sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Atos 25.9

Atos 25.9 - Todavia Festo, querendo comprazer aos judeus, respondendo a Paulo, disse: Queres tu subir a Jerusalém, e ser lá perante mim julgado acerca destas coisas?
TODAVIA FESTO. Primeiro, o procurador romano ouviu com atenção as acusações dos líderes do judaísmo, em que eles tentavam com todo esforço possível convencer o juiz de que Paulo era um criminoso e que deveria ser condenado. Depois, Festo também escuta ao apóstolo se defender dos seus desafetos, procurando mostrar ao governador romano que ele era inocente, e que não havia transgredido as leis dos judeus, nem muito menos dos romanos. Agora, Festo precisava dar a sua resposta. QUERENDO COMPRAZER. No primeiro momento, quando o governador esteve em Jerusalém, não agiu do mesmo modo que estava se comportando agora na cidade de Cesaréia, e há quem diga que os judeus, que vieram juntamente com Festo para Cesaréia, tenham subornado o governador, ou com dinheiro ou com outras formas de convencimento. O que se ver é que o procurador tinha mudado de sua posição. AOS JUDEUS. Para o governador, neste momento, Paulo era mais um preso que não representava muita coisa, porém, os judeus que estavam presentes naquele julgamento representava a nada da sociedade judaica, o mesmo povo que a partir de agora ele passaria a governar. Aprendemos com este caso o quanto os seres humanos são interesseiros e que para atender aos seus anseios, segue seus interesses pessoais. RESPONDENDO A PAULO. Há quem diga que o procurador romano já havia combinado com os judeus sobre o resultado deste julgamento. E se assim for a verdade, a reunião foi apenas uma encenação ou um teatro que teve por objetivo prejudicar a Paulo, porque no fundo, no fundo, não prevaleceu a justiça, mas sim, o suborno de uma alta autoridade romana, com o intuito de prejudicar um homem inocente que não errou. DISSE: QUERES TU SUBIR A JERUSALÉM. A pergunta é jocosa e ao mesmo tempo maliciosa, pois o governador romano sabia que se Paulo fosse julgado em Jerusalém, o próprio procurador seria parcial, com tendência a praticar injustiça contra ele, com o objetivo de favorecer aos judeus. Percebe-se que o procurador já havia se vendido para os judeus, porque ainda em Jerusalém, os opositores de Paulo haviam solicitado que o governador trouxesse a Paulo para a cidade de Jerusalém, mais ele negou isto. E SER LÁ POR MIM JULGADO. Paulo não era qualquer um, ele era um grande líder da comunidade cristã, era um homem de Deus, e neste caso, era um cidadão romano, em que o procurador não podia entrega-lo de mão beijada aos seus adversários. Por isso que o procurador romano, ainda que de maneira dissimulada, pergunta se Paulo quer voltar para Jerusalém, para ser julgado das coisas que os judeus lhe acusavam. ACERCA DESTAS COISAS. O procurador fala a respeito das acusações dos judeus contra Paulo Atos 24:5-6 - Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo; e o principal defensor da seita dos nazarenos. O qual intentou também profanar o templo; e nós o prendemos, e conforme a nossa lei o quisemos julgar. Eram todas acusações levianas e mentirosas.

Atos 25.8

Atos 25.8 - Mas ele, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
MAS ELE. Depois que os opositores de Paulo se desbocaram em mentiras e multiplicaram falsas acusações contra o homem de Deus, agora, era a vez do apóstolo falar a verdade, diante do procurador romano, assim como da outra vez havia se defendido perante o governador Félix. Bem sabemos que não era nada fácil para Paulo, até porque do outro lado, os seus acusadores, eram pessoas bastante influentes da sociedade judaica, que poderia funcionar como pressão perante o procurador. EM SUA DEFESA. Em nenhum momento, o apóstolo dos gentios contou com um bom advogado de defesa para lhe prestar assistência, mas com suas palavras e sabedoria que Deus havia lhe dado, Paulo procurava se defender dos seus opositores. A diferença entre ele e os seus inimigos é que eles falavam mentiras, o que terminava por fragilizar suas acusações, enquanto que Paulo falava a verdade e Deus era com ele. DISSE: EU NÃO PEQUEI. Havia de fato uma boa consciência na mente do apóstolo de que ele não tinha cometido nenhum tipo de crime, e uma vez que o procurador fizesse a devida investigação poderia constatar que Paulo era de fato inocente das acusações assacadas pelos seus adversários. Por justiça, não era nem para que Paulo estivesse passando por esta situação, haja vista que ele não havia pecado contra os inimigos. EM COISA ALGUMA. Este testemunho de Paulo nos mostra o quanto ele se esforçava para viver corretamente na presença da sociedade, consigo mesmo e principalmente diante de Deus. Os cristãos de verdade buscam com todas as suas forças viver uma vida sem ofensas em sua consciência para com ninguém. O evangelho fornece as diretrizes adequadas para que os servos de Cristo vivam um bom testemunho público. CONTRA A LEI DOS JUDEUS. Certamente o apóstolo se reporta as regras estabelecidas na legislação de Moisés, o que era regra religiosa e social para todos os filhos de Israel. Com isso, Paulo estava afirmando que não havia transgredido a lei de Moisés, apesar de que, não fazia mais parte do tradicional judaísmo, pois fazia muitos anos que era cristão, e com isso, não tinha mais obrigação de guardar as regras da lei de Moisés. NEM CONTRA O TEMPLO. Uma das acusações que os judeus faziam contra Paulo era de que ele estava introduzindo no templo de Jerusalém os gentios, conforme se pode ver em Atos 21:28 - Clamando: Homens israelitas, acudi; este é o homem que por todas as partes ensina a todos contra o povo e contra a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos, e profanou este santo lugar. Os homens que estavam com Paulo no templo não eram gentios, mais sim judeus. NEM CONTRA CÉSAR. Agora, Paulo fala diretamente para o procurador romano, Festo, ele que tinha o dever de fazer cumprir as leis estabelecidas pelas autoridades do império político de Roma. Como cidadão romano que era, Paulo também conhecia as leis romanas, e como tal, ele buscava por todos os meios não infligir também as ordenanças de Roma. Diante do procurador romano, Paulo deveria gozar de um certo privilégio, até porque como cidadão romano ele tinha direitos a exigir do governador .

Atos 25.7

Atos 25.7 - E, chegando ele, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar.
E, CHEGANDO ELE. O escritor fala a respeito de Paulo que foi chamado pelo procurador romano para participar de um interrogatório no tribunal, tendo a presença dos seus acusadores, os líderes religiosos do judaísmo tradicional. Era mais um momento de teste na vida do apóstolo, em que ele tinha que enfrentar autoridades poderosas do judaísmo, simplesmente porque pregava o evangelho das boas novas de Cristo Jesus, sem jamais praticar o mal contra quem quer que seja em qualquer lugar. RODEARAM-NO OS JUDEUS. Esta façanha dos adversários de Paulo, certamente teve por intuito criar pânico na mente o apóstolo dos gentios, pois, sendo rodeado pelos seus inimigos, Paulo corria o risco de ser atingido fisicamente por algum deles com um golpe fatal. Porém, diante de tantas situações difíceis que Paulo já havia passado em sua trajetória de vida, esta era apenas mais uma experiência que ele venceria pela fé. QUE HAVIAM DESCIDO. Mais uma vez o escritor fala a respeito do que era comum entre os escritores bíblicos, que destacam o fato de que, sempre que alguém saia de Jerusalém para qualquer outro lugar da Palestina, se dizia que tal pessoa estava descendo de Jerusalém. Da mesma forma, quando alguém seguia de qualquer cidade ruma a cidade de Jerusalém, se dizia que tal pessoa estava subindo para Jerusalém. DE JERUSALÉM. Não temos como apontar com precisão, quem de fato desceu de Jerusalém acompanhando a comitiva do governador Festa, mas podemos supor que, dentre eles, poderia constar alguns dos judeus da Ásia, os mesmos que acusaram a Paulo dentro do templo de Jerusalém. Além do mais, estes poderiam ser os mesmos que faziam parte do sinédrio dos judeus, os mesmos que tentaram condenar a Paulo. TRAZENDO CONTRA PAULO. Podemos afirmar que os adversários de Paulo estavam armados até os dentes contra o apóstolo, porque a intenção dos seus inimigos era justamente destruir a sua vida. Da outra vez que eles estiveram diante do procurador Félix contra Paulo, da mesma forma, usando o advogado de acusação Tértulo, os judeus tentaram por meio de mentiras deslavadas acusarem-no do que ele não fez. MUITAS E GRAVES ACUSAÇÕES. Quando os judeus compareceram diante do governador romano Félix, não foi diferente Atos 24:5-6 - Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo; e o principal defensor da seita dos nazarenos. O qual intentou também profanar o templo; e nós o prendemos, e conforme a nossa lei o quisemos julgar. QUE NÃO PODIAM PROVAR. No dia que Paulo compareceu perante o procurador Félix ele disse justamente o que está registrado neste texto, conforme Atos 24:13 - Nem tampouco podem provar as coisas de que agora me acusam. Bastava que o procurador romano consultasse ao tribuno Lísias, que este podia testemunhar a favor de Paulo que nada do que os judeus lhe acusavam era verdade. Ou ainda, se o governador mandasse fazer a devida investigação dos fatos veria que tudo era falso e mentiroso.

Atos 25.6

Atos 25.6 - E, havendo-se demorado entre eles mais de dez dias, desceu a Cesaréia; e no dia seguinte, assentando-se no tribunal, mandou que trouxessem Paulo.
E, HAVENDO-SE DEMORADO ENTRE ELES. Não que o governador tenha ficado junto com os opositores de Paulo, o que o Dr. Lucas quer dizer é que Festo esteve em Jerusalém o tempo suficiente para tomar conhecimento das coisas que estavam se dando em toda a Judeia, uma vez que, a partir de então, por determinação do império político de Roma, ele seria responsável por administrar toda esta província em Israel. Provavelmente o procurador deve ter ficado hospedado na fortaleza de Antônia e o tribuno Lísias deve ter lhe informado com detalhes o caso envolvendo o apóstolo. MAIS DE DEZ DIAS. O fato é que o governador Félix, o governador que antecedeu a Festo, havia feito uma péssima gestão junto ao povo judeu, e assim sendo, havia a necessidade do novo governador, pelo menos tentar reverter algumas situações, no sentido de apaziguar o convívio dos filhos de Israel com as autoridades romanas. Neste primeiro momento, o governador Festo precisava conversar também com os representantes de Roma sobre a nova realidade, e como desejava ter o controle. DESCEU A CESARÉIA. Depois de averiguar a situação do povo judeu, então era hora de voltar ao posto de comando do seu governo na cidade de Cesaréia, lugar de onde tomaria as principais decisões de sua administração. Sempre que os escritores do Novo Testamento faz referência à saída de alguém de Jerusalém para qualquer outro lugar, eles falam que tal pessoa estava descendo, dada a importância da cidade de Davi. Do mesmo modo que, sempre que alguém ia para Jerusalém se diz que subiu para lá. E NO DIA SEGUINTE. Há quem diga que o governador queria resolver logo esta causa envolvendo os judeus e o preso Paulo para se livrar o mais rápido que possível deste incômodo, pois é provável que Félix tenha lhe falado do comportamento dos judeus para com o império político de Roma. Mas também podemos pensar que os judeus vieram até a cidade de Cesaréia, solicitando que o governador desse presa ao julgamento de Paulo, a fim de que, eles voltassem imediatamente para a cidade de Jerusalém, o que deve ter prevalecido, por isso que o governador logo os chamou. ASSENTANDO-SE NO TRIBUNAL. Não temos como saber se este tribunal do procurar romano ficava no pretório de Herodes, ou havia em Cesaréia um edifício específico onde funcionava tal assento do governador. Festo, além de ser governador da Judéia, ele também era o procurador romano que julgava o povo, principalmente nas demandas judicias dos filhos de Israel. Como juiz, ele tinha a responsabilidade de condenar ou absolver os judeus e essa sua função estava tendo início com Paulo. MANDOU QUE TROUSESSEM PAULO. Este era mais um momento difícil para o servo de Deus, pois, ele seria mais uma vez submetido ao julgamento, por um homem ímpio, que não se importava em praticar justiça ou não, pois era alguém que não tinha o temor de Deus. Somente a tranquilidade de uma boa consciência poderia fornecer ao apóstolo Paulo a segurança que mais uma vez Deus o livraria dos ataques malignos dos seus opositores. No fundo do seu coração Paulo tinha confiança, pois sabia que Deus tinha um cronograma de realizações para o seu futuro, que era chegar até Roma.

Atos 25.5

Atos 25.5 - Os que, pois, disse, dentre vós, têm poder, desçam comigo e, se neste homem houver algum crime, acusem-no.
OS QUE, POIS, DISSE. A resposta do procurador romano tirou dos opositores de Paulo a terra dos pés, no sentido de demonstrar que o governador não iria se submeter aos caprichos dos judeus. Neste caso, Festo começava afirmando para os líderes religiosos dos judeus, que não estava no governo para passar panos quentes em tudo que queriam os seus comandados, mais que representava o império romano, e assim como Felix, iria cumprir as determinações de Roma a todo custo, mesmo desagradando-lhes. DENTRE VÓS. Porém, o governador, até certo ponto fez uma abertura democrática, ao lhes oferecer a possibilidade de comparecerem perante Paulo em Cesaréia para que lhe acusassem dos seus crimes. Com isso, o procurador disse para os líderes do judaísmo que eles formassem uma equipe de acusadores para que em Cesaréia houvesse um julgamento imparcial do apóstolo dos gentios, se assim eles quisessem. TEM PODER. Pode ser que o governador esteja falando a respeito daqueles que tinham condições financeiras, e com isso, há quem diga que o procurador tinha a intenção de assim como Félix, queria tirar proveito da situação. Mas, o que de fato dizia o procurador é que ele não queria que contratassem um orador, como da outra vez, mais que dentre eles, os mais competentes, e com provas, fossem até Cesaréia. DESÇAM COMIGO. Logo, logo, o governador estaria voltando de Jerusalém para Cesaréia, ele estava ali não para ficar por muito tempo, mas estava apenas cuidando de algumas coisas, porém, seu governo seria exercido de Cesaréia. Portanto, os inimigos de Paulo teriam pouco tempo para juntarem as provas, no sentido de provarem que realmente Paulo tinha culpa no cartório, e que poderia ser julgado. E, SE NESTE HOMEM. O “se” utilizado pelo procurador romano indica que não havia da parte do juiz, até o momento, nenhuma prova suficiente para que já o julgasse como culpado de crimes. Na realidade, esta foi uma forma do procurador tirar o julgamento de Paulo das mãos dos judeus, isso por meio do sinédrio, e transferir seu julgamento para Cesaréia, com o objetivo de fazer justiça a um cidadão romano, que era Paulo. Havia de fato um firme propósito da parte do procurador em beneficiar ao apóstolo. HOUVER ALGUM CRIME. Sendo, pois, o julgamento de Paulo na cidade de Cesaréia, o procurador estava livre da pressão dos líderes religiosos dos judeus, e com isso, ele tinha mais condições de fazer um julgamento imparcial deste caso. Por outro lado, os judeus tinham que juntar provas robustas para que pudessem concretizar seus planos. Podemos conjecturar que Festa tinha certeza, que Paulo era um homem inocente. ACUSEM-NO. Se os opositores de Paulo tivessem conseguido a favor do governador em trazer Paulo para Jerusalém para ser julgado pelo sinédrio, não precisavam nem apresentar provas dos crimes cometidos por Paulo, até porque eles mesmos eram os acusadores e os juízes, que facilmente condenariam ao apóstolo. Com esta decisão do procurador Festo, a coisa se complicava mais, e teriam de fato que apresentarem provas robustas de que Paulo realmente era um criminoso, conforme as leis romanas.

Atos 25.3-4

Atos 25.3-4 - Pedindo como favor contra ele que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho. Mas Festo respondeu que Paulo estava guardado em Cesaréia, e que ele brevemente partiria para lá.
PEDINDO COMO FAVOR. Tantas necessidades que o povo da Judeia estava passando, e a prova disto é que recentemente Paulo tinha vinda da Ásia com uma grande quantidade de alimentos e donativos, justamente para suprir a necessidade dos irmãos que estavam passando fome em toda a Judéia. Como que os líderes religiosos dos judeus não se comoviam com a situação dos mais pobres, porém, em vez de pedirem em favor do seu povo, buscavam era satisfazer a maldade de seus corações perversos. CONTRA ELE. O problema não estava ligado diretamente a cidade de Jerusalém, até porque fazia muitos anos que Paulo estava fora de Israel, pregando o evangelho no mundo gentílico, mas, o problema é que, já havia chegado rumores de todas as partes, que Paulo convertia judeus do judaísmo para o cristianismo. Os judeus da Ásia encheram a cabeça dos líderes de Israel que Paulo era uma ameaça para o judaísmo. QUE O FIZESSE VIR A JERUSALÉM. Em Cesaréia, onde Paulo se encontrava na prisão era um lugar seguro, e, portanto, não havia possibilidade dos seus inimigos lhe tirarem a vida, O plano dos conspiradores era justamente tirar o apóstolo das mãos das autoridades romanas, para então colocarem em prática seus planos malignos. Eles sabia que por ser Paulo um cidadão romano, contava com a proteção do procurador. ARMANDO CILADAS PARA O MATAREM NO CAMINHO. O mesmo plano já havia sido traçado de quando desejavam levar Paulo ao conselho, quando ele ainda estava em Jerusalém sob o comando do tribuno Lísias. Atos 23:15 - Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar. MAS FESTO RESPONDEU QUE. O governador romano não cedeu à pressão dos opositores de Paulo, se bem que ele estava tendo uma boa oportunidade para se sair bem na fita diante dos líderes religiosos dos judeus. A resposta do procurador romano deve ter deixado os inimigos de Paulo decepcionados, pois, eles imaginavam que o governador, querendo demonstrar boa vontade com os judeus logo lhes atenderiam. PAULO ESTAVA GUARDADO EM CESARÉIA. Há quem diga que Félix, ou até mesmo o tribuno Lísias tenha informado ao procurador romano sobre os planos malignos dos judeus de tirarem a vida de Paulo. Não há dúvida que o procurador estava alojado na fortaleza de Antônia em Jerusalém, tendo contado direto e exclusivo com Lísias, e com isso, podemos conjecturar que o tribuno teve a oportunidade de avisar tudo a Festo. E QUE ELE BREVEMENTE PARTIRIA PARA LÁ. Como uma autoridade romana, o procurador tinha a obrigação, por lei, de proteger um cidadão romano, muitos mais do que atender aos caprichos dos judeus. Além do mais, e o mais importante, é que a providência divina estava encaminhando as coisas para que o mal não vencesse o bem, pois Paulo era um servo de Deus e a bíblia diz que o Senhor trabalha em prol daqueles que nEle esperam. O cronograma de Deus tinha que ter seu fiel cumprimento.

Atos 25.1-2

Atos 25.1-2 - Entrando, pois, Festo na província, subiu dali a três dias de Cesaréia a Jerusalém. E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram perante ele contra Paulo, e lhe rogaram.
ENTRANDO, POIS FESTO NA PROVÉNCIA. Pórcio Festo era de fato seu nome, que foi nomeado procurador e governador da Judeia pelo imperador romano em lugar de Félix. Há quem diga que Festo foi melhor para os judeus do que o seu antecessor Félix, pois agia com mais generosidade com os hebreus. Os historiadores nos fazem saber que era um governador sábio, que com maestria dirigia o povo que estava sob seu governo, vindo assim a granjear uma melhor amizade com os filhos de Israel. SUBIU DALI A TRÊS DIAS. Logo que assumiu o cargo de procurador da Judeia, não perdeu tempo, e de imediato procurou conhecer melhor o território ao qual foi designado a ser governador. Havia entre os judeus rumores de revoltas, por conta da má gestão que Félix vinha implementando entre os hebreus, e com isso, havia a necessidade que Festo buscasse demonstrar boa vontade com os judeus de imediato. DE CESARÉIA A JERUSALÉM. Cesaréia era a sede do governo, por ser uma cidade portuária, em que as autoridades romanas constituíram como palácio do governo. Era também uma rota de fuga, caso houvesse uma rebelião geral na Palestina, e isso era uma estratégia do governo romano. Jerusalém era a cidade mais importante da Judeia, onde moravam as principais lideranças dos judeus, pois, foi para lá que Festo foi. E O SUMO SACERDOTE. Neste momento de sua história, os judeus não contavam com um rei, nem havia dentre os filhos de Israel uma liderança política nacional, pois o país de Israel se encontrava sob o domínio romano. Assim sendo, uma das principais lideranças do povo hebreu era justamente o sumo sacerdote. Era Ananias o sumo sacerdote neste momento, ele que não perdeu tempo em procurar o novo procurador. E OS PRINCIPAIS DOS JUDEUS. Certamente, o escritor escreve a respeito dos membros do sinédrio, os mesmo que tentaram condenar a Paulo, quando este foi preso dentro do templo de Jerusalém. Parte do conselho era de políticos, os saduceus, parte de religiosos, os escribas e os fariseus, outra parte era de lideranças sociais importantes da sociedade, e uma outra parte de representantes indicados pelo império romano. COMPARECERAM PERANTE ELE. A nata da sociedade judaica, ao tomar conhecimento da presença do novo governador da Judeia, não perdeu tempo, em se apresentar perante o procurador, com o objetivo principal de se vingarem de Paulo. Tantos outros assuntos importantes e muitas demandas de interesses da população, mas os líderes do judaísmo estavam tão obstinados, pois, queriam mesmo era matar a Paulo. CONTRA PAULO, E LHE ROGARAM. Os opositores de Paulo se aproveitaram de que o governador estava chegando, e com isso, logo pensaram que para lhes agradar, o procurador romano poderia lhes favorecer neste negócio, entre eles e Paulo. O ódio religioso é tão forte, que dificilmente o tempo o dissolve com facilidade, já havia se passado muito tempo, mais os conspiradores ainda alimentavam seus sentimento de vingança contra o apóstolo dos gentios, sem que Paulo lhes houvesse feito mal.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...