sexta-feira, 8 de agosto de 2014

3 João 1:6

3 João 1:6 - Que em presença da igreja testificaram do teu amor; aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, bem farás.
QUE EM PRESENÇA DA IGREJA. Os missionários que saíram de Gaio e estavam em Éfeso com João tiveram oportunidade na igreja e ali deram bom testemunho a respeito do amigo e companheiro de ministério do apóstolo. É provável que o apóstolo tenha feito uma grande reunião para que a igreja ouvisse das maravilhas de Deus, realizadas por intermédio dos missionários. E quando eles tiveram oportunidade para pregarem para a igreja de Cristo, não se esqueceram de agradecerem a Deus diante de todos, pelo apoio que tiveram, quando de passagem pela igreja que era cuidada por Gaio. E isso chamou a atenção do apóstolo João, ele que quando esteve com seu amigo, lhe recomendou que tratasse bem os missionários do reino de Deus e de Cristo.

TESTIFICARAM DO TEU AMOR. Antes de estarem na cidade de Éfeso com o apóstolo João, os missionários estiveram com Gaio e na igreja que ele era o responsável. E quando lá estiveram foram bem cuidados e apoiados pelo servo de Deus. Ao que tudo indica Gaio tinha sido um discípulo de João, o apóstolo do amor, com isso ele aprendeu com o apóstolo que a prática do amor fraternal é uma das grandes e importantes virtudes cristãs. Na presença de João e da igreja de Éfeso os missionários testificaram da bondade de Gaio para com eles e de como os tratou de forma amorosa e os apoiou da melhor forma possível. O testemunho dos missionários foi tão comovente e gracioso ao ponto de João fazer lembra nesta carta.

AOS QUAIS, SE CONDUZIRES COMO É DIGNO. Depois da estadia com o apóstolo João na cidade de Éfeso, e tendo ali cumprido suas respectivas missões naquele lugar, os missionários deviam retornar ao lugar onde Gaio morava e se reunia com a igreja de Cristo que estava sob os seus cuidados. E João tendo dado todo apoio aos tais missionários agora os enviava de volta com a devida recomendação ao seu amigo Gaio. Certamente os missionários eram os condutores desta carta na qual o apóstolo lhes recomendava muito bem. O autor solicitava que como da outra vez, Gaio tratasse de forma digna estes servos de Deus, que andavam pregando o evangelho.

PARA COM DEUS. O tratamento digno que o apóstolo recomendava para os missionários era porque eles eram representantes de Deus, e como tal deviam ser bem cuidados por onde passassem. Os missionários do reino de Cristo viviam pela fé pregando o evangelho do Senhor Jesus. Trabalhavam com as próprias mãos para se manterem no campo missionário, como é o exemplo do apóstolo Paulo, mas não rejeitavam a ajuda da igreja quando lhes eram favoráveis por meio de ofertas voluntárias. Certamente João lhes ajudado com a igreja e esperava o mesmo de Gaio.

BEM FARÁS. O escritor aconselhava ao seu amigo e companheiro ministerial Gaio: Olha amigo, quando os missionários chegaram por ai, lhes ofereçam todo apoio, hospitalidade e não se esqueça de reunir a igreja, e dentro as possibilidades lhes ajudarem com aquela oferta missionária como é de costume nas igreja de Cristo.

3 João 1:5

3 João 1:5 - Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos.
AMADO. João era dentre todos os apóstolos o mais amoroso, e é chamado de apóstolo amado, porque era amado de Cristo e pelos demais apóstolos, e era um líder que amava profundamente os seus liderados. Alias, o amor fraternal deve ser uma das principais características do cristão verdadeiro, porque é o segundo mandamento da lei de Cristo. O primeiro é amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e o segundo, semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo, destes dois mandamentos depende toda a lei de Cristo. É certo afirmar de que aquele que diz ser um seguidor de Cristo Jesus, mas não ama ao seu próximo, tem negado a fé. O próprio Jesus deu o exemplo maior, quando se deu por amor a todos.

PROCEDES FIELMENTE. A forma de viva em que leva um servo de Deus é quem testifica do quanto de comunhão ele tem com o Senhor Jesus e com a igreja de Cristo. Quando o autor se refere aos procedimentos do seu amigo Gaio, ele está escrevendo sobre os seus atos do dia a dia e da forma como ele se conduz para com a comunidade cristã e também no meio da sociedade. O conselho do apóstolo era de que seu irmão e companheiro de ministério fosse fiel em suas ações e tratamentos com os demais irmãos e com os não cristãos, com quem ele convivia e mantinha contatos. Não se sabe se o escritor estava tentando corrigir ou não seu amigo Gaio.

EM TUDO QUE FAZES. Tem pessoas que possuem dupla personalidade, na igreja é uma coisa e na vida familiar e social é outra totalmente contrária, dando mau testemunho como servo de Deus. O cristão não é representante do reino de Deus somente durante os cultos em que participa, a nossa comunhão e fidelidade a Cristo deve ser durante todos os momentos de nossa vida e por onde passarmos. Tem muitos que na igreja parecem anjos, mas nos negócios se transformam em demônios pelas falcatruas que praticam, e isso não convêm a um servo de Cristo. Principalmente para quem diz ser um ministro do evangelho de Cristo Jesus. Esse sim é que deve dar bons exemplos, que sirvam de espelho para os demais.

PARA COM OS IRMÃOS. Esta forma de tratamento veio do judaísmo e foi implantado no cristianismo. Os Judeus se consideravam irmãos por pertencerem aos seus ilustres antepassados, Jacó, Isaque e Abraão. No cristianismo, esse tratamento se dava pela conscientização de que pertencemos à mesma família divina. Quando chamamos alguém de irmão, estamos lembrando de que Deus é o Pai de todo cristão verdadeiro. É porque sabemos que Cristo é o nosso irmão mais velho e que todos aqueles que o recebem em suas vidas se tornam filhos de Deus (João 1:11). Somos irmãos porque nascemos de novo pelo mesmo Espírito Santo (João 3:5).

E PARA COM OS ESTRANHOS. Estes estranhos a quem se refere o escritor, diz respeito aos incrédulos, aos ímpios ou aqueles que não são seguidores do verdadeiro cristianismo. O autor aconselhava a Gaio de que ele fosse honesto em seus procedimentos para com os que não faziam parte da igreja de Cristo Jesus, o Salvador.

3 João 1:4

3 João 1:4 - Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade.
NÃO TENHO. Os principais líderes da igreja primitiva neste período viviam sob pressão dos judaizantes e das autoridades do império romano. A maioria dos apóstolos foram perseguidos, presos e mortos por estarem a serviço do cristianismo e cuidarem do crescimento da igreja de Cristo na terra. E muitos deles perderam toda a esperança das coisas da terra, ao ponto de só esperarem coisas boas da parte de Deus. Era tanta perseguição que o autor certamente não tinha mais prazer nesta vida e nas coisas da terra. O seu contentamento estava apenas nas coisas do reino de Cristo e no bem-estar da igreja e dos que dela faziam parte.

MAIOR GOZO. No meio de turbilhões de perseguições por defender o evangelho de Cristo, algo trazia alívio e alegria ao velho apóstolo, que foram as boas notícias que os visitantes em Éfeso traziam sobre Gaio e as igrejas onde ele cooperava. Desde que teve o seu encontro com Jesus de Nazaré e por muitos anos de ministério, o apóstolo dedicara todas as suas atividades e energia para ver o bem-estar e o desenvolvimento do cristianismo por todas as partes. E as boas notícias que lhe chegavam sobre a igreja que Gaio estava a frente, o fazia vislumbrar os bons frutos e resultados dos seus incansáveis trabalhos e labutas em prol do evangelho de Cristo.

DO QUE ESTE DE OUVIR. Os irmão que estavam visitando a igreja matriz de Éfeso, e especialmente a pessoa de João, que era o supervisor das igrejas na Ásia Menor, testificaram ao apóstolo de como estava o seu amigo e companheiro de ministério, Gaio. E o testemunho que deram foi de que Gaio era um verdadeiro ministro do evangelho de Cristo Jesus e de que ele cumpria fielmente suas responsabilidades, as quais fora designado pelo apóstolo João e o ministério. Certamente as boas notícias eram de que os trabalhos na igreja que Gaio era o responsável, crescia e se desenvolvia, conforme era o esperado pelo apóstolo João.

QUE OS MEUS FILHOS. O amor que João tinha pelo rebanho de Cristo é tanto, que ele considerava todos os seguidores do Senhor Jesus, como seus filhos na fé. É claro que ele não estava escrevendo sobre seus filhos biológicos, mas sim, sobre aqueles que nasceram de novo, como fruto de suas atividades evangelísticas na Ásia Menor. Esta mensagem do apóstolo em sua carta de valor literário incalculável é o grande desejo de todos os pais que tem os seus filhos fora dos caminhos de Cristo. Quantos pais e mães já não choraram ao ler esta passagem bíblica, e saberem que seus filhos vivem afastados da igreja? Assim como, muitos outros se alegraram por verem se cumprir esta palavra em seus lares, pela volta dos filhos desviados do evangelho.

ANDAM NA VERDADE. Esta é uma linguagem alegórica para representar a vida cristã ideal e de como se deve se comportar todo aquele que diz ser um seguidor do reino de Cristo. Esta verdade a que se refere o escritor, diz respeito a tudo que as sagradas escrituras afirmam sobre o evangelho da verdade. Assim como o judaísmo tem a sua legislação, do mesmo modo, a nova aliança de Cristo, tem suas regras de como deve andar alguém que faz parte da igreja de Cristo. A notícia que chegou ao autor era de que seu amigo Gaio dava bom testemunho como um homem de Deus.

3 João 1:3

3 João 1:3 - Porque muito me alegrei quando os irmãos vieram, e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade.
PORQUE MUITO ME ALEGREI. A nossa felicidade não deve ser egoísta, quando apenas nós estivermos bem, mas ela deve ser altruísta, no sentido de nos sentirmos satisfeito quanto soubermos que os nossos irmãos estão sendo abençoados. Infelizmente o individualismo tem prevalecido no mundo, fortalecido pelo egocentrismo, onde as pessoas só pensam no seu bem-estar pessoal, e isso tem prevalecido até mesmo no meio do povo de Deus. O evangelho nos ensina de que devemos nos alegra com os que se alegram, desta forma, devemos nos sentir contentes por ver que alguém esta sendo vitorioso. É nisto que consiste o amor fraternal que deve existir na igreja.

QUANDO OS IRMÃOS. Esta forma de tratamento veio do judaísmo e foi implantado no cristianismo. Os Judeus se consideravam irmãos por pertencerem aos seus ilustres antepassados, Jacó, Isaque e Abraão. No cristianismo, esse tratamento se dava pela conscientização de que pertencemos à mesma família divina. Quando chamamos alguém de irmão, estamos lembrando de que Deus é o Pai de todo cristão verdadeiro. É porque sabemos que Cristo é o nosso irmão mais velho e que todos aqueles que o recebem em suas vidas se tornam filhos de Deus (João 1:11). Somos irmãos porque nascemos de novo pelo mesmo Espírito Santo (João 3:5). Somos irmãos porque fomos gerados pela mesma palavra da verdade (1 Pedro 1:23).

VIERAM. É provável que Gaio tivesse enviado representantes para fazer uma visita em Éfeso e relatar os fatos que estavam ocorrendo na igreja da qual ele era o responsável. Certamente estes mesmo irmãos que vieram visitar a João, foram eles que conduziram esta carta do grande apóstolo ao amado Gaio. A chegada destes irmãos provocou uma felicidade enorme no autor desta carta, porque trouxeram boas notícias a respeito do seu amigo Gaio e de como os trabalhos cresciam. A alegria de João por saber que seu amigo estava bem, nos faz apreender de que ele era um líder espiritual, que se dava bem com os seus liderados e tinha comunhão e perfeita comunicação com eles.

E TESTIFICARAM DA TUA VERDADE. Os irmão que estavam visitando a igreja matriz de Éfeso, e especialmente a pessoa de João, que era o supervisor das igrejas na Ásia Menor, testificaram ao apóstolo de como estava o seu amigo e companheiro de ministério, Gaio. E o testemunho que deram foi de que Gaio era um verdadeiro ministro do evangelho de Cristo Jesus e de que ele cumpria fielmente suas responsabilidades, as quais fora designado pelo apóstolo João e o ministério. Certamente as boas notícias eram de que os trabalhos na igreja que Gaio era o responsável, crescia e se desenvolvia, conforme era o esperado pelo apóstolo João.

COMO TU ANDAS NA VERDADE. Esta é uma linguagem alegórica para representar a vida cristã ideal e de como se deve se comportar todo aquele que diz ser um seguidor do reino de Cristo. Esta verdade a que se refere o escritor, diz respeito a tudo que as sagradas escrituras afirmam sobre o evangelho da verdade. Assim como o judaísmo tem a sua legislação, do mesmo modo, a nova aliança de Cristo, tem suas regras de como deve andar alguém que faz parte da igreja de Cristo. A notícia que chegou ao autor era de que seu amigo Gaio dava bom testemunho como um homem de Deus.

3 João 1:2

3 João 1:2 - Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma.
AMADO. João era dentre todos os apóstolos o mais amoroso, e é chamado de apóstolo amado, porque era amado de Cristo e pelos demais apóstolos, e era um líder que amava profundamente os seus liderados. Alias, o amor fraternal deve ser uma das principais características do cristão verdadeiro, porque é o segundo mandamento da lei de Cristo. O primeiro é amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e o segundo, semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo, destes dois mandamentos depende toda a lei de Cristo. É certo afirmar de que aquele que diz ser um seguidor de Cristo Jesus, mas não ama ao seu próximo, tem negado a fé. O próprio Jesus deu o exemplo maior, quando se deu por amor a todos.

DESEJO QUE TE VÁ BEM. Esse deve ser o lema de vida de todo cristão verdadeiro, desejar sempre da forma mais sincera e profunda a felicidade do seu próximo, mesmo que isso lhe cause decepções. Não podemos nos modular pelo que os outros fazem ou desejam para nós, quando se pratica o amor fraternal de forma altruística, se faz o bem sem olhar a quem nem sem esperar receber qualquer recompensa de volta. Esta declaração do autor expõe o seu mais profundo respeito e consideração pelos seus liderados, alias este deve ser o papel de um verdadeiro líder, buscar de todas as formas o bem-estar dos que estão ao seu redor. Dentre tantas mensagens belíssimas das sagradas escrituras essa é uma palavra de conforto e consolação.

EM TODAS AS COISAS. Aquele que diz ser um seguidor do evangelho de Cristo tem por dever desejar e dentro de o possível contribuir para que o seu semelhante viva de forma feliz e abençoada. Se não podemos cooperar para o bem do nosso próximo, pelo menos devemos desejar do mais profundo do nosso ser, que todos sejam saciados da mais plena alegria e paz. Seja na vida familiar ou financeira e principalmente da vida espiritual, que as nossas orações e intercessões sejam no sentido de abençoar aqueles que conhecemos. É muito triste escutar alguém que se diz servo de Deus ameaçando nos púlpitos das igrejas contra os pequeninos de Cristo. Somos chamados por Cristo para sermos abençoadores do povo de Deus.

E QUE TENHAS SAÚDE. Não se sabe ao certo se Gaio era acometido de algum tipo de enfermidade ou que alguma doença habitava sobre o seu organismo. Mas, o que predominava no desejo do amado apóstolo era de que a mais perfeita saúde fosse efetivamente companheira de Gaio. Uma das coisas que muito faz sobre os servos de Deus são as doenças e enfermidades que lhes são permitidas como espinho na carne. Com isso precisamos ficar atentos quanto ao estado de saúde dos nossos irmãos e irmãs, no sentido de orarmos por eles, quando soubermos que existe alguém doente. E a intercessão neste sentido é importante, porque a oração de um justo ajuda muito.

ASSIM COMO BEM VAI A TUA ALMA. O autor conhecia bem a saúde espiritual do seu amigo e amado irmão Gaio. Ele tinha certeza de que ele vivia em plena comunhão com Deus, e isso refletia no bem-estar de sua alma. Este bem-estar da alma é o reflexo do quanto realizamos a vontade de Deus em nossas vidas. E o Espírito de Deus testifica com o nosso espírito quando desfrutamos do refrigério da presença de Deus.

3 João 1:1

3 João 1:1 - O presbítero ao amado Gaio, a quem em verdade eu amo.
O PRESBÍTERO. Este é o remetente desta carta. Não há dúvidas de que o autor desta belíssima missiva é o apóstolo João, o mesmo escritor do quarto evangelho, chamado de evangelho de João, do livro profético do novo testamento, conhecido como o livro das revelações ou livro do Apocalipse, como também as duas outras cartas, 1 João e 2 João. Esta epístola que estamos comentando é chamada de universal porque não foi endereçada a uma igreja específica, mas para que circulasse por todas as igrejas da Ásia Menor e do mundo. As três cartas do apóstolo João contem temas relacionados às doutrinas do evangelho de Cristo para as igrejas de Jesus Cristo espalhadas no mundo.

PRESBÍTERO. A palavra “presbítero” pode significar para esta época em que foi escrito esta carta, um bispo, um supervisor ou um ancião. Na realidade João era um dos doze apóstolos originais de Jesus Cristo. Nesta época em que escreveu esta carta, ele era o líder da igreja de Cristo na importante cidade de Éfeso, na Ásia Menor. Além do mais ele era supervisor das igrejas em toda aquela região. Pouco se fala dentro do Canon do novo testamento da figura do pastor, porque este título na igreja primitiva era genérico para classificar o líder que cuidava de grupos específicos dentro da comunidade cristã. O título de presbítero era mais honrado do que o de pastor.

AO AMADO. O apóstolo João era dentre todos os apóstolos o mais amoroso, e é chamado de apóstolo amado, porque era amado de Cristo e pelos demais apóstolos, e era um líder que amava profundamente os seus liderados. Alias, o amor fraternal deve ser uma das principais características do cristão verdadeiro, porque é o segundo mandamento da lei de Cristo. O primeiro é amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e o segundo, semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo, destes dois mandamentos depende toda a lei de Cristo. É certo afirmar de que aquele que diz ser um seguidor de Cristo Jesus, mas não ama ao seu próximo, tem negado a fé. O próprio Jesus deu o exemplo maior, quando se deu pro amor a todos.

GAIO. Existem várias pessoas com este nome dentro do arcabouço do novo testamento. Dentre eles podemos citar: Gaio da Macedônia. Foi companheiro de Paulo em algumas de suas viagens. Ele e Aristarco foram arrebatados pela multidão, no tumulto de Éfeso (Atos 19.29). Gaio de Derbe. Era, provavelmente, representante da igreja, na delegação que acompanhou o apóstolo Paulo, quando este levou a Jerusalém às contribuições das igrejas gentílicas (At 20.4). Gaio de Corinto. Foi hospedeiro de Paulo naquela cidade (Romanos 16.23 e 1 Coríntios 1.14). Gaio a quem João dirige a sua terceira epístola em termos de muito afeto (3 João 1). Não se pode saber se quaisquer destes são os mesmos, até porque este nome era muito comum.

A QUEM EM VERDADE EU AMOR. O autor faz uma declaração pessoal do seu amor fraternal que tinha por Gaio. Certamente Gaio era um dos líderes de uma igreja local na Ásia Menor, que estava sob a jurisdição da supervisão do apóstolo João. Essa afirmativa do escritor nos faz ver o tipo de líder que era João, em termos de saber lidar com afeto e carinho com os seus liderados. Este é um exemplo a ser seguido por muitos líderes dos dias de hoje, que administram as denominações com autoritarismo ferrenho e não com o devido amor fraternal que deve ser praticado.

2 João 1:12-13

2 João 1:12-13 - Tendo muito que escrever-vos, não quis fazê-lo com papel e tinta; mas espero ir ter convosco e falar face a face, para que o nosso gozo seja cumprido. Saúdam-te os filhos de tua irmã, a eleita. Amém.
TENDO MUITO QUE ESCREVER-VOS. Não se sabe ao certo se o autor se refere ao seu evangelho, que narra com detalhes a história de Cristo, Quem sabe o Apocalipse que é um livro profético e ao mesmo tempo escatológico, que trata dos últimos acontecimentos ou ainda as suas outras duas cartas, que fazem parte do Canon do novo testamento. Há quem diga que outros escritos que foram redigidos por este autor foram perdidos e não chegaram até nós. O que se sabe é que o apóstolo João, o mesmo autor desta epístola teve uma grande participação nos escritos do evangelho de Cristo Jesus. Todo o seu conteúdo literário é de grande importância.

NÃO QUIS FAZÊ-LO COM PAPEL E TINTA. Já neste ponto, o apóstolo deixa claro de que está carta, por enquanto, era o suficiente para tratar dos temas mais necessários que ele desejava abordar. É mais provável que o autor já tivesse em mente o propósito de fazer mais uma viagem missionária pela Ásia Menor, com isso passaria pessoalmente na casa desta senhora, a eleita, para transmitir seus ensinos e conselhos pessoalmente a ela, seus filhos e a igreja que possivelmente se reunia em sua casa. Papel é tinta nos falam dos pergaminhos quem foram escritos pelo autor. A prova de que o conteúdo desta carta foi inspirado por Deus é que resistiu ao tempo e chegou até nós.

MAS ESPERO IR TER CONVOSCO. Agora, o autor torna conhecido dos seus leitores e para sua irmã e amiga, a eleita, o seu desejo profundo de visitar aquela região. O fato do autor se classificar de presbítero, nos faz entender de que ele era um dos supervisores do ministério cristão na Ásia Menor. E como tal, tinha a responsabilidade de se locomover de cidade em cidade para tomar conhecimento dos fatos que envolviam a igreja de Cristo naquela região. Conforme a história do cristianismo, João era o principal líder da igreja de Cristo da cidade de Éfeso, que era por consequente uma das mais importantes cidades da Ásia Menor.

E FALAR FACE A FACE. Ao que tudo indica tinham assuntos mais fortes que não poderiam ser tratados por carta. Razão porque o autor diz querer tratar pessoalmente com aquela senhora. Pode ser que o apóstolo cogitasse a hipótese de que sua carta não refletisse a mesma autoridade que lhe era atribuída, com a sua presença. Existem coisas que papel e tinta não resolve, mas, uma boa conversa olhando olho no olho, pode trazer melhores resultados.

PARA QUE O VOSSO GOZO SE CUMPRA. Além do mais, a visita do apóstolo naquele lugar já era muito esperada. A presença do escritor para transmitir a palavra de Deus naquele lugar iria produzir muita alegria nos corações de todos.

SAÚDAM-TE OS FILHOS DE TUA IRMÃ, A ELEITA. AMÉM. Alguns comentaristas chegam a conjecturar de que essa senhora, a eleita, não é uma pessoa, mas sim a igreja de Cristo. Se assim for, eram os irmão da cidade de Éfeso, onde liderava João, quem estava enviando saudações aos irmãos desta igreja, para a qual estava sendo endereçada esta carta. Há quem diga que o nome desta senhora, a eleita, era Kiria.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...