terça-feira, 30 de outubro de 2018

Romanos 3:8

Romanos 3:8 - E por que não dizemos (como somos blasfemados, e como alguns dizem que dizemos): Façamos males, para que venham bens? A condenação desses é justa.
E PORQUE NÃO DIZEMOS. A interpretação deste versículo não é nada fácil, porque na realidade não sabemos de quem o escritor está falando, se dos judeus, que são os possíveis destinatários dos temas abordados no contexto dos capítulos dois e até este momento do capítulo três. Ou se Paulo fala de se mesmo, em sua teologia da graça, em que ele se considerava o mais miserável de todos os pecados, mas que achou graça diante de Deus, porque onde abundou o pecado superabundou à graça de Deus.

COMO SOMOS BLASFEMADOS. Se Paulo fala dos judeus como um todo, isso era uma realidade, porque os gentios efetivamente blasfemavam dos filhos de Israel, e os cativeiros assírio e babilônico, bem como o domínio romano sobre a nação servia de escárnio, uma vez que, os pagãos diziam: Eles se acham melhores do que todos os povos, mas foram escravos dos assírios e dos babilônicos e são servos dos romanos.

E COMO ALGUNS DIZEM, QUE DIZEMOS. Mas, no caso do apóstolo dos gentios estar falando do seu caso, também não deixa de ser uma realidade, porque os próprios judeus blasfemavam dele, porque o apóstolo ficou a serviço do judaísmo, perseguindo a igreja de Cristo, mas agora, estava do outro lado, pregando que havia se convertido ao cristianismo, tendo sido antes um terrível perseguidor contra os cristãos.

FAÇAMOS MALES. Anteriormente, o autor havia declarado que a desobediência de Israel confirmou a fidelidade de Deus, e as injustiças dos filhos dos homens fortaleceu a justiça de Deus e que a mentira dos seres humanos só deu mais crédito à verdade de Deus. No entanto, Paulo usa todos estes argumentos para que depois venha a mostrar que a desobediência dos judeus, bem como a incredulidade dos gentios só contribuiu para que se manifestasse mais fortemente a graça de Deus, para glória do Senhor.

PARA QUE VENHAM BENS? Haviam dois grupos que perseguia de maneira implacável o apóstolo dos gentios. Primeiro, os judeus seus compatriotas, seguidores do judaísmo. E depois, os líderes legalistas do próprio cristianismo, que aceitavam que Jesus Cristo era o Messias enviado por Deus, mas não queriam largar de forma alguma a legislação de Moisés. Já Paulo pregava a libertação da lei de Moisés e do judaísmo.

A CONDENAÇÃO. O que diziam os judeus sobre os gentios convertidos ao cristianismo? Bem como os líderes legalistas do cristianismo diziam quase que a mesma coisa para quem não guardava a legislação de Moisés. Pelo fato de Cristo ter guardado a lei de Moisés, porque ele veio justamente para isso, então, os apóstolos de Jerusalém achavam que a nova religião seria a continuação do judaísmo de Israel.

DESSES É JUSTA. Portanto, os judeus condenavam aos cristãos, porque os seguidores de Cristo, que faziam parte das igrejas fundadas por Paulo não guardavam a lei de Moisés. Os apóstolos de Jerusalém também exigiam que os novos convertidos também guardassem a legislação de Moisés, mesmo tendo aceito a Cristo como libertador. Já Paulo defendia que Cristo veio justamente para nos libertar da lei de Moisés.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Romanos 3:7

Romanos 3:7 - Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que sou eu ainda julgado também como pecador?
MAS, SE PELA MINHA. Paulo se coloca na posição de todos os judeus, até porque na realidade ele era hebreu de hebreu, da tribo de Benjamim, e conforme a tradição dos seus antepassados, também era fariseu, antes de ter um encontro feliz dom Cristo e ter se convertido ao verdadeiro cristianismo. Também não está descartada a possibilidade de Paulo se colocar no lugar de todos os seres humanos, porque o que cabia aos judeus, neste mesmo tempo, igualmente cabia a todos os filhos dos homens.

MENTIRA. Com isso, o escritor queria dizer que a vida religiosa do povo judeu naquele momento da história daquela nação não passava de uma grande farsa, até porque, depois da vinda do Messias de Deus, Jesus de Nazaré, o Emanuel, o antigo sistema religioso dos hebreus já não tinha mais validade. Uma nova aliança de Deus com a humanidade já havia sido implantada por Cristo, que era o verdadeiro cristianismo.

ABUNDOU MAIS A VERDADE. O que era para o aperfeiçoamento do povo de Deus, se tornou em pedra de tropeço, não que a legislação de Moisés tivesse essa finalidade de condenar o povo judeu, mas o problema é que os filhos de Israel se tornaram rebeldes contra os mandamentos do Senhor. Desta forma, ficou comprovado que o pacto de Deus com os descendentes de Abraão era bom, mas o povo era desobediente.

DE DEUS. Por isso que o apóstolo dos gentios já havia descrevido que, seja sempre Deus verdadeiro, isso porque o Senhor não erra em seus projetos e empreendimentos, os filhos de Israel quem não foram capazes de cumprir sua parte na aliança feita com o seu Deus. No dia do juízo final, todos aqueles que não foram achados escritos no livro da vida serão condenados pelas suas próprias obras, e ninguém vai acusar ao Juiz dos vivos e dos mortos de injustiça, porque o homem sabe do que fez contra si mesmo.

PARA GLÓRIA SUA. Na consumação de todas as coisas, tudo será para glória de Deus, pela forma com que ele conduzira com justiça todas as realizações. Os justificados em Cristo, portanto, os seus remidos estarão glorificando ao Pai, pela sua graça manifesta pelo evangelho da s boas novas, em que a igreja do Senhor será glorificada. Mas para vergonha eterna, os incrédulos se condenarão a si mesmos, isso, pelas suas obras.

PORQUE SOU EU AINDA JULGADO. Mais uma vez Paulo se coloca no lugar dos judeus, como se ainda estivesse pertencendo ao judaísmo, como ele próprio diz em outra parte dos seus escritos: Que se fazia de judeu para ganhar os judeus e que agia como se estivesse debaixo da lei, para os que estavam debaixo da lei para ganhar os que viviam sob a servidão da lei. O que Paulo desejava era mostrar a realidade.

TAMBÉM COMO PECADOR? Essa pergunta é um tanto nebulosa, porem, no final de tudo, o escritor tenta explicar é que, nem mesmo os mais bem intencionados guardador da lei de Moisés, depois da vinda do Messias, podia se esquivar do Julgamento de Deus. No fundo, no fundo, a intenção de Paulo era levar os seus leitores a uma reflexão sobre o estado real da vida dos judeus, e principalmente a fazê-los ver a necessidade de recorrerem a misericórdia e a graça de Deus em Cristo Jesus.

sábado, 27 de outubro de 2018

Romanos 3:5-6

Romanos 3:5-6 - E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? (Falo como homem). De maneira nenhuma; de outro modo, como julgará Deus o mundo?
E, SE A NOSSA INJUSTIÇA. O autor pode, nesta sua colocação, estar falando a respeito das falhas nos julgamentos dos homens, até porque os seres humanos não tem conhecimento de toda a verdade, e por conta disto, seus julgamentos humanos são parciais e tendenciosos. Mas Paulo também pode estar se referindo as desobediências citadas anteriormente dos filhos de Israel, mas que também pode se atribuir a todos os filhos dos homens, porque todos pecaram, e estão na mesma condição.

FOR CAUSA DA JUSTIÇA DE DEUS. Agora, no que diz respeito ao veredito de Deus, não haverá erros, e será absolutamente imparcial, dentro dos padrões da pura verdade, porque Deus, como Juiz dos vivos e dos mortos, ele julgara com justiça a todos os filhos dos homens. Os pecados, as injustiças, a desobediência, o ateísmo, a apostasia, a incredulidade e tudo de errado que os homens fazem será julgado por Deus.

QUE DIREMOS? PORVENTURA SERÁ DEUS INJUSTO. Deus nem é e nem será injusto, ainda nesta vida terrena, os filhos dos homens, em muitos casos, já são submetidos ao julgamento de Deus, porque a bíblia ensina que alguns, são disciplinados por Deus ainda nesta vida, para não incorrer em condenação eterna. Deus nunca erra em seus julgamentos, porque ele é a verdade em essência, portanto seu julgamento é correto.

TRAZENDO IRA SOBRE NÓS? No caso dos filhos de Deus, essa colocação feita por Paulo pode ser vista como disciplina, correção ou prova, porque o Senhor castiga a quem ama. Mas no caso dos incrédulos essa ira é aplicada conforme a justiça com severidade, e o evangelho fala da condenação, do castigo eterno, da perdição eterna, em que os ímpios serão lançados no inferno para viverem eternamente do sofrimento.

FALO COMO HOMEM. Há quem diga que o apóstolo Paulo estava nervoso neste momento, porque percebe o quanto os seus leitores, os judeus agiam com petulância contra Deus e os seus mandamentos. O que os filhos de Israel fez com o Messias foi uma ingratidão incalculável, porque Deus enviou seu Filho ao mundo, o Emanuel, para socorrer ao povo judeu, mas eles deram as coisas ao seu Redentor e Salvador, Jesus.

DE MANEIRA NENHUMA, DE OUTRO MODO. O escritor responde a sua pergunta feita antes, porventura será Deus injusto? Trazendo justiça contra os judeus que desobedeceram aos mandamentos de Deus? De maneira nenhuma! O que Deus faz é sempre perfeito, e Ele age sempre dentro da reta justiça, por isso é que Ele é chamado de Deus perfeito e puro. No julgamento de Deus, ninguém será injustiçado, nunca.

COMO JULGARÁ DEUS O MUNDO? O capítulo dois desta mesma carta nos fala a respeito de como Deus haverá de julgar o mundo. Poderíamos citar os seguintes critérios: Pela verdade, de acordo com a obra de cada um, pela realidade, sem acepção de pessoas, de acordo com a culpa de cada um e até pelos segredos do coração. No livro do apocalipse encontramos a relato do grande trono branco, onde mostra o momento escatológico em que todos os mortos serão julgados perante Deus.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Romanos 3:4

Romanos 3:4 - De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.
DE MANEIRA NENHUMA. Estas primeiras palavras escritas por Paulo é uma resposta à pergunta feita anteriormente. Justificando sua colocação de que pelo fato dos filhos de Israel se comportarem com incredulidade, mesmo sem razão de ser, isso não muda em nada a fidelidade de Deus. Houve na realidade uma aliança por meio da legislação de Moisés entre Deus e o seu povo, o Senhor sempre cumpriu fielmente a sua parte da aliança, mas lamentavelmente os filhos de Israel falharam em tudo que prometeram.

SEMPRE SEJA DEUS VERDADEIRO. Deus é a verdade em essência, porque ele é pura justiça e retidão em tudo que fala e faz. Sendo o Senhor a luz mais clara que se possa pensar ou imaginar, isso o caracteriza como o mais alto grau de santidade e retidão, por isso que Ele e a verdade em maior potencialidade de transparência. E como sendo a verdade, Nele não há nenhuma fagulha ou sombra de engano mentira ou falsidade.

E TODO HOMEM MENTIROSO. No versículo dez deste mesmo capítulo diz que: Não há um justo, nenhum sequer. Nesta dimensão da existência humana se verifica que todos os filhos dos homens estão maculados pela prática da mentira e do engano. Por isso que Paulo escreveu: porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3:23). Desde a queda da raça humana, que a hipocrisia domina os homens.

COMO ESTÁ ESCRITO. Esta é uma frase recorrente nos escritos do Novo testamento em que os seus escritores se apoiavam nas literaturas dos hebreus para confirmarem que suas teses não eram ideologias pessoas, mas sim, palavras de Deus de sempre. E Paulo usa este artifício nesta sua carta por várias vezes até pra dar autoridade a sua correspondência, até porque ele estava, neste texto, escrevendo para os judeus, eles que diziam amar as literaturas religiosas dos seus antepassados, as Sagradas Escrituras.

PARA QUE SEJAS JUSTIFICADO. Está é uma citação de Davi diante de sua culpabilidade pelo fato de reconhecer que havia transgredido contra Deus e pecado contra o seu próximo. Salmos 51:4 - Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares. O exemplo de Davi era uma tipologia de toda a nação de Israel, que vinha pecando contra Deus.

QUANDO FALARES. Certamente o pensamento de Paulo se eleva até o dia em que Deus há de reunir diante do seu trono branco, para julgar, a todos os filhos dos homens, que não foram dignos da salvação. Desta feita, serão abertos os livros e o livro da vida, os quais representam a palavra de Deus e tudo que diz respeito à verdade sobre os ímpios, os ateus, os incrédulos que desobedeceram a Deus.

E PURO QUANDO JULGARES. No julgamento dos homens, nunca há imparcialidade, porque as provas colhidas nunca são completas e verdadeiras, até porque, seja sempre o homem mentiroso. Mas no julgamento de Deus sempre haverá absoluta imparcialidade e acima de tudo a prática da verdadeira justiça, uma vez que, o Senhor é Onipresente e Onisciente, Ele está em todos os lugares e conhece a tudo e a todos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Romanos 3:3

Romanos 3:3 - Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus?
POIS QUÊ. Esta carta de Paulo aos Romanos mostra a miserabilidade da raça humana, e neste caso, o apóstolo dos gentios demostra que os judeus, que se diziam povo perfeito de Deus, se encontravam na mesma situação dos demais povos do mundo, também chamados de gentios ou pagãos. Quem se dedica em compreender em profundidade esta carta do Novo Testamento, termina impactado com sua mensagem, como foi o caso de Lutero e outros reformadores que se converteram por meio dela.

SE ALGUNS. A peregrinação de Israel pelo deserto ficou pontilhada de casos recorrentes de desobediência dos filhos de Israel contra as ordens de Moisés, em sinal de que a história daquela nação seria marcada de altos e baixos, no tocante a se desviarem da lei de Moisés. Os cativeiros assírio e babilônico, bem como o fato dos judeus se encontrarem como servos dos romanos, isso fala da apostasia dos hebreus.

FORAM INCRÉDULOS. Nem mesmo a posse da terra prometida, terra que manava leite e mel, em que na prática Deus confirmava suas promessas feitas a Abraão foi o suficiente para criar na alma dos hebreus a certeza de que o Senhor continuaria lhes abençoando em tudo, se eles fossem fiéis à legislação de Moisés. Na realidade, a falta de fé dos judeus, lhes proporcionou muitos transtornos e também sofrimentos.

A SUA INCREDULIDADE. Ao retirar o seu povo do Egito, da casa da servidão, e fazer com que Israel tomasse posse da terra de Canaã, Deus estava exercendo na prática sua misericórdia e amor sobre os descendentes de Abraão seu amigo. No entanto, mesmo assim, os filhos de Israel não tiveram a capacidade de corresponder a altura à fidelidade de Deus. Quem conhece a história dos judeus logo ver que se desviaram dos caminhos do Senhor, com casos recorrentes de rebeliões, e desobediências.

ANIQUILARÁ. Todavia, os fracassos, a teimosia e o coração obstinado ao erro dos filhos de Israel, não pode atingir o que Deus é em essência. Nada do que os seres humanos venham a fazer ou deixar de fazer vai atingir o caráter de Deus nem macular suas características. O Senhor é Deus, independente das ações de infidelidade dos filhos dos homens. As Sagradas Escrituras dizem que Deus é imutável em seu ser.

A FIDELIDADE. Deus sabia que mais sedo ou mais tarde os filhos de Israel iriam se desviar dos seus caminhos, mas nem por isso Ele deixou de cumprir suas promessas feitas a Abraão. E melhor ainda, além de cumprir suas palavras para com seu amigo Abraão, o Senhor já vinha anunciado um novo tempo, ou seja, uma nova dispensação, para que com sua graça dá oportunidade aos judeus e a todos os povos do mundo.

DE DEUS? Tudo que aconteceu na história dos hebreus estava sendo acompanhado pelo Criador de todas as coisas, e muito mais, os acontecimentos estavam convergindo para culminar no cronograma das realizações de Deus, em que Ele por amor ao seu povo e a toda a humanidade enviaria seu Messias como Salvador do mundo. Um dos motivos desta carta de Paulo é provar que judeus e gentios precisam se alinhar ao plano de Deus, quanto a aliança da graça divina em Cristo Jesus, nosso Redentor.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Romanos 3:1-2

Romanos 3:1-2 - Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.
QUAL É, A VANTAGEM. Neste capítulo oito de sua carta, o autor começa mostrando os privilégios que os filhos de Israel desfrutaram durante a velha dispensação, mas também lhes faz ver a responsabilidade que recaiu sobre aquela nação. Na realidade, o que Deus fez com os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, não fez com nenhum povo antigo. Por meio da legislação de Moisés, os judeus receberam, para o tempo da antiga dispensação, uma luz imensa, no que diz respeito a saberem a vontade de Deus.

DO JUDEU? Tudo tem o seu começo com o patriarca Abraão, em que Deus faz alianças e promessas com o seu amigo. Depois, o Senhor fez algo que tornou Israel o seu povo especial, que foi o grandioso resgate da terra do Egito, onde naquela terra, os descendentes de Jacó viviam em estado de terrível escravidão. Por fim, o Senhor cumpre a promessa feita ao seu amigo Abraão dando a Israel a terra de Canaã.

OU QUAL A UTILIDADE DA CIRCUNCISÃO? Já no tempo de Abraão, que Deus estabeleceu o seu pacto com seu amigo, em que requeria a circuncisão de todos os seus descendentes, o que o patriarca fez ainda nos seus dias. Porem, o pacto da circuncisão ficou mais forte ainda, quando foi promulgada a lei de Moisés, em que este sinal seria a marca na vida dos filhos de Israel, como fidelidade aos seus estatutos.

MUITA, EM TODA MANEIRA. De forma que, dentre todas as nações do mundo antigo, o Deus Todo-poderoso escolheu aos judeus para representá-lo durante o tempo da velha dispensação da lei. E no caso da circuncisão, todo judeus recebia a convicção da fidelidade de Deus, mas ao mesmo tempo, aquele compromisso de ser fiel e guardar sempre os mandamentos do Deus de Abraão, como seus descendentes que eram.

PORQUE, PRIMEIRAMENTE. Verdade é que desde a vinda do Messias de Deus, que maiores e melhores revelações têm sido manifestadas por Deus, mediante o evangelho das boas novas de Cristo. Mas antes, da dispensação favorável da graça de Deus, o Senhor foi gracioso com os filhos de Israel, revelando seus planos e desígnios aos descendentes de Abraão, isso por meio da reveladora legislação de Moisés.

AS PALAVRAS DE DEUS. Moisés nasceu no Egito, e como filho de criação da filha de Faraó, foi preparado para ser um grande legislador. Como ele conhecia todas as ciências do Egito, porque para isso estudou, preparou uma legislação para Israel superior a qualquer outra. Mas na verdade, o que Moisés escreveu, não foi de acordo com sua sabedoria humana, mas a revelação maior veio do Deus Onisciente e sábio.

LHES FORAM CONFIADAS. O apóstolo dos gentios fala a respeito da totalidade dos escritos de Moisés, que compunha o Torá ou Pentateuco dos hebreus. As alianças que Deus fez com seu amigo Abraão foram confirmadas justamente com a promulgação da legislação de Moisés, porque por meio da lei, o Senhor fazia grandes promessas aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, mas também requeria de Israel fidelidade aos seus estatutos. Deus esperava que o povo de Israel fosse fiel a Ele, conforme a lei.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Romanos 2:29

Romanos 2:29 - Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.
MAS É JUDEU. Paulo fala não do conceito próprio dos judeus de sua época, mas sim da realidade do que representava a verdade daquele povo. Ser judeu para os filhos de Israel era pertencer à linhagem dos mais bem conceituados de todos os tempos, Abraão, Isaque e Jacó. Ou ainda ser seguidor do tradicional judaísmo dos tempos de Cristo e dos apóstolos. No entanto, para Paulo, ser um verdadeiro judeu era muito mais que isso, porque implicava em coisas de dentro para fora e não do contrário.

O QUE O É NO INTERIOR. De fato, a legislação de Moisés foi dada aos filhos de Israel para leva-los a uma vida de santidade e comunhão plena com Deus, mas como os receptores da lei não compreenderam isso, então, buscavam uma demonstração externa de religiosidade. Mas na realidade, os sentimentos mais íntimos eram de egoísmo, de hipocrisia, coisas que são totalmente reprovadas por Deus e sua palavra.

E CIRCUNCISÃO A QUE É DO CORAÇÃO. Quando Deus e Abraão instituíram a circuncisão para os descendentes daquele amigo de Deus, havia a mais pura intenção de fidelidade de ambas as partes. Portanto, a circuncisão não seria apenas um sinal externo de aliança com Deus, mas acima de tudo, os que fossem participantes dela deveriam ter um coração totalmente voltado para as coisas de Deus e sua palavra.

NO ESPÍRITO. Tudo indica que, os filhos de Israel com o passar do tempo, apenas recebiam a circuncisão como algo da carne e sangue, em que se gloriavam em pertencerem a linhagem do Abraão, Isaque e Jacó. Mas o que Deus desejava era de que a circuncisão fosse uma marca na alma, no espírito e no ser essencial de cada um dos seguidores do judaísmo. Para Deus, não bastava ter um sinal físico da circuncisão, porem, os filhos de Israel deveriam praticar o real significado da circuncisão.

NÃO NA LETRA. Depois da promulgação da lei de Moisés para os filhos de Israel, parece que a circuncisão passou a ter um outro significado para os seguidores do judaísmo, que era praticar as exigências da legislação de Moisés. Como os judeus não guardavam com fidelidade tudo que a lei de Moisés exigia, desta forma, a circuncisão foi perdendo o seu real valor para os filhos de Israel, e isso era fato, naquele tempo.

CUJO LOUVOR NÃO VEM DOS HOMENS. Um dos focos muito importante desta carta aos Romanos é centrar em Deus a sua soberania, mostrando a todos os filhos dos homens que são todos dependentes de Deus, sejam os judeus ou os gentios. Em todas as alianças de Deus com os homens, Deus foi sempre fiel, porem, o ser humano sempre demostrou fraqueza, infidelidade e falta de compromisso com o seu Criador.

MAS DE DEUS. Tudo provem de Deus que nos reconciliou consigo mesmo, e isso subtende que Deus governa sobre tudo e sobre todos. A própria história da humanidade, bem como as experiências pessoas dos seres humanos comprovam que, os filhos dos homens por se próprios não têm condições de servir a Deus como é o seu dever. Mas quando olhamos da parte de Deus para com os filhos dos homens, então nos curvamos diante da graça, do comando e do poder de Deus que continua fiel.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...