terça-feira, 3 de agosto de 2021

Atos 24.23

Atos 24.23 - E mandou ao centurião que o guardasse em prisão, tratando-o com brandura, e que a ninguém dos seus proibisse servi-lo ou vir ter com ele.
E MANDOU. A atitude do procurador romano foi uma decepção total para os líderes do judaísmo, que se deslocaram até a cidade de Cesaréia, justamente com a finalidade de trazer a Paulo preso para Jerusalém, e por fim, tirar-lhe a vida, porque este era justamente o plano. Deus estava no comando, e assim como se utilizou do tribuno Lísias para livrá-lo das mãos dos judeus, mais uma vez usava o incrédulo, o governador de Cesaréia para outra vez poupar a vida de Paulo dos seus adversários religiosos. AO CENTURIÃO. Este não era o mesmo centurião que veio de Jerusalém conduzindo a Paulo até a cidade de Cesaréia, pois aquele que havia acompanhado ao apóstolo, certamente já tinha voltado para Jerusalém, onde destacava na fortaleza de Antônia, juntamente com o tribuno Lísias. Não há dúvida que no pretório de Herodes havia uma guarnição romana, com a responsabilidade de guardarem as autoridades romanas. QUE O GUARDASSE EM PRISÃO. É perceptível que o governador romano usou de benevolência com Paulo, primeiro porque não o entregou aos judeus para que o levassem de volta para Jerusalém, depois, ao que tudo indica, o apóstolo deve ter ficado em custódia do Estado romano ali mesmo no pretório de Herodes, que era um tipo de fortaleza, onde ficavam os alojamentos dos militares romanos. O procurador, se bem quisesse, poderia ter transferido Paulo para um presídio ou cadeia pública. TRATANDO-O COM BRANDURA. Não temos como saber se foi o próprio governador de Cesaréia quem tratou a Paulo com brandura, se bem que os acontecimentos posteriores apontam para isso. Ou se o procurador romano ordenou que aqueles que ficaram encarregados de guarda-lo o tratassem com brandura. Seja como for, podemos perceber que o apóstolo dos gentios estava sendo beneficiado por Félix. E QUE A NINGUÉM DOS SEUS. Com esta determinação do governador romano, Paulo tinha autorização para que os seus familiares lhe prestassem total e irrestrito cuidados, o que amenizava o foto de estar detido em uma prisão. Podemos também pensar na possibilidade de que o apóstolo também contava com o privilégio de receber os líderes cristãos, bem como os irmãos que lhe conheciam em Cesaréia e de outras cidades. PROIBISSE SERVÍ-LO. Apesar de estar preso, mais Paulo contava com regalias próprias de um homem de Deus. O Senhor estava cuidando bem do seu servo, lhe proporcionando benefícios que outros não tinha direito. Além de ser bem cuidado pelos militares romanos, isso por ordem do governador, o apóstolo contava, acima de tudo com os cuidados dos seus familiares, bem como dos seus amigos cristãos. OU VIR TER COM ELE. Paulo só não podia sair da prisão, pois estava sob custódia do Estado romano, mas, em contra partida, recebia a visita de todos aqueles que tinham contato com ele. Aprendemos com esta experiência que Paulo teve que passar que Deus trabalha por aqueles que nele esperam. O Senhor permite que os seus servos passem por provações, mais no final das contas, ele sempre prova que protege os seus filhos. As profecias estavam se cumprindo na vida de Paulo para glória de Deus.

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