sexta-feira, 7 de abril de 2017

Hebreus 6:19

Hebreus 6:19 - A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu.
A QUAL TEMOS. A verdade de que, Deus cumprirá as suas promessas, e isso ele deu provas ao patriarca Abraão, quando disse que lhe abençoaria, o que de fato aconteceu. E de que multiplicaria a sua semente ou descendência como as estrelas e como a areia. Todo aquele que vive pela fé em Cristo retêm em sua alma a esperança proposta de que, assim como Deus cumpriu sua promessa de introduzir os filhos de Israel em Canaã, assim por fim, também nos introduzirá na Nova Jerusalém, sendo fiel a sua promessa.

COMO ANCORA. O autor lança mão de mais uma metáfora para revelar a segurança daquele que tem como foco, sua vida voltada para as promessas de Deus. Geralmente a âncora é usada nas grandes embarcações como algo que oferece segurança e firmeza. A esperança proposta por Deus, em Cristo para o novo Israel, serve de segurança de que tudo que Deus tem proposto para a igreja de Cristo ele é fiel e justo para assim cumprir.

DA ALMA. Na grande maioria das vezes, em que as Escrituras falam sobre a Alma, está se referindo ao ser essencial do homem. A alma é a sede das vontades e das emoções dos seres humanos, por isso que ela tem uma importância fundamental entre o que é material e espiritual nos seres humanos. A alma é eterna, assim como o espírito dos seres humanos. É justamente a esperança proposta que leva nossa alma aos braços do Pai.

SEGURA E FIRME. São duas palavras que descrevem as principais funções de uma âncora de um grande navio. Transmite segurança de que a embarcação não será levada pelas impetuosas ondas do mar, bem como produz a firmeza suficiente de que todos estão no porto seguro. Quem conhece a forma como o Senhor fala e cumpre o prometido, não se move de suas convicções, que os desígnios do Deus Criador vão dar tudo certo.

E QUE PENETRA. Abraão exerceu fielmente sua fé de que Deus era fiel para cumprir suas promessas feitas, e recebeu as bênçãos de Deus, mesmo que as circunstâncias aparentemente fossem desfavoráveis. Com isso, o escritor tranquiliza os seus leitores de que, o mesmo Deus nos encaminha a sua presença, cumprindo todas as propostas da nova dispensação. O texto esta nos falando de acesso direto a presença de Deus com fé.

ATÉ O INTERIOR. A esperança proposta do texto anterior nos conduz firme e seguro até a presença de Deus, o que o mesmo autor chama de trono da graça, e que durante o tempo da velha dispensação era chamado de santo dos santos. Ainda no tempo da legislação de Moisés, somente os sumos sacerdotes poderiam entrar no santo dos santos. Cristo inaugurou um novo tempo em que os salvos podem sim, entrar na presença de Deus.

DO VÉU. Quando Cristo foi crucificado em ato de propiciação pelos pecados dos seus remidos, o evangelho diz que o véu do templo de Jerusalém se rasgou de alto a baixo, em um significado de que, o acesso direto a presença de Deus estava aberto para a igreja remida de Cristo. Eis a grande importância do sacerdócio de Cristo em nosso favor, sobre o qual o escritor se reporta no texto seguinte, e isso nos fala de comunhão com Deus em Cristo Jesus, ele que por meio da expiação fez a reconciliação dos homens com o Deus.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Hebreus 6:18

Hebreus 6:18 - Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta.
PARA QUE POR DUAS COISAS IMUTÁVEIS. A primeira delas são as promessas de Deus, que ele fez a Abraão de que ele seria abençoado, abençoando te abençoarei, E que por meio do seu descendente, o Messias, Cristo Jesus, todas as nações seriam abençoadas, e isso veio a acontecer por meio da dispensação da graça de Deus. E a segunda coisa foi o juramento que Deus fez de que cumpririam suas promessas feitas ao patriarca Abraão. Abraão se tornou riquíssimo e a dispensação da graça alcanço a todas as nações.

NAS QUAIS É IMPOSSÍVEL QUE DEUS MINTA. Todas as promessas de Deus foram verdadeiras, é tanto que foram confirmadas, como também o juramento foi cumprido, porque Deus não mente. As Escrituras afirmam de que o Senhor é a verdade em essência, e isso implica em dizer que ele jamais mente, até porque seria contra se mesmo, quando sabemos que ele é a própria verdade. Esta verdade é a mais pura luz, glória e esplendor.

TENHAMOS A FIRME CONSOLAÇÃO. Baseados na fidelidade de Deus e que ele jamais se deixa macular por qualquer coisa que seja engano, é que os filhos da luz ficam firmes, tendo a certeza que, tudo aquilo que ele promete, também é fiel para cumprir. Com isso nossos corações se consolam pela firme certeza de que mais cedo ou mais tarde o Senhor entrará em ação para confirmar sua palavra que sobre nós é profetizada.

NÓS QUE POMOS. Pelo que é escrito nestas palavras, se percebe a tranquilidade que o autor tenta repassar para seus leitores, lhes assegurando de que os hebreus que verdadeiramente se converteram ao cristianismo estão dentro do plano de Deus. Quem sabe pontos negativos de pensamentos retrógrados possam estar passando na mente dos leitores desta carta, de que eles deveriam retornar ao judaísmo. O escritor diz não, e que todos, incluindo ele, deveriam sim, seguir a proposta da graça de Deus em Cristo Jesus.

O NOSSO REFÚGIO. A dispensação da lei não deu certo, neste mesmo tempo, Israel estava sob o julgo dos romanos, depois de passar pelos cativeiros. Ou eles atentavam para a nova dispensação da graça de Deus pela fé em Cristo, ou tudo estava perdido. O correto era se atirar nos braços de Cristo, se deixar ser guiados pelo Espírito Santo e encontrar o verdadeiro refúgio nos braças do Pai, ele que enviou o seu Messias, Jesus.

EM RETER A ESPERANÇA. A palavra de ordem por traz destas mensagens era, desistir jamais, recuar nunca, se desviar seria um retrocesso fatal. Avançar sim, prosseguir sem olhar para traz, se apegar a esperança de salvação e de vida eterna, era a única opção viável, segura e com resultado positivo. A graça de Deus, mediante a fé em Cristo Jesus e em sua obra perfeita de redenção abriu o caminho de acesso a Deus e ao trono da graça.

PROPOSTAS. Os hebreus, para quem esta carta estava sendo escrita e enviada, podiam se considerar privilegiados, porque além de terem o privilégio de pertencerem à descendência dos patriarcas ilustres, Abraão, Isaque e Jacó, reconheceram de que, em Cristo, o descendente de Abraão, Deus estava cumprindo todas as suas promessas.

Hebreus 6:17

Hebreus 6:17 - Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento.
POR ISSO, QUERENDO DEUS. O autor fala em uma linguagem bem humana para representar a vontade de Deus e o seu relacionamento com os seres humanos (antropologia), até porque o homem é a coroa da criação de Deus. Isso nos fala sobre que Deus criou todas as coisas e não abandonou sua criação a própria sorte como alguns defendem (teísmo), pelo contrário, vemos no tempo do Jardim do Éden em que o Senhor vinha todos os dias se comunicar com Adão. E como Criador ele expressa suas vontades.

MOSTRAR MAIS ABUNDANTEMENTE. Este texto continua se referindo sobre o fato do pacto de Deus com Abraão, em que o Senhor Fez juramento em cumprir com sua promessa e ser fiel a sua palavra. De forma que, como o Senhor estava tratando com um ser humano cheio de dúvidas, então ele mostra quem ele é na prática, quando fez com que sua bênção caísse sobre o patriarca, mostrando que cumpriria suas promessas.

A IMUTABILIDADE. Essa é uma palavra que fala da forma fiel em como Deus faz para cumprir suas palavras e suas promessas. Por isso que as Escrituras afirmam de que Deus não é o homem para que minta, falaria ele alguma coisa e não confirmaria? Nos acordos celebrados entre os filhos dos homens, há a necessidades de juramento com fiadores. Mas quando Deus dá a sua palavra, ele não precisa de fiador, jura por si mesmo.

DO SEU CONSELHO. Essa frase nos ensina sobre os planos de Deus e os seus desígnios que são feitos de forma organizada, planejada e com finalidades e objetivos bem definidos, isso porque, tudo que o Senhor intenta fazer ele executa pelo seu grande poder. Por que, os planos de Deus são imutáveis? Porque a execução dos mesmos não depende das circunstâncias, nem do tempo. Nada é impossível para o nosso Deus, como também nada impede dele realizar os seus projetos e empreendimentos.

AOS HERDEIROS. Estes herdeiros tanto podem ser os descendentes de Abraão, porque Deus cumpriu a sua promessa de que eles herdariam a terra de Canaã, e assim aconteceu. Bem como diz respeito aos herdeiros por Jesus Cristo, até porque, a todos que aceitam a Cristo como Senhor e Salvador, têm o direito de se fazerem filhos de Deus aos que creem em seu nome (João 1:11). Portanto os remidos são herdeiros de Deus.

DA PROMESSA. Os hebreus, leitores desta carta, que também eram descendentes de Abraão foram durante o tempo da velha dispensação os herdeiros das promessas de Deus. Do mesmo modo, agora, já no tempo da nova dispensação, aqueles que fazem parte da igreja de Cristo também são participantes da mesma promessa feita a Abraão, porque o evangelho diz que os remidos são filhos de Abraão pela fé, como Israel também.

SE INTERPÔS COM JURAMENTO. Deus quem se interpôs com juramento. Tal juramento pode ser dito como duas coisas, a promessa e a palavra de Deus. Deus deu a sua palavra de que abençoaria a Abraão, e assim o fez quando em vida do patriarca. E a promessa de que multiplicaria sua semente como as estrelas do céu e a areia do mar. Isso se cumpriu na descendência biológica, e está se cumprindo também na igreja, os filhos da fé.

Hebreus 6:16

Hebreus 6:16 - Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda a contenda.
PORQUE OS HOMENS. Para falar a respeito da fidelidade e da superioridade de Deus, o escritor primeiro fala a respeito de algo que os seus leitores possam compreender, porque isso que ele chama a atenção para os costumes e tradições dos mais antigos, e que continuam até os dias de hoje, de outros modus operantes. Para que os homens fechassem negócios que envolviam dívidas com pagamentos pra o futuro, eles exigiam o juramento do comprador. E isso era feito na presença de várias testemunhas.

CERTAMENTE JURAM. Esse tipo de juramento era uma palavra dada de confiança que poderia ser confirmada por quem conhecia o devedor, dando o aval de que tinha condições de cumprir o trato nas datas e nos prazos estabelecidos no acordo celebrado. Quem dava sua palavra como juramento, não podia enganar ao credor, porque terminava também prejudicando suas testemunhas, porque eram de fato seus fiadores.

POR ALGUÉM. Dependendo da cultura de cada nação, em alguns casos, estas testemunhas eram compostas por três pessoas ou mais. No caso de Israel e conforme a lei de Moisés eram constituídas de sete testemunhas, mas se as testemunhas fosse altas autoridades do estado, não precisava de tantas. Na igreja primitiva isso era resolvido por duas ou três pessoas. Estas testemunhas tinham a mesma responsabilidade do devedor.

SUPERIOR A ELE. Os fiadores que eram também tomados por testemunhas do acordo celebrado, não poderiam ser pessoas que não tinha condições financeiras, que no caso do devedor não honrar seu compromisso, os fiadores teriam a responsabilidade de pagar por ele. Por isso que, os credores não aceitavam como fiadores pessoas de menor condição financeira do que o devedor, até porque a intenção do credor era receber o seu dinheiro.

E O JURAMENTO PARA CONFIRMAÇÃO. Geralmente este juramento, em muitos casos, era um contrato por escrito, que no caso assinavam o devedor, bem como os fiadores, que for fim era confirmado por uma autoridade do estado ou do governo, o que hoje seria o reconhecimento de firma ou a autenticação em um cartório de reconhecimento público. Para que tudo fosse confirmado tinha de está de acordo com as normas vigentes.

É PARA ELES. Somente depois de confirmada todas as cláusulas contratuais, era que o negócio estava fechado, prego batido e ponta virada. Dai em diante o negócio era confirmado como feito, com cada parte assumindo suas responsabilidades contratuais celebradas. Quem vendia alguma coisa precisava ter a segurança de que iria receber a parte que o devedor ficou de pagar nos prazos e nas datas estabelecidas no acordo.

O FIM DE TODA CONTENDA. Sendo o negócio feito e confirmado pelo juramento do devedor de que cumpriria sua promessa de pagar o que havia comprado ou contratado, assinado os documentos, não tinha mais o que se discutir, bastava haver fidelidade de todas as partes que tudo dava certo. Essa metáfora feita pelo escritor foi para logo depois, nos textos seguintes introduzir assuntos mais elevados das coisas espirituais. Principalmente para falar, como já vinha falando, da fidelidade de Deus em suas palavras.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Hebreus 6:14-15

Hebreus 6:14-15 - Dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei. E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa.
DIZENDO: CERTAMENTE. É provável que esta citação feita pelo autor se refira ao que está escrito em Gênesis 22:17 - Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos. Para quem esta carta estava sendo escrita? Para os hebreus, eles que conheciam muito bem as Sagradas Escrituras, portanto, este modo de apresentar seus argumentos era sabedoria do escritor.

ABENÇOANDO TE ABENÇOAREI. A vida dos homens no tempo do patriarca Abraão não era nada fácil, principalmente como ele que a partir da aliança com Deus passou a viver uma vida nômade, como peregrino em terras estranhas. A promessa de Deus foi de abençoar e quando Deus abençoa ninguém pode revogar, e por onde Abraão passava Deus fazia prosperar, porque a mão do Senhor era com ele para lhe fazer bem.

E MULTIPLICANDO TE MULTIPLICAREI. Quando Deus fez tal promessa ao patriarca Abraão, as circunstâncias eram desfavoráveis, porque sua mulher era estéril e eles eram já um casal de idosos. Aprendemos então com isso que, para Deus não há nada impossível e tudo aquilo que ele quer ou pensa em executar, ele faz para que o seu nome seja engrandecido entre os homens. Deus cumpriu a promessa na nação de Israel.

E ASSIM, ESPERANDO. Recebida a promessa de que seria abençoado e que o Senhor lhe multiplicaria sua descendência, Abraão esperou o cumprimento das promessas de Deus em seu favor e dos seus. A primeira parte de ser abençoado ele pode sentir em seu viver, porque se tornou riquíssimo, e a segunda parte, ele teve o gostinho de ver, quando do nascimento milagroso de Isaque seu filho, que se tornou em uma grande nação.

COM PACIÊNCIA. Apesar de Sara ter duvidado de que Deus poderia cumprir a promessa feita ao seu esposo Abraão, é tanto que ela deu sua escrava Agar ao seu esposo para que gerasse filho, e também riu dos mensageiros de Deus, por isso o nome Isaque, que quer dizer “riso”, mas o patriarca com paciência viu Deus lhe abençoar, e se encheu de esperança e fé quando seu filho Isaque nasceu, porque viu ao longe o quanto Deus é fiel.

ALCANÇOU. Neste caso, ele alcançou totalmente o cumprimento da primeira promessa feita no texto anterior, de que seria abençoado ricamente por Deus, quando as Escrituras dizem que Abraão se tornou um homem rico, poderoso e muito respeitado. E a segunda promessa de multiplicar os seus descendentes, ele viu isso ter o seu início quando seu filho Isaque nasceu, o resto era questão de tempo para que se cumprisse, uma vez que o principal Deus já havia feito, que foi justamente um milagre de Isaque ter nascido.

A PROMESSA. Agora, com relação a esta promessa, não se refere somente as palavras de abençoar e multiplicar, quanto a esta vida, porque o mesmo escritor fala de algo que vai além desta vida. Até porque esta promessa fala dos filhos espirituais, que são todos aqueles que são os descendentes físicos de Abraão, mas também dos descendentes espirituais que são os filhos na fé de Abraão, que são como as estrelas e a areia do mar.

Hebreus 6:13

Hebreus 6:13 - Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo.
PORQUE, QUANDO. O patriarca ainda estava fora de Canaã quando Deus o chamou para fora da sua terra, e para distante de sua parentela, porque o Criador tinha promessas preciosas para fazer a Abraão e que iria cumprir em sua parentela ou descendentes. Gênesis 12:1 - Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Este é o primeiro relato do relacionamento de Deus com Abraão, que o Senhor requer que ele siga outro rumo de vida.

DEUS FEZ. Deus que conhecia o coração de Abraão e que ele era um homem de fé e Deus sendo integro em cumprir com sua palavra, fez promessas ao patriarca. Gênesis 12:2 - E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. A palavra de Deus diz que, os descendentes de Abraão seriam como as estrelas do céu e como a areia que está nas praias do mar. Deus prometeu abençoar seu amigo.

A PROMESSA. Duas promessas importantes o escritor vem destacando. A primeira delas é a que encontramos em Gênesis 15:18 - Naquele mesmo dia fez o Senhor uma aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates. E a segunda é Gênesis 12:3 - E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as nações da terra. A primeira sobre o descendente, que é Cristo, e a segunda sobre a igreja, todas as nações.

A ABRAÃO. Este é um dos mais importantes dos patriarcas de Israel, homem integro, temente ao Senhor e que buscava a presença de Deus, a quem as Sagradas Escrituras diz que ele era amigo de Deus. Este era um homem de grande fé em Deus, pelo que isso agradou ao coração do Criador, pelo que isso foi lhe imputado como justiça. Ao sair como peregrino em busca de uma promessa, demostrou absoluta dependência de Deus.

COMO NÃO TINHA OUTRO. Deus é único e verdadeiro, por isso que Abraão ensinou aos seus descendentes a crença monoteísta, crença essa que é diferente da fé politeísta, que é a crença em várias divindades ou o que chamam de santos. Ao firmar um pacto ou aliança com Abraão, Deus mesmo deu a sua palavra como garantia, porque não havia ninguém maior que ele, que pudesse servir de fiador, porque Deus é único.

POR QUEM JURASSE. Geralmente nos tempos em que vivia sobre a terra Abraão e seus contemporâneos havia o costume de em um acordo-aliança firmada entre dois homens, precisava de um fiador que desse a sua palavra, quando no caso do devedor não cumprir com o acordo, o fiador que havia jurado garantia, pagava em lugar do outro. Com Deus isso não foi preciso, porque ele jurou por si mesmo de que cumpriria sua promessa.

JUROU POR SI MESMO. Neste caso, houve uma palavra como promessa e houve também a confiança da parte de Abraão de que Deus era fiel para cumprir com sua promessa. As Sagradas Escrituras estão recheadas de promessas feitas e cumpridas da parte de Deus, ele que é fiel em tudo que fala e promete. Aquilo que Deus fala pelo seu Santo Espírito pode esperar o seu cumprimento, porque Deus não mente nem falha em suas palavras.

Hebreus 6:12

Hebreus 6:12 - Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.
PARA QUE VOS NÃO FAÇAIS. Esta carta está cheia de advertências e conselhos da parte do autor, no sentido de ver o desenvolvimento espiritual dos seus leitores. É preciso reconhecer que os hebreus era um povo difícil de lidar porque eles se achavam pessoas superiores às demais gentes do mundo, e este sentimento de superioridades massageava o ego dos judeus para que fossem pessoas autossuficientes. Como Deus estava revelando a mensagem ao escritor, mesmo assim, ele se sente ousado em advertir aos hebreus.

NEGLIGENTES. No versículo nove deste mesmo capítulo, o autor diz esperar coisas melhores dos seus leitores, coisas que acompanham o desenvolvimento espiritual. Mas para isso, os hebreus não poderiam se deixar dominar pela negligência, como que pelo fato de serem descendentes de Abraão já era o suficiente para serem alcançados pelas bênçãos de Deus. Ser negligente neste caso é desprezar o que estava proposto por Deus.

MAS SEJAIS IMITADORES. Em (1 Coríntios 11:1) o apóstolo dos gentios, Paulo, recomenda que os irmãos daquela igreja fossem seus imitadores, assim como ele era de Cristo. As sagradas Escrituras estão repletas de exemplos de heróis da fé a quem devemos ser imitadores como pessoas que servem a Deus e vivem para o seu reino. Infelizmente o ser humano é tendencioso a imitar o errado do que o certo, bom e perfeito.

DOS QUE PELA FÉ. O capítulo onze desta mesma carta tem uma lista enorme de nomes de homens e mulheres de Deus que viveram pela fé e que servem de exemplos para que venhamos a ser seus imitadores. Essa fé deve ser posta em Deus, porque tanto os hebreus quanto os cristãos são pessoas de fé monoteístas. É esta fé que nos faz confiar inteiramente no trabalhar de Deus em nosso favor, porque esperamos no Deus vivo.

E PACIÊNCIA. A fé e a paciência juntas é que tornam os heróis da fé invencíveis. Esta paciência é a capacidade de continuar crendo nas realizações de Deus, mesmo que as circunstâncias momentâneas sejam desfavoráveis. Em muitos casos, o cronograma das realizações de Deus não bate com o nosso tempo, eis a razão porque precisamos com paciência esperar o agir determinativo de Deus, no seu tempo e não no nosso.

HERDAM. Os filhos de Israel que esperaram pacientemente o cumprimento das palavras de Deus ditas ao patriarca Abraão receberam como herança a terra prometida, mesmo que tivessem de esperar muitos anos peregrinando no deserto. Agora, na nova dispensação existem propostas maravilhosas para a igreja de Cristo, o que os seguidores do Senhor Jesus têm que fazer é viverem pela fé e com paciência plena até o fim.

AS PROMESSAS. Uma das grandes e preciosas promessas que Deus fez ao patriarca Abraão foi de que em seu descendente, o Messias, todas as nações do mundo seriam abençoadas. Vinda à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho Jesus Cristo para cumprir todas as suas promessas feitas em todas as eras e tempos. Em Cristo Jesus, os remidos são amplamente abençoados nesta vida presente, mais e principalmente na vida futura, ou vida eterna, que é uma modalidade de vida plena com a salvação eterna.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...