilo que se tornou inevitável a todos os homens, a morte física.

ESTAVAM POR TODA A VIDA SUJEITOS. Desde a mais tenra idade que os seres humanos lutam sem cessar para se desviar da morte, e isso até o ultimo suspiro sobre a terra. Aqueles que têm mais condições financeiras percorrem o mundo todo para combater suas doenças e enfermidade, e isso fazem, com medo da morte. Bom seria que todos os humanos se esforçassem igualmente para se livrarem da morte espiritual.

A SERVIDÃO. O medo da morte física se tornou uma servidão para todos os homens, isso porque, todos pecaram, e com isso, a morte passou a ter poder sobre todos os homens. Graças a Deus que, Cristo se manifestou para livrar os seus remidos desta servidão, principalmente no que diz respeito à morte espiritual. Quem tiver o privilégio de participar do arrebatamento da igreja, estando vivo na terra, não provarão a morte física, porque serão transformados, para não provarem a morte, e entrarão na vida eterna.

PORQUE, NA VERDADE, ELE. “Ele” se refere ao Deus da vida, ele que por amor a suas criaturas, enviou o seu Cristo para modificar a realidade sobre a morte da alma dos seres humanos, que recebem a Cristo como Senhor e Salvador. A verdade é que, os ímpios tanto serão vencidos pela morte física, quanto pela morte espiritual. Mas os remidos de Cristo, ainda que provem a morte física, mas não provarão da segunda morte.

NÃO TOMOU OS ANJOS. Para resolver o problema da morte de todos os homens, seja a morte física ou espiritual, o Deus Criador não se utilizou dos seus anjos, apesar de que os anjos de Deus estão a serviço dos que hão de herdarem a vida eterna. Os anjos de Deus têm outras missões a cumprirem no reino de Deus e na economia divina. São seres espirituais e imortais, mas que não são designados por Deus para vencerem a morte.

MAS TOMOU A DESCENDÊNCIA DE ABRAÃO. Esta descendência de Abraão, sobre a qual se reporta o escritor, não diz respeito à Isaque, nem a Jacó, nem muito menos os seus descendentes subsequentes. Mas, este “descendente” de Abraão, diz respeito ao Messias de Deus, ele que também é o Emanuel, o Cristo de Deus, Jesus de Nazaré. Ele que venceu a morte, quando ressuscitou de entre os mortos, para dar vida eterna aos seus remidos.

Hebreus 2:14

Hebreus 2:14 - E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo.
E VISTO COMO OS FILHOS. O autor se refere à filiação natural em que um filho tem um pai que o gerou bem como uma mãe que lhe deu a luz. Esse é o processo natural em que o homem para dar continuidade a sua existência por meio dos seus descendentes, se casa e juntamente com sua esposa geram filhos. Inclusive, nos tempos mais antigos, e em algumas culturas orientais dos dias de hoje, as mulheres dentro da estrutura familiar só tinha esta função, gerar filhos para seus maridos, que mais pareciam seus senhores.

PARTICIPAM DA CARNE E DO SANGUE. Dentro do evangelho, quando se fala sobre este tema, no Evangelho de (João 1:13) nos fala de como acontece o nascimento conforme a carne e o sangue, que é segundo a vontade do homem. No caso de Cristo, se trata de sua humanidade em que ele participou também deste tipo de nascimento, porem conforme a vontade de Deus. Mas que ele se tornou homem, como qualquer outro ser humano.

TAMBÉM ELE PARTICIPOU DAS MESMAS COISAS. Os hebreus até certo ponto concordavam que Jesus era diferente dos demais homens, porque ele fez coisas que nenhum outro fez, e alguns achavam que ele não era humano, mas sim um anjo da parte de Deus. Quando nesta parte, o escritor rechaça esta tese dos hebreus, afirmando que Jesus era totalmente humano, participando das mesmas coisas dos homens.

PARA QUE PELA MORTE. A humanidade de Cristo, quando diz que João 1:14 – E o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Isso se refere ao homem total, Jesus de Nazaré, como sendo absolutamente humano. E o objetivo da humanidade do Logos, foi justamente para resolver um problema dos seres humanos, que ninguém poderia resolver que foi a questão da morte. O homem, “Jesus” morreu para vencer a morte e dá vida aos homens.

ANIQUILASSE O QUE TINHA. A morte de Cristo foi de fato a derrota completa do inimigo de Deus e dos homens. Desde o começo da história da humanidade, quando ainda no Jardim do Éden, o inimigo tentou a mulher e derrubou o homem, gerando assim como resultado a morte física e espiritual da raça humana. Todavia, no mesmo evento, Deus prometeu enviar o Messias (Gênesis 3:15) para vencer a satanás, por meio do seu Cristo.

O IMPÉRIO DA MORTE. O império da morte é o mesmo império das trevas também citado na palavra de Deus, que é o domínio maléfico do diabo por meio da morte. Desde o tempo da velha dispensação que os hebreus tinham a crença de que o diabo era controlador do anjo da morte. E que satanás sempre aterrorizou os filhos do homem por meio do medo da morte. E existem algumas crenças de que o diabo é a própria morte.

ISTO É, O DIABO. Esse diabo é também o mesmo que era chamado lúcifer, que era um anjo de luz, que estava na presença de Deus, mas que pela sua rebelião nas regiões celestiais, foi expulso do céu, e depois disto ficou sendo chamado de diabo, que é inimigo de Deus e de satanás que é adversário dos homens. Quando Cristo venceu a morte pela sua ressurreição, ele estava ao mesmo tempo derrotando ao diabo com seus demônios.

Hebreus 2:12-13

Hebreus 2:12-13 - Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores no meio da congregação. E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.
DIZENDO: ANUNCIAREI O TEU NOME. Esta é uma citação livre do (Salmos 22:22) que era reconhecido pelos hebreus como sendo uma profecia messiânica, em que o salmista cheio do Espírito de Cristo falava sobre o momento mais cruciante da expiação do Cordeiro de Deus, que foi justamente o momento de sua crucificação. Mas, no caso da passagem citada, se refere ao ministério de pregação exercido com plenitude pelo Cristo de Deus, ele que veio como sendo o Profeta de Deus, anunciador de boas novas.

A MEUS IRMÃOS. Essa é uma expressão que nos direciona a pensar em termos de nacionalidade do Messias de Deus, uma vez que, Jesus era descendente de Abraão, Isaque e Jacó, e mais precisamente pertencente à tribo de Judá. Mas no que diz respeito ao lado espiritual, ele também considerava os seus seguidores de seus irmãos, porque ele, Jesus era filho de Deus, bem como os que lhe aceitavam como Senhor e Salvador.

CANTAR-TE-EI LOUVORES. Para os hebreus, essa era uma frase que representava a forma com que alguém rendia louvores a Deus, por meio de sua vida, dos seus atos e por meio de suas palavras e pensamentos. Em Cristo, esta expressão teve o seu fiel cumprimento, porque ele viveu de tal maneira que tudo que ele fez, praticou e falou foi efetivamente para louvor do nome glorioso do Deus eterno, que era o seu único Pai.

NO MEIO DA CONGREGAÇÃO. O que o escritor tenta dizer para seus leitores era de que, o Messias de Deus teria o prazer e contentamento em louvar a Deus Pai no meio do seu povo. Congregação neste caso, não diz respeito a um templo ou igreja como vemos nos dias de hoje, mas diz respeito ao ajuntamento do povo de Deus. Cristo fez de tudo para que o Deus Todo-poderoso fosse louvado por meio da sua vida e ministério.

E OUTRA VEZ: POREI NELE A MINHA CONFIANÇA. Esta é mais uma citação do Velho Testamento, literatura religiosa que tinha grande confiabilidade dos hebreus, para quem esta carta estava sendo escrita e enviada. O escritor se refere a (Isaías 8:17) e traduz como sendo uma declaração do Messias, depositando a sua confiança no Deus de Jacó, como sendo o seu ajudador. O Cristo de Deus tinha absoluta confiança no Pai.

E OUTRA VEZ: EIS-ME AQUI A MIM. E continua o autor citando a mesma passagem citada de (Isaías 8:18) em que o Espírito de Cristo, que estava sobre o profeta, se prontificava perante a presença de Deus. “Eis-me aqui a mim” essa é uma frase que tem paralelo em (Isaías 6:8), em que Deus pergunta: Quem há de ir por nós? O Messias se prontifica e diz: Eis-me aqui, envia-me a mim. Isaías é conhecido como um dos profetas messiânico.

E OS FILHOS QUE DEUS ME DEU. Os filhos de quem? Os filhos de Deus que foram dados a Cristo Jesus. Estes filhos de Deus, assim são classificados, porque aceitaram a Cristo Jesus como Senhor e Salvador (João 1:11). Bem como porque são guiados pelo Espírito Santo de Deus (Romanos 8:14,16). O escritor tem a visão de uma cena em que Cristo apresenta perante a majestade celestial, seus irmãos, que são ao mesmo tempo, filhos de Deus.

domingo, 12 de março de 2017

Hebreus 2:11

Hebreus 2:11 - Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos.
PORQUE ASSIM O QUE SANTIFICA. É certo dizer que o escritor fala a respeito de Cristo Jesus, ele que em sua morte expiatória liberta e santifica os seus remidos, das enfermidades e dos efeitos do pecado. Isaías 53:4-5 - Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Essa é uma profecia sobre o Messias de Deus.

COMO OS QUE. Os que são santificados e purificados por Cristo são justamente todos aqueles que se achegam a ele para aceitá-lo como Senhor e Salvador. A vinda do Messias de Deus foi efetivamente para resgatar um povo seu, zeloso de boas obras, que vivem não mais para o mundo, nem para as concupiscências da carne, nem para a soberba da vida, mas para o reino de Cristo, buscando as coisas que são de cima.

SÃO SANTIFICADOS. A santificação na vida dos remidos de Cristo começou com os efeitos positivos da obre redentora do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, em ser imolado em nosso lugar. E esta santificação tem seu caminho extenso que passa pelo aperfeiçoamento do salvo nesta vida, rumo à glorificação. Esta santificação é indispensável, porque ninguém chegará à presença de Deus, a não ser santificado.

SÃO TODOS DE UM. Tanto o que santifica que é o Senhor Jesus, ele que nos comprou com seu sacrifício de amor, o Filho de Deus, e Filho unigênito, pertence à família de Deus Pai. Como os que são santificados por Cristo, também são filhos de Deus, mesmo que sejam filhos por adoção. Não há divisão na família de Deus, ele é o Pai de Cristo, como também é o nosso Pai celestial, ele nos adotou como verdadeiros filhos por Cristo Jesus.

POR CUJA CAUSA. Quando Cristo se dispôs a cumprir sua missão redentora em prol dos seus remidos, ele de forma voluntária e por amor sabia que estava resgatando um povo que estava perdido e que precisava de redenção. Feito com sucesso o resgate, ele nos enxertou na família de Deus, e por causa do seu trabalho de expiação e propiciação nos tornou dignos de sermos aceitos diante do Deus de sua santidade e de justiça.

NÃO SE ENVERGONHA. Como foi ele quem pagou o alto preço pelos nossos pecados, porque o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados, ele tem prazer em todos aqueles que verdadeiramente acreditam em sua bendita pessoa. Cristo não se envergonha em nos apresentar diante de Deus, como nosso único Mediador que ele é, pelo contrário, ele tem prazer nos seus remidos (Isaías 53:11).

DE LHES CHAMAR IRMÃOS. Certamente o escritor, mesmo que seja em seus pensamentos, tem uma visão de Cristo apresentando cada um dos seus remidos perante a presença santa de Deus, e dizendo ao Pai: Eis aqui os meus irmãos, que também são teus filhos, que comprei com meu sangue e que pertence a nossa família. Cristo é o Filho de Deus e todos aqueles que o aceitam também são filhos de Deus.

sábado, 11 de março de 2017

Hebreus 2:10

Hebreus 2:10 - Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o Príncipe da salvação deles.
PORQUE CONVINHA. Tudo que o Cordeiro de Deus passou de sofrimentos, aflições e até a morte injusta na cruz do Calvário, fazia parte da expiação para redenção da sua igreja amada. Convinha que o servo sofredor, do qual vaticinaram os profetas messiânicos tivesse que passar tantas contrariedades, porque a propiciação é o ato de sacrifício para aplacar a ira de Deus contra a humanidade. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Esse foi o preço da redenção pelos nossos pedados.

QUE AQUELE. O escritor está se referindo ao Messias de Deus, ele que veio implantar a nova dispensação da graça de Deus, porque era o ungido de Deus Pai, para realizar sua obra de redenção em prol da humanidade. Como também diz respeito ao Cristo de Deus, ele que veio para prodigalizar a obra de reconciliação entre Deus e os homens, quando estabeleceu a verdadeira paz. Este é Jesus de Nazaré, o Verbo que se fez carne.

PARA QUEM SÃO TODAS AS COISAS. Neste ponto, a autor retoma o tema da superioridade de Cristo sobre tudo e sobre todos. Ao mesmo tempo, o escritor nos ensina sobre a universalidade do governo e do domínio do Filho de Deus, o Príncipe da salvação dos remidos. Cristo criou todas as coisas que existe (João 1:3), e isso lhe dá a essência comprovada, de ser ele Deus, bem como todas as coisas são dele e para ele.

E POR QUEM TUDO EXISTE. Hebreus 1:2-3 – (O Filho) A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas. Tudo que há, só existe porque são sustentados por Cristo.

TRAZENDO MUITOS FILHOS A GLÓRIA. Cristo é o unigênito Filho de Deus, como sendo da mesma essência, porem, conforme fica subtendido na mensagem do evangelho, ele é o nosso irmão mais velho, que tem trazido muitos filhos (por adoção) a presença e aos braços de Deus. Os filhos de Deus são aqueles que aceitam a Cristo como Senhor e Salvador (João 1:11) Os filhos de Deus são guiados pelo Espírito Santo (Romanos 8:14).

CONSAGRASSE PELAS AFLIÇÕES. Essa é uma expressão que fala exatamente sobre a aprovação da obra perfeita realizada pelo Cristo, que se encaixou perfeitamente na vontade e nos planos de Deus. Fazia parte do programa da redenção da humanidade, que o Cordeiro de Deus passasse por todas as mais duras aflições que ele teve que enfrentar. As aflições se referem a todos os tipos de contrariedades sofridas por Cristo Jesus.

O PRÍNCIPE DA SALVAÇÃO DELES. Quando se fala de Cristo como Príncipe, esta se reportando a um dos seus títulos profetizados por (Isaías 9:6), em que o profeta o classifica de Príncipe da paz. Cristo é Príncipe, porque é o Filho de Deus. E ele é o responsável pela salvação dos seus remidos. Se alguém vai chegar como salvo na presença de Deus, não é porque merece, mas é porque foi salvo por Jesus, o Salvador.

Hebreus 2:9

Hebreus 2:9 - Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
VEMOS, POREM. O autor tem uma visão profundamente aguçada sobre a realidade do Filho de Deus e de sua condição exaltada como superior a toda à criação, tendo uma posição destacada sobre tudo e sobre todos. Enquanto o mundo tenta ofuscar as verdades sobre o Cristo de Deus, a começar pelos filhos de Israel que o rejeitaram, mesmo sabendo de que ele era o Messias, bem como o mundo não o recebem como Senhor e Salvador, mas aqueles que vivem pela fé, a enxerga como Senhor e Rei.

COROADO DE GLÓRIA E DE HONRA. A visão do escritor é a de um Príncipe que vai a luta em uma guerra ou batalha, vence a todos os seus inimigos e volta radiante para receber a corroa de guerreiro vitorioso do seu próprio Pai, o Rei. Essa glória nos ensina sobre os privilégios que o Príncipe recebe por ter representado tão bem o seu Pai, o Rei. Já as honras, dizem respeito às autoridades conferidas pelo Rei ao seu Filho o Príncipe.

AQUELE JESUS. O autor desta tão reveladora carta tem por costume colocar somente o nome “Jesus” para enfatizar a importância daquele “homem” que viveu entre os hebreus, que fez tantos milagres no meio do seu povo, mas que por fim, foi rejeitado e morto pelos judeus seus compatriotas. Certamente o autor pretende também destacar que aquele mesmo Jesus era o Emanuel, o Deus que se fez homem e habitou com os homens.

QUE FORA FEITO UM POUCO MENOR DO QUE OS ANJOS. Jesus não era menor do que os anjos, ele foi feito temporariamente menor do que os anjos, por conta do esvaziamento de sua divindade. E isso envolve o seu nome profetizado de que ele era o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens. E sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a se mesmo, tomando a forma de servo (Filipenses 2:6-7).

POR CAUSA DA PAIXÃO DA MORTE. Esta frase envolve muito mais que conceitos e ideias do próprio autor, porque é a essência da expiação feita pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. E isso nos ensina sobre o sacrifício substituto, o que fala o profeta (Isaías 53:5). Bem como o escritor nos fala sobre a propiciação, que era um tipo de sacrifício para aplacar a ira de um Deus furioso, o que efetuou a reconciliação e a paz.

PARA QUE, PELA GRAÇA DE DEUS. Feita a expiação e a propiciação pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus, o Cristo, entre em cena o que a humanidade não merecia, que é justamente a graça de Deus. É como se Deus aceitasse, e assim o foi, o sacrifício do seu Filho, para beneficiar de forma ilimitada, não somente a igreja de Cristo, mas toda a humanidade e a criação por inteira, isso pela sua multiforme graça.

PROVASSE A MORTE POR TODOS. Este provar não significa, em uma linguagem metafórica, apenas tocar da forma mais sutil possível com a ponta do dedo, mas é ser envolvido completamente por algo. Jesus Cristo, na realidade morreu da forma mais dolorosa possível, esteve três dias e três noites sentindo os efeitos da morte. E isso ele fez para exercer poder sobre a morte, vencendo a morte ao ressuscitar de entre os mortos.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Hebreus 2:8

Hebreus 2:8 - Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas agora ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas.
TODAS AS COISAS. Nada há que não esteja debaixo do governo de Cristo Jesus o Filho de Deus, seja nos céus, na terra ou debaixo da terra, tanto as coisas materiais quanto as coisas espirituais, sejam as coisas visíveis ou invisíveis, as coisas que perecem ou as que são incorruptíveis. Principados e potestades ou qualquer entidade espiritual ou autoridade humana, tudo que há no que é palpável ou no infinito, sejam coisas animadas ou inanimadas, e até os sentimentos e sensações dos seres vivos e inteligentes ou não.

LHE SUJEITASTE. Essa colocação feita pelo nosso escritor nos ensina sobre a superioridade de Cristo Jesus, ele que foi constituído por Deus como Rei dos reis e Senhor dos senhores, bem como o cabeça e dominador de todas as coisas. Bem como nos fala sobre a inferioridade da criação em comparação com o Príncipe, Filho de Deus. Todas as coisas se submetem ao senhorio de Cristo para lhe prestar a honra e a glória devida.

DEBAIXO DE SEUS PÉS. Essa expressão pode ser comparada a uma metáfora que fala sobre os monarcas da antiguidade que mantinha os seus vassalos debaixo de sua autoridade máxima. De forma que, o escritor eleva a Cristo como o Rei de reis, que mantem o controle absoluto sobre toda a criação. Os homens mais ricos e poderosos que já existiram ou que possa vir a existir, haverão de se dobrar ante os pés de Cristo Jesus.

ORA, VISTO QUE LHE SUJEITOU TODAS AS COISAS. O verbo esta no passado, certamente apontando para a vitória de Cristo, quando de sua missão como sendo o Messias de Deus. Esta vitória sobre seus inimigos foi quem o coroou de honra e de glória. A partir do momento em que o Cristo de Deus ressuscitou de entre os mortos, subiu aos céus e se assentou a destra de Deus, todo poder lhe foi entregue nos céus e na terra também.

NADA DEIXOU QUE LHE NÃO ESTEJA SUJEITO. Aparentemente, os inimigos de Jesus estavam temporariamente lhe vencendo, quando da etapa de sua encarnação, quando o injuriavam, perseguiam e até o humilhava por meio da morte. Porem, este foi o método, humanamente contraditório, que Deus se utilizou para exaltar soberanamente a Jesus Cristo diante dos seus opositores, lhe sujeitando todas as coisas, hoje e sempre.

MAS AGORA, AINDA NÃO VEMOS. Este “agora” nos fala da vida e ministério terreno de Cristo, bem como do tempo presente, até a volta de Cristo para arrebatar a sua igreja, e principalmente da segunda etapa de sua vinda para reinar sobre a terra. Aparentemente, para o mundo, Cristo não significa muita coisa, porque o seu reino neste tempo presente é espiritual, de forma que, não é um reino visível e palpável, a não ser para a sua igreja.

QUE TODAS AS COISAS LHE ESTEJAM SUJEITAS. A própria vida e ministério do Senhor Jesus, mesmo com a demonstração de manifestações de poder nunca vista antes na história da humanidade, mas os judeus não perceberam que, em Jesus estava à encarnação do Emanuel, que era em essência a humanização do Deus-homem. Como também no tempo que se chama hoje, o homem natural não percebe que Cristo reina.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...