domingo, 12 de março de 2017

Hebreus 2:11

Hebreus 2:11 - Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos.
PORQUE ASSIM O QUE SANTIFICA. É certo dizer que o escritor fala a respeito de Cristo Jesus, ele que em sua morte expiatória liberta e santifica os seus remidos, das enfermidades e dos efeitos do pecado. Isaías 53:4-5 - Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Essa é uma profecia sobre o Messias de Deus.

COMO OS QUE. Os que são santificados e purificados por Cristo são justamente todos aqueles que se achegam a ele para aceitá-lo como Senhor e Salvador. A vinda do Messias de Deus foi efetivamente para resgatar um povo seu, zeloso de boas obras, que vivem não mais para o mundo, nem para as concupiscências da carne, nem para a soberba da vida, mas para o reino de Cristo, buscando as coisas que são de cima.

SÃO SANTIFICADOS. A santificação na vida dos remidos de Cristo começou com os efeitos positivos da obre redentora do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, em ser imolado em nosso lugar. E esta santificação tem seu caminho extenso que passa pelo aperfeiçoamento do salvo nesta vida, rumo à glorificação. Esta santificação é indispensável, porque ninguém chegará à presença de Deus, a não ser santificado.

SÃO TODOS DE UM. Tanto o que santifica que é o Senhor Jesus, ele que nos comprou com seu sacrifício de amor, o Filho de Deus, e Filho unigênito, pertence à família de Deus Pai. Como os que são santificados por Cristo, também são filhos de Deus, mesmo que sejam filhos por adoção. Não há divisão na família de Deus, ele é o Pai de Cristo, como também é o nosso Pai celestial, ele nos adotou como verdadeiros filhos por Cristo Jesus.

POR CUJA CAUSA. Quando Cristo se dispôs a cumprir sua missão redentora em prol dos seus remidos, ele de forma voluntária e por amor sabia que estava resgatando um povo que estava perdido e que precisava de redenção. Feito com sucesso o resgate, ele nos enxertou na família de Deus, e por causa do seu trabalho de expiação e propiciação nos tornou dignos de sermos aceitos diante do Deus de sua santidade e de justiça.

NÃO SE ENVERGONHA. Como foi ele quem pagou o alto preço pelos nossos pecados, porque o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados, ele tem prazer em todos aqueles que verdadeiramente acreditam em sua bendita pessoa. Cristo não se envergonha em nos apresentar diante de Deus, como nosso único Mediador que ele é, pelo contrário, ele tem prazer nos seus remidos (Isaías 53:11).

DE LHES CHAMAR IRMÃOS. Certamente o escritor, mesmo que seja em seus pensamentos, tem uma visão de Cristo apresentando cada um dos seus remidos perante a presença santa de Deus, e dizendo ao Pai: Eis aqui os meus irmãos, que também são teus filhos, que comprei com meu sangue e que pertence a nossa família. Cristo é o Filho de Deus e todos aqueles que o aceitam também são filhos de Deus.

sábado, 11 de março de 2017

Hebreus 2:10

Hebreus 2:10 - Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o Príncipe da salvação deles.
PORQUE CONVINHA. Tudo que o Cordeiro de Deus passou de sofrimentos, aflições e até a morte injusta na cruz do Calvário, fazia parte da expiação para redenção da sua igreja amada. Convinha que o servo sofredor, do qual vaticinaram os profetas messiânicos tivesse que passar tantas contrariedades, porque a propiciação é o ato de sacrifício para aplacar a ira de Deus contra a humanidade. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Esse foi o preço da redenção pelos nossos pedados.

QUE AQUELE. O escritor está se referindo ao Messias de Deus, ele que veio implantar a nova dispensação da graça de Deus, porque era o ungido de Deus Pai, para realizar sua obra de redenção em prol da humanidade. Como também diz respeito ao Cristo de Deus, ele que veio para prodigalizar a obra de reconciliação entre Deus e os homens, quando estabeleceu a verdadeira paz. Este é Jesus de Nazaré, o Verbo que se fez carne.

PARA QUEM SÃO TODAS AS COISAS. Neste ponto, a autor retoma o tema da superioridade de Cristo sobre tudo e sobre todos. Ao mesmo tempo, o escritor nos ensina sobre a universalidade do governo e do domínio do Filho de Deus, o Príncipe da salvação dos remidos. Cristo criou todas as coisas que existe (João 1:3), e isso lhe dá a essência comprovada, de ser ele Deus, bem como todas as coisas são dele e para ele.

E POR QUEM TUDO EXISTE. Hebreus 1:2-3 – (O Filho) A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas. Tudo que há, só existe porque são sustentados por Cristo.

TRAZENDO MUITOS FILHOS A GLÓRIA. Cristo é o unigênito Filho de Deus, como sendo da mesma essência, porem, conforme fica subtendido na mensagem do evangelho, ele é o nosso irmão mais velho, que tem trazido muitos filhos (por adoção) a presença e aos braços de Deus. Os filhos de Deus são aqueles que aceitam a Cristo como Senhor e Salvador (João 1:11) Os filhos de Deus são guiados pelo Espírito Santo (Romanos 8:14).

CONSAGRASSE PELAS AFLIÇÕES. Essa é uma expressão que fala exatamente sobre a aprovação da obra perfeita realizada pelo Cristo, que se encaixou perfeitamente na vontade e nos planos de Deus. Fazia parte do programa da redenção da humanidade, que o Cordeiro de Deus passasse por todas as mais duras aflições que ele teve que enfrentar. As aflições se referem a todos os tipos de contrariedades sofridas por Cristo Jesus.

O PRÍNCIPE DA SALVAÇÃO DELES. Quando se fala de Cristo como Príncipe, esta se reportando a um dos seus títulos profetizados por (Isaías 9:6), em que o profeta o classifica de Príncipe da paz. Cristo é Príncipe, porque é o Filho de Deus. E ele é o responsável pela salvação dos seus remidos. Se alguém vai chegar como salvo na presença de Deus, não é porque merece, mas é porque foi salvo por Jesus, o Salvador.

Hebreus 2:9

Hebreus 2:9 - Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
VEMOS, POREM. O autor tem uma visão profundamente aguçada sobre a realidade do Filho de Deus e de sua condição exaltada como superior a toda à criação, tendo uma posição destacada sobre tudo e sobre todos. Enquanto o mundo tenta ofuscar as verdades sobre o Cristo de Deus, a começar pelos filhos de Israel que o rejeitaram, mesmo sabendo de que ele era o Messias, bem como o mundo não o recebem como Senhor e Salvador, mas aqueles que vivem pela fé, a enxerga como Senhor e Rei.

COROADO DE GLÓRIA E DE HONRA. A visão do escritor é a de um Príncipe que vai a luta em uma guerra ou batalha, vence a todos os seus inimigos e volta radiante para receber a corroa de guerreiro vitorioso do seu próprio Pai, o Rei. Essa glória nos ensina sobre os privilégios que o Príncipe recebe por ter representado tão bem o seu Pai, o Rei. Já as honras, dizem respeito às autoridades conferidas pelo Rei ao seu Filho o Príncipe.

AQUELE JESUS. O autor desta tão reveladora carta tem por costume colocar somente o nome “Jesus” para enfatizar a importância daquele “homem” que viveu entre os hebreus, que fez tantos milagres no meio do seu povo, mas que por fim, foi rejeitado e morto pelos judeus seus compatriotas. Certamente o autor pretende também destacar que aquele mesmo Jesus era o Emanuel, o Deus que se fez homem e habitou com os homens.

QUE FORA FEITO UM POUCO MENOR DO QUE OS ANJOS. Jesus não era menor do que os anjos, ele foi feito temporariamente menor do que os anjos, por conta do esvaziamento de sua divindade. E isso envolve o seu nome profetizado de que ele era o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens. E sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a se mesmo, tomando a forma de servo (Filipenses 2:6-7).

POR CAUSA DA PAIXÃO DA MORTE. Esta frase envolve muito mais que conceitos e ideias do próprio autor, porque é a essência da expiação feita pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. E isso nos ensina sobre o sacrifício substituto, o que fala o profeta (Isaías 53:5). Bem como o escritor nos fala sobre a propiciação, que era um tipo de sacrifício para aplacar a ira de um Deus furioso, o que efetuou a reconciliação e a paz.

PARA QUE, PELA GRAÇA DE DEUS. Feita a expiação e a propiciação pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus, o Cristo, entre em cena o que a humanidade não merecia, que é justamente a graça de Deus. É como se Deus aceitasse, e assim o foi, o sacrifício do seu Filho, para beneficiar de forma ilimitada, não somente a igreja de Cristo, mas toda a humanidade e a criação por inteira, isso pela sua multiforme graça.

PROVASSE A MORTE POR TODOS. Este provar não significa, em uma linguagem metafórica, apenas tocar da forma mais sutil possível com a ponta do dedo, mas é ser envolvido completamente por algo. Jesus Cristo, na realidade morreu da forma mais dolorosa possível, esteve três dias e três noites sentindo os efeitos da morte. E isso ele fez para exercer poder sobre a morte, vencendo a morte ao ressuscitar de entre os mortos.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Hebreus 2:8

Hebreus 2:8 - Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas agora ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas.
TODAS AS COISAS. Nada há que não esteja debaixo do governo de Cristo Jesus o Filho de Deus, seja nos céus, na terra ou debaixo da terra, tanto as coisas materiais quanto as coisas espirituais, sejam as coisas visíveis ou invisíveis, as coisas que perecem ou as que são incorruptíveis. Principados e potestades ou qualquer entidade espiritual ou autoridade humana, tudo que há no que é palpável ou no infinito, sejam coisas animadas ou inanimadas, e até os sentimentos e sensações dos seres vivos e inteligentes ou não.

LHE SUJEITASTE. Essa colocação feita pelo nosso escritor nos ensina sobre a superioridade de Cristo Jesus, ele que foi constituído por Deus como Rei dos reis e Senhor dos senhores, bem como o cabeça e dominador de todas as coisas. Bem como nos fala sobre a inferioridade da criação em comparação com o Príncipe, Filho de Deus. Todas as coisas se submetem ao senhorio de Cristo para lhe prestar a honra e a glória devida.

DEBAIXO DE SEUS PÉS. Essa expressão pode ser comparada a uma metáfora que fala sobre os monarcas da antiguidade que mantinha os seus vassalos debaixo de sua autoridade máxima. De forma que, o escritor eleva a Cristo como o Rei de reis, que mantem o controle absoluto sobre toda a criação. Os homens mais ricos e poderosos que já existiram ou que possa vir a existir, haverão de se dobrar ante os pés de Cristo Jesus.

ORA, VISTO QUE LHE SUJEITOU TODAS AS COISAS. O verbo esta no passado, certamente apontando para a vitória de Cristo, quando de sua missão como sendo o Messias de Deus. Esta vitória sobre seus inimigos foi quem o coroou de honra e de glória. A partir do momento em que o Cristo de Deus ressuscitou de entre os mortos, subiu aos céus e se assentou a destra de Deus, todo poder lhe foi entregue nos céus e na terra também.

NADA DEIXOU QUE LHE NÃO ESTEJA SUJEITO. Aparentemente, os inimigos de Jesus estavam temporariamente lhe vencendo, quando da etapa de sua encarnação, quando o injuriavam, perseguiam e até o humilhava por meio da morte. Porem, este foi o método, humanamente contraditório, que Deus se utilizou para exaltar soberanamente a Jesus Cristo diante dos seus opositores, lhe sujeitando todas as coisas, hoje e sempre.

MAS AGORA, AINDA NÃO VEMOS. Este “agora” nos fala da vida e ministério terreno de Cristo, bem como do tempo presente, até a volta de Cristo para arrebatar a sua igreja, e principalmente da segunda etapa de sua vinda para reinar sobre a terra. Aparentemente, para o mundo, Cristo não significa muita coisa, porque o seu reino neste tempo presente é espiritual, de forma que, não é um reino visível e palpável, a não ser para a sua igreja.

QUE TODAS AS COISAS LHE ESTEJAM SUJEITAS. A própria vida e ministério do Senhor Jesus, mesmo com a demonstração de manifestações de poder nunca vista antes na história da humanidade, mas os judeus não perceberam que, em Jesus estava à encarnação do Emanuel, que era em essência a humanização do Deus-homem. Como também no tempo que se chama hoje, o homem natural não percebe que Cristo reina.

Hebreus 2:7

Hebreus 2:7 - Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, De glória e de honra o coroaste, E o constituíste sobre as obras de tuas mãos.
TU O FIZESTE. O “tu” é enfática para sinalizar a permissão da sua própria vontade em que o seu Cristo passasse pelo caminho da humanização, e conforme a evangelho das boas novas, a propiciação era algo necessário para aplacar a ira de Deus. Já o verbo “fizeste” nos ensina sobre a ação de Deus em proporcionar os meios, a fim de que o esvaziamento do Filho fosse feito, e neste sentido é que se diz que, Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo. Esta reconciliação foi feita pela expiação e a propiciação.

UM POUCO MENOR DO QUE OS ANJOS. Não que fosse uma imposição do Pai ao Filho, mas como unidade de propósito, o Filho se esvaziou por um tempo de sua divindade, em que o Logos se fez carne e habitou entre nós. Filipenses 2:6-8 - Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.

DE GLÓRIA. Cristo como homem, o Emanuel, Deus entre os homens, se esvaziou de seus privilégios que tinha como Deus e como Filho de Deus para depois ser exaltado soberanamente pelo próprio Deus. Filipenses 2:9-11 - Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome. Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

E DE HONRA. Mesmo no tempo de humilhação, porque fazia parte da redenção pela propiciação e expiação, Deus honrou ao seu Cristo, quando se fez presente em sua vida e ministério, o aprovando em tudo. A prova disto é que, Deus o honrou com poder e virtude como nenhum outro na história da humanidade, isso porque Deus era com ele.

O COROASTE. Deus coroou seu Filho na medida certa, quando o ressuscitou de entre os mortos, o fez subir aos mais altos céus para se assentar a sua destra. E o evangelho declara que, a Cristo foi entregue todo poder no céu e na terra. Tudo esta entregue sob o governo de Cristo. Hoje não se ver isto, com os olhos físicos, mas o arrebatamento da igreja vai revelar tais verdades, e acima de tudo, o seu governo milenial sobre a terra.

E O CONSTITUÍSTE SOBRE AS OBRAS. O mundo é governado por Cristo Jesus, Rei dos reis e Senhor dos senhores. Daniel 7:14 - E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído. Os homens tentaram destruir o Filho de Deus, mas o que o Deus Todo-poderoso fez, foi exaltar o seu Cristo.

DE TUAS MÃOS. Nada esta fora do governo de Cristo, desde as coisas mais insignificantes até as mais importantes, tudo tem o controle do Filho de Deus. Ele com maestria governa os mares, a terra e o universo, com seus planetas cometas e asteroides. Como também ele administra sobre as esferas espirituais, sejam anjos, arcanjos querubins e serafins. Por fim, o Cristo de Deus também tem poder acima do diabo com os seus demônios.

Hebreus 2:5-6

Hebreus 2:5-6 - Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos. Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites?
PORQUE NÃO FOI AOS ANJOS. No capítulo primeiro desta carta, o escritor fez o detalhamento de como Cristo é superior aos anjos de Deus, sejam eles arcanjos, querubins ou serafins. Neste mesmo tempo, os hebreus desenvolveram uma teologia bem elaborada sobre as atividades dos anjos em todas as literaturas religiosa do povo de Israel, e ao que tudo indica, estava havendo a supervalorização destes seres espirituais. Mas, há quem diga que alguns defendiam que Jesus era só mais um dos anjos de Deus.

QUE SUJEITOU O MUNDO FUTURO. Não se pode negar que os anjos de Deus são participantes do reino do Senhor e que estão a serviço daqueles que hão de herdar a salvação (Hebreus 1:14). Mas com respeito à redenção da alma dos seres humanos, isso foi tarefa exclusiva do Filho de Deus, Jesus Cristo, ele que proporcionou a reconciliação do homem com Deus. Portanto, a salvação é obra já executado pelo Cordeiro de Deus.

DE QUE FALAMOS. Certamente o escritor se refere ao que ele escreveu em Hebreus 2:3 - Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram. Neste texto trata diretamente sobre o mundo futuro, em termos de salvação e vida eterna, que representa uma modalidade de vida sem sofrimentos, mas de paz e alegria.

MAS EM CERTO LUGAR TESTIFICOU ALGUÉM DIZENDO. O autor não quis citar o Salmos a que se refere a sua citação, até porque na época em que foi escrito o Novo Testamento, as Sagradas Escrituras não eram divididas em capítulos e versículos como temos nos dias de hoje. Mas é certo que ele se reporta ao (Salmos 8:4), que fazia parte do Saltério de Israel, mas que também era considerada como Escrituras pelos hebreus.

QUEM É O HOMEM. Este é um Salmos profético, considerado pelos eruditos das Escrituras como sendo messiânico. O salmista escreve no começo do Salmos sobre a grandeza da criação de Deus, para em seguida destacar este “homem” a quem Deus entregou o domínio de todas as coisas. E este homem a quem se refere o escritor é justamente o Verbo que se fez carne e habitou entre nós, Jesus Cristo homem.

PARA QUE DELE TE LEMBRES? Essa é uma expressão que nos fala da forma gloriosa com que o Deus Criador, o Todo-poderoso trabalhou na vida de Jesus de Nazaré. “Lembrar” no caso da relação Pai e Filho é depositar no Filho toda a confiança e o encher de autoridade representativa. É tanto que, Jesus mesmo disse: Eu e o Pai somos um (João 10:30). Jesus era ao mesmo tempo o Emanuel de Deus, ou seja, Deus entre os homens.

OU O FILHO DO HOMEM, PARA QUE O VISITES? Para alguns comentaristas, a frase “filho do homem” se refere aos seres humanos. E a outra frase “para que o visites” diz respeito à vinda do Emanuel de Deus, ou seja, a visita de Deus entre os homens para salvar os homens. O Pai pergunta: Quem há de ir por nós? O Filho responde: Eis-me aqui a mim, envia-me a mim (Isaías 6:8). Deus estava em Cristo visitando os filhos dos homens.

Hebreus 2:4

Hebreus 2:4 - Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
TESTIFICANDO TAMBÉM. Com a morte de Cristo, os judaizantes imaginavam de que tudo ia permanecer como antes, bem como os romanos pensaram que teriam resolvido o problema de um possível levante da sociedade contra o império em Israel. Mas Jesus ressuscitou, apareceu aos seus seguidores os incentivando a darem continuidade a sua obra de evangelização em todo o mundo. Como tudo estava nos planos de Deus, o Senhor confirmava as pregações dos líderes do cristianismo com demonstração de Poder.

DEUS COM ELES. A mão de Deus estava em operação na vida do seu Cristo, quando o seu Filho esteve exercendo seu poderoso ministério entre os homens. O evangelho diz que, Jesus de Nazaré ia por todas as partes, fazendo o bem a todos e libertando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele (Atos 10:38). Não foi diferente com os apóstolos do Senhor Jesus e com os seus discípulos que davam continuidade ao ministério do Senhor, sendo eles usados tremendamente pelo Espírito Santo de Deus.

POR SINAIS. Estes sinais sobre os quais o autor se reporta, significavam a confirmação de que Jesus de Nazaré era mesmo o Messias de Deus prometido, em todas as profecias messiânicas do Velho Testamento. Como também a comprovação de que a nova dispensação da graça de Deus estava de conformidade com os planos do Criador. A prova disto é que, os fatos iam sendo testificados pelo comprimento da palavra de Deus.

E MILAGRES. Quando se fala destes milagres, podemos citar os inumeráveis eles que o próprio Senhor Jesus realizou em benefício daqueles que o procuraram. Ninguém desde os começos da humanidade operou tantos milagres o quando o Cristo de Deus prodigalizou durante o seu ministério. E com poder outorgado pelo Cristo Salvador, os seus apóstolos e discípulos também fizeram muitos milagres em nome do Senhor Jesus.

E VÁRIAS MARAVILHAS. Estas maravilhas dizem respeito às coisas extraordinárias que o Senhor Jesus fez, principalmente envolvendo os fenômenos da natureza, tais como o controle sobre os ventos e as ondas impetuosas do mar. Multiplicação de pães, ressurreição de mortos e muitas outras maravilhas. Com os seus apóstolos também aconteceram estas mesmas coisas, porque Deus testificava de que esta com eles.

E DONS DO ESPÍRITO SANTO. Antes mesmo da vinda do Messias de Deus, o Senhor prometeu o derramamento do Espírito Santo sobre a vida dos seus servos e servas, o que aconteceu a partir do dia de pentecostes. De forma que a chegada do Espírito Santo na vida dos servos de Cristo na igreja primitiva era a confirmação da entrega dos dons espirituais e ministeriais para a igreja do Senhor Jesus, representante de Cristo na terra.

DISTRIBUÍDO POR SUA VONTADE. Era da vontade de Deus Pai o derramamento do Espírito Santo na vida da igreja do Senhor Jesus. Quando Cristo esteve exercendo seu ministério entre os homens, ele prometeu enviar o Consolador amado. O cumprimento de tais promessas se dava pela plenitude do Espírito de Deus sobre a vida do povo de Deus. Era a boa vontade do Espírito do Senhor em encher os servos de Cristo de poder.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...