domingo, 16 de julho de 2017

Hebreus 13:19

Hebreus 13:19 - E rogo-vos com instância que assim o façais, para que eu mais depressa vos seja restituído.
E ROGO-VOS. Anteriormente, o autor pede oração por ele e por aqueles que estavam com ele, e agora, ele faz saber que a causa pela qual ele roga as orações dos seus leitores era muito séria. Porque também o problema era urgente, e precisava de uma resposta rápida da parte de Deus, e sabemos que o Senhor responde rápido, quando sua igreja levanta um clamor. Tem momento em que o homem de Deus não tem condições nem de orar, dada à gravidade de suas dificuldades, precisa pedir oração.

COM INSTÂNCIA. E rogo-vos com instância. Neste ponto do texto o escritor demonstra de maneira mais incisiva sobre o seu pedido, porque como homem de Deus, não estava tende a liberdade almejada para realizar a sua missão, em fazer a obra de Deus. Essa expressão diz respeito a insistir sem desistir de uma causa, esperando o efeito, até pela necessidade de uma resposta urgente. O objetivo tinha que ser alcançado.

QUE ASSIM. Este texto tem gerado bastante especulação quanto à autoria desta carta, porque tem assunto parecido com o que Paulo escreveu em Filemom 1:22 - E juntamente prepara-me também pousada, porque espero que pelas vossas orações vos hei de ser restituído. Com isso, reforça a tese daqueles que defendem que Paulo foi o escritor deste tratado, alegando ainda que o que estava ocorrendo com o autor bate com muitas das ocasiões em que o apóstolo dos gentios se encontrava, preso.

O FAÇAIS. O autor esperava que os hebreus considerassem o seu pedido de oração em seu favor, por isso que ele diz: Rogo-vos. O seu desejo era ver que sua solicitação tocasse na sensibilidade dos seus leitores, a fim de que todos se prostrassem de joelhos perante a presença do Deus Todo-poderoso, para que o Senhor viesse a tomar as devidas providências no sentido de lhe conceder ser liberto da prisão.

PARA QUE EU. Ver-se que o problema era pessoal com o escritor, quando ele se posta na primeira pessoa do singular. Ao mesmo tempo percebemos a humildade do autor em reconhecer que precisa da ajuda dos seus leitores. Descobrimos ainda que a igreja primitiva praticava o amor fraternal até mesmo por meio da oração, intercedendo uns pelos outros, compreendendo que muitos orando, a oração fica mais forte.

MAIS DEPRESSA. O autor tinha pressa em voltar as suas atividades em prol da obra de Deus, até porque os líderes da igreja primitiva tinham presa em levar o evangelho aos que ainda não conheciam o Senhor Jesus, bem como edificar a igreja do Senhor Jesus, porque eles viviam como que esperando a qualquer momento a volta de Cristo para arrebatar a sua igreja remida. Essa expectativa da volta de Cristo gerava o desejo de cumprir a missão ordenada por Cristo: Pregai o evangelho a toda criatura.

VOS SEJA RESTITUÍDO. Não se sabe ao certo, sobre o que estava detendo o escritor desta carta, mas a maioria dos comentaristas bíblicos concordam de que, na realidade ele se encontrava preso, por ser um representante do reino de Cristo. Todos os que faziam parte da igreja primitiva foram de alguma forma perseguidos, mas principalmente as lideranças da igreja de Cristo (ora pelos judeus ou por Roma).

sábado, 15 de julho de 2017

Hebreus 13:18

Hebreus 13:18 - Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
ORAI. A oração é um diálogo instantâneo com Deus, em que os seus servos invoca o seu nome para expor suas necessidades ou de outros, bem como agradece pelas bênçãos recebidas. A oração também é um momento de adoração, porque podemos simplesmente enaltecer a Deus por meio de palavras que engrandecem ao nome do Senhor. Oramos ao Deus vivo e verdadeiro, porque temos a certeza de que ele nos ouve e ao mesmo tempo temos a esperança de que ele vai nos responder.

POR NÓS. Não se sabe que tipo de dificuldade o escritor desta carta estava passando, todavia, se percebe que ele precisava das orações da igreja de Cristo, como também aqueles que estavam com ele. Quando o autor coloca o pronome “nós” no plural, é porque certamente haviam outros líderes juntamente com ele, na hora de escrever esta carta ou ele fazia parte de um colegiado de líderes da igreja primitiva de Cristo.

PORQUE CONFIAMOS. O autor age com humildade para com seus leitores, primeiro, por solicitar suas orações, e depois não quis usar sua autoridade de liderança nesta frase. Ele simplesmente dissolve suas influências para confiar na avaliação que os destinatários desta carta pudessem fazer de sua credibilidade. O testemunho de alguém só encontra eco, se houver da parte externa credibilidade naquilo que se diz.

QUE TEMOS. Assim como os heróis da fé tinham a credibilidade dos leitores deste tratado, porque eram testemunhas da veracidade dos fatos narrados no capítulo onze desta carta. Do mesmo modo, o escritor esperava que os destinatários de sua correspondência dessem também crédito no seu testemunho, bem como daqueles que estavam do seu lado. Certamente, o escritor era bem conhecido dos seus leitores.

BOA CONSCIÊNCIA. Isso fala da vida digna que um homem de Deus deve ter para consigo mesmo, diante de seu Deus como também para com a sociedade e com a igreja de Cristo. Já próximo da conclusão de sua carta, o escritor expõe suas convicções de que só escreveu aquilo que fazia parte da vontade de Deus, e podia ter a tranquilidade de que era digno de credibilidade por parte dos seus leitores.

COMO AQUELES QUE EM TUDO. Um verdadeiro servo de Cristo busca em tudo fazer a vontade de Deus, seja por meio da sua vida pessoal, no serviço do reino de Cristo, na vida de oração, e no seu convívio com a igreja de Cristo. Além de que, a vida de um servo de Deus, suas palavras faladas, e principalmente suas ações, se constituem na bíblia daqueles que ainda não fazem parte da igreja do Senhor Jesus Cristo. Desta forma, o escritor desta carta se esforçava ao máximo pelo seu bom testemunho.

QUEREM PORTAR-SE HONESTAMENTE. O escritor de maneira transparente dilata seu coração, no sentido de mostrar suas intenções mais profundas ao escrever este tratado. Não que ele desejasse apenas rebaixar os elementos da antiga dispensação, mas, falava a verdade sobre os melhores desdobramentos da nova dispensação. Na defesa de cada argumento exposto neste tratado, o escritor mostra com detalhes suas provas, usando inúmeros textos de testes, das sagradas Escritoras dos judeus.

Hebreus 13:17

Hebreus 13:17 - Obedecei a vossos líderes, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
OBEDECEI A VOSSOS LÍDERES. No capítulo onze deste tratado, o autor fala abundantemente dos heróis da fé, incentivando aos seus leitores que imitassem os seus testemunhos de fé. Agora, ele também faz ver aos hebreus a necessidade de olharem para os seus líderes atuais, bem como aqueles que mesmo tendo partido, mas que lhes ajudaram por meio da palavra, dos ensinamentos e das exortações.

E SUJEITAI-VOS A ELES. Todo líder da igreja local dispões de um grande esforço para que a obra da igreja se desenvolva da melhor maneira possível, e o que ele espera dos membros do corpo de Cristo é que se submetam ao seu modo de administrar a obra de Deus. Cada obreiro da casa de Deus tem o seu modo próprio de administrar a obra da igreja, o que tem que haver nos membros da igreja e compreensão ao seu trabalho.

PORQUE VELAM. O verdadeiro homem de Deus tem como principal missão, quanto à obra de Deus, cuidar com todo empenho possível do rebanho do Senhor. Muitas vezes, o líder da igreja local deixa de cumprir com determinadas obrigações pessoas para fazer valer seus serviços em prol da igreja de Cristo. O autor está mostrando o cuidado que o verdadeiro líder cristão tem para com as ovelhas do rebanho de Cristo.

POR VOSSAS ALMAS. Cada um é responsável pelos seus deveres pessoais, familiares e financeiros. Mas o líder local da igreja de Cristo, desempenha, dentro do possível, seus deveres em fazer com que os remidos de Cristo sejam salvos. A preocupação primordial do ministro do evangelho é com a salvação das almas dos que fazem parte da igreja de Cristo, por isso que, se dedicam ao ensino da palavra de Deus.

COMO AQUELES QUE HÃO DE DAR CONTA DELAS. O líder espiritual da igreja local contabiliza os membros do corpo de Cristo, já esperando que um dia vai lhes apresentar diante do Senhor. É como se na sua mente, Cristo vai pedir conta de cada alma que faziam parte do seu rebanho na terra. Ao mesmo tempo, o escritor aponta para a grande responsabilidade de tais líderes, porque irão prestar contas a Cristo.

PARA QUE O FAÇA COM ALEGRIA. Nada mais confortável para um líder, do que ver que os seus trabalhos estão se desenvolvendo de maneira equilibrada, com os membros da congregação sendo obedientes aos seus ensinos, se sujeitando as suas determinações, conforme a palavra de Deus. Isso faz com que o obreiro local se sinta feliz, abençoado e próspero em suas atividades. Isso é bom para a igreja e para o líder.

E NÃO GEMENDO. Uma igreja trabalhosa, com membros desobedientes aos seus líderes, sem ordem nem decência para com as coisas de Deus, é o estopim para que o seu obreiro seja sofredor. Essa expressão usada pelo autor fala a respeito das dificuldades que um líder local enfrenta, quando ele está à frente de um trabalho problemático. Todas as demais lideranças locais devem cooperar para o bem da obra.

PORQUE ISSO NÃO VOS SERIA ÚTIL. Não é bom para a obra de Deus, que os membros do corpo de Cristo só criem problemas para os seus guias espirituais, até porque, o desenvolvimento das atividades da igreja depende muito do bem-estar do obreiro. Se o ministro estiver se sentindo bem valorizado, ele vai fazer o melhor pela igreja.

Hebreus 13:16

Hebreus 13:16 - E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.
E NÃO VOS ESQUEÇAIS. Já era ordenança da legislação de Moisés, a prática das boas obras para benefício dos mais pobres do povo. Não bastava só a prática de sacrifícios de animais, coisas que com o passar do tempo, foi se tornando obsoleto. Salmos 40:6 - Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste. 1 Samuel 15:22 - Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Portanto, tudo isso já era conhecido dos hebreus.

DA BENEFICÊNCIA. A antiga dispensação da lei estava voltada mais para um código de letras fixas, com suas muitas regras e impraticáveis exigências. Porem, a nova dispensação da graça implantada por Cristo, como nova aliança com sua igreja remida, tem duas direções fundamentais, o amor incondicional para com Deus, (Marcos 10:30) e dos mesmo modo, o amor altruísta pelo nosso próximo, como amamos a nós mesmo. A beneficência era mais que necessária sua prática neste tempo difícil para a igreja de Cristo, porque muitos dos servos de Cristo estavam em situação de penúria financeira, por conta do confisco do império romano e das perseguições.

E DA COMUNICAÇÃO. Essa comunicação diz respeito aos cristãos que estivessem passando algum tipo de necessidade deveria comunicar as lideranças da igreja para que campanhas fossem feitas em prol dos mais necessitados. Do outro lado, os que tinham melhores condições financeiras deveriam cooperar financeiramente com as lideranças da igreja para que as necessidades dos mais pobres fossem supridas. Por fim, essa comunicação eram as campanhas feitas pela comunidade cristã em prol dos que estavam por algum motivo passando momentos difíceis em termos econômicos, porque isso significava a prática do amor fraternal dentro da comunidade cristã.

PORQUE COM TAIS SACRIFÍCIOS. O Senhor por meio de um dos seus profetas reclamava do povo de Israel Oséias 6:6 - Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos. Não era fácil para os irmãos, neste momento de dificuldade dividir o que tinham com os necessitados, porque o momento era incerto para todos. Desde a volta dos cativeiros que todo Israel passava por dificuldades econômicas, a carga tributária do império romano não deixava que os hebreus se desenvolvessem economicamente. Mas, mesmo assim, era recomendação da mensagem cristã dividir com os mais necessitados da igreja.

DEUS SE AGRADA. Os judeus viviam desde a implantação da dispensação da lei, mais preocupados em se voltarem para o cumprimento das determinações da legislação de Moisés, principalmente com a prática dos sacrifícios de animais, na tentativa de resolverem os problemas e as consequências do pecado. Com os seguidores da nova aliança de Cristo com a sua igreja, a preocupação não deve ser com a lei de Moisés, mas sim, em praticar aquilo que Jesus ensinou e praticou. O escritor aos hebreus mostra aos seus leitores o modo ideal de como conquistar o coração de Deus, que é justamente fazendo boas ações de beneficências para com os que mais precisam.

Hebreus 13:14-15

Hebreus 13:14-15 - Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura. Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
PORQUE NÃO TEMOS AQUI. O autor tenta dentro do possível, mostrar para seus leitores que todo aquele que está buscando o reino de Deus em primeiro lugar e a sua justiça, não pertence a esta esfera da existência, uma vez que, são todos peregrinos e forasteiros nesta terra. Diferente dos seguidores do judaísmo, que conforme as promessas contidas no conteúdo da legislação de Moisés esperavam as recompensas ainda nesta vida presente, com propostas de bênçãos materiais e terrenas.

CIDADE PERMANENTE. Não temos aqui cidade permanente. Deus prometeu ao patriarca Abraão uma terra para os seus descendentes, a quem eles chamavam também de nossa pátria, o que aconteceu com a conquista de Canaã e a cidade de Jerusalém terrestre. No entanto, os seguidores de Cristo, não buscam uma pátria terrena, tal qual a Jerusalém do país de Israel na Palestina. Mas buscamos a Jerusalém celestial, a cidade de Deus e de Cristo, onde os salvos irão morar para sempre.

MAS BUSCAMOS A FUTURA. Apocalipse 21:2-3 - E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. Ver ainda em (Apocalipse 21:9-27)

PORTANTO, OFEREÇAMOS SEMPRE A DEUS. O conselho do escritor é que os seus leitores em vez de se deixarem ser levados pelos pensamentos retrógrados de voltarem para o judaísmo, se aplicassem cada vez mais em fazer a vontade de Deus. De acordo com a nova dispensação da graça, o que se deve fazer é olhar para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé, ele que tem a capacidade de nos apresentar a Deus.

SACRIFÍCIO DE LOUVOR. Os seguidores do judaísmo, desde que foi implantada a dispensação da lei, que se dedicavam a oferecer de forma contínua e recorrente sacrifícios de animais, coisa que Deus não suportava mais. Agora, depois da vinda de Cristo, era momento de se oferecer a Deus o perfeito louvor de gratidão, pelos muitos e melhores benefícios que o Messias de Deus efetuou em prol da sua igreja.

ISTO É, O FRUTO DOS LÁBIOS. Apesar das muitas lutas e perseguições que os seguidores do reino de Cristo estavam passando, mais havia mais que motivos para se render louvores com os lábios ao Deus que tudo executa pelos que nele esperam. Em vez de usarem suas palavras para reclamar, para falar coisa que não levam a nada, os leitores desta carta deviam sim, entoarem belos hinos de gratidão a Deus.

QUE CONFESSAM O SEU NOME. O escritor fala sobre o perfeito louvor que engrandece ao nome do Senhor Deus Todo-poderoso. O louvor que é aceito como cheiro suave as narinas do Criador é aquele que exalta o nome de Deus, que expressa o seu poder e majestade, e que se refere às ações de graças pelo trabalhar do Senhor em favor dos seus filhos. Existe louvor que nos leva a presença de Deus.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Hebreus 13:12-13

Hebreus 13:12-13 - E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta. Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério.
E POR ISSO TAMBÉM JESUS. Mais uma vez o autor sagrado coloca em sua carta, apenas o nome próprio do filho de Deus, Jesus, uma característica peculiar deste tratado, para então destacar a humanidade do Filho de Deus, Jesus de Nazaré. Jesus é o modelo real do que devemos ser para agradarmos a Deus, razão porque o escritor mais uma vez põe em evidência o Autor da nossa salvação. Jesus mudou completamente o modo de relacionamento do homem para com Deus.

PARA PURIFICAR O POVO. Na antiga dispensação, os corpos dos animais eram queimados fora da cidade, e o sangue do novilho e o sangue do bode eram aspergidos sobre o propiciatório para purificar o povo. Muito mais importante foi o sacrifício de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, porque por meio da expiação realizada por ele, a sua igreja é lavada, purificada e santificada na presença de Deus.

PELO SEU PRÓPRIO SANGUE. O sangue dos animais sacrificados no antigo sistema da lei era uma tipologia do verdadeiro sacrifício efetuado pelo Cristo de Deus. Porque na verdade, o sangue que na realidade resolve definitivamente o problema do pecado com suas consequências na vida das pessoas é efetivamente o sangue de Cristo. Falar sobre o sangue de Cristo é dizer que ele deu tudo de si mesmo para redimir a sua igreja amada, que ele comprou com o seu precioso sangue.

PADECEU FORA DA PORTA. Essa frase nos fala sobre os momentos finais da missão de Cristo na terra, quando ele teve que levar sobre seus ombros sua própria cruz, e ser crucificado fora de Jerusalém. O autor, neste particular também nos ensina sobre a missão transcultural e universal da redenção do Cristo de Deus. A antiga dispensação era nacionalista e exclusivista, mas a nova dispensação da graça é universal.

SAIAMOS, POIS, A ELE. Isso nos fala da nossa entrega total aos cuidados de Cristo, tendo fé e esperança de que, nos braços de Cristo, estaremos bem protegidos, guardados debaixo das promessas, maiores e melhores da nova dispensação da graça de Deus. O escritor nos faz ver a importância da obra perfeita de redenção feita pelo Senhor Jesus, em que o caminho de acesso a Ele e ao Pai esta aberto.

FORA DO ARRAIAL. Essa frase fala diretamente aos hebreus, destinatários desta carta, que antes de se converterem ao cristianismo, pelo poder do evangelho de Cristo, pertenciam ao judaísmo. Sair fora do arraiam, neste caso, é abandonar absolutamente os antigos costumes religiosos dos judeus, para então, passar a viver conforme a nova dispensação da graça, que tem maiores promessas e melhores propostas.

LEVANDO O SEU VITUPÉRIO. Tudo que se falava sobre Jesus, para os seguidores do judaísmo era escândalo, porque eles não acreditaram que Jesus era realmente o Messias de Deus. De forma que, para os judaizantes, o cristianismo era uma fraude, implantada por Jesus e seguida pelos seus discípulos. Mas para a igreja de Cristo, era um privilégio levar o vitupério do Mestre, seguindo seus passos e o seu evangelho.

Hebreus 13:11

Hebreus 13:11 - Porque os corpos dos animais, cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o santuário, são queimados fora do arraial.
PORQUE OS CORPOS DOS ANIMAIS. O autor se refere ao que está escrito em Levítico 16:27 - Mas o novilho da expiação, e o bode da expiação do pecado, cujo sangue foi trazido para fazer expiação no santuário, serão levados fora do arraial; porém as suas peles, a sua carne, e o seu esterco queimarão com fogo. Estes animais, o novilho e o bode, eram sacrificados pelos pecados do sumo sacerdote, no caso do novilho, e o bode pelos pecados de todo o povo de Israel, este era um ritual do dia da expiação.

CUJO SANGUE É. Antes mesmo da instituição desta cerimônia pelos filhos de Israel, conforme a lei, os povos mais antigos já usavam o sangue de animais para purificação, como sacrifícios as falsas divindades, porque se acreditava que a vida está no sangue. O sangue do novilho e o sangue do bode da expiação eram colhidos separadamente pelo sumo sacerdote, levado para o santo dos santos e aspergido sobre o propiciatório, como ato de expiação pelos pecados do sacerdote e do povo.

PELO PECADO. Desde a queda da raça humana pelo pecado, ainda lá no Jardim do Éden, que sobrou para os filhos dos homens, as consequências pela desobediência ao Criador de todas as coisas. No caso da nação de Israel, Moisés instituiu por meio do tabernáculo o dia da expiação pelo sacrifício de animais, na tentativa de resolver o problema da consciência do pecado, porem, apenas cobria o pecado do povo.

TRAZIDO PELO SUMO SACERDOTE. Existiam muitos sacerdote, que eram justamente os descendentes da tribo de Levi. E existia um único sumo sacerdote, que era da linhagem e família de Aarão, irmão de Moisés. Somente o sumo sacerdote, uma vez no ano, no dia da expiação estava autorizado a entrar no santo dos santos com o sangue dos animais sacrificados para expiação dos seus próprios pecados e também dos pecados de todo o povo. Fala-se que na época em que esta carta foi escrita, haviam mais de um sumo sacerdote do templo de Jerusalém, constituídos por Roma.

PARA O SANTUÁRIO. O próprio tabernáculo também era chamado de santuário, mas certamente o escritor está falando do santo dos santos, que ficava depois do segundo véu, onde somente o sumo sacerdote estava autorizado a entrar, isso de maneira rápida, se demorasse, o povo tinha que puxar por uma corda que era amarrada na perna, porque não entrou de maneira digna, e morreu dentro do santuário.

SÃO QUEIMADOS. O sangue do novilho que era sacrificado pelo sacerdote e sua família, bem como o sangue do bode que era sacrificado pelo povo, eram levados para dentro do santuário. Porem, os corpos destes animais não podiam ser comidos pelos sacerdotes, eram levados para fora do arraial e queimado. Isso era determinação da legislação de Moisés, que os filhos de Israel tinham que obedecer como regra.

FORA DO ARRAIAL. O autor dá mais uma explicação que na nova dispensação, os sacerdotes, que representam as lideranças do cristianismo, não tem direito de comer do fruto de seus serviços prestados ao reino de Cristo, ou seja, ninguém pode usar como pretexto de servir a Cristo para ser beneficiado, nem que seja com seu alimento.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...