Efésios 6:23

Efésios 6:23 - Paz seja com os irmãos, e amor com fé da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.

PAZ SEJA. No versículo seguinte, que é o último desta carta, encontramos a palavra graça, que juntando as duas, graça e paz, temos a saudação da igreja gentílica. Somente a palavra paz era mais usada nas igrejas onde os seus líderes, ou sua maioria era composta de pessoas que vieram do judaísmo para o cristianismo. A palavra paz, dentro das páginas do Novo Testamento, no que concerne a nova aliança da graça, nos ensina sobre a missão do Messias de Deus em estabelecer a paz pela reconciliação do homem com Deus.

COM OS IRMÃOS. A igreja primitiva estava atravessando momentos de truculências quando Paulo escreveu esta sua carta para o povo de Deus que estava na cidade de Éfeso. Portanto, o apóstolo desejava mesmo era de que os irmãos desfrutassem a paz, apesar das muitas tribulações, prisões e aflições que os servos de Cristo estavam passando. Desde os começos do cristianismo, que os seguidores de Cristo comumente se comunicavam e se tratavam uns aos outros como irmãos em Cristo Jesus nosso Senhor.

E AMOR. Dentro da própria comunidade cristã, tinha que prevalecer a paz entre todos aqueles que faziam parte do rebanho de Cristo, para que a discórdia não achasse lugar no meio do povo de Deus. Mas isso só era possível, com a prática do amor fraternal, que se constituiu o ponto forte da legislação de Cristo. Este amor deveria ser direcionado primeiro a Deus, acima de qualquer coisa, e ao próximo como a si mesmo.

COM FÉ. A fé é o firme fundamento daquilo que se espera, e a prova daquilo que não se veem (Hebreus 11:1). A fé cristã é a crença absoluta em Jesus de Nazaré, como sendo o Messias de Deus que veio ao mundo como Salvador e na sua obra perfeita de redenção em prol de sua igreja amada. Esta fé esta baseada em tudo aquilo que está contido no evangelho das boas novas de Cristo Jesus, e nas doutrinas cristãs para a igreja de Cristo.

DA PARTE DE DEUS. De onde vem esta paz, o amor e a fé para os leitores de Paulo e para a igreja remida de Cristo? Primeiro da parte de Deus! Essas são dádivas que vem do alto, do Deus Criador de todas as coisas, ele que derrama suas bênçãos sobre o seu povo, porque sempre quer o melhor para quem lhe serve. Deus é quem proporciona a verdadeira paz sobre o seu povo, e isso ele faz por amor, na vida de quem nele crer.

E DA DO SENHOR. Geralmente, nas páginas do Novo Testamento, a palavra Senhor está mais dirigida sobre a pessoa bendita de Cristo Jesus, o Filho de Deus. Foi o próprio Deus Pai quem constituiu ao seu Cristo como Rei dos reis e Senhor dos Senhores (Filipenses 2:9-11). Cristo veio ao mundo justamente para estabelecer a paz entre Deus e os homens, e isso ele fez, por amor singular a sua igreja, que acredita perfeitamente nele.

JESUS CRISTO. O apóstolo finaliza sua carta, enviada a igreja de Éfeso, registrando mais uma vez o título completo do nome do Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo. Jesus é o nome próprio do Filho de Deus, e é uma transliteração do nome de Josué, que tem o significado de Salvador ou aquele que veio para salvar. Já o sobrenome Cristo nos ensina sobre a missão redentora do Messias de Deus que é o ungido e enviado de Deus Pai.

Efésios 6:22

Efésios 6:22 - O qual vos enviei para o mesmo fim, para que saibais do nosso estado, e ele console os vossos corações.

O QUAL. O escritor esta se reportando ao amado irmão Tíquico, seu amigo de ministério, que provavelmente era um evangelista da igreja de Éfeso, que neste momento se encontrava com Paulo para ajudá-lo, neste instante de seu aprisionamento. Esse ministro do evangelho era mais um daqueles amigos de Paulo que o servia na prisão e que também cumpria missões comissionadas pelo apóstolo dos gentios, visitando as igrejas e pregando o evangelho e as doutrinas cristãs por onde passava no mundo gentílico.

VOS ENVIEI. Tíquico, assim como Timóteo e também Epafrodito e outros, eram muito úteis para Paulo, porque enquanto o apóstolo se encontrava preso, por defender o cristianismo, esses seus companheiros de ministério, supriam suas necessidades, em visitar as igrejas para saber do estado de cada uma delas, e também levar notícias de Paulo ao povo de Deus. Desta feita, Tíquico estava indo a cidade de Éfeso, sendo enviado por Paulo, para confortar a igreja, com o testemunho a respeito do próprio Paulo.

PARA O MESMO FIM. Que fim era esse? É que Paulo, como fundador da igreja de Éfeso, ele se preocupava com tudo que estava acontecendo naquela igreja, e ele desejava com a visita de Tíquico, tomar conhecimento do estado daquela igreja. Bem como, o seu amigo levava suas informações sobre tudo que estava lhe acontecendo na prisão, como também o que estava acontecendo nas demais igrejas e nos campos missionários.

PARA QUE SAIBAIS. Percebe-se o amor que Paulo desfrutava para com aquela igreja, ao ponto de mandar mensageiro para contar e testemunhar dos seus negócios e do seu estado neste momento. Fala-se que esta é mais uma das cartas da prisão de Paulo, em que ele atravessava momentos difíceis, uma vez que se encontrava impedido de fazer missões e visitar as igrejas por ele fundadas, como supervisor que era de muitas delas.

DO NOSSO ESTADO. Se de fato, o apóstolo se encontrava preso, neste momento de seu ministério, então, ele certamente desejava transmitir para a igreja de Éfeso, os detalhes da sua prisão, como aconteceu, como se encontrava no cárcere, suas angustias por não poder visitar as igrejas, suas audiências com as autoridades. Em fim, seu dia a dia e suas expectativas quanto ao seu futuro, se seria solto, ou era mesmo o fim de sua carreira.

E ELE CONSOLE. Paulo era realmente muito querido pela igreja de Éfeso, ao ponto de provocar muitas angústias nos irmão ao saberem de que ele se encontrava preso, mais uma vez, e ao que tudo indica, desta feita em Roma, de onde não mais saiu, mas que foi condenado e executado como mártir do cristianismo. Mesmo passando por tribulações, mas o escritor deseja que seus filhos na fé se sentissem consolados mesmo assim.

OS VOSSOS CORAÇÕES. O próprio Paulo afirma que, os seus aprisionamentos, não deveria ser para tristeza dos seus filhos na fé, mas sim, para servir de encorajamento, a fim de que, tomando o seu exemplo, os demais seguidores de Cristo, não desistissem dos caminhos do Senhor, mas que se firmassem cada vez mais. Por isso que ele diz: Sede meus imitadores, assim como eu sou de Cristo, desta forma ele deixa o exemplo de fé.

Efésios 6:21

Efésios 6:21 - Ora, para que vós também possais saber dos meus negócios, e o que eu faço, Tíquico, irmão amado, e fiel ministro do Senhor, vos informará de tudo.

ORA, PARA QUE VÓS TAMBÉM POSSA SABER. Como missionário transcultural que era, o apóstolo Paulo buscava espalhar a mensagem do evangelho onde Cristo ainda não era conhecido. Aonde chegava procurava fundar comunidades cristãs, e ao viajar para outros campos missionários, nem por isso abandonava os igrejas por ele fundadas. É tanto que procurava saber do estado espiritual dos seus filhos na fé, como também mantinha bem informados os seus companheiros de ministério e as igrejas sob sua supervisão.

DOS MEUS NEGÓCIOS. Da mesma forma que o apóstolo gostava de se manter informado do que ocorria com todas as igrejas por ele fundadas, da mesma maneira, ele se dispunha a manter o povo de Deus bem informado sobre o que acontecia com seu ministério. Em outras partes dos seus escritos o apóstolo deixa transparecer que, suas prisões não deveriam ser motivo de se esvanecer da fé, por tudo aquilo que ele tinha que passar, mas que servissem de estímulo, para que seus amigos tomassem como exemplo de fé.

E O QUE EU FAÇO. Estas informações não estão contidas nesta carta, porque eram informações pessoais, e que seriam transmitidas pessoalmente pelos emissários enviados por Paulo, conduzindo inclusive esta correspondência. Há que diga que estas informações eram sobre as atividades missionárias de Paulo, e seus trabalhos profissionais para se manter. Além de suas defesas nos tribunais civis quando se encontrava preso.

TÍQUICO. As informações que nos chegam são de que, esse amigo de Paulo era da cidade de Éfeso, na Ásia menor ocidental. Pelos indicativos das referências do Novo Testamento, Tíquico era um dos evangelistas itinerantes, que cooperava com o apóstolo Paulo, o representando nas várias igrejas, principalmente quando Paulo estava preso. Conforme as tradições cristãs, ele também acompanhava Paulo em suas viagens missionárias.

IRMÃO AMADO. Na verdade, esse tratamento era comum entre aqueles que faziam parte da igreja remida de Cristo. Porem, em se tratando do grande apóstolo dos gentios, isso nos cativa a atenção, porque Paulo, neste caso, não se considera superior ao seu companheiro de ministério. Já a referência em dizer que Tíquico era amado, isso fala da forma cordial e fraternal que o apóstolo tratava seus pares no ministério.

E FIEL MINISTRO DO SENHOR. Essa é uma afirmação de que, Tíquico fazia parte do ministério da igreja de Éfeso, não nos sendo revelado o cargo que ele exercia de fato. Porem, há quem diga que, ele era um evangelista, função essa que faz parte da lista dos dons ministeriais sinalizados por Paulo (Efésios 4:11). O escritor elogia seu amigo, como sendo um fiel ministro de Cristo, e esse é um registro importante sobre um ministro.

VOS INFORMARÁ DE TUDO. Além de conduzir esta carta de Paulo à igreja de Cristo na cidade de Éfeso, Tíquico levava consigo a responsabilidade de transmitir para a comunidade cristã daquele lugar, outras informações sobre o apóstolo Paulo. Eram tantas informações que não dava para escrever com papel e tinta, porem, Tíquico tinha tempo o suficiente para desenrolar todo o rolo, e testemunhas sobre seu amigo Paulo.

Efésios 6:20

Efésios 6:20 - Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.

PELO QUAL. Esse Texto é um complemento do que o autor vinha escrevendo anteriormente, quando ele falava sobre o evangelho de Cristo. De fato, Paulo teve profundas revelações quanto à mensagem das boas novas de Cristo para o mundo gentílico, muito mais do que os doze, que faziam parte do grupo apóstolo. É tanto que, o ministério de Paulo foi diferente dos demais, porque ele foi chamado por Cristo para ser um missionário transcultural, levando o evangelho a outras nações do mundo.

SOU. Quem era Paulo? Antes de se converter ao cristianismo era mais conhecido como sendo Saulo de Tarso da Cecília. Ele era um fariseu, que estava a serviço do judaísmo, que com autorização dos sacerdotes judaicos, tinha carta branca para perseguir, prender e até mandar matar os seguidores de Cristo. Todavia, teve um encontro pessoal com Jesus de Nazaré, na estrada de Damasco, o que o fez mudar de vida, deixando de seguir o judaísmo para ser embaixador do Cristianismo, a nova religião de Cristo Jesus.

EMBAIXADOR. Um embaixador é um estadista diplomático, enviado de uma nação para a outra como seu legítimo e autorizado representante. No caso de Paulo, ele era um embaixador do reino de Cristo enviado a outras nações para levar as boas novas de Cristo aquelas nações que ainda não conheciam ao Filho de Deus, Jesus Cristo. A missão de Paulo era fazer viagens missionárias por outras nações semeando o evangelho de Cristo.

EM CADEIAS. Isso fala sobre os vários aprisionamentos que o apóstolo teve que enfrentar por pregar o evangelho da nova aliança de Cristo com a sua igreja remida. Os escritos do Novo Testamento descreve sobre vários, porem, podemos citar em Éfeso, Cesareia, Jerusalém e em Roma, onde terminou sua missão. Esse servo de Deus ficou também sendo conhecido como o prisioneiro de Cristo, por conta de pregar a verdade.

PARA QUE POSSA. Nem mesmo o que para muitos era negativo, deixou de ser uma oportunidade para Paulo, para que ele se tornasse o grande apóstolo dos gentios. As suas prisões por defender o cristianismo causava muitas repercussões, e por isso, ele era levado à presença das autoridades, e nunca perdia a oportunidade de pregar o evangelho para grande e pequenos também, porque como prisioneiro falava de Cristo aos presos.

FALAR DELE LIVREMENTE. Prisioneiro no corpo físico, porem livre para falar sobre Cristo Jesus e sobre sua importância na implantação de uma nova aliança, não mais exclusivista, como foi o judaísmo, mas um novo pacto, com pessoas de todas as nações do mundo, o que constitui o cristianismo. Não importava em que circunstância ele se encontrava, mas Paulo nos deixa o bom exemplo de quem pregava a palavra em todo tempo e lugar.

COMO ME CONVÉM FALAR. Os demais apóstolos tiveram chamadas diferentes, é tanto que concentraram suas atividades em Israel e na Palestina, somente depois dos anos setenta é que saíram da zona de conforto, quando Jerusalém foi destruída. Mas Paulo foi enviado a pregar o evangelho em terras longínquas, onde Cristo e o seu evangelho ainda não eram conhecidos. Por isso que ele também é chamado de apóstolos dos gentios.

Efésios 6:19

Efésios 6:19 - E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho.

E POR MIM. O que o escritor está pedindo é que os seus leitores orassem e suplicassem por ele, como alguém estava na linha de frente na batalha, contra os inimigos do reino de Cristo e da igreja do Deus vivo. Como combatente vigoroso nas batalhas em prol do evangelho glorioso de Cristo, Paulo estimula seus leitores a serem firmes no combate contra o mal e as trevas, mas confessa também de que necessita da intercessão dos irmãos para continuar cumprindo sua missão em transmitir o evangelho de Cristo.

PARA QUE ME SEJA DADA. O dom da palavra, não é daquele que prega, mas vem de Deus, mediante a sabedoria do Espírito Santo, ele que distribui os ministérios e os dons espirituais com os servos de Cristo, para difusão do seu evangelho e o desenvolvimento espiritual da igreja. O apóstolo Paulo foi um dos maiores pregadores da era da igreja primitiva, mas ele reconhece que, não tem capacidade própria para transmitir o evangelho poderoso de Cristo. Por isso que ele pede oração a igreja em seu favor.

NO ABRIR DA MINHA BOCA. O desejo do apóstolo dos gentios era de continuar como sendo um instrumento de Deus, na divulgação do evangelho libertador do Senhor Jesus, cumprindo assim, o ide imperativos do fundador do Cristianismo, Cristo Jesus (Marcos 16:15). O escritor não quer simplesmente falar o que pensa, nem ser um comum transmissor de suas ideais, porem, ele quer ser usado por Deus na pregação da palavra.

A PALAVRA. Essa “palavra” sobre a qual escreve o apóstolo, não é a ideologia de um pregador, quando transmite uma mensagem qualquer, no entanto, diz respeito a poderosa palavra de Deus, que tem a capacidade de transformar vidas. Essa palavra é o evangelho iluminador das boas novas sobre Cristo e tudo aquilo que diz respeito aos parâmetros da nova aliança de Deus com a humanidade, e principalmente com a igreja.

COM CONFIANÇA. Quem tem o dom da palavra, não tem dúvida de que transmite a verdadeira mensagem que vem de Deus, porque tem ousadia no falar e seus pensamentos fluem como uma fonte nítida do coração do Pai. Paulo, como uma liderança exponencial do cristianismo, ele teve que pregar para grandes autoridades e pessoa importantes da sociedade, por isso, que ele precisava pregar com confiança a palavra.

PARA FAZER NOTÓRIO O MISTÉRIO. Este mistério diz respeito ao novo pacto de Deus com a igreja remida de Cristo, composta por pessoas de todas as nações do mundo, coisa que era inconcebível na mente do povo judeu. Este mistério também pode ser visto como sendo o novo tempo, no que diz respeito às realizações de Deus para com a humanidade. Deus em Cristo estava criando uma nova ordem mundial, por meio do evangelho.

DO EVANGELHO. O evangelho é um mistério de Deus, porque por intermédio de sua mensagem de boas novas, o mundo tem a possibilidade de se voltar para os braços do Criador. O evangelho é o poder de Deus, porque tem a capacidade de transformar o mais vil pecador em um servo de Cristo. No evangelho aprendemos sobre a belíssima história de Cristo e por meio dele recebemos os benefícios da redenção e da salvação.

Efésios 6:18

Efésios 6:18 - Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.

ORANDO. Quando um exército saia para a guerra contra outra nação, era muito importante e até indispensável a presença do próprio rei na batalha, quando isso não era possível, ele era representado pelo seu filho, o príncipe. Nas nossas batalhas contra o mal e contra as trevas é indispensável à presença de Deus e de Cristo para que possamos vencer os embates contra nossos inimigos. A oração é a ação de invocar o Rei dos reis e Senhor dos senhores, aquele que é Senhor dos exércitos para lutar por nós.

EM TODO O TEMPO. Mesmo que a batalha venha a cessar por algum momento, mas não se pode parar de orar, porque no tempo de calmaria se faz oração, como que fazendo reserva para o tempo mais difícil. Porque chega o momento em que a guerra é tão pesada e tão forte, que não sobra tempo para muita oração. Essa colocação feita pelo escritor nos dá a entender que, a oração não é feita somente de joelhos, mas que ela pode ser feita no espírito, porque o verdadeiro adorador adora em espírito e em verdade.

COM TODA ORAÇÃO E SÚPLICA. A oração é uma das formas do adorador invocar a Deus para agradecer alguma coisa ou para pedir qualquer coisa conforme a sua necessidade. Na história de Israel e da igreja remida de Cristo, a oração sempre foi utilizada como meio de adoração e comunhão entre o povo de Deus e o Criador de todas as coisas. A súplica se traduz como aquela petição feita com humildade, mas também com insistência.

NO ESPÍRITO. A palavra “Espírito” se inicia com letra maiúscula, o que indica o Espírito de Deus e não o espírito do ser humano. E na verdade, uma das características do Espírito Santo é justamente ser o nosso Intercessor perante Deus, é isso que nos ensina Paulo escrevendo aos (Romanos 8:26). Já o nome “Paráclito” também como um dos títulos do Espírito Santo se traduz como alguém que se pões de lado para defender ou interceder.

E VIGIANDO NISSO. Vigiar neste caso, é continuar na batalho, defendendo a fé e o reino de Cristo, mas não desistir de fazer as orações em busca das respostas da parte de Deus, até porque sem a ajuda do Senhor, ninguém consegue vencer os grandes adversários que surgem na nossa frente. Os nossos inimigos, principados, potestades, e hostes espirituais da maldade, são invisíveis, por isso precisamos do indispensável apoio do nosso Deus.

COM TODA A PERSEVERANÇA. Perseverar na luta, na batalha, vencendo um gigante a cada passo, porque a guerra não para. Enquanto estivermos nesta dimensão da vida, sempre os nossos inimigos estarão investindo contra a nossa vida, contra as nossas bênçãos e contra a nossa salvação. E perseverando na oração e súplica, porque por meio da oração podemos recarregar nossas forças para continuar de pé nesta peleja.

E SÚPLICA POR TODOS OS SANTOS. Em nossas oração e súplicas, precisamos também lembrar que nas mesmas batalhas estão muitos outros guerreiros, nossos irmãos, que estão também nas batalhas. Somos um mesmo povo e um mesmo exército de soldados que lutam por uma mesma causa, que é defender os interesses do reino de Cristo. Santos neste caso são pessoas vivas, e não mortos canonizados como diz o paganismo.

Efésios 6:16-17

Efésios 6:16-17 - Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.

TOMANDO SOBRETUDO O ESCUDO DA FÉ. Normalmente os escudos antigos eram feitos de madeira resistente, recoberto com camadas de peles bem curtidas, sendo que, os exércitos mais portentosos usavam escudos de metais mais leves. A fé é comparada a um escudo, porque esta era uma arma de defesa, e no caso da fé genuína em Cristo, ela nos protege dos ataques mais perigosos dos nossos inimigos espirituais. A fé nos fortalece para que continuemos nos caminhos do Senhor lutando pelo reino de Cristo.

COM O QUAL PODEREIS APAGAR TODOS OS DARDOS INFLAMADOS. Os dardos eram maiores do que as flechas, onde neles eram colocados tipos de materiais inflamáveis em que se colocava fogo, e era lançado contra os inimigos. Os escudos além de proteger, serviam para que o fogo não atingisse os soldados. A nossa fé tem o potencial de desfazer a fúria do inimigo, ao ponto de seus dados inflamados não nos atingirem jamais.

DO MALIGNO. A bíblia nos declara que o diabo anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Lúcifer se rebelou contra Deus, foi precipitado nas trevas, e anda buscando ocasião para prejudicar os representantes do reino de Deus. Satanás é chamado de maligno, porque todas as suas movimentações e influencias são voltadas para o mal. O inimigo sempre está usando seus instrumentos para nos atacar.

TOMAI TAMBÉM O CAPACETE. O capacete era um equipamento indispensável para o soldado que saia a guerra, porque a cabeça é o ponto mais vulnerável de um soldado na batalha. Nos tempos mais remotos da humanidade as guerras eram feitas na pedrada, de forma que, os inimigos tentavam atingir a cabeça dos seus adversários. Na guerra espiritual o capacete nos fala sobre proteger nossos pensamentos da influencia do mal.

DA SALVAÇÃO. O capacete da salvação nos fala sobre nossas convicções quanto a nossa fé em Cristo Jesus e sua obra perfeita de redenção. Se não protegermos a nossa mente dos ataques permanentes do adversário, terminamos duvidando do que o evangelho fala sobre o Cristo de Deus e das promessas gloriosas da nova aliança de Deus com a igreja remida de Cristo. O capacete da salvação protege nossos pensamentos das dúvidas.

E A ESPADA DO ESPÍRITO. Depois de todo equipado, com o escudo na mão, só faltava duas coisas para o soldado está preparado para a batalha, que era justamente o capacete na cabeça e a espada na mão, coisas que o seu escudeiro era quem fazia. A palavra Espírito está com letra inicial maiúscula, porque se refere ao Espirito de Deus, ele que nos entrega as principais armas espirituais para lutarmos pela causa do reino, e da salvação.

QUE É A PALAVRA DE DEUS. O Espírito Santo de Deus se utiliza justamente da palavra de Deus para que possamos vencer os nossos adversários nas batalhas espirituais. Veja que o Senhor Jesus se utilizou da palavra de Deus para vencer o diabo, quando do momento de sua tentação no deserto. Efetivamente só teremos condições de vencermos as tentações e as investidas do inimigo, se usarmos a palavra de Deus como arma de defesa e ataque.