sábado, 13 de maio de 2017

Hebreus 9:28

Hebreus 9:28 - Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
ASSIM TAMBÉM CRISTO. Os eruditos do Velho Testamento demonstram muitas passagens bíblicas das literaturas dos hebreus com a epifania de Cristo, mas não como homem. Porque a humanização do Messias de Deus se deu uma única vez, na pessoa bendita de Jesus de Nazaré, quando ele assumiu a natureza humana. Filipenses 2:7 - Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. Nisto se cumpre aquela palavra que diz: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós.

OFERECENDO-SE UMA VEZ. Ainda sobre a expiação, os sumos sacerdotes da antiga aliança sempre a cada ano repetiam o sacrifício de um cordeiro para fazer expiação pelos pecados dos filhos de Israel. À perfeita expiação do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, foi tão completa e bem aceita diante de Deus, como ato de propiciação, que só precisou ser feita uma única vez, isso foi o suficiente para fazer a reconciliação.

PARA TIRAR OS PECADOS DE MUITOS. Por isso que o Cristo de Deus é chamado de Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Enquanto a expiação realizada pelos sumos sacerdotes da antiga aliança cobria o pecado do povo, o sacrifício de Cristo aboliu os efeitos do pecado na vida dos seus remidos. Conforme o próprio texto afirma, a redenção de Cristo alcançou a muitos, e não a todos, se bem que, se pode aplicar a todos.

APARECERÁ SEGUNDA VEZ. Esta referência é direta a segunda vinda de Cristo para arrebatar a sua igreja, que ele comprou com seu sacrifício de amor. A volta de Cristo para buscar os seus remidos é a grande esperança da igreja amada do Senhor Jesus. Os cristãos primitivos não imaginavam que haveria este hiato de tempo, entre a ascensão do Senhor Jesus e a sua gloriosa volta para levar os seus escolhidos de todos os povos. Estamos vendo se cumprir os sinais que antecedem a volta eminente do Filho de Deus.

SEM PECADO. Não que, na primeira vinda do Cristo Salvador, ele tivesse pecado, o evangelho declara que ele não pecou, não errou nem falhou. Mas na primeira vinda, ele tomou sobre si mesmo os nossos pecados (Isaías 53:5) e por conta disto ele teve que pagar um alto preço de redenção. Porem, em sua vinda para arrebatar seus remidos, ele não mais terá que sofrer os efeitos da expiação e propiciação, que já fora realizadas.

AOS QUE O ESPERAM. A igreja do primeiro século esperava o retorno de Jesus, o Salvador, ainda em seus dias, bem como a igreja de todos os tempos também e principalmente à igreja remida destes últimos dias. Esperar a Cristo é estar preparado para o grande dia do encontro com o Mestre, ele que como Sumo Sacerdote, hoje está à destra de Deus intercedendo pelos seus remidos. Esta esperança nunca há de morrer.

PARA A SALVAÇÃO. A salvação dos remidos de Cristo começou quando o Cristo de Deus realizou a redenção da sua igreja. Da parte humana tem seu primeiro passo, quando o homem exerce sua fé no nome de Cristo, e em um verdadeiro arrependimento entrega sua alma aos cuidados do Senhor Jesus. Esta salvação vai ter seu grande salto de qualidade quando da volta de Cristo, para que os remidos tomem posse da vida eterna.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Hebreus 9:27

Hebreus 9:27 - E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.
E COMO. Este é um texto bastante utilizado pelos evangelistas nas pregações para aquelas pessoas que ainda não receberam a Cristo como Senhor e Salvador, bem como para evangelizar aquelas outras pessoas que defendem a viagem da alma por várias vidas na terra, por meio da reencarnação. Além do mais, esta também é uma mensagem reveladora sobre o destino eterno de todos os moradores da terra, em que mostra algo importante sobre o destino futuro da alma, que conforme as Escrituras é imortal.

AOS HOMENS. Neste particular, a revelação de Deus é bem clara no tocante a sua história, sua vida e seu destino. O homem ou o ser humano, porque quando se fala sobre o homem, neste caso, está se falando também da mulher, porque é uma citação genérica. O ser humano é uma criação especial de Deus, e a prova disto é que o Senhor fez o homem, conforme a sua imagem, e isso nos ensina que Deus tem negócio com o homem, por isso que, ele intervém na vida dos homens, sempre para o seu bem e sua felicidade.

ESTÁ ORDENADO. Sendo o homem uma criação especial da parte de Deus, o Criador também tem determinado tudo em sua vida. Foi o Senhor quem criou o homem sobre a terra, e é o Todo-poderoso quem permite o nascimento de cada um, o dia do seu nascimento, tudo que acontece com cada ser humano é acompanhado pelos olhos do Criador, quando o homem permite, o Senhor dirige seus passos e ordena o seu destino.

MORREREM. Conforme o que nos ensina as Santas Escrituras, o homem foi criado para não morrer, porem, a morte dos seres humanos é uma consequência da desobediência às ordens do Criador. No entanto, após a queda, ainda no Jardim do Éden, ficou ordenado o homem morrer, e isso diz respeito à morte física ou orgânica, essa é a morte do corpo, separação corpo e alma, porque a alma nunca morre eternamente, porque ela é imortal.

UMA VEZ. Neste caso, não há lugar para a reencarnação, quem nasce no planeta terra, tem que partir desta dimensão da existência para a outra, portanto, não pode mais retornar a nascer e morrer outra vez. E isso não é uma ideia religiosa de quem prega a verdade, conforme o que está ordenado e determinado por Deus, morreu, não retorna mais, segue então o seu destino eterno da alma, seja para a vida ou para a condenação.

VINDO DEPOIS DISTO. Existe uma certa discussão neste ponto por alguns teólogos, quanto ao tempo, porque alguns defendem de que, logo após a morte do ser humano, segue-se já o julgamento. Mas outros defendem que, quando alguém parte desta existência terrena por meio da morte física, sua alma terá que aguardar um longo tempo, até que seja determinado o seu destino final, com a condenação ou a vida eterna.

O JUÍZO. Neste texto, a palavra “juízo” fala sobre o julgamento das obras dos filhos dos homens, que determinará o seu destino eterno. A partir do momento em que se dá a morte física, já começa este julgamento, porque os salvos irão para o paraíso, aguardar a volta de Cristo. Enquanto que, os ímpios ou incrédulos, conforme a bíblia, irão para o hades, lugar de sofrimentos, aguardar o dia do juízo final, onde serão condenados.

Hebreus 9:26

Hebreus 9:26 - De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
DE OUTRA MANEIRA, NECESSÁRIO LHE FORA PADECER. Se a expiação de Cristo seguisse o mesmo modo pelo qual era feito pelos sumos sacerdotes da antiga aliança, em que todos os anos, no dia da expiação, se oferecia sacrifícios para remissão dos pecados. Se o sacrifício de Cristo fosse seguir estas recomendações da lei, então ele teria vindo muitas vezes ao mundo, para ser morto em um ato de propiciação. Mas Deus não quis assim, antes ele determinou que Cristo padecesse uma única vez para tirar o pecado do mundo.

MUITAS VEZES DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO. Na verdade, que já no Jardim do Éden quando da queda da raça humana por meio de Adão e Eva, o Criador prometeu a redenção (Gênesis 3:15). E esta redenção não teve cumprimento com os atos de expiação realizados no tabernáculo, quando os sumos sacerdotes entravam para interceder pelo povo. Mas em Cristo sim, porque ele pagou o preço do resgate pela humanidade.

MAS AGORA. Este agora, se refere à entrada do Messias de Deus no mundo, há mais de dois mil anos atrás, para idealizar a verdadeira redenção da humanidade. Muitos comentaristas bíblicos, bem como grande parte dos teólogos defendem que, a morte expiatória de Cristo teve efeitos positivos até para aqueles que viveram nos tempos mais remotos da humanidade. Este agora, também aponta para a nova dispensação da graça.

NA CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS. Os escritores dos tempos da igreja primitiva não enxergavam o hiato de tempo que haveria entre a primeira vinda de Cristo, como homem, e a sua segunda vinda para o arrebatamento da igreja. Além do mais, eles achavam que já estavam nos fins dos dias, o que neste ponto, o escritor chama de consumação dos séculos. A igreja de hoje também acredita que estamos neste tempo.

UMA VEZ SE MANIFESTOU. O autor fala da primeira vinda do Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo. Não foi necessário o Cristo de Deus se manifestar várias vezes, nem ser sacrificado muitas vezes, como acontecia com a expiação realizada pelos sumos sacerdotes, no dia da expiação. Mas a obra de propiciação de Cristo foi suficiente para que feita a redenção, não mais fosse necessário se repetir os seus sofrimentos.

PARA ANIQUILAR O PECADO. Desde a queda da raça humana, que o grande problema da humanidade sempre foi o pecado com suas consequências. Cristo se manifestou uma única vez, para aniquilar o pecado e tornar nulas suas consequências. Agora, quem está em Cristo, quem vive para Cristo e com Cristo, o pecado já não tem domínio sobre ele, isso porque, Cristo baniu os efeitos condenatórios do pecado sobre a alma dos remidos.

PELO SACRIFÍCIO DE SI MESMO. Os sacerdotes faziam sacrifícios continuamente de animais e o sumo sacerdote entrava no santo dos santos com o sangue de um bezerro e de um cordeiro pelos pecados do povo. Mas o Cordeiro de Deus resolveu definitivamente o pecado da humanidade, com o sacrifício de si mesmo. Não foi com sangue de bezerros nem de bodes, mas ele deu a sua própria vida para nos redimir dos nossos pecados.

Hebreus 9:25

Hebreus 9:25 - Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio.
NEM TAMBÉM PARA A SI MESMO. Os sacerdotes da tribo de Levi viviam em ativismo religioso de contínuo para oferecer sacrifícios e ofertas de gratidão pelo povo perante o lugar santos e o sumo sacerdote da linhagem de Arão não perdia a oportunidade de no dia da expiação ter o privilégio de se apresentar no santo dos santos como representante do povo. Esse exibicionismo dos sacerdotes já era um teatro de cenas recorrentes.

SE OFERECER. No caso de Cristo foi diferente, ele já veio como sendo o Messias de Deus, com a missão de por uma única vez, fazer a obra perpétua de redenção da humanidade. Isso porque, diferente da antiga aliança, a sua propiciação foi perfeita em termo de sacrifício eficaz para produzir a reconciliação de Deus com os homens. O Cordeiro de Deus não precisa repetir seu sacrifício expiatório, porque sua obra de redenção foi completa e teve a capacidade de produzir como resultado a verdadeira paz universal.

MUITAS VEZES. Todos os anos, no dia da expiação, que era celebrado no dia dez do sétimo mês do calendário judaísmo, os sumos sacerdotes repetiam todos os anos, os mesmos sacrifícios em prol do povo, com o derramamento do sangue de um bezerro e de um cordeiro. Mas por que isso teria que ser repetido todos os anos? Porque segundo o evangelho, os rituais da antiga dispensação da lei, não tirava o pecado do povo, apenas cobria as iniquidades dos filhos de Israel, com isso entende-se que não santificava o povo.

COMO O SUMO SACERDOTE. Como o tabernáculo era dividido em dois lugares, o lugar santo e o lugar santo dos santos. No lugar santo, eram executadas as atividades dos sacerdotes comuns, que eram da tribo de Levi. Enquanto que, no lugar santíssimo ou santo dos santos, somente os sumos sacerdotes entravam para comparecer perante a presença de Deus para interceder por si mesmo, pelos seus e principalmente pelo povo.

CADA ANO. Tudo isso ocorria de conformidade com as determinações da lei de Moisés, e no caso do tabernáculo, isso se cumpriu até que ele durou sobre a terra de Israel, provavelmente até o tempo de Davi. Esse era o dia da expiação em que o sumo sacerdote se apresentava no lugar santíssimo com sangue de animais para fazer expiação pelos pecados, primeiro os dele próprios, dos seus familiares e do povo, principalmente.

ENTRA NO SANTUÁRIO. Não era qualquer um que podia entrar no santo dos santos ou no lugar santíssimo, somente os sumos sacerdotes da linhagem de Arão é que estavam autorizados a penetrarem após o segundo véu. Se amarrava uma corda na perna do sumo sacerdote, porque se seu sacrifício não fosse aceito e ele não estivesse digno de entrar neste lugar, poderia ser morto lá dentro e era puxado pela corda amarrada na perna.

COM SANGUE ALHEIO. Provavelmente o sacrifício era feito no lado externo do tabernáculo, no altar dos holocaustos, e o sacerdote já entrava com o sangue do bezerro que era oferecido em seu favor e de seus familiares. E também com o sangue do cordeiro que fora sacrificado em favor do povo. Sem falar que o segundo cordeiro era enviado para o deserto, simbolicamente levando os pecados do povo sobre si mesmo.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Hebreus 9:24

Hebreus 9:24 - Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus.
PORQUE CRISTO. O autor se mantem na explicação entre o velho e o novo, entre o que foi transitório e o que agora é permanente, o que era cheio de falhas, por isso da purificação, mas que o atual é perfeito, porque está baseado em maiores e melhores promessas. Falar de Cristo é dizer que temos um Sumo Sacerdote que entrou no santuário celestial, em que sempre intercede por nós perante a face de Deus, seu trono.

NÃO ENTROU NO SANTUÁRIO. A entrada de Cristo foi triunfante no santuário celestial, em que como Mediador de uma nova aliança, fez a expiação perfeita em prol de sua igreja, com uma obra de propiciação que não se repetirá jamais na história da humanidade, porque a reconciliação já foi efetuada, produzindo a verdadeira paz entre Deus e os homens. Ele de fato morreu, por causa da paixão que era necessária, mas ressuscitou e subiu ao céu para se assentar a Destra do trona de Deus, no santuário.

FEITO POR MÃOS. O santuário terrestre, também chamada tabernáculo dos filhos de Israel ou tenda da congregação, foi feito pelos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, de materiais frágeis, cheio de imperfeições, é tanto que precisava de purificação. O santuário celestial não precisa de tais rituais, porque já foi feito puro e santo, porque nele está à luz inaquisecível. O santuário onde Cristo entrou por nós é perfeito e eterno.

FIGURA DO VERDADEIRO. O tabernáculo terrestre dos hebreus era apenas uma figura do verdadeiro, uma sombra do que é eterno, e que não se deteriora com o passar do tempo. O verdadeiro, que é o santuário celestial é a própria morada de Deus, o que o evangelho chama de trono da graça ou trono da majestade celestial. Tanto o tabernáculo terrestre, quanto os serviços nele prestados eram apenas figuras, do que é permanente.

POREM, NO MESMO CÉU. No primeiro, o povo não podia entrar no santo dos santos, nem mesmo os sacerdotes da tribo de Levi, mas somente o sumo sacerdote da linhagem de Arão. No santuário celestial Cristo entrou como nosso Sumo Sacerdote, e como pioneiro deste caminho de acesso, se apresenta perante a face do Pai, fazendo pela sua igreja o que os sacerdotes da primeira aliança não podiam fazer pelo povo de Israel.

PARA AGORA COMPARECER POR NÓS. O caminho de acesso a Deus foi aberto definitivamente por Cristo, porque ele sempre comparece diante do trono da majestade celestial para interceder pelos seus remidos. O trabalho que Cristo faz diante da face de Deus é de uma importância incalculável, isso porque, nenhum outro teve a capacidade de conseguir isso, nem mesmo o próprio Arão, nem muito menos nenhum dos sacerdotes.

PERANTE A FACE DE DEUS. O sumo sacerdote da antiga aliança comparecia uma vez por ano, no dia da expiação, para diante do santo dos santos, que representava a presença de Deus, interceder pelos pecadores. Agora, Cristo vive continuamente perante a própria face de Deus, ele está assentado do seu lado, sendo nosso advogado, e acima de tudo, como nosso Sumo Sacerdote intercedendo por nós, porque a expiação já foi feita por ele.

Hebreus 9:23

Hebreus 9:23 - De sorte que, era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes.
DE SORTE QUE, ERA BEM NECESSÁRIO. O autor até então vinha demostrando as realidades dos rituais e cerimônias celebrados pelos líderes religiosos dos judeus, bem como a importância dos objetos de culto para os israelitas. Porem, a partir de agora, até o final deste mesmo capítulo o escritor mostra como Cristo se tornou o Sumo Sacerdote de um melhor pacto ou aliança, porque o seu sacrifício foi perfeito e produziu melhores resultados do que as práticas dos sacerdotes ou do sumo sacerdote da linhagem de Arão.

QUE AS FIGURAS. O fato é que, tudo que envolvia a vida religiosa dos judeus desde a construção do tabernáculo com seus vários objetos de culto, bem como os serviços prestados pelos sacerdotes, eram todos figuras das coisas futuras. A vinda do Messias de Deus, como sendo o Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque, substituiu o que era simbólico por uma nova realidade. O que era terreno figurava o celestial.

DAS COISAS QUE ESTÃO NO CÉU. O escritor não está dizendo que o santuário celestial tenha um tabernáculo de madeira como havia na tenda da congregação dos filhos de Israel, nem tão pouco ele está afirmando que os mesmos sacrifícios de animais irão acontecer no céu dos céus. No entanto, o que figurava como sombra do que há no céu, são as verdades sobre Cristo, como Sumo Sacerdote, e que seu sacrifício foi mais eficaz.

ASSIM SE PURIFICASSEM. O que os sacerdotes israelitas praticavam quanto à purificação do tabernáculo terreno, deles mesmo e seus familiares, do povo e de cada objeto de culto que havia na tenda da congregação tinha sua validade para a época. Mas que depois da manifestação do Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque, nada disto tem mais valia, como essência de purificação ou santificação.

MAS AS PRÓPRIAS COISAS CELESTIAIS. Não se sabe sobre que coisas esta se referindo o autor desta carta, mas era crença comum entre os judeus que nas mansões celestiais haveria um templo real, do qual os templos de Jerusalém era apenas uma figura ou cópia. Não se sabe se o escritor seguia esta crença dos judeus ou ele estava falando de algo mais profundo do que a nossa mente possa imaginar ou absorver sobre o céu de Deus.

COM SACRIFÍCIOS. O evangelho declara que a obra de redenção efetuada pelo Senhor Jesus teve um alcance universal, atingindo a terra e os céus, os seres humanos e os seres espirituais. Há um mistério em tudo isso, mas em termos de benefícios, podemos assegurar que todos os lugares e todas as coisas que existem foram favorecidas com os efeitos positivos da propiciação realizada pelo Cristo de Deus, quando se produziu a paz.

MELHORES DO QUE ESTES. Estes sacrifícios se referem a todas as dificuldades que o Senhor Jesus teve que enfrentar para prodigalizar a redenção de todo o cosmo. Não foi somente a crucificação, porque se ele houvesse falhado em seu ministério, tudo teria ido de água a baixo. Mas o conjunto da obra completa fazia parte do sacrifício de expiação feito pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O sacrifício foi perfeito e eficaz.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Hebreus 9:22

Hebreus 9:22 - E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
E QUASE. É provável que o autor esteja se referindo as coisas que faziam parte das celebrações dos filhos de Israel, eles que seguiam a risca todas as ordenanças da legislação de Moisés, principalmente enquanto o tabernáculo terrestre ainda esta de pé. Porque depois do primeiro templo construído por Salomão, muitas coisas foram modificadas, e conforme os sumos sacerdotes eram mudados, se mudavam também as leis conforme está escrito. Agora, não eram todas, mas quase todas as coisas.

TODAS AS COISAS. Se o pensamento do escritor está fixo na tenda da congregação, então, ele está falando no primeiro tabernáculo que ficava logo depois do primeiro véu, também chamado lugar santo, e no santo dos santos ou lugar santíssimo, que ficava depois do segundo véu. Os sacerdotes eram purificados, para então ministrarem no lugar santo, e principalmente o sumo sacerdote que passava sete dias de purificação. Por fim, todos os objetos do tabernáculo eram purificados para serviço do Senhor.

SEGUNDO A LEI. Assim como o próprio tabernáculo, bem como todos os seus objetos, entre eles, o altar do incenso, que eram usados para a queima do incenso pela manhã e a tarde, a mesa das proposições, onde eram colocados os pães, o candelabro, que eram acesas as suas sete lâmpadas durante toda a noite, no lugar santo, e no santo dos santos tinha a arca da aliança, o propiciatório e os querubins da glória de Deus.

SE PURIFICAM. Todos estes objetos e demais que não estão expostos nesta carta, segundo a lei de Moisés, eram purificados com sangue, misturado com água, lã purpúrea e hissope. Percebe-se que os hebreus neste particular eram um povo supersticioso, conforme a lei de Moisés, coisa esta que foi abolida pela nova dispensação da graça de Deus, porque agora é o sangue do Cordeiro de Deus que a tudo purifica e santifica.

COM SANGUE. Quando se fala de sangue está se falando da própria vida, porque desde tempos antigos que se acreditava que a vida estava no sangue. No tocante ao envolvimento de sangue em rituais de religiosidade, os pagãos sempre se utilizaram de sangue de animais em suas celebrações. No judaísmo não foi diferente, e até certo ponto, as cerimônias envolvendo o tabernáculo se assemelhava aos outros povos.

E SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE. Segundo a lei de Moisés, sem derramamento de sangue não havia remissão de pecados. Por isso que o sumo sacerdote sacrificava um bezerro, para que por meio do sangue deste se fizesse expiação pelos seus próprios pecados, e dos seus familiares também. Depois sacrificava um cordeiro para que se fosse feita a expiação pelos pecados de todo o povo dos hebreus, assim era que se procedia.

NÃO HÁ REMISSÃO. Essa remissão sobre a qual era celebrada no ritual realizado no tabernáculo dizia respeito à purificação do sumo sacerdote e de seus familiares, e de todo o povo de Israel dos seus pecados. Sem derramamento de sangue não há remissão, por isso que Cristo foi crucificado e seu sangue derramado para remir sua igreja que ele comprou com seu sangue. O sangue de Cristo nos purifica de todo pecado.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...