sábado, 3 de novembro de 2018

Romanos 3:10-11

Romanos 3:10-11 - Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.
COMO ESTÁ ESCRITO. No primeiro século de nossa era cristã haviam três Cânones do Velho Testamento em grego, que tiveram a sua transliteração do hebraico para o grego duzentos anos a.C na cidade de Alexandria no Egito. O primeiro, era dos judeus mais ortodoxos, o segundo dos escribas e fariseus, que foi adotado pelos protestantes, e o terceiro o da dispersão, com quatorze livros a mais, dos quais doze deles fazem parte da bíblia católica. É possível que Paulo usasse o segundo deles, como ex-fariseu.

NÃO HÁ UM. Efetivamente o apóstolo Paulo era recorrente em fazer citações de trechos do Velho Testamento como dando maior autoridade aos seus escritos, até porque ele, nesta parte de sua carta, estava escrevendo diretamente para os judeus que moravam em Roma, bem como sobre os judeus. Podemos conjecturar que o apóstolo fazia uma interpretação do que está escrito no inicio do Salmos quatorze.

JUSTO. De acordo com os conceitos judaicos, do tempo da velha dispensação, ser justo era alguém que guardava em termos totais e absolutos todos os mandamentos da legislação de Moisés. Nesta compreensão, o escritor mostra para seus leitores, principalmente, nesta mesma época em que ele escreveu para os judeus de Roma, que ninguém dos filhos de Israel estava realmente em condições de ser justo perante Deus.

NEM UM SEQUER. Salmos 14:1,3 - Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um. Percebe-se que este versículo está perfeitamente dentro da intenção principal do apóstolo dos gentios, que é justamente mostrar aos seus leitores o estado de miserabilidade e pecaminosidade de toda a raça humano diante da justiça de Deus.

NÃO HÁ QUEM ENTENDA. Quando o Messias de Deus, Jesus de Nazaré, se manifestou no planeta terra, havia uma cegueira espiritual tão grande nos filhos de Israel, que não perceberam que ali estava o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens, o Messias. Paulo escreveu que, o deus deste século cegou o entendimento dos filhos dos homens. Por isso que os judeus rejeitaram ao seu Messias, e por consequente, a Deus também.

NÃO HÁ NINGUÉM QUE BUSQUE. Salmos 14:2 - O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. No caso de Israel, mais do que os gentios, eles tinham todos os motivos para servirem eternamente ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, porque por meio da legislação de Moisés foram absolutamente iluminados com a vontade do seu Deus.

A DEUS. Os últimos séculos que antecedeu a vinda do Messias de Deus, Jesus de Nazaré, as trevas tomavam conta da humanidade, até mesmo do povo hebreu, que era o povo mais iluminado do planeta terra. No entanto, para que o Deus de justiça não derramasse sua ira justa sobre os habitantes da terra, então a misericórdia e a graça prevaleceram, por isso que Deus enviou seu Filho Jesus para resgatar os seus remidos. Porque se dependesse dos filhos os homens, tudo estava perdido e condenado.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Romanos 3:9

Romanos 3:9 - Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado.
POIS QUÊ? SOMOS NÓS. Neste caso, Paulo tanto pode falar como sendo um judeu, mas também pode estar se expondo como alguém que foi liberto da lei e que agora vivia de conformidade com a graça de Deus. Como judeu, ele era de fato um hebreu de hebreu, da tribo de Benjamim, e principalmente um fariseu. Já como alguém que foi alcançado pela graça de Cristo, ele pregava a libertação da legislação de Moisés, porque defendia que depois da vinda do Messias a salvação era pela graça de Deus.

MAIS EXCELENTES? Se Paulo fala como judeu que era, os seus argumentos no capítulo anterior vem demostrando que os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, até que começaram bem, quando foram introduzidos em Canaã, mas que depois se perderam completamente. Como alguém que estava debaixo da graça, os gentios nem podia dizer que eram merecedores da salvação, porque graça é favor não merecido.

DE MANHEIRA NENHUMA. Uma das luzes mais iluminadoras desta carta de Paulo aos Romanos é justamente mostrar a todos os filhos dos homens a condição inequívoca de que todos estavam destituídos de qualquer privilégio diante da justiça de Deus. Na realidade, ninguém merece a compaixão do Criador, e isso ficou demostrado quando o Senhor deu a Israel à oportunidade de ser fiel, pela lei, mas eles foram rebeldes.

POIS JÁ DANTES DEMONSTRAMOS QUE. O capítulo primeiro tem a finalidade de mostrar a miserabilidade dos gregos ou gentios diante da justiça divina, bem como o capítulo dois e parte deste capítulo três fala da reprovação dos judeus também, diante do julgamento do Juiz dos vivos e dos mortos. Boa parte do material desta carta vem como demonstração da necessidade de todos buscarem a justificação em Cristo.

TANTO JUDEUS. O escritor fala dos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, eles que receberam o pacto da circuncisão, e que acima de tudo fizeram uma aliança de fidelidade com Deus, por meio da legislação de Moisés. Israel, como sendo o povo de Deus teve o privilégio de receber uma luz muito forte, em termos de conhecimento da vontade de Deus, porem, infelizmente os judeus deram as costas para o seu Deus.

COMO GREGOS. Falar sobre os gregos é a mesma coisa que falar dobre os povos gentios, que não participavam das alianças de Deus com o povo judeu, bem como é falar também sobre os pagãos que sempre viveram de maneira completamente alienada de Deus, o Criador de todas as coisas. Muito mais do que os hebreus, os gentios sempre viveram longe dos planos de Deus, metidos em devassidão e idolatria.

TODOS ESTÃO DEBAIXO DO PECADO. Desde a queda da raça humana por meio de Adão e Eva, que os filhos dos homens perderam o rumo, no que concerne a se encaixarem na vontade de Deus. Está escrito que: Quem comete deliberadamente o pecado é escravo do pecado, e essa é a realidade de todos os seres humanos. Diante da justiça de Deus, que é implacável, ninguém tem como, por sua própria capacidade, de se manter de pé diante do julgamento divino. Ninguém pode dizer que não peca.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Romanos 3:8

Romanos 3:8 - E por que não dizemos (como somos blasfemados, e como alguns dizem que dizemos): Façamos males, para que venham bens? A condenação desses é justa.
E PORQUE NÃO DIZEMOS. A interpretação deste versículo não é nada fácil, porque na realidade não sabemos de quem o escritor está falando, se dos judeus, que são os possíveis destinatários dos temas abordados no contexto dos capítulos dois e até este momento do capítulo três. Ou se Paulo fala de se mesmo, em sua teologia da graça, em que ele se considerava o mais miserável de todos os pecados, mas que achou graça diante de Deus, porque onde abundou o pecado superabundou à graça de Deus.

COMO SOMOS BLASFEMADOS. Se Paulo fala dos judeus como um todo, isso era uma realidade, porque os gentios efetivamente blasfemavam dos filhos de Israel, e os cativeiros assírio e babilônico, bem como o domínio romano sobre a nação servia de escárnio, uma vez que, os pagãos diziam: Eles se acham melhores do que todos os povos, mas foram escravos dos assírios e dos babilônicos e são servos dos romanos.

E COMO ALGUNS DIZEM, QUE DIZEMOS. Mas, no caso do apóstolo dos gentios estar falando do seu caso, também não deixa de ser uma realidade, porque os próprios judeus blasfemavam dele, porque o apóstolo ficou a serviço do judaísmo, perseguindo a igreja de Cristo, mas agora, estava do outro lado, pregando que havia se convertido ao cristianismo, tendo sido antes um terrível perseguidor contra os cristãos.

FAÇAMOS MALES. Anteriormente, o autor havia declarado que a desobediência de Israel confirmou a fidelidade de Deus, e as injustiças dos filhos dos homens fortaleceu a justiça de Deus e que a mentira dos seres humanos só deu mais crédito à verdade de Deus. No entanto, Paulo usa todos estes argumentos para que depois venha a mostrar que a desobediência dos judeus, bem como a incredulidade dos gentios só contribuiu para que se manifestasse mais fortemente a graça de Deus, para glória do Senhor.

PARA QUE VENHAM BENS? Haviam dois grupos que perseguia de maneira implacável o apóstolo dos gentios. Primeiro, os judeus seus compatriotas, seguidores do judaísmo. E depois, os líderes legalistas do próprio cristianismo, que aceitavam que Jesus Cristo era o Messias enviado por Deus, mas não queriam largar de forma alguma a legislação de Moisés. Já Paulo pregava a libertação da lei de Moisés e do judaísmo.

A CONDENAÇÃO. O que diziam os judeus sobre os gentios convertidos ao cristianismo? Bem como os líderes legalistas do cristianismo diziam quase que a mesma coisa para quem não guardava a legislação de Moisés. Pelo fato de Cristo ter guardado a lei de Moisés, porque ele veio justamente para isso, então, os apóstolos de Jerusalém achavam que a nova religião seria a continuação do judaísmo de Israel.

DESSES É JUSTA. Portanto, os judeus condenavam aos cristãos, porque os seguidores de Cristo, que faziam parte das igrejas fundadas por Paulo não guardavam a lei de Moisés. Os apóstolos de Jerusalém também exigiam que os novos convertidos também guardassem a legislação de Moisés, mesmo tendo aceito a Cristo como libertador. Já Paulo defendia que Cristo veio justamente para nos libertar da lei de Moisés.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Romanos 3:7

Romanos 3:7 - Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que sou eu ainda julgado também como pecador?
MAS, SE PELA MINHA. Paulo se coloca na posição de todos os judeus, até porque na realidade ele era hebreu de hebreu, da tribo de Benjamim, e conforme a tradição dos seus antepassados, também era fariseu, antes de ter um encontro feliz dom Cristo e ter se convertido ao verdadeiro cristianismo. Também não está descartada a possibilidade de Paulo se colocar no lugar de todos os seres humanos, porque o que cabia aos judeus, neste mesmo tempo, igualmente cabia a todos os filhos dos homens.

MENTIRA. Com isso, o escritor queria dizer que a vida religiosa do povo judeu naquele momento da história daquela nação não passava de uma grande farsa, até porque, depois da vinda do Messias de Deus, Jesus de Nazaré, o Emanuel, o antigo sistema religioso dos hebreus já não tinha mais validade. Uma nova aliança de Deus com a humanidade já havia sido implantada por Cristo, que era o verdadeiro cristianismo.

ABUNDOU MAIS A VERDADE. O que era para o aperfeiçoamento do povo de Deus, se tornou em pedra de tropeço, não que a legislação de Moisés tivesse essa finalidade de condenar o povo judeu, mas o problema é que os filhos de Israel se tornaram rebeldes contra os mandamentos do Senhor. Desta forma, ficou comprovado que o pacto de Deus com os descendentes de Abraão era bom, mas o povo era desobediente.

DE DEUS. Por isso que o apóstolo dos gentios já havia descrevido que, seja sempre Deus verdadeiro, isso porque o Senhor não erra em seus projetos e empreendimentos, os filhos de Israel quem não foram capazes de cumprir sua parte na aliança feita com o seu Deus. No dia do juízo final, todos aqueles que não foram achados escritos no livro da vida serão condenados pelas suas próprias obras, e ninguém vai acusar ao Juiz dos vivos e dos mortos de injustiça, porque o homem sabe do que fez contra si mesmo.

PARA GLÓRIA SUA. Na consumação de todas as coisas, tudo será para glória de Deus, pela forma com que ele conduzira com justiça todas as realizações. Os justificados em Cristo, portanto, os seus remidos estarão glorificando ao Pai, pela sua graça manifesta pelo evangelho da s boas novas, em que a igreja do Senhor será glorificada. Mas para vergonha eterna, os incrédulos se condenarão a si mesmos, isso, pelas suas obras.

PORQUE SOU EU AINDA JULGADO. Mais uma vez Paulo se coloca no lugar dos judeus, como se ainda estivesse pertencendo ao judaísmo, como ele próprio diz em outra parte dos seus escritos: Que se fazia de judeu para ganhar os judeus e que agia como se estivesse debaixo da lei, para os que estavam debaixo da lei para ganhar os que viviam sob a servidão da lei. O que Paulo desejava era mostrar a realidade.

TAMBÉM COMO PECADOR? Essa pergunta é um tanto nebulosa, porem, no final de tudo, o escritor tenta explicar é que, nem mesmo os mais bem intencionados guardador da lei de Moisés, depois da vinda do Messias, podia se esquivar do Julgamento de Deus. No fundo, no fundo, a intenção de Paulo era levar os seus leitores a uma reflexão sobre o estado real da vida dos judeus, e principalmente a fazê-los ver a necessidade de recorrerem a misericórdia e a graça de Deus em Cristo Jesus.

sábado, 27 de outubro de 2018

Romanos 3:5-6

Romanos 3:5-6 - E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? (Falo como homem). De maneira nenhuma; de outro modo, como julgará Deus o mundo?
E, SE A NOSSA INJUSTIÇA. O autor pode, nesta sua colocação, estar falando a respeito das falhas nos julgamentos dos homens, até porque os seres humanos não tem conhecimento de toda a verdade, e por conta disto, seus julgamentos humanos são parciais e tendenciosos. Mas Paulo também pode estar se referindo as desobediências citadas anteriormente dos filhos de Israel, mas que também pode se atribuir a todos os filhos dos homens, porque todos pecaram, e estão na mesma condição.

FOR CAUSA DA JUSTIÇA DE DEUS. Agora, no que diz respeito ao veredito de Deus, não haverá erros, e será absolutamente imparcial, dentro dos padrões da pura verdade, porque Deus, como Juiz dos vivos e dos mortos, ele julgara com justiça a todos os filhos dos homens. Os pecados, as injustiças, a desobediência, o ateísmo, a apostasia, a incredulidade e tudo de errado que os homens fazem será julgado por Deus.

QUE DIREMOS? PORVENTURA SERÁ DEUS INJUSTO. Deus nem é e nem será injusto, ainda nesta vida terrena, os filhos dos homens, em muitos casos, já são submetidos ao julgamento de Deus, porque a bíblia ensina que alguns, são disciplinados por Deus ainda nesta vida, para não incorrer em condenação eterna. Deus nunca erra em seus julgamentos, porque ele é a verdade em essência, portanto seu julgamento é correto.

TRAZENDO IRA SOBRE NÓS? No caso dos filhos de Deus, essa colocação feita por Paulo pode ser vista como disciplina, correção ou prova, porque o Senhor castiga a quem ama. Mas no caso dos incrédulos essa ira é aplicada conforme a justiça com severidade, e o evangelho fala da condenação, do castigo eterno, da perdição eterna, em que os ímpios serão lançados no inferno para viverem eternamente do sofrimento.

FALO COMO HOMEM. Há quem diga que o apóstolo Paulo estava nervoso neste momento, porque percebe o quanto os seus leitores, os judeus agiam com petulância contra Deus e os seus mandamentos. O que os filhos de Israel fez com o Messias foi uma ingratidão incalculável, porque Deus enviou seu Filho ao mundo, o Emanuel, para socorrer ao povo judeu, mas eles deram as coisas ao seu Redentor e Salvador, Jesus.

DE MANEIRA NENHUMA, DE OUTRO MODO. O escritor responde a sua pergunta feita antes, porventura será Deus injusto? Trazendo justiça contra os judeus que desobedeceram aos mandamentos de Deus? De maneira nenhuma! O que Deus faz é sempre perfeito, e Ele age sempre dentro da reta justiça, por isso é que Ele é chamado de Deus perfeito e puro. No julgamento de Deus, ninguém será injustiçado, nunca.

COMO JULGARÁ DEUS O MUNDO? O capítulo dois desta mesma carta nos fala a respeito de como Deus haverá de julgar o mundo. Poderíamos citar os seguintes critérios: Pela verdade, de acordo com a obra de cada um, pela realidade, sem acepção de pessoas, de acordo com a culpa de cada um e até pelos segredos do coração. No livro do apocalipse encontramos a relato do grande trono branco, onde mostra o momento escatológico em que todos os mortos serão julgados perante Deus.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Romanos 3:4

Romanos 3:4 - De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.
DE MANEIRA NENHUMA. Estas primeiras palavras escritas por Paulo é uma resposta à pergunta feita anteriormente. Justificando sua colocação de que pelo fato dos filhos de Israel se comportarem com incredulidade, mesmo sem razão de ser, isso não muda em nada a fidelidade de Deus. Houve na realidade uma aliança por meio da legislação de Moisés entre Deus e o seu povo, o Senhor sempre cumpriu fielmente a sua parte da aliança, mas lamentavelmente os filhos de Israel falharam em tudo que prometeram.

SEMPRE SEJA DEUS VERDADEIRO. Deus é a verdade em essência, porque ele é pura justiça e retidão em tudo que fala e faz. Sendo o Senhor a luz mais clara que se possa pensar ou imaginar, isso o caracteriza como o mais alto grau de santidade e retidão, por isso que Ele e a verdade em maior potencialidade de transparência. E como sendo a verdade, Nele não há nenhuma fagulha ou sombra de engano mentira ou falsidade.

E TODO HOMEM MENTIROSO. No versículo dez deste mesmo capítulo diz que: Não há um justo, nenhum sequer. Nesta dimensão da existência humana se verifica que todos os filhos dos homens estão maculados pela prática da mentira e do engano. Por isso que Paulo escreveu: porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3:23). Desde a queda da raça humana, que a hipocrisia domina os homens.

COMO ESTÁ ESCRITO. Esta é uma frase recorrente nos escritos do Novo testamento em que os seus escritores se apoiavam nas literaturas dos hebreus para confirmarem que suas teses não eram ideologias pessoas, mas sim, palavras de Deus de sempre. E Paulo usa este artifício nesta sua carta por várias vezes até pra dar autoridade a sua correspondência, até porque ele estava, neste texto, escrevendo para os judeus, eles que diziam amar as literaturas religiosas dos seus antepassados, as Sagradas Escrituras.

PARA QUE SEJAS JUSTIFICADO. Está é uma citação de Davi diante de sua culpabilidade pelo fato de reconhecer que havia transgredido contra Deus e pecado contra o seu próximo. Salmos 51:4 - Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares. O exemplo de Davi era uma tipologia de toda a nação de Israel, que vinha pecando contra Deus.

QUANDO FALARES. Certamente o pensamento de Paulo se eleva até o dia em que Deus há de reunir diante do seu trono branco, para julgar, a todos os filhos dos homens, que não foram dignos da salvação. Desta feita, serão abertos os livros e o livro da vida, os quais representam a palavra de Deus e tudo que diz respeito à verdade sobre os ímpios, os ateus, os incrédulos que desobedeceram a Deus.

E PURO QUANDO JULGARES. No julgamento dos homens, nunca há imparcialidade, porque as provas colhidas nunca são completas e verdadeiras, até porque, seja sempre o homem mentiroso. Mas no julgamento de Deus sempre haverá absoluta imparcialidade e acima de tudo a prática da verdadeira justiça, uma vez que, o Senhor é Onipresente e Onisciente, Ele está em todos os lugares e conhece a tudo e a todos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Romanos 3:3

Romanos 3:3 - Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus?
POIS QUÊ. Esta carta de Paulo aos Romanos mostra a miserabilidade da raça humana, e neste caso, o apóstolo dos gentios demostra que os judeus, que se diziam povo perfeito de Deus, se encontravam na mesma situação dos demais povos do mundo, também chamados de gentios ou pagãos. Quem se dedica em compreender em profundidade esta carta do Novo Testamento, termina impactado com sua mensagem, como foi o caso de Lutero e outros reformadores que se converteram por meio dela.

SE ALGUNS. A peregrinação de Israel pelo deserto ficou pontilhada de casos recorrentes de desobediência dos filhos de Israel contra as ordens de Moisés, em sinal de que a história daquela nação seria marcada de altos e baixos, no tocante a se desviarem da lei de Moisés. Os cativeiros assírio e babilônico, bem como o fato dos judeus se encontrarem como servos dos romanos, isso fala da apostasia dos hebreus.

FORAM INCRÉDULOS. Nem mesmo a posse da terra prometida, terra que manava leite e mel, em que na prática Deus confirmava suas promessas feitas a Abraão foi o suficiente para criar na alma dos hebreus a certeza de que o Senhor continuaria lhes abençoando em tudo, se eles fossem fiéis à legislação de Moisés. Na realidade, a falta de fé dos judeus, lhes proporcionou muitos transtornos e também sofrimentos.

A SUA INCREDULIDADE. Ao retirar o seu povo do Egito, da casa da servidão, e fazer com que Israel tomasse posse da terra de Canaã, Deus estava exercendo na prática sua misericórdia e amor sobre os descendentes de Abraão seu amigo. No entanto, mesmo assim, os filhos de Israel não tiveram a capacidade de corresponder a altura à fidelidade de Deus. Quem conhece a história dos judeus logo ver que se desviaram dos caminhos do Senhor, com casos recorrentes de rebeliões, e desobediências.

ANIQUILARÁ. Todavia, os fracassos, a teimosia e o coração obstinado ao erro dos filhos de Israel, não pode atingir o que Deus é em essência. Nada do que os seres humanos venham a fazer ou deixar de fazer vai atingir o caráter de Deus nem macular suas características. O Senhor é Deus, independente das ações de infidelidade dos filhos dos homens. As Sagradas Escrituras dizem que Deus é imutável em seu ser.

A FIDELIDADE. Deus sabia que mais sedo ou mais tarde os filhos de Israel iriam se desviar dos seus caminhos, mas nem por isso Ele deixou de cumprir suas promessas feitas a Abraão. E melhor ainda, além de cumprir suas palavras para com seu amigo Abraão, o Senhor já vinha anunciado um novo tempo, ou seja, uma nova dispensação, para que com sua graça dá oportunidade aos judeus e a todos os povos do mundo.

DE DEUS? Tudo que aconteceu na história dos hebreus estava sendo acompanhado pelo Criador de todas as coisas, e muito mais, os acontecimentos estavam convergindo para culminar no cronograma das realizações de Deus, em que Ele por amor ao seu povo e a toda a humanidade enviaria seu Messias como Salvador do mundo. Um dos motivos desta carta de Paulo é provar que judeus e gentios precisam se alinhar ao plano de Deus, quanto a aliança da graça divina em Cristo Jesus, nosso Redentor.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...