sexta-feira, 21 de outubro de 2016

1 Timóteo 6:9

1 Timóteo 6:9 - Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
MAS OS QUE QUEREM SER RICOS. No texto anterior, o apóstolo afirma que, se o homem tiver o pão de cada dia e roupas para se vestir, ou seja, as coisas necessárias, que esteja contente com isso. O que representa uma verdade, até porque, nada trouxemos para este mundo e nada dele haveremos de levar. Agora, ele justifica suas afirmativas, dizendo que: os que querem ser ricos trazem consigo perigos e prejuízos, que o homem natural não entende e pensa o contrário, mas a realidade prova que Paulo está com a razão.

CAEM EM TENTAÇÃO. A palavra de Deus exorta que, o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e isso porque, a força do materialismo, termina por levar os filhos dos homens para fora dos planos benevolentes de Deus. Geralmente, os que querem ficar ricos, são tentados a não fazerem a vontade de Deus, porque a mente do homem materialista fica totalmente dominada pelas coisas desta vida. Querer ser rico é fazer de tudo, até mesmo coisas ilícitas, para possuir bens matérias, o que traz prejuízos espirituais para os homens.

E EM LAÇOS. Certamente, o pensamento do escritor percorre os vários caminhos tortuosos que o homem materialista percorre para por meio de fraudes alcançar seus objetivos. Estes laços, dizem respeitos ás armadilhas e as arapucas que a força do capitalismo exerce sobre os que desejam ficar ricos. E na maioria das vezes, os que só buscam riquezas materiais terminam se tornando prisioneiros das coisas terrenas.

E EM MUITAS CONCUPISCÊNCIAS. O desejo descontrolado por ter mais e mais bens materiais, leva o homem aos mais pitorescos abismos do pecado, uma vez que, o magnetismo do materialismo gera no ser humano muitas concupiscências. Essas concupiscências se traduzem por desejos incontroláveis da alma do homem, por tudo que é carnal e por tudo que contradiz os planos e a vontade de Deus na vida das pessoas.

LOUCAS E NOCIVAS. A loucura representa a perda da ração e de tudo aquilo que pode ser chamado de bom censo. Por isso que, o escritor declara que, os que querem ficar ricos, se submetem ao domínio do materialismo, ao ponto de agir descontroladamente em busca de bens materiais, nem que para isso, perca a própria vida. O desejo descomunal de ser rico é nocivo a medica em que, por causa do dinheiro, o homem perde a salvação.

QUE SUBMERGEM OS HOMENS NA PERDIÇÃO. São dois caminhos absolutamente diferentes um do outro. Quando o ser humano faz a opção pela obsessão pelas coisas materiais, em linhas gerais, ele despreza as coisas do reino espiritual de Deus. A força do materialismo domina o homem de tal maneira que, as pessoas não percebem que, as riquezas, muitas vezes afasta o homem de Deus, e com isso, vem á perdição eterna.

E NA RUÍNA. Percebe-se que aqueles que se deixam dominar pelo materialismo, em detrimento das coisas espirituais, terminam destruídos, seja nesta vida presente, e ou principalmente para a vida eterna. Quantos perdem a vida ainda muito novos em busca de bens materiais? Mas, esta ruína sobre a qual o apóstolo se reporta, diz respeito a segunda morte, ou condenação eterna, em que os homens serão lançados no inferno.

1 Timóteo 6:7-8

1 Timóteo 6:7-8 - Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso, contentes.
PORQUE NADA TROUXEMOS. O homem natural não entende nada do que está exposto neste texto bíblico, porque o ser humano materialista só se preocupa com as coisas desta vida. Quando o ser humano nasce sobre a terra ele vem nu e despido de qualquer valor material, nasce apenas com a possibilidade de sobreviver a tantas coisas que no mundo acontece. O homem ao nascer não traz consigo nenhuma riqueza material, não possui poder político ou social, nem vem com qualquer fama aparente diante da sociedade.

PARA ESTE MUNDO. Quando o autor se refere a este mundo, certamente ele está tratando desta vida terrena com seus sistemas e subsistemas mais diversos. Essa referência diz respeito ao planeta terra onde nascemos, moramos e de onde vamos partir para a eternidade. Todos nascem na terra desprovidos de todos os privilégios que a vida proporciona, incluindo as riquezas que alguns adquirem com as oportunidades da vida.

E MANIFESTO É QUE. Na mente do homem materialista, ele constrói seus castelos ilusórios de que, tudo aquilo que ele acumula durante a sua existência terrena, há de o acompanhar para sempre. Quando a realidade e as verdades espirituais manifestam de que ao partir desta vida, o homem deixa tudo para traz, por não poder traspor com as coisas materiais a nova dimensão de vida, na eternidade, com Deus ou sem Deus.

NADA PODEMOS LEVAR DELE. O homem por mais rico que seja não pode levar seus tesouros para além da vida biológica. O ser humano por mais poderoso que se possa imaginar, quando parte desta vida para a outra, não passa de um defunto, que logo se torna podre, tendo que ser enterrado em baixo da terra, porque fora dela, ninguém suportaria. De forma que, o mais importante não é o que o homem possui sobre a terra.

TENDO POREM, SUSTENTO. Certeza há de que o apóstolo tenta por meio desta mensagem confortar a igreja de Cristo, ela que vinha a anos suportando tantas perseguições. O apóstolo tenta confortar aos irmãos, que perderam seus bens, por conta do confisco do Estado, de que, neste momento, o mais importante era ter o pão de cada dia. Bastava o alimento para a sobrevivência e isso era o suficiente e o necessário.

E COM QUE NOS COBRIRMOS. As perseguições impetradas pelos opositores do cristianismo e o confisco levantado pelo Estado romano contra a igreja de Cristo, tornava os seguidores do reino de Deus pobres economicamente. Por isso que, o apóstolo busca confortar ao povo de Deus, que se contentassem com as coisas necessárias desta vida. O que mais importava para a igreja neste momento de sua existência era a volta de Cristo.

ESTEJAMOS COM ISSO, CONTENTES. De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a salvação? O evangelho revela aos seguidores de Cristo que, as coisas desta vida são passageiras, e o que o mais importante é ter as promessas de Cristo. E estas promessas da parte de Cristo, o Salvador, e vida eterna, vida abundante, vida plena. Deus supre as necessidades do seu povo para que vivamos contentes e alegres com todo que temos.

1 Timóteo 6:5-6

1 Timóteo 6:5-6 - Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais. Mas é grande ganho a piedade com contentamento.
CONTENDAS DE HOMENS. Nos textos anteriores, o autor contesta contra os inimigos do cristianismo, porque eles tudo faziam para tentar atrapalhar o crescimento da igreja, buscando confundir a mente dos fracos na fé, para que se desviassem dos caminhos do evangelho das boas novas. Mas, tais movimentos contrários, não passavam de contendas de homens carnais, que estavam sendo usados pelo diabo e os demônios, contra o reino de Cristo, contra a igreja do Deus vivo e contra o verdadeiro cristianismo.

CORRUPTOS DE ENTENDIMENTO. Todos aqueles que se infiltravam no meio da igreja para contender com os verdadeiros líderes da igreja eram pessoas que tinham seus entendimentos corrompidos pelo engano de satanás e pelas mentiras heréticas do paganismo. Quando alguém tem sua mente corrompida pelo engano e por interesses próprios, suas intenções são deturpadas, e seus objetivos na igreja passam a ser outros.

PRIVADOS DA VERDADE. Um coração corrompido e uma mente com más intenções leva a qualquer um a morte de sua consciência. Por isso que muitos começam bem na igreja, e chegam até ao ministério, porem, depois que a hipocrisia toma conta da sua alma, tal pessoa fica privada da verdade. Com isso, tal indivíduo entra pelo caminho do engano, tentando ludibriar ao seu próximo, enganando até mesmo a si próprio, menos a Deus.

CUIDANDO QUE A PIEDADE SEJA CAUSA DE GANHO. Os falsos líderes do cristianismo, que sempre existiram e que sempre haverá de existir, usam a vida religiosa com a intenção de ganharem dinheiro como profissionais do evangelho. Piedade neste caso é a vida religiosa e as atividades que se praticam em torna das coisas da igreja. Muitos se utilizam do ativismo religioso para praticar o comércio da fé, tirando proveito disto.

APARTA-TE DOS TAIS. O próprio Paulo dá o exemplo de um ministro do evangelho que trabalhava com as próprias mãos na fabricação de tendas para não explorar a igreja de Cristo em termos financeiro. Por isso que, ele acha sério o fato de que alguém por ser um suposto líder cristão, use tal função ou cargo para ganhar dinheiro. E o seu conselho é de que os verdadeiros servos de Cristo se aparte dos que usam do comercio da fé.

MAS É GRANDE GANHO A PIEDADE. Jesus falou que, quando alguém busca o reino de Deus em primeiro lugar a justiça divina, as demais coisas serão automaticamente acrescentadas. É justamente o que o escritor tenta dizer neste texto: Se alguém é um autêntico ministro do evangelho e faz por amor a obra de Deus e de forma voluntária, pode descansar no Senhor, porque o dono da obra lhe recompensará abundantemente.

COM CONTENTAMENTO. Basta fazer as coisas para o reino de Deus com contentamento e alegria que a recompensa vem da parte do Deus Provedor. As Santas Escrituras garantem: Portanto, não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra tem uma recompensa. Agora, se alguém faz a obra de Deus por interesse financeiro, já recebeu o seu galardão e por fim a reprovação de Cristo. Ser ministro não é uma profissão.

1 Timóteo 6:4

1 Timóteo 6:4 - É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas.
É SOBERBO. Os opositores do evangelho de Cristo eram todos soberbos, porque faziam guerra contra os humildes cristãos, simplesmente para defenderem seus interesses religiosos e do Estado. Enquanto que, o próprio Cristo Jesus veio na plenitude dos tempos como um homem simples e humilde, pregando libertação para os pobres e oprimidos. Da mesma forma os líderes do cristianismo eram todos, pessoas comuns da sociedade, que mesmo perdendo seus bens não revidavam aos seus perseguidores.

E NADA SABE. Os judaizantes que defendiam até as ultimas consequências a legislação mosaica, os falsos mestres gnósticos e os líderes das seitas heréticas, estavam todos com máscaras nos olhos para não enxergarem de que estavam errados em defenderem suas heresias, lutando contra a verdade. O diabo havia segado o entendimento dos inimigos do evangelho, e com isso, eles de forma irracional, sem conhecerem a verdade, defendia suas mentiras e enganos, mesmo que para tanto, tivessem que matar inocentes.

MAS DELIRA ACERCA DE QUESTÕES. Os opositores do cristianismo, do evangelho e das doutrinas cristãs andavam de cidade em cidade e de casa em casa buscando e tentando convencer os novos convertidos de que o cristianismo não ia dar em nada. Para tanto, os inimigos do reino de Cristo, usavam suas filosofias religiosas para como se fossem verdadeiras, quando na realidade eram falsas. Eles deliravam acerca do que pregavam.

E CONTENDAS DE PALAVRAS. Os judaizantes usavam as leis de Moisés e os livros apócrifos dos judeus, na tentativa de confundirem os fracos na fé. Eles diziam que Jesus de Nazaré não era o Messias de Deus, e que as profecias messiânicas não se cumpriram na vida do Cristo de Deus. Como os seguidores de Cristo tinham certeza das verdades sobre o Filho de Deus Jesus Cristo. Então, verdadeiros embates eram travados sempre.

DAS QUAIS NASCERAM INVEJA. O movimento das demais religiões contra o cristianismo era algo motivado por pura inveja, até porque a igreja de Cristo crescia a cada dia de forma perceptível, e com uma velocidade assustadora para as demais religiões da época. Enquanto isso, o judaísmo e as seitas pagãs perdiam cada momento mais e mais membros, que se convertiam ao cristianismo, e isso gerava inveja nos inimigos da igreja.

PORFIAS, BLASFÊMIAS. As discussões em torno de questões ligadas a assuntos religiosos e a contendas de palavras, entre os que defendiam o evangelho da verdade e quem tentava semear discórdia no meio da sociedade, terminavam por contribuir para a porfia. Porque por um lado, os pregadores do evangelho não abriam mão das verdades sobre Cristo, e por outro lado, os inimigos do evangelho blasfemavam contra o Cristo de Deus.

RUIS SUSPEITAS. Os opositores do cristianismo não desistiam de perseguir a todos aqueles que se convertiam para Cristo, por isso que, sempre se levantavam os tumultos nas cidades e nas casas onde se reunião os cristãos. Enquanto isso, que estava de fora dos embates, temia que os grupos religiosos fossem se destruir uns aos outros. Porem, no final das contas, o cristianismo sobreviveu a tudo e a todos os movimentos contrários.

1 Timóteo 6:3

1 Timóteo 6:3 - Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade.
SE ALGUÉM ENSINA. O cristianismo estava se expandindo mundo a fora, por meio dos trabalhos evangelísticos do apóstolo Paulo e de outros ministros do evangelho. Neste mesmo tempo já havia muitos ensinadores das boas novas do evangelho e das doutrinas cristãs consolidadas. Mas, por outro lado, os judaizantes procuravam combater o evangelho de Cristo bem como os falsos mestres gnósticos se espalhavam também por todas as partes, tentando combater as verdades da nova aliança de Cristo.

ALGUMA OUTRA DOUTRINA. Paulo fala, escrevendo aos Gálatas sobre um outro evangelho pregado pelos hereges e falsos pregadores, com o objetivo de confundir a mente dos novos convertidos ao cristianismo. Os judaizantes se utilizavam de suas fábulas sufistas e os falsos mestres gnósticos de suas filosofias artificiais para atrapalhar aqueles que eram fracos na fé. Uma verdadeira guerra ideológica era travada contra as boas novas do evangelho e as doutrinas cristãs, tudo para atrapalhar o cristianismo.

E SE NÃO CONFORMA COM AS SÃS PALAVRAS. Os judeus Sabiam que o Messias seria um grande profeta, conforme escreveu Moisés na sua lei, porem, quando o Cristo de Deus se manifestou eles não deram crédito as suas pregações. Até que mataram o Filho de Deus, Jesus Cristo e depois disto continuaram perseguindo e matando quem acreditava que Jesus era o Messias de Deus, o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens.

DE NOSSO SENHOR. As profecias anunciavam de que o Messias de Deus seria Senhor, até porque ele seria o Rei de Israel, conforme a descendência de Davi. Além do mais, ele era o Filho de Deus e como tal, era o Príncipe Real, que exerceria domínio e governo sobre todas as nações do mundo. Com sua ressurreição de entre os mortos, o Cristo de Deus passou a ser o Rei dos reis e Senhor dos senhores, a maior autoridade do mundo.

JESUS CRISTO. Mais uma vez o autor usa o título completo do nome do Filho de Deus, que é o “Senhor Jesus Cristo”. O nome Jesus significa Salvador ou aquele que veio salvar o seu povo dos seus pecados e é o nome próprio do Messias de Deus. Já o sobrenome Cristo, nos fala da missão redentora do Emanuel de Deus entre os homens. O Cristo de Deus veio com a missão de realizar a propiciação dos nossos pecados pela reconciliação.

E COM A DOUTRINA. Assim como na legislação de Moisés se encontra centenas de mandamentos, estatutos e leis, com o evangelho não é diferente. O evangelho traz consigo uma mensagem de libertação para o pecador que precisa aceitar a Cristo como Salvador e as doutrinas da nova aliança de Cristo com a sua igreja são quem sustenta os convertidos ao cristianismo na presença de Deus para herdarem a vida eterna em Cristo.

QUE É SEGUNDO A PIEDADE. O Messias de Deus se manifestou para estabelecer uma nova aliança em que a base de tudo é o amor. Primeiro, o amor a Deus acima de qualquer coisa e depois o amor fraternal ao próximo, como a si mesmo. De forma que, a mensagem do evangelho e a doutrina cristã tem seus fundamentos na piedade para com Deus e para com o nosso semelhante, quem pratica o amor, esse é filho de Deus.

1 Timóteo 6:2

1 Timóteo 6:2 - E os que têm senhores crentes não os desprezem, por serem irmãos; antes os sirvam melhor, porque eles, que participam do benefício, são crentes e amados. Isto ensina e exorta.
E OS QUE TÊM SENHORES CRENTES. Não somente os pobres e os escravos se convertiam ao cristianismo, mas também pessoas de todas as classes sociais, inclusive proprietários de terras, que também eram senhores de escravos. Agora, porque eram crentes em Cristo Jesus, não deixavam de ser patrões, e o apóstolo escreve aos servos de como deviam se comportar também com estes irmãos que eram seus donos. O fato de terem se convertido, não mudavam as tradições e as leis quanto a esta questão.

NÃO OS DESPREZEM. Paulo exorta aos escravos que eram convertidos ao cristianismo e que seus patrões eram crentes também, que eles não desprezassem seus donos, pelo fato de que eles faziam parte da igreja também. Pelo contrário, agora era que os servos fossem obedientes aos seus donos, sendo crentes, para que o nome do Senhor fosse glorificado na vida de ambos. Em vez do desprezo, que os servos lhes honrassem muito.

POR SEREM IRMÃOS. Não que fossem irmãos de sangue, mas que eram irmãos na fé, e com isso, eles mereciam total respeito e consideração da parte dos seus servos. Os escravos crentes não podiam se aproveitar de tal situação para tirar proveito desobedecendo aos seus senhores, simplesmente pelo fato de que eram irmãos na fé. Todos aqueles que se convertiam para Cristo ficavam fazendo parte da grande família.

ANTES OS SIRVAM MELHOR. Esse sim deveria ser o exemplo que os servos deveriam dar para seus patrões crentes e para a sociedade. Desta forma, o que prevaleceria seria a verdadeira paz e harmonia nesta relação escravo e os seus senhores. E servir melhor era de fato a meta estabelecida pelo autor no que tange ao comportamento dos servos para com seus patrões que agora eram convertidos e que também serviam a Cristo Jesus.

PORQUE ELES, PARTICIPAM DO BENEFÍCIO. Tanto os escravos, quantos os seus senhores que também eram convertidos ao cristianismo eram participantes das bênçãos do reino de Deus, e com isso, todos eram beneficiários da salvação em Cristo Jesus, o Senhor dos senhores e dos servos também. A paz e a prosperidade era o resultado deste acordo entre os servos crentes e seus patrões convertidos, porque a bênção de Deus era grande.

SÃO CRENTES E AMADOS. O fato de um homem ser rico não impede dele ser um servo de Cristo, mesmo que para a época ele fosse o senhor de escravos. Essa questão social era predominante em todos os lugares do mundo de então, e o fato de alguém se converter ao cristianismo, não mudava a tradição e as leis vigentes. Os patrões e senhores de escravos além de serem servos de Cristo, deveriam ser também amados.

ISSO ENSINA E EXORTA. Essas regras escritas por Paulo deveriam ser ensinadas por Timóteo tanto aos servos quanto aos senhores de escravos, que também eram crentes em Cristo Jesus. Quando o autor fala em “ensinar”, ele está aplicando em forma de conselho, mas que estes mesmos conselhos devem ser postos em prática na forma de exortação, com isso entende-se que haveria consequências para quem desobedecesse.

1 Timóteo 6:1

1 Timóteo 6:1 - Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados.
TODOS OS SERVOS. Nos dias de hoje, quase que não existem estes tipos de servos, a não ser na ilegalidade, quando em alguns países os regimes políticos permitem o domínio de um ser humano sobre outro, nas nações totalitaristas de regimes fechados. Todavia, no tempo da igreja primitiva, era permitida pelas leis da época, a existência de escravos, como sendo das classes sociais mais pobres da sociedade. Os servos eram aqueles escravos que não tinha liberdade social, uma vez que viviam na escravidão humana.

QUE ESTÃO DEBAIXO. Esta é uma frase que representa o estado de rebaixamento social daqueles que pela sua condição social estavam condenados ao sofrimento para a vida toda. Até mesmo aqueles que faziam parte da igreja de Cristo, porque Jesus falou que dos pobres é o reino de Deus, os servos ganhavam a liberdade da alma, mas continuavam como escravos dos seus senhores. O escravo não tinha os mesmos direitos que um cidadão comum, Sua condição social não lhe dava direitos, mas só obrigação.

DO JULGO. Este julgo era justamente o contrato de compra e venda em que o Senhor de escravos tinha para provar que era o dono de tal escravo. Triste dizer que na época em que esta carta foi escrita, a desumanidade humana permitia o domínio deliberado de um ser humano sobre o outro, com a compra de uma pessoa por dinheiro. Bom é saber que o julgo foi quebrado e que o ser humano pode ser pobre, porem não escravo de outrem.

ESTIMEM SEUS SENHORES. Para que houvesse paz entre os escravos e seus senhores é que o escritor faz esta recomendação a todos aqueles que faziam parte da igreja de Cristo, mas que ainda eram da classe social dos escravos. O apóstolo aconselha aos irmãos que eram servos, que eles tivessem por seus senhores respeito e consideração para que os seus senhores tivessem compaixão deles e não sofressem ainda mais.

POR DIGNO DE TODO HONRA. O que o escritor está recomendando é que os servos de Cristo fossem obedientes ás regras, ainda que injustas da época. O foto de alguém se converter ao cristianismo, não mudava de repente sua condição social, quem era escravo, tinha a obrigação de continuar submisso ao regime de escravidão estabelecido pelo Estado e pelas tradições da época. Honrar neste caso é sinônimo de obedecer.

PARA QUE O NOME DE DEUS. Quando alguém se convertia ao cristianismo, ele passava a ser observado em todos os aspectos de sua vida. No caso dos escravos, se eles não obedecessem aos seus senhores, eram duplamente acusados de rebelião, e com isso eram castigos de forma mais severa possível. O fato era que, quando os ímpios castigavam os servos de Cristo, assim procediam blasfemando do nome de Deus.

NÃO SEJA BLASFEMADO. Mas, se os servos de Cristo fossem obedientes aos seus senhores, cumprindo assim, as regras estabelecidas pelos patrões, evitariam que o nome do Senhor fosse blasfemado. Muitas vezes os servos de Cristo eram provocados pelos seus patrões para terem a oportunidade de acusarem os seus escravos de serem desobedientes somente porque eram cristãos, e com isso, blasfemavam do cristianismo.

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