terça-feira, 11 de abril de 2017

Hebreus 7:6-7

Hebreus 7:6-7 - Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas. Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.
MAS AQUELE CUJA GENEALOGIA NÃO É CONTADA. O autor esta falando a respeito de Melquisedeque, ele que era rei de justiça, que também era rei de Salém, ou seja, rei de paz, e que também era sacerdote do Deus Altíssimo, porque certamente servia e invocava somente o Deus único e verdadeiro, Criador de todas as coisas. Não havia escriba nem historiador algum que pudesse encontra qualquer registro nem dos antepassados nem dos descendentes de Melquisedeque, e isso é um mistério de Deus.

ENTRE ELES. Mas alguém poderia questionar ou pensar que Melquisedeque fosse um dos antepassados de Abraão, porem, isso não se tem como provar porque os hebreus eram cautelosos em estudarem as raízes familiares de todas as gerações. Portanto, retrocedendo até Noé, não tinha como se descobrir que os levitas tivessem como seu antepassado o sacerdote Melquisedeque, ele que viveu na época do próprio Abraão.

TOMOU DÍZIMO DE ABRAÃO. Qualquer historiador que faz relatos de histórias antigas que forem consultados, que não fizerem uma análise com a paixão da religião, seja o judaísmo ou o cristianismo, vai afirmar que este dízimo não tem nada a ver com religião, mas sim, que o pagamento feito por Abraão a Melquisedeque, foi um tributo financeiro, porque Abraão teve que passar pelo território do rei Melquisedeque, rei de justiça.

E ABENÇOOU. Ninguém tem como defender a tese de que Melquisedeque tenha abençoado a Abraão porque ele tinha lhe pagado o tributo do dízimo. Isso era uma obrigação de Abraão. Além do mais, há quem defenda de que Abraão pagou o tributo, porque quis barganhar com Melquisedeque, que se quisesse, poderia ter enfrentado a Abraão em uma guerra, já que Melquisedeque era rei, e certamente tinha exercito.

O QUE TINHA AS PROMESSAS. Os historiadores judeus afirmam que Melquisedeque abençoou a Abraão, porque ele era um rei justo, e como o patriarca lhe pagou o tributo de forma correta, como também ele era um rei de paz. Além do mais, Melquisedeque tinha conhecimento de que Abraão era um homem de Deus e que sobre ele estavam as promessas de Deus. É bem provável que as histórias sobre Abraão já circulavam.

ORA, SEM CONTRADIÇÃO ALGUMA, O MENOR. Todos os argumentos utilizados pelo autor têm fortes possibilidades de convencer aos leitores desta carta, eles que provavelmente eram seguidores do cristianismo, mas que vieram do judaísmo. Agora, este novo argumento era aceito por todos, em que o menor só poderia ser abençoado por alguém que era mais importante do que ele, isso é fato incontestável e lógico.

É ABENÇOADO PELO MAIOR. Neste caso, o maior é Melquisedeque e o menor é Abraão. Este argumento deve ter causado um impacto muito grande para os leitores desta carta, mas ele representa a verdade. Como os levitas procederam dos lombos de Abraão, pela lógica do escritor, o sacerdócio de Melquisedeque, que é uma tipologia do sacerdócio de Cristo, é mais importante do que o sacerdócio de Aarão e dos levitas.

Hebreus 7:5

Hebreus 7:5 - E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
E OS QUE DENTRE OS FILHOS DE LEVI. O primeiro a ser ordenado sacerdote ou ainda sumo sacerdote foi justamente Aarão, o que passou a ser uma tradição por direito e de conformidade com a legislação de Moisés. Essa frase nos deixa transparecer que nem todos os filhos de Levi seriam sacerdotes, alguns eram separados para serem cantores outros para sacerdotes e outros para sumo sacerdotes é isso que revela a bíblia.

RECEBEM O SACERDÓCIO. Mas, dentre os que recebiam o sacerdócio, que não eram todos, foram constituídos por Deus, eram aceitos pelo povo, e estava de conformidade com a lei de Moises. A tribo de Levi foi separada para servir ao Senhor nas coisas concernentes a Deus e o seu povo, e os sacerdotes, e principalmente os sumos sacerdotes, uma vez no ano entravam diante de Deus, no santo dos santos para interceder pelos pecadores. O ofício sacerdotal tinha muita importância em Israel.

TEM ORDEM. Dentre os filhos de Levi que eram separados para o sacerdócio, eles tinham ordem de recolher os dízimos dos filhos de Israel, e ninguém os censuravam por conta disto. Mas quanto ao sacerdócio de Melquisedeque, a ordem não era um código de lei, mas sim o respeito que as pessoas tinham sobre ele, como foi o caso de Abraão, e isso nos fala da superioridade do sacerdócio de Melquisedeque, acima dos filhos de Levi.

SEGUNDO A LEI. Esta lei se refere à legislação escrita por Moises, que tratava dos direitos e deveres religiosos dos filhos de Israel, como também dos decretos administrativos e civis de uma nova nação que estava conquistando a terra de Canaã. Como em nosso país tem leis para tudo, constituição, código cível, código penal e etc. Não seria diferente com Israel, que conquistando a terra de Canaã passaria a ser uma nação como qualquer outra.

DE TOMAR DÍZIMO. A pergunta é: Porque os Levitas tinham direito de tomar o dízimo dos seus irmãos? Primeiro é preciso dizer que o dízimo não era um dever religioso, mas sim, uma compensação social. Das dez tribos que entraram em Canaã, a tribo de Levi não recebeu herança na partilha da terra. Portanto, ficou determinado que os descendentes desta tribo tomariam o dízimo dos que herdaram possessão de terra em Canaã.

DO POVO, ISTO É DE SEUS IRMÃOS. Estes irmãos a que se refere o autor, dizem respeito as nove tribos que receberam heranças na terra de Canaã em que uma delas é a meia tribo de Manassés, conforme esta registrado no livro de (Josué 13:7). Já a tribo de Levi não recebeu possessão nem herança na terra prometida, porque Deus separou a todos para servirem ao Senhor, tomando conta do Tabernáculo, conforme (Josué 13:33).

AINDA QUE TENHA SAÍDO DOS LOMBOS DE ABRAÃO. O que o autor estava tentando dizer com isso? Que os levitas também pagaram dízimo a Melquisedeque, ainda que indiretamente por meio do patriarca Abraão, uma vez que, Levi e todos os seus descendentes vieram da arvore genealógica de Abraão. Então, Melquisedeque era superior aos levitas. E o sacerdócio de Cristo era segundo a ordem deste Melquisedeque.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Hebreus 7:4

Hebreus 7:4 - Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.
CONSIDERAI, POIS. O fato do escritor está destacando o sacerdócio e a personagem de Melquisedeque tem no pano de fundo, depois transferir a importância do seu ofício como sacerdote para a pessoa bendita do Cristo de Deus, ele que é Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Considerar, neste caso, é dar total atenção ao que o escritor esta abordando nestas mensagens, ao mesmo tempo é dar crédito a suas palavras, porque as verdades que estão sendo abordadas são bastante significantes.

QUÃO GRANDE. A importância de Melquisedeque pode ser vista em três aspectos. Primeiro, porque ere era sacerdote do Deus Altíssimo, portanto era um representante de Deus. Segundo, porque Abraão lhe pagou o dízimo dos despojos, porque ele era um rei forte e importante. E terceiro, porque ele abençoou ao patriarca Abraão, e isso denota que ele era mais importante do que Abraão, porque o maior abençoa o menor.

ERA ESTE. Melquisedeque fazia parte de uma confederação de reis de sua região, mas as tradições a seu respeito o põe em destaque dos demais reis, quando o patriarca Abraão lhe pagou o tributo de dês por cento dos despojos tomados dos seus inimigos. Fala-se que os reis que faziam parte da confederação com Melquisedeque eram: o rei de Sodoma, de Gomorra, de Admá, de Zeboim, e o rei de Belá. Melquisedeque era o maior.

A QUEM ATÉ O PATRIARCA. Abraão não era rei, mas era um homem muito rico e importante naquela região, é tanto que tinha a seu serviço mais de trezentos servos, com quem saiu para a guerra contra aqueles que levaram cativos seu sobrinho Ló. A palavra patriarca era dirigida as pessoas de grande importância no meio da sociedade como também era direcionada a um importante membro de um clã ou família.

ABRAÃO. O autor continua fazendo uma comparação alegórica entre a importância entre Abraão e Melquisedeque, colocando neste ponto, Melquisedeque acima de Abraão em termos de importância para aquela época. Para os hebreus, era inadmissível tentar diminuir a importância de Abraão, que em termos de pessoa era como que um pai para toda a nação de Israel. Porem, o próprio Abraão reconheceu a grandeza do rei e sacerdote Melquisedeque, o que devia convencer também aos leitores desta carta.

DEU O DÍZIMO. O que Abraão fez, não foi sendo influenciado por um sentimento religioso, como muito pensam, mas o que ele fez foi pagar tributos a Melquisedeque como rei e não como sacerdote. Não era lei, mas era uma tradição da época em que dês por cento dos desposo tomados em uma guerra, deveria ser pago ao rei ou monarca como tributo. De forma que, “dízimo” não tem nada a ver com religião, é a décima parte.

DOS DESPOJOS. Abraão tinha o direito a ficar com noventa por cento dos despojos, e pagar tributo de dês por cento a Melquisedeque, essa era a tradição da época. Porem, antes de sair para a guerra, ele fez o propósito consigo mesmo de não querer nada dos despojos, é tanto que pagou o tributo a Melquisedeque e o resto dos despojos ele distribuiu com os seus servos, que a seu serviço foram em busca de Ló, seu sobrinho.

Hebreus 7:3

Hebreus 7:3 - Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
SEM PAI, SEM MÃE. Tudo que o autor expõe sobre Melquisedeque, não é para enaltecê-lo, mas apenas mostrando verdades sobre ele, para depois revelar que o sacerdócio de Cristo, que é segundo a ordem de Melquisedeque, é superior ao sistema sacerdotal implantado pelo judaísmo tradicional. Não aparece no registro bíblico o nome do pai, nem da mãe deste grande homem de Deus, que era sacerdote do Deus Altíssimo.

SEM GENEALOGIA. Os judeus guardavam listas enormes de nomes dos seus antepassados para comprovarem de que faziam parte da arvore genealógica dos patriarcas mais nobres daquela nação, passando pelos reis até chegarem a Jacó, Isaque e Abraão. No caso de Melquisedeque, não se encontravam nos registros históricos o nome dos pais, nem filhos deste sacerdote em lugar nenhum, muito menos, fazendo parte da tribo de Levi.

NÃO TENDO PRINCÍPIO DE DIAS. Os hebreus valorizaram as origens das pessoas recorrendo aos seus antepassados, e até certo ponto se ufanavam de pertencerem às famílias mais ilustres do seu povo. Como os líderes religiosos de Israel eram bastante estimados pelo povo, aqueles que pertenciam à tribo de Levi, citavam os nomes dos sacerdotes ou sumos sacerdotes que fizeram história como seus parentes do passado. Mas ninguém citava o nome de Melquisedeque, porque com ele Deus agiu diferente.

NEM FIM DE VIDA. Essa é uma expressão que fala do fim da vida das pessoas, e era muito importante, porque como a pessoa viveu e como terminou sua história de vida, mudava até o seu nome. No caso de Melquisedeque, não há uma história a ser contada de como ele viveu, nem como terminou a sua vida, nem com quantos anos ele morreu. A narrativa bíblia a seu respeito é deveras curta, apesar de ter uma importância muito grande.

MAS SENDO FEITO SEMELHANTE. Melquisedeque foi uma tipologia do que seria o ofício sacerdotal do Messias de Deus. E isso era mais importante do que saber o nome de seu pai ou de sua mãe, como também isso é mais importante do que ter o nome no rol dos mais ilustres antepassados nas listas intermináveis da genealogia dos judeus. Até porque não foi Melquisedeque que valorizou a Cristo, mas Cristo que o destacou na história.

AO FILHO DE DEUS. Mesmo antes da vinda do Messias de Deus, que as profecias messiânicas já apontavam de que, o Cristo seria Filho de Deus. O nascimento milagroso de Jesus de Nazaré, porque ele não teve um pai biológico, mas foi gerado pelo Espírito de Deus, isso é prova irrefutável de que ele realmente era Filho de Deus (Mateus 1:18). Além do mais, vários eventos em seu ministério provaram de que ele era Filho de Deus.

PERMANECE SACERDOTE PARA SEMPRE. Em se tratando de Melquisedeque, não há registro do termino do seu sacerdócio. Já nos casos dos sacerdotes aarônicos com a morte dos tais, era o fim do ministério de cada um deles. No caso de Cristo, ele é Sumo Sacerdote eternamente, porque ressuscitou de entre os mortos, está assentado à destra do trono da graça de Deus, como nosso Mediador e que intercede por todos nós.

sábado, 8 de abril de 2017

Hebreus 7:2

Hebreus 7:2 - A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz.
A QUEM TAMBÉM. “A quem” se refere à Melquisedeque, ele que ao tomar conhecimento de que Abraão retornava da matança dos reis que tinham capturado Ló como prisioneiro de guerra foi ao encontro do patriarca. Há quem diga que Melquisedeque estava receoso de que Abraão poderia fazer guerra com ele também, e como ele era um rei de paz, buscou antecipadamente a Abraão com a bandeira da paz. Também tem quem diga que Melquisedeque sabia que Abraão adorava o Deus Altíssimo.

ABRAÃO. Este Abraão foi um servo de Deus que depositou sua confiança no Deus único e verdadeiro, Criador dos céus e da terra, também chamado de amigo de Deus e considerado profeta do Deus de Israel. Este patriarca teve uma importância muito grande diante do Senhor, porque ele ensinou aos hebreus a fé monoteísta. Praticamente tudo que aconteceu de bom com os judeus teve início com Abraão e sua chamada por Deus.

DEU O DÍZIMO DE TUDO. O que aconteceu de fato? Abraão foi resgatar o seu sobrinho Ló que havia se tornado prisioneiro de guerra, então Abraão matou os seus inimigos e saqueou tudo que eles tinham juntamente com sua equipe. De volta, foi passando na terra de Melquisedeque e, portanto, tinha que pagar tributo de dez por cento de tudo, o que prontamente ele fez. Esse não foi um ato religioso, mas civil que Abraão fez. Quando se diz de “Tudo” não foi dos bens de Abraão, mas sim, do sague sanguinários que ele fez.

E PRIMEIRAMENTE É, POR INTERPRETAÇÃO. Esta carta aos Hebreus é rica em detalhas da vida religiosa dos hebreus, ainda durante o tempo da velha dispensação da lei, que o escritor se utiliza para mostrar que muita coisa do que acontecia nos tempos antigos era uma tipologia do que seria na nova dispensação da graça. Os nomes das pessoas tinham significados bem como os nomes de lugares e cidades, tudo tinha um significado.

REI DE JUSTIÇA. O próprio nome “Melquisedeque” significa rei de justiça e isso efetivamente tinha tudo a ver com as práticas retas feitas por aquele monarca. Como ele era sacerdote do Deus Altíssimo essa era uma das características que o define como representante de Deus, e não é de menos que sua fé no Deus Todo-poderoso o fazia ser uma pessoa justa em seus procedimentos, e isso agradava ao coração do Criador.

E DEPOIS REI DE SALÉM. Melquisedeque era um monarca digno, muito respeitado pelos cidadãos que o conheciam é tanto que se tornou rei de Salém. Há de fato muitas opiniões quanto a este lugar citado pelo nosso autor, mas que certamente tanto o escritor quanto os seus leitores eram bem familiarizado com o que aqui está escrito. Dentro das conjecturas feitas pelos comentaristas, Salém pode ser Jerusalém ou Sião.

QUE É REI DE PAZ. Como Melquisedeque era uma tipologia do que seria o ministério do Senhor Jesus, Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque, estas duas palavra também seriam reflexo do ministério de Cristo, tanto a palavra “justiça”, quanto à palavra “paz”. Na verdade o Messias de Deus foi classificado como nossa justiça bem como ele veio estabelecer a verdadeira paz entre Deus e os homens, pela reconciliação.

Hebreus 7:1

Hebreus 7:1 - Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou.
PORQUE ESTE MELQUISEDEQUE. Este homem era alguém muito importante naquela mesma região, e a prova disto é que ele era rei de Salém. E um aspecto mais importante ainda sobre este personagem é que além de ser o governante do seu povo, ele também era um sacerdote do Deus Altíssimo, o que o diferencia dos demais reis que havia em sua época. Como governante, o seu próprio nome lhe atribui duas grandes e importantes qualidades que eram elas; rei de justiça, e depois, rei que promove a verdadeira paz.

QUE ERA REI DE SALÉM. Melquisedeque era um monarca digno, muito respeitado pelos cidadãos que o conheciam é tanto que se tornou rei de Salém. Há de fato muitas opiniões quanto a este lugar citado pelo nosso autor, mas que certamente tanto o escritor quanto os seus leitores eram bem familiarizado com o que aqui está escrito. Dentro das conjecturas feitas pelos comentaristas, Salém pode ser Jerusalém ou Sião.

SACERDOTE. Identificar Melquisedeque como sacerdote do Deus altíssimo é algo efetivamente admirável, porque nesta mesma época e a história dos reis mais antigos identificam os monarcas como sacerdotes das falsas divindades ou de se mesmos, porque muitos dos reis mais antigos que praticavam o politeísmo pagão se consideravam deuses ou o próprio povo que era seus vassalos os considerava como deus, que era idolatria.

DO DEUS ALTÍSSIMO. Certamente, quando alguém falava no nome de Melquisedeque, o associava ao Deus Altíssimo, e isso demostra o quanto este homem tinha a dignidade de exaltar o nome do Deus Todo-poderoso. Deus Altíssimo é uma expressão que nos ensina sobre que o Deus único e verdadeiro está acima de todos e de tudo, como também o identifica como o Criador de todas as coisas pela sua majestade, poder e domínio.

E QUE SAIU AO ENCONTRO DE ABRAÃO. Abraão ao tomar conhecimento de que seu sobrinho Ló havia sido capturado pelos reis Anrafel, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de Goim. O patriarca tomou seus trezentos e dezoito servos e foi resgatar seu sobrinho Ló, e assim o fez. De volta da batalha, tinha que passar pelos termos do rei Melquisedeque, que servia ao mesmo Deus de Abraão.

QUANDO REGRESSAVA DA MATANÇA DOS REIS. Abraão realmente fez um estrago muito grande contra seus inimigos, porque matou os reis que tinham capturado seu sobrinho Ló, como também os seus respectivos soldados. A notícia se espalhou rapidamente, ao ponto de Melquisedeque ficar assombrado e foi ao encontro de Abraão com sinalização de paz, que era própria do seu nome e do seu governo. Este foi um grande encontro.

E O ABENÇOOU. O fato de Melquisedeque ter abençoado ao patriarca Abraão tem um efeito poderoso na mensagem deste livro, porque era de propósito do escritor demonstrar para seus leitores a grandeza do sacerdócio de Cristo, que era segundo a ordem de Melquisedeque. A ordem era o maior abençoar o menor, então Melquisedeque era maior que Abraão, que Levi, que Arão, e que todos os sacerdotes de Israel.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Hebreus 6:20

Hebreus 6:20 - Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
ONDE. De que lugar está falando o autor? Do santo dos santos. O pensamento do escritor está focado no templo de Jerusalém que era dividido em quatro partes distintas, que são elas: O pátio dos gentios, o pátio das mulheres, o lugar santo dos hebreus e o santo dos santos, onde o sumo sacerdote entrava uma vez por ano para interceder perante Deus em favor do povo. Na nova dispensação este lugar é o trono da graça em que Cristo está assentado à destra de Deus, como Sumo Sacerdote e intercede pelos seus remidos.

JESUS. Geralmente, os escritores do Novo Testamente usam títulos mais completos quando se refere ao Filho de Deus, tais como: Jesus Cristo, nosso Senhor Jesus Cristo e etc, no entanto, o escritor aos Hebreus costuma escrever apenas o nome próprio do Filho de Deus para destacar a sua humanidade. O nome Jesus é uma transliteração do nome de Josué, e conforme o evangelista (Mateus 1:21), quer dizer: Aquele que veio para salvar.

NOSSO PRECURSOR. Temos nas páginas do Novo Testamento a figura importante de João Batista como precursor do Senhor Jesus. Precursor é aquele que vai adiante preparar o caminho do titular. No caso de Cristo como nosso precursor é que ele entrou primeiro do que nós no lugar santo dos santos, na presença mesmo de Deus para nos preparar o caminho de acesso, por isso que ele é o pioneiro do nosso acesso direto a Deus.

ENTROU POR NÓS. A figura do sumo sacerdote da velha dispensação certamente esta na mente do autor, e ele entrava no santo dos santos uma vez por ano em lugar dos pecadores para interceder perante Deus por eles. Como Jesus é o Sumo Sacerdote da nova aliança da graça de Deus, ele entrou primeiro na presença de Deus, por isso que o evangelho nos ensina que ele está assentado à destra do trono de Deus. Cristo abriu-nos o caminho de acesso ao trono da graça porque ele é o único Mediador diante de Deus.

FEITO ETERNAMENTE. Aarão foi constituído por Deus o primeiro de muitos sumos sacerdotes diante de Deus pelo povo de Israel. Depois dele, inumeráveis outros sumos sacerdotes foram levantados para ministrar em favor do povo. Porem, na nova dispensação tudo isso mudou, porque Jesus foi feito por Deus Sumo Sacerdote para todo o sempre, isso que dizer que este seu ofício de Mediador nunca há de sessar.

SUMO SACERDOTE. A tribo de Levi foi escolhida no tempo da velha dispensação para dela serem nomeados os sumos sacerdotes e os sacerdotes, porque além do sumo sacerdote, existiam muitos outros sacerdotes. Em se tratando da nova dispensação, os remidos de Cristo são os sacerdotes, e Jesus é o Sumo Sacerdote. Quando se diz que Jesus foi feito Sumo Sacerdote, é que ele não foi constituído pelos homens, mas foi Deus quem o fez.

SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE. O escritor mais uma vez cita o Salmos 110:4 - Jurou o Senhor, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Por que, segundo a ordem de Melquisedeque? Porque Melquisedeque não fazia parte da tribo de Levi, assim como Jesus também não era da tribo de Levi, mas sim da tribo de Judá. Havia esta profecia messiânica a respeito do Messias de Deus.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...