domingo, 18 de julho de 2021

Atos 21:39

Atos 21:39 - Mas Paulo lhe disse: Na verdade que sou um homem judeu, cidadão de Tarso, cidade não pouco célebre na Cilícia; rogo-te, porém, que me permitas falar ao povo.
MAS PAULO LHE DISSE. Antes mesmo que o tribuno entrasse com Paulo na fortaleza, ele começou o seu interrogatório, porque interessava a ele, que a resposta de Paulo correspondesse a sua pergunta anterior, em que o tribuno lhe perguntou se ele era o egípcio. Estabelecido este diálogo entre as duas partes, agora Paulo tinha a chance de esclarecer quem realmente ele era. O fato é que o apóstolo ficou muito tempo fora de Jerusalém, razão porque o tribuno não o conhecia, por isso o confundiu com outro. NA VERDADE QUE SOU. A resposta de Paulo corresponde a uma decepção para o tribuno, uma vez que, este homem esperava ter encontrado um fugitivo muito importante da Palestina. Se Paulo fosse o tal de egípcio citado pelo tribuno, isso significava que esta autoridade ganharia honraria dos seus superiores, uma vez que, este egípcio representava um grande perigo para os judeus, como também para Roma. UM HOMEM JUDEU. Para decepção do tribuno, e para espanto seu, o prisioneiro afirma que não era do Egito, mas que fazia parte do mesmo povo ao qual o tribuno respeitava e servia por meio do exercito romano. Neste momento da história do povo de Israel, os romanos guardavam boas relações com os judeus, e até certo ponto, os romanos faziam de tudo para não terem problemas com o povo de Israel, os judeus. CIDADÃO DE TARSO. Ao declarar suas origens ao tribuno, Paulo já começava a pedir respeito àquela autoridade, declarando que ele não era qualquer um, mais que era de fato uma pessoa importante e que merecia respeito. Os historiadores afirmam que os cidadãos de Tarso na Cilícia tinham todos cidadania romana, o que deve ter ocasionado espanto para o tribuno, uma vez que ele estava prendendo alguém que gozava de privilégios avançados e que não poderia ser preso por qualquer motivo. CIDADE NÃO POUCO CÉLEBRE NA CILÍCIA. Com estas declarações feitas por Paulo o tribuno deve ter ficado chocado, pois sabia da importância que tinha a cidade de Tarso na grande região da Cilícia. A cidade de Tarso tinha uma importância comercial bem como cultural tão avançada que era chamada de cidade independente, título este dado pelas autoridades romanas somente a cidades de relevância muito pujante. ROGO-TE, POREM, QUE ME PERMITAS. Quando Paulo afirma ser um cidadão judeu e acima de tudo um cidadão de Tarso na Cilícia ele se pôs a posição que lhe era devida por direito, e isso lhe pôs em um bom patamar perante o tribuno. Porém, com humildade o servo de Deus roga ao tribuno algo que lhe era muito importante para ele naquele momento. Mais uma vez Paulo reconhece que estava diante de um tribuno. FALAR AO POVO. Resolvido em parte o impasse com a autoridade romano de que ele, Paulo não era o egípcio, agora, o apóstolo tentaria resolver um problema de engano perante a sociedade dos judeus. Na verdade, o apóstolo desejava mesmo era pregar para os seus conterrâneos, coisa que ele sempre gostou de fazer, no sentido de ganhar os judeus para Cristo Jesus, o que ele nunca deixou de fazer por onde passou.

Atos 21:38

Atos 21:38 - Não és tu porventura aquele egípcio que antes destes dias fez uma sedição e levou ao deserto quatro mil salteadores?
NÃO ÉS TU PORVENTURA. A pergunta do tribuno demostra que ele havia guardado a Paulo, não porque o conhecesse, nem porque desejava livrá-lo dos seus opositores, mas por traz desta prisão haviam outros interesses. Quando o tribuno se encontrou com Paulo, em meio ao tumulto, ele havia feita a seguinte pergunta, quem és tu e o que fizestes? Todavia, o tumulto da multidão e a gritaria geral, não deu oportunidade para que o comandante obtivesse sua resposta do grande apóstolo Paulo. AQUELE EGÍPCIO. Nem o Novo Testamento, nem também as literaturas históricas dos hebreus falam sobre o nome deste sedutor, que não muito tempo atrás promoveu um grande movimento de revolta contra os judeus e contra os romanos também. Se o tribuno estivesse acertando no prisioneiro citado por ele, certamente estaria se dando bem, uma vez que, este egípcio ao qual ele se reporta era muito procurado por todos. QUE ANTES. Neste mesmo tempo, em toda a Palestina e até onde dominava o império político de Roma, as pessoas se encontravam desgarradas, pobres e sem esperança. Com este estado de miséria, acreditavam em qualquer um que aparecesse com uma proposta de libertação do julgo de Roma e das altas cargas tributárias de suas autoridades. Este egípcio apareceu no deserto, pregando que as nações deviam se rebelar contra os seus dominadores, por meio de guerras civis e revoltas populares. DESTES DIAS. Não fazia muito tempo em que o fato relatado pelo tribuno havia acontecido em Israel e em outras partes da Palestina, que foi justamente no governo de Cláudio, aproximadamente três anos passados. No caso dos judeus, este egípcio juntamente com seus seguidores, mataram muitos dos filhos de Israel, porque eles se infiltravam no meio do povo, nos eventos religiosos e com adagas assassinavam os hebreus. Porem, o grupo foi disperso, e o líder, o egípcio conseguiu escapar com vida. FEZ UMA SEDIÇÃO. Esta expressão feita pelo tribuno fala a respeito da forma em como o egípcio convenceu uma grande quantidade de palestinos em torno de sua causa, que era uma campanha contra os judeus, bem como contra os romanos. Em meio as crises da humanidade sempre apareceram os salvadores da pátria com suas teorias revolucionarias, que o povo termina acreditando, pois, não ver outra solução. E LEVOU AO DESERTO. Isso não só aconteceu com este egípcio, mais muitos outros fizeram o mesmo durante a dominação do império romano. Nas cidades não tinha como formar estas gangues, porque os exércitos romanos não permitiam, por isso que, estes bandos geralmente eram formados em regiões desertas. Com o isolamento do bando, o egípcio teve a oportunidade de fazer sua lavagem cerebral em todos. QUATRO MIL SALTEADORES? Não temos como saber como se chegou a este número de quatro mil homens, quando os historiadores falam de que eram muito mais do que isto. Quais eram as atividades destes homens que estavam sendo dominados pelo egípcio? Quando o texto diz que eram salteadores, é que eles passaram a invadir propriedades e comerciantes para sobreviverem no deserto, isolados do mundo todo.

Atos 21:37

Atos 21:37 - E, quando iam a introduzir Paulo na fortaleza, disse Paulo ao tribuno: É-me permitido dizer-te alguma coisa? E ele disse: Sabes o grego?
E, QUANDO IAM INTRODUZIR. Agora, Paulo já não corria o mesmo risco de antes, enquanto estava nas mãos dos seus opositores, até porque, os soldados romanos já estavam prestes a introduzi-lo na fortaleza de Antônia. Mas, não temos como saber se o apóstolo se sentia mais seguro ou não, até porque, as autoridades romanas eram cruéis com aqueles que se faziam motivos de motins na cidade de Jerusalém. É provável que o apóstolo tivesse receio do que lhe poderia acontecer na fortaleza. PAULO. A vida do apóstolo dos gentios não tinha nada sido fácil até este momento, desde o dia em que decidiu fazer a obra de Deus e como missionário a disposição do reino de Cristo levar as boas novas do evangelho de Cristo as nações. Porem, dias mais complicados ainda lhe esperavam, e para isso, ele já havia sido aviso do Deus, que sua chegada na cidade de Jerusalém seria motivo para que fosse perseguido e preso. NA FORTALEZA. Não era qualquer um que seria levado para dentro desta fortaleza na cidade de Jerusalém, uma vez que, haviam as prisões públicas, em que os presos comuns eram colocados. No entanto, aqueles presos diretamente pelo tribuno ou pelos centuriões, e que tinham importância política ou religiosa de grande repercussão, esses sim, eram levados para esta fortaleza, a fim de ser feito um severo interrogatório, e pela intensa investigação se descobrir porque era um preso político. DISSE PAULO AO TRIBUNO. Há quem diga que Paulo tenha ficado com receio de entrar dentro da fortaleza, sem antes, dar uma justificativa perante os seus conterrâneos judeus, até porque ele não sabia o que lhe poderia acontecer depois de cruzar os portões da fortaleza. O apóstolo só queria uma chance de se explicar perante o povo judeu porque exercia seu ministério pregando as boas novas de Cristo Jesus. É-ME PERMITIDO. Paulo sabia que estava sob custódia do Estado romano, e como tal, ele devia total e absoluta submissão à autoridade do império que o havia dado ordem de prisão. Além do mais, o apóstolo tinha pleno conhecimento das leis dos judeus, bem como das leis romanas, haja vista que ele era um homem de muita experiência, sabendo entrar e sair em qualquer lugar e de qualquer situação, até as mais difíceis. DIZER-TE ALGUMA COISA? Um pouco antes, o tribuno tinha feito duas perguntas a Paulo, porém, por causa do alvoroço da multidão e da gritaria, não foi possível que o tribuno obtivesse as respostas de Paulo. Atos 21:33 - Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito. Agora, que as coisas já estavam controladas, então, era o apóstolo quem desejava perguntar alguma coisa para o tribuno, ele que o conduzia à fortaleza. E ELE DISSE: SABES O GREGO? Esta pergunta foi feita pelo tribuno para Paulo, se ele conhecia o grego. Na realidade, mesmo antes de se converter ao cristianismo, Paulo era uma autoridade importante dos judeus, e como tal, ele precisava conhecer os principais idiomas daquela época, e principalmente o grego, que era a língua oficial do império político de Roma. E como missionário transcultural precisava saber o grego.

Atos 21:35-36

Atos 21:35-36 - E sucedeu que, chegando às escadas, os soldados tiveram de lhe pegar por causa da violência da multidão. Porque a multidão do povo o seguia, clamando: Mata-o!
E SUCEDEU QUE. Houve a deliberação sábia por parte do tribuno para que tirasse a Paulo do local hostil em que ele se encontrava, porque os seus opositores e os mais exaltados desejavam mesmo era tirar-lhe a vida. Agora, os soldados tinham a responsabilidade de cumprir a ordem do tribuno, conduzindo com segurança o preso, que nem sabiam quem era, nem porque estava nesta situação de perigo. Portanto, começaram a caminhar em direção da fortaleza, onde havia a prisão real ou cela. CHEGANDO A ESCADARIA. A torre de Antônia, ou fortaleza, ou ainda quartel general do exercido romano em Jerusalém ficava em um local bastante alto, contendo ainda quatro torres, com uma delas mais altas que as demais, onde possivelmente ficava o tribuno, tendo a oportunidade de ver todo o templo, bem como grande parte da cidade de Jerusalém. Para chegar à fortaleza tinha que subir por vários degraus. OS SOLDADOS TIVERAM DE LHE PEGAR. O escritor faz a descrição dos detalhes destas narrativas, em confirmação de que ele mesmo presenciou os fatos ocorridos com Paulo e seus algozes inimigos. Não temos como saber se o tribuno deu uma ordem ou não para que os soldados tomassem a Paulo e o carregasse nos braços. O que podemos conjecturar é que se percebeu a gravidade do momento e que se precisava apressar os passos, com o objetivo de evitar algo mais grave da multidão enfurecida. POR CAUSA DA VIOLÊNCIA. Os judeus da Ásia eram muitos e também conseguiram reunir muito mais dos cidadãos comuns que unânimes queria o lixamento do apóstolo Paulo. Agora, não era somente Paulo que estava em perigo, mais os próprios soldados romanos corriam risco, dada a violência que se tornava pujante contra eles. Quando uma multidão perde a razão e o bom senso, algo muito devastador pode acontecer. DA MULTIDÃO. Esta multidão era composta pelos muitos judeus da Ásia que reconheceram a Paulo no templo de Jerusalém, eles que estavam acusando ao apóstolo de pregar contra a lei de Moisés, contra o próprio templo e que Paulo estava profanando o templo, introduzindo nele os gentios ou gregos. Mais, esta multidão também era composta por aqueles que nem sabiam do que estava acontecendo. PORQUE A MULTIDÃO DO POVO O SEGUIA. Os judeus de um modo geral estavam com os nervos à flor da pele, porque não suportavam mais o julgo do domínio romano, sem falar na opressora carga tributária que tinha que pagar para Roma. Qualquer coisa era motivo para os judeus criarem um motim, desejando que coisas piores acontecessem, por isso que seguiam aos soldados que conduziam Paulo à fortaleza. CLAMANDO: MATA-O. Com certeza, a grande parte dos que estavam gritando não sabiam nem um pouco do que estava acontecendo. O fato é que os judeus da Ásia Menor instigavam a multidão que o prisioneiro deveria morrer. Paulo já havia passado por vários momentos como este, porque seu ministério sempre foi acompanhado por perseguições e aflições, mas o Paulo sabia que não era o fim, por conta das profecias.

Atos 21:34

Atos 21:34 - E na multidão uns clamavam de uma maneira, outros de outra; mas, como nada podia saber ao certo, por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza.
E NA MULTIDÃO. De acordo com o versículo anterior, Paulo não teve a oportunidade de se explicar ao tribuno quem ele era, nem porque tudo aquilo estava acontecendo, isto porque a multidão estava completamente agitada e todos gritavam ao mesmo tempo. Este era um momento em que a calma era uma atitude a ser tomada, tanto por Paulo, como também pelo tribuno, seus centuriões e os soldados romanos, uma vez que, se a multidão partisse para cima dos soldados, algo muito pior iria acontecer. UNS CLAMAVAM DE UMA MANEIRA. A confusão estava arquitetada, com os opositores de Paulo gritando para que este fosse morto, sem compaixão e misericórdia. Os judeus, seguidores do mais radical judaísmo eram cruéis contra aqueles que supostamente transgredissem as tradições do seu povo, e quando alguém era acusado de profanar o recinto do templo, então, eles ficavam enfurecidos. OUTROS DE OUTRA. Por outro lado, existiam aqueles que desejavam que justiça fosse feita, e neste sentido, queriam que o preso fosse levado pelo tribuno e julgado conforme as leis estabelecidas pelas autoridades. Este lado positivo em favor de Paulo lhe fornecia a oportunidade de declarar quem efetivamente ele era, e ao mesmo tempo tentar se justificar perante o tribuno, o por quê tudo aquilo estava acontecendo. Assim sendo, podemos perceber que a multidão estava dividida. MAS COMO NADA PODIA SABE AO CERTO. O próprio tribuno também ficou confuso neste momento, porque de um lado os judeus da Ásia acusavam a Paulo de profanar o templo de Jerusalém. Mas do outro lado, boa parte da multidão, por não saber o que estava realmente acontecendo, queria apenas que Paulo fosse preso para responder pelo seu erro. Neste momento, o tribuno tinha que tomar a atitude mais correta. POR CAUSA DO ALVOROÇO. Esta não era uma ocasião para se resolver este problema, porque o povo dividido não tinha como fazer um interrogatório nem a Paulo, nem aos seus opositores, nem muito menos ouvir a multidão que gritavam, uns de um jeito e outros de outra maneira. Tomar uma decisão neste momento em meio ao tumulto, certamente era um risco para o tribuno, bem como para Paulo que estava dominado. MANDOU CONDUZÍ-LO. Prontamente, o tribuno toma a atitude mais coerente, que foi justamente tirar a Paulo deste ambiente hostil. Se o tribuno não agisse desta forma, ele poderia praticar uma injustiça contra alguém que de fato era inocente. Podemos afirmar com certeza que nesta ação do tribuno prevalecia o poder de Deus, no sentido de salvar a Paulo de um lixamento público, com a ira dos seus opositores e inimigos. A FORTALEZA. Esta fortaleza era também chamada de quartel do exército romano na cidade de Jerusalém, onde ficavam as principais autoridades do império, tanto os que residiam em Jerusalém, como aqueles que a serviço dos imperadores visitavam a cidade santa de Jerusalém. Há quem diga que este quartel era maior que o próprio terreno do templo de Jerusalém, composto de quatro torres, com a principal maior.

Atos 21:33

Atos 21:33 - Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito.
ENTÃO, APROXIMANDO-SE. É bem provável que se o tumulto continuasse, o tribuno não teria se aproximado de Paulo, nem muito menos daqueles que o estavam espancando, mais certamente, aquela autoridade teria dado uma ordem, mesmo de longe, para que os soldados romanos prendessem a Paulo, como também aos outros que estavam promovendo aquela baderna toda. Percebendo então o tribuno que sua presença causou respeito por parte dos opositores de Paulo, então ele aproximou-se. O TRIBUNO. No caso do país de Israel, esta era uma das mais altas autoridades da parte do império romano, ele que fazia cumprir as determinações de Roma, que os imperadores ordenavam. O tribuno também cumpria, em determinadas ocasiões o papel de um juiz civil, quando as causas envolviam motins ou rebelião contra as leis ou as autoridades romanas. Essa figura também era considerada como um comandante. O PRENDEU. Na realidade, o apóstolo Paulo já era um prisioneiro dos seus opositores, porque ele estava completamente dominado fisicamente por aqueles que o arrastavam pelas ruas de Jerusalém. Mas neste caso a que se reporta o escrito do livro de Atos, agora, o apóstolo estava preso pela autoridade legítima, que representava o Estado, que não era o Estado de Israel, mais sim, o Estado romano, que exercia o domínio sobre aquele país, bem como sobre toda a sua população e sociedade. E O MANDOU ATAR. Esta atitude por parte do tribuno nos fala da imobilização do preso, bem como o controle do estava sobre a vida do cidadão. Nos dias de hoje, as autoridades dão ordem de prisão em cumprimento a um mandato judicial ou quando em casos de flagrante delito, mas naquela época, as coisas eram um tanto diferente. A partir deste momento, o apóstolo dos gentios estava sob custódia do Estado romano. COM DUAS CADEIAS. Nos dias atuais, estas cadeias se chamam de algemas, que são utilizadas em alguns casos, em que o preso pode representar um risco para os policiais ou que ele mesmo possa atentar contra se mesmo ou contra outros. Neste caso, Paulo ficou sistematicamente preso a dois soldados romanos, não sendo mais permitido que ninguém o atacasse, como também o preso não tinha como fugir ou escapar jamais. E PERGUNTOU-LHE QUEM ERA. Não há dúvida que o tribuno percebeu que Paulo não era qualquer um, mas que ele poderia representar alguém de elevada importância, ao ponto de promover tamanha confusão. Esta pergunta feita pelo tribuno a Paulo teve uma relevante importância, porque dava ao apóstolo dos gentios a oportunidade de explicar quem ele era, e ter o devido tratamento de uma alta autoridade romana. E O QUE TINHA FEITO. Esta outra indagação feita também pelo tribuno a Paulo teve muita importância, uma fez que, o tribuno precisava entender o motivo de todo aquele movimento contra ao apóstolo. O tribuno tinha consciência que não era por um acaso que tudo isto estivesse acontecendo, e que tendo conhecimento dos fatos reais, ele poderia ajudar a Paulo ou por outro lado cumprir aquilo que determinava as leis romanas. Por outro lado, esta pergunta dava a Paulo o direito de se defender.

Atos 21:32

Atos 21:32 - O qual, tomando logo consigo soldados e centuriões, correu para eles. E, quando viram o tribuno e os soldados, cessaram de ferir a Paulo.
O QUAL. O Dr. Lucas fala a respeito do tribuno, ele que foi avisado que estava havendo uma confusão na cidade de Jerusalém. Esta autoridade do exercito romano tinha a grande responsabilidade de guardar a cidade para que nenhum crime ou rebelião acontecesse em Jerusalém. Este tipo de autoridade era bem preparada para debelar qualquer tipo de motim, seja por motivos locais e principalmente no que diz respeito a movimentos contra o domínio dos romanos sobre todo o povo dos judeus. TOMANDO LOGO CONSIGO. Como uma alta autoridade do império político de Roma, o tribuno não trabalhava só, mas era um comandante de mais ou menos mil homens que seguiam as suas ordens. Certamente, nem todos os seus comandados estavam no quartel neste momento, porque grande parte deles ficavam nas ruas para manter a ordem na cidade de Jerusalém, mas a maioria estava sim sob a supervisão do tribuno. SOLDADOS. Os soldados romanos eram treinados para cumprirem ordens superiores e em suas ações mais radicais eram realmente muito cruéis em serviço. O tribuno percebeu que o momento era grave, por isso tomou logo a atitude de convocar os soldados para debelar o motim. Se os judeus não estivessem tão furiosos contra os romanos, bastava a presença do tribuno para cessar a confusão, mas como o povo estava agitado, então, o tribuno achou mais seguro levar consigo muitos soldados. E CENTURIÕES. Já os centuriões eram autoridades maiores do que os soldados e que estavam sob ordens do tribuno. Como a própria palavra facilita sua interpretação, centurial era uma autoridade que comandava cem soldados do exército romano. Como a palavra centurião está no plural, isso quer dizer que mais de duzentos soldados foram utilizados pelo tribuno para que debelasse aquele movimento confuso. CORREU PARA ELES. Enquanto a confusão estava dentro do templo, até certo ponto a coisa tinha controle, mas como agora a confusão já havia extrapolado para as ruas de Jerusalém, este motim tinha que ser controlado o mais rápido que possível, por isso que o tribuno e os seus comandados cuidaram em rapidamente contornar a situação. A tropa não tinha o que pensar nem planejar uma estratégia de ataque, mais o momento requeria ação e atitude imediata, antes que as coisas agravassem mais. E, QUANDO VIRAM O TRIBUNO E OS SOLDADOS. Só a presença do tribuno já causou um impacto na multidão, uma vez que, quando o tribuno aparecia é porque as providências eram mais fortes, no sentido de condenar os culpados. Nem sempre o tribuno se fazia presente com seu exercito para coagir confusões na cidade, porque geralmente ele mandava seus soldados acompanhados pelos centuriões, o que era sempre suficiente para resolver qualquer demanda e trazer a ordem e a paz na cidade. CESSARAM DE FERIR A PAULO. Não temos como saber a quantidade de pessoas que estavam em volta de Paulo, lhe arrastando pelas ruas e lhe ferindo no corpo, mas certamente a quantidade de soldados que o tribuno trouxera consigo era maior que o número de agressores de Paulo, o que promoveu temor no povo e houve certa calma.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...