segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Lucas 1:2

Lucas 1:2 - Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra.
SEGUNDO. O Dr. Lucas começa seu texto falando da fonte externa de suas informações sobre o que vai narrar em seu primeiro tratado de sua tão valiosa obra literária, que é o evangelho segundo escreveu o evangelista Lucas. Há quem diga que uma das fontes do material de pesquisa de Lucas é o evangelho segundo escreveu Marcos, que nesta época já estava escrito e circulava como material aprovado pelo grupo apostólico. Além do mais, o autor deste evangelho fez outras pesquisas bem criteriosas na colheita de suas informações sobre os fatos que envolveram o nascimento, vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus de Nazaré.

NOS TRANSMITIRAM. As narrativas escritas por este evangelista eram conhecidas de todos que faziam parte da igreja primitiva. E os três evangelhos sinóticos dão provas suficientes sobre isto, Mateus, Marcos e Lucas, que são histórias parecidas ou quase idênticas. Todavia, o evangelista Lucas, que era um médico, portanto um homem que tinha conhecimentos das realidades fez questão de avaliar os fatos pessoalmente com aqueles que foram testemunhas em loco das narrativas contadas pelos que na época eram pregadores destes mesmos fatos por eles narrados.

OS MESMOS. Quando nos pomos a um senso honesto, chegamos à conclusão da difícil tarefa a que se submeteu o médico amado para nos deixar esta tão grande obra de importância incalculável para o reino de Deus. Muitos comentaristas e eruditos da palavra de Deus chegam a conjecturar de que o Dr. Lucas tenha abandonado a sua profissão de médico para cuidar deste negócio de ser autor de dois tratados, o evangelho de Lucas e o livro de Atos. Como também há quem sustente a tese de que ele dedicou mais de 20 anos de sua vida para concluir estas duas obras preciosas, da vida de Jesus Cristo e a história da igreja primitiva.

QUE OS PRESENCIARAM DESDE O PRINCÍPIO. Todo o material que está contido neste evangelho foi posto a prova, quando o seu autor conversou pessoalmente com as pessoas que se fizeram presentes quando cada fato foi ocorrendo. Para que isso fosse real, não foi um trabalho feito do dia para a noite, nem foi feito em um escritório com uma caneta na mão e uma escrivaninha sobre a qual se escreve. Certamente houve inúmeros deslocamentos para várias localidades em busca de fazer o apanhado dos testemunhos e verificar pessoalmente se tais fatos eram verdadeiros.

E FORAM MINISTROS DA PALAVRA. Quando nos deparamos com esta expressão bíblica se referindo ao período da igreja do primeiro século, pensamos logo do grupo apostólico. No entanto, é mais do que isso, porque muitas pessoas que foram discípulos de Cristo, também foram classificadas como ministros da palavra no tempo em que este evangelho foi escrito. O que o evangelista Lucas quis dizer com a frase ministros da palavra é que estas pessoas eram testemunhas da palavra de Deus.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Lucas 1:1

Lucas 1:1 - Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram.
TENDO, POIS. Com estas palavras o evangelista Lucas da início as suas narrativas sobre o nascimento, vida, morte, ressurreição e ascensão de Cristo Jesus nosso Senhor. Acreditamos que Deus estava usando o médico amado para por em ordem as histórias e os fatos que envolveram a pessoa gloriosa do seu Filho Jesus de Nazaré. Até porque as tradições orais com o passar do tempo ou são esquecidas ou distorcidas. Todavia, um tratado literário no quilate deste evangelho de Lucas seria guardado como um tesouro pelas lideranças da igreja, e como uma obra de grande importância seria fácil de expandir-se pelo mundo a fora.

MUITOS EMPREENDIDO. O autor deste tratado nos faz saber que outros escritores também tinham a mesma disposição em editar uma obra tal qual o seu evangelho. E a maioria dos comentaristas bíblicos e interpretes mais antigos concordam de que por exemplo, o evangelho de Marcos já estava pronto e servia de fonte informativa nesta mesma época. Há quem diga que o evangelho de Marcos foi escrito entre os anos 50 a 60 d.C e que o evangelho de Lucas entre os anos 60 e 70 d.C e que o livro de Atos dos apóstolos do mesmo autor tenha sido escrito entre os anos 70 e 80 d.C.

POR EM ORDEM. Esta expressão não diz respeito a uma ordem cronológica dos fatos, mais sim, ter a certeza de que aquilo que estava sendo escrito tinha a sua veracidade. É tanto que o escritor diz que muitos tentaram, mas poucos conseguiram este feito, como Mateus, Marcos, João e o próprio Lucas, Outros tantos e muito mais até começaram escrever sobre a história de Cristo, Mas não tinha consonância com as verdades dos fatos.

A NARRAÇÃO DOS FATOS. Não era um trabalho de apenas ouvir falar do que tinha acontecido. Além do evangelho de Marcos como fonte informativa, o Dr. Lucas foi criterioso em conferir pessoalmente tanto com os apóstolos quanto com as pessoas que presenciaram os fatos em seu evangelho narrados. E era justamente isso que dava credibilidade a sua obra literária. É claro que por ser uma obra escrita como contendo a palavra de Deus, ela conta com a inspiração e revelação do Senhor.

QUE ENTRE NÓS. Isso não quer dizer que o evangelista Lucas tivesse presente quando todos os fatos se deram na vida de Cristo. O que podemos conjecturar com isso é que o trabalho de pesquisa realizado pelo autor deste evangelho junto aos líderes da igreja primitiva o fazia se sentir como fazendo parte deles. Ou ainda, ele esta se referindo aos fatos que ocorreram na sua época.

SE CUMPRIRAM. Toda e qualquer obra escrita sobre Jesus de Nazaré tinha que passar pelo crivo do grupo apostólico. Por isso que muitos tentaram escrever as histórias que se passaram com Jesus, mas não deu certo. Porque os fatos narrados não se cumpriram como eram contados. Mas, este evangelho foi aprovado em tudo.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Lucas 15:24


Lucas 15:24 - Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
ESTE MEU FILHO. Todos os que faziam parte daquela fazenda. Certamente os vizinhos e amigos do fazendeiro estavam ali reunidos. E diante da multidão, o pai estende a mão e aponta em direção ao jovem, e diz: Este meu filho. Com isso o fazendeiro estava declarando e testemunhando diante de todos, que havia aceitado de volta no ceio de sua família aquele que até bem pouco não passava de um mendigo perambulante. Assim age Deus para conosco, quando nos atiramos nos seus braços arrependidos, diz a bíblia de que há festa no céu, diante de Deus e dos seus anjos. E o Senhor declara diante dos seres celestiais, este é meu filho. ESTAVA MORTO. A declaração textual de que o jovem tinha gastado tudo o que tinha vivendo dissolutamente nos faz entender que ele viveu uma vida devassa de pecado e rebeldia contra os princípios morais. E o jovem mesmo declara de que tinha pecado contra o céu e perante Deus. Conforme as escrituras, o que leva o ser humano a morte espiritual é justamente uma vida sem limites para o pecado e a desobediência aos mandamentos de Deus. O jovem estava vivo no corpo, mais morto na alma e no espírito, porque estava separado de Deus. Morte significa: Separado de Deus. Viver longe de Deus ou distante do Senhor é na realidade ser um vivo morto. E REVIVEU. O fazendeiro testemunhava diante de todos. O motivo desta tão grande festa é para celebrar a ressurreição espiritual deste jovem, meu filho. Porque ele estava morto, mas reviveu. O Jovem começou a reviver quando caiu em si e reconheceu que estava no caminho errado, distante do pai. Sua alma e seu espírito deram as primeiras respiradas de alento, quando ele se levantou e percorria mesmo que cansado o caminho de volta aos braços do pai. Sua alma e seu espírito estavam passando pelo processo de renovação e transformação. E reviveu quando foi aceito de volta nos braços de Deus. Alguém só pode dizer que estar vivo espiritualmente se estiver perto de Deus, se viver junto do Pai celeste. Ele que é a vida e que dá a vida. ESTAVA PERDIDO. A escritura pergunta: De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Por um bom tempo este jovem da ilustração tinha tudo o que desejasse. Com muito dinheiro pela herança recebida do pai. Vivendo dissolutamente nas festas e farras da vida. Bebendo as melhores e mais caras bebidas dos bares e em muitos prazeres com as mulheres da vida. Mas, estava perdido, pelo simples fato de estar longe de Deus. Tinha legiões de supostos amigos, mas nem se lembrava do seu Criador. E FOI ACHADO. Porem foi achado, primeiro por si mesmo. Depois pela sua consciência que o alertou de que no caminho em que ele ia o seu fim era inevitável. Por fim, foi achado quando retornou para Deus, que nos ama de verdade. E COMECARAM A SE ALEGRAR. Ditas estas palavras, chegou o momento de comemorar o motivo maior de toda aquela festança. Que era o volta do filho mais jovem que estava morto e reviveu, e que estava perdido e foi achado. A festa estava somente começando, porque o banquete foi realmente grande e por dias.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Lucas 15:23


Lucas 15:23 - E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos.
E TRAZEI. O fazendeiro exigia diligencias rápidas dos seus empregados. Era um momento impar em que todos os que trabalhavam naquela fazendo tinha que se movimentar para que o planejado tivesse que acontecer de fato. Na sua felicidade incontrolável o pai fez a convocação dos que estavam ao seu serviço a fim de preparar uma grande festa de comemoração. Até os que estavam de folga tinha que trabalhar naquele dia, mesmo que fosse necessário pagar hora extra. O verbo que expressa ação nos dá a ideia de que o fazendeiro queria resolver tudo depressa. O BEZERRO. Na nossa linguagem contemporânea se diria o garrote. Ou ainda como falam os criadores de gado o novilho, que é um bezerro que tem entre dois e três anos de idade, que tem a carne bem saborosa e macia. Dizia o fazendeiro trazei aquele garrote grande e bonito do rebanho porque é um momento de grande alegria. Trazei aquele novilho de estimação que já tenho preparado para este momento tão especial. O pai falou: O bezerro. E não um bezerro, porque um bezerro seria qualquer um. Mas “o bezerro” nos dá a entender de que aquele garrote era diferente, e que estava sendo guardado para uma data especial, da volta do filho. CEVADO. Trazei o bezerro cevado. Havia um tipo de identificação especial neste garrote. Se ele dissesse aos seus empregados: Vai lá no campo e trazei o bezerro, com isso os empregados poderiam escolher qualquer um que encontrasse. Mas quando ele acrescentou a palavra “cevado”, separou dentre todos os bezerros aquele que era o mais gordo de todos. O bezerro cevado não comia misturado com os outros. Além de se alimentar com todo o leite da vaca-mãe, ele tinha uma dieta balanceada com as melhores rações possíveis. Certamente era acompanhado por um especialista em cuidar de animais, como diríamos nos dias de hoje, um veterinário. Recebendo um tratamento diferenciado com vitaminas e proteínas, como também sendo cuidado com todas as vacinas adequadas para não pegar nenhuma doença. E MATAI-O. Neste momento o bezerro cevado já estava ali posto diante do Filho do fazendeiro, de todos os trabalhadores e do próprio dono da fazenda. Um garrote supergordo, o mais lindo de todo o rebanho. De cabelo lizo e brilhante por ser bem cuidado por quem dele tomava conta. Certamente alguém deve ter pensado, o fazendeiro vai dar de presente ao seu filho. Houve quem sabe um momento de silêncio e todos olhando para o bezerro e para o fazendeiro. E alguém pergunta. O que fazer com o garrote cevado patrão? E ele responde: Matai-o. E COMAMOS. Essa foi à resposta do dono do bezerro cevado, matai-o e comamos a sua carne feita churrasco em uma grande festa. Chama todo mundo porque é festa. E ALEGREMO-NOS. Dizia aquele pai que estava cheio de felicidade, vamos nos alegrar com a chegada deste meu filho. Vamos fazer um grande banquete. Com muita alegria. É dia de festa e noite de banquete. Que venham todos os empregados e etc.

Lucas 15:22


Lucas 15:22 - Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés.
MAS O PAI DISSE AOS SEUS SERVOS. O pai como era por demais generoso, certamente já tinha perdoado o seu filho, quando si comoveu de intima compaixão por ele. A maior preocupação do filho era ser perdoado pelo pai. Já o pai, não se preocupava com o que tinha acontecido, sua maior preocupação era com este momento tão importante, no qual tinha reencontrado o seu querido filho que estava distante, que andava afastado. O pai chama a atenção dos seus empregados todos para executarem tarefas novas a fim de que ali houvesse uma grande festa. TRAZEI DEPRESSA. Certamente o pai convocando todos os seus trabalhadores lhes davam recomendações de que fossem rápidos naquilo que haviam de fazerem. Olhando para a situação penosa do seu filho. Via aquele pai que aquela situação tinha que ser resolvida imediatamente. O filho estava esqueletizado de tanto passar fome. Estava maltrapilho, e com roupas velhas, sujas e rasgadas feito um mendigo. Moralmente falando nem parecia com um ser humano. Além de estar com os pés descalços. Era um estado estremo de pobreza e ignominia absoluta. A MELHOR ROUPA. Quando ainda vivia ao lado do pai, certamente se vestia das melhores roupas possíveis, pois era o filho do fazendeiro. Saiu de casa com tanto dinheiro que se quisesse tinha comprado várias lojas só de tecidos de grife. Quando das suas gastanças farras e frequentando festas da alta sociedade com certeza usava somente roupas importadas. Mas perdeu tudo, e o emprego que chegou a arrumar não dava nem para comprar comida, quanto menos roupas para se vestir. Estava maltrapilho. Mas agora, seu pai já tinha preparado a melhor roupa para ele. E VESTI-LHO. Podemos conjecturar que os empregados do fazendeiro agiram rapidamente em providenciar água em abundância para o jovem tomar um bom banho. Tirou toda a sujeira do corpo com um sabonete de primeira qualidade. Usou a melhor e maior toalha da casa do pai. E ai vestiu a melhor roupa que o pai já tinha reservado para o dia em que ele voltasse. A maioria dos comentaristas bíblico concordam de que aquele pai tinha certeza de que mais cedo ou mais tarde o seu filho casula ia voltar para casa. E ao que tudo indica, ele já estava esperando. PONDE-LHE UM ANEL NA MÃO. Os historiadores e comentaristas das tradições e dos costumes mais antigos dizem de que a pai dava um anel para ser colocado no dedo do filho como sinal de que ele pertencia a sua família. E neste anel haviam as inicias do nome do pai, do seu sobrenome e assim sucessivamente. Ao que tudo indica o jovem ou tinha perdido o primeiro anel, ou tinha vendido para comprar de comida. E ALPARCAS NOS PÉS. O jovem chegou tão maltrapilho de volta na casa do pai, que não tinha sequer um par de sandálias. Vinha andando na terra quente com os pés descalços. Como agora tinha uma nova caminhada a fazer, ganhou sandálias novas.

Lucas 15:21


Lucas 15:21 - E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
E O FILHO LHE DISSE. Este filho é o que pode ser chamado de ingrato por ter trocado seu pai por dinheiro. E a tipologia do jovem que não pensa nas consequências de uma vida descontrolada. É o modelo de pessoa que vive dissolutamente na devassidão e nos vícios. Que chegou ao fundo do poço como recompensa da sua rebelião. Mas que acordou para a realidade e que planejou dar a volta por cima. Disposto a recomeçar já estava nos braços daquele que só ele poderia lhe ajudar. O jovem agora tinha uma nova chance de dizer ao seu pai o quanto tinha errado. E que precisava do seu perdão para pelo menos ser acolhido como empregado. PAI. Este é o tipo do pai que pode ser chamado o melhor do mundo. Este pai é daquele tipo que trabalha muito e que dar duro na vida para proporcionar uma vida boa e de qualidade para os seus filhos. Quem sabe deixou de usufruir os frutos dos seus próprios labores pensando em juntar um tesouro para o futuro dos seus filhos. Não considerava o que possuía como seu próprio, mas o que tinha era dos seus filhos. Este era um pai generoso que de braços abertos acolhe de volta o filho perdido. E que está disposto a lhe dar de volta toda a dignidade que tinha antes. PEQUEI CONTRA O CÉU. Diante do seu pai o jovem confessa pessoalmente de que tinha pecado contra os céus, E isto significa dizer que tinha pecado contra Deus. O jovem reconhece de que tinha cometido falhas graves contra o seu criador. O Pai havia lhe favorecido tudo de bom que alguém poderia desejar na vida, e ele em uma sequencia de atitudes rebeldes, desobedecia aos princípios para os quais fora criado e estava na terra, reconhecia de que tinha errado o alvo da sua vida. PERANTE TI. Sabia também o jovem, que nada do que havia feito, ficara oculto do conhecimento de Deus. O senhor, além de ser Onisciente ele também é Onipresente. Deus tem conhecimento e sabedoria o suficiente para saber de antemão tudo o que acontece no mundo, e principalmente na vida do seu povo. Além disso, ele esta na sua grandiosidade em todos os lugares. E neste particular o jovem esta declarando que na tipologia bíblica o pai representa o Deus pai celeste. Em cuja presença vivemos. JÁ NÃO SOU DIGNO. Agora, não como antes, que foi apenas no pensamento, neste momento e pessoalmente o jovem dizia ao seu pai que não era digno de sua bondade nem de sua compaixão. Pelas suas ações que sucessivamente vinha praticando tinha perdido completamente a sua dignidade e não merecia nenhuma consideração ou respeito pelo seu pai. Tinha traído a confiança daquele que só lhe fez o bem, o trocando por dinheiro. Tinha abandonado a presença do seu pai em troca de uma vida dissoluta de rebeldia absoluta. Não era digno de mais nada. DE SER CHAMADO TEU FILHO. Reconhecia o jovem: Eu não sou digno de ser chamado teu filho. O Senhor tem toda razão de não me considerar mais como pertencente a sua família. Não sou digno de ter o seu bom sangue correndo em minhas veias. Se o Senhor me tratar como um estranho esta com toda a razão. Não sou digno de ter um pai tão generoso como o Senhor. Só peço que me trate como um dos seus servos.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Lucas 15:20


Lucas 15:20 - E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, seu pai o avistou, e se moveu de íntima compaixão por ele e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E LEVANTANDO-SE. Depois de cai em si. E ver que estava realmente no fundo do poço, aquele jovem começou a pensar na possibilidade de voltar aos braços do pai. Feito todo o planejamento de como seria o seu retorno, agora era a hora de agir. E a sua primeira atitude foi: Levantar-se. Isso significa dizer que ele efetivamente estava caído, quem sabe prostrado diante da mais difícil situação. Rendido diante dos desafios contrários que o mundo lhe proporcionou. Juntou as últimas forças que lhe restavam e se pôs de pé. Com toda disposição para ser quem era antes. FOI PARA SEU PAI. Certamente cambaleando e fraco, consegue dar o primeiro passo. Com a vista embasada pela fraqueza, mira rumo ao mesmo caminho que o trouxe ao precipício, mas que agora, o conduziria de volta a uma nova vida junto do pai. Reconhecendo cada curva da vereda que o levou a perdição e a ruína. Mas, com a esperança de que encontraria o abrigo que sua alma tanto precisava. Enumerava seus passos lentos em uma contagem regressiva, ansioso para que a jornada terminasse logo. Nunca em sua vida uma caminhada foi tão longa como aquela. E QUANDO AINDA ESTAVA LONGE. Muito distante ainda vinha o jovem, que só dava para ver um vulto, como que uma miragem. Mesmo assim dava para perceber que vinha alguém cambaleando, quem sabe com uma vara na mão, onde se escorava para não cair completamente no chão. Era a cena mais triste da sombra de um resto de ser humano, que lutava agonizando em busca de sobreviver. Certamente sua imagem mais se confundia com um cadáver, dada à magreza de sua estrutura física. SEU PAI O AVISTOU. Quando o jovem ainda vinha distante, o seu pai o avistou. Detectamos aqui de que aquele pai nunca tinha perdido a esperança do retorno de seu filho casula. Além do mais ele estava todos os dias esperando a sua volta. O grande desejo do seu coração era vê-lo novamente voltando para o seu aconchego. Seu amor era infinito e incondicional, não dependia das circunstâncias nem das consequências. Seu pai o viu de longe e reconheceu que era o seu filho mais moço. E SE MOVEU DE INTIMA COMPAIXÃO POR ELE. O amor e a misericórdia falaram mais alto do que a vingança e a raiva. Essas características de Deus são imutáveis. Faz parte de sua essência a compaixão grandiosa e a misericórdia ilimitada. Deus não leva em conta o tempo da ignorância, só espera de nós um ato de aproximação. E CORRENDO, LANÇOU-SE-LHE AO PESCOÇO. A saudade que estava do seu filho casula era tão grande, que não deu para esperar que ele desse mais alguns passos. O pai correu ao seu encontro e o abraçou de forma firme e perdoadora. Este é o abraço acolhedor, que alguém que esta passando por tempos difíceis na vida, tanto precisa. E O BEIJOU. O recomeço desta comunhão entre o pai e o filho dava sinais de que o tempo perdido precisava ser recuperado com carinho e atenção. Esse beijo era de bem vinda à casa do pai. Sem importar se o jovem estava sujo ou não, o pai o beijou.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...