segunda-feira, 3 de abril de 2017

Hebreus 6:7

Hebreus 6:7 - Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus.
PORQUE A TERRA. Mais uma metáfora é lançada, com o objetivo de ensinar verdades espirituais sobre o viver cristão, que glorifica o nome do Senhor nosso Deus e de Cristo Jesus o Senhor da sua igreja amada. Podemos conjecturar que o autor compara os seus leitores a terra que é visitada pela chuva que vem de Deus, com seus objetivos bem definidos. Ao mesmo tempo podemos dizer ainda que esta terra é a nação de Israel.

QUE EMBEBE A CHUVA. Essa era uma linguagem bem conhecida dos leitores desta carta, porque eles viviam esta experiência todos os anos, nas estações próprias do inverno. No começo deste capítulo, o autor fala em ensinos mais profundos para o desenvolvimento espiritual dos seus leitores, e podemos dizer que, as metáforas tem este objetivo de despertar os ouvintes ou leitores das mesmas a raciocinarem. Por isso que o grande Mestre Cristo Jesus em muitas ocasiões propusera seus ensinos por parábolas.

QUE MUITAS VEZES. Esse é o tipo de chuva serôdia, que cai muitas vezes sobre a terra e de forma demorada, com o objetivo de penetrar nas camadas mais profundas da terra. Essa frase levada para o campo espiritual, podemos assegurar que Israel foi uma das nações mais privilegiadas do mundo, porque Deus por meio de várias tentativas deu aos hebreus todas as oportunidades para que aquele povo servisse fielmente ao seu Deus.

CAI SOBRE ELA. Desde o patriarca Abraão, passando por Isaque e Jacó, que foram feitas alianças e promessas aos descendentes dos patriarcas. Além dos mais, o Senhor levantou vários dos seus profetas para chamar o seu povo a uma perfeita comunhão com o seu Deus. Por fim, o Deus de amor e misericórdia enviou o Messias, seu Filho, para estabelecer a melhor aliança possível com os hebreus, dando aquela nação mais uma oportunidade de ouro, e essa chance estava disponível para os leitores desta carta.

E PRODUZ ERVA PROVEITOSA. Todos os planos de Deus, direcionado aquela nação, os hebreus, foram com o objetivo de lhes proporcionar benefícios incalculáveis. O que Deus esperava dos hebreus, era de que não desperdiçassem essa chance de tomarem posse das preciosas promessas feita em Cristo Jesus, o Messias de Deus. Os leitores desta epístola eram mais que privilegiados, porque aceitaram a Cristo como Senhor e Salvador.

PARA AQUELES POR QUEM É LAVRADA. Ainda na metáfora da agricultura, o escritor fala de maneira mais que compreensível, em linguagem bem simples, sobre um assunto que era conhecido de todos. Quem prepara a terra e nela faz a sua plantação, assim procede com a esperança de ter uma boa colheita dos frutos desejados. Cristo e os apóstolos plantaram a semente do evangelho para colherem resultados positivos dos hebreus.

RECEBE A BÊNÇÃO DE DEUS. No final das contas, a bênção vem de Deus, ele que dá a terra aos homens, manda a semente, faz descer a chova, e proporciona a grande colheita. Foi o que aconteceu com os hebreus, Deus quis abençoar aquele povo, e por isso mandou o Emanuel para trabalhar pelos hebreus, e o resultado é que muitos se converteram pelo poder do evangelho das boas novas, os quais eram os leitores desta carta.

Hebreus 6:5-6

Hebreus 6:5-6 - E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro. E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.
E PROVARAM A BOA PALAVRA DE DEUS. Essa palavra de Deus não diz respeito a legislação de Moisés, nem tão pouco as literaturas religiosa dos judeus. Mas podemos dizer que diz respeito a tudo que envolve as boas novas do evangelho, que vinham sendo anunciadas entre os hebreus desde João Batista, passando principalmente pelo Senhor Jesus, como também agora pelos seus apóstolos, essa é a mensagem do evangelho.

E AS VIRTUDES DO SÉCULO FUTURO. Já estas virtudes do século futuro ou vindouro dizem respeito a tudo que foi visto na pessoa bendita de Cristo Jesus, como seus milagres, prodígios e sinais que ele prodigalizou entre o povo. Bem como os dons espirituais que estavam sendo derramados na vida dos verdadeiros representantes do reino de Cristo desde a descida do Espírito Santo, a partir do dia feliz de pentecostes.

E RECAÍRAM. Este verbo nos fala da desobediência à palavra provado, na primeira frese deste texto, como também ao ato de rebelião contra o evangelho de Cristo Jesus, o que a palavra de Deus chama de desvio da fé cristã. No caso dos leitores desta carta, é como se eles fossem tentados a deixar o cristianismo e voltarem ao judaísmo. Isso era inadmissível pelo escritor desta carta, quando ele diz que é impossível ou inaceitável esta coisa. Até porque este recuou seria para prejuízo dos seus leitores e não benefício dos mesmos.

SEJAM OUTRA VEZ RENOVADOS. Mas na última hipótese de acontecer a recaída dos seus leitores, o que o escritor esperava que não acontecesse, seria impensável de se cogitar que fossem outra vez renovados. Existem aqueles que caem por conta da fraqueza da fé e existem aqueles que apostatam da fé, para estes últimos é muito difícil voltarem aos caminhos do Senhor, porque seus pecados são praticados de forma conscientes.

PARA ARREPENDIMENTO. A rebelião contra Deus é um tipo de pecado que dificilmente se achará lugar para o arrependimento, porque a apostasia é como a blasfêmia. Como diz as Sagradas Escrituras é o mesmo pecado praticado por lúcifer que apostatou de tudo que conhecia a respeito de Deus, foi precipitado dos céus e nunca achou lugar de arrependimento, mais sim o sentimento de revolta lhe dominou para todo o sempre.

POIS ASSIM, QUANTO A ELES, DE NOVO CRUCIFICAM O FILHO DE DEUS. Isso é querer que o sacrifício único do Cordeiro de Deus se tornasse banal, tal quais, os sacrifícios repetitivos da antiga dispensação da lei. Os sacerdotes sempre repetiam os sacrifícios de expiação pelos pecados do povo. No entanto, o sacrifício propiciatório do Cristo de Deus foi único e perfeito para salvar e remir a todos que se chagam a ele com fé e confiança.

E O EXPÕEM AO VITUPÉRIO. Apostatar da fé cristã pensando em depois se arrepender dos pecados praticados deliberadamente é querer que o Senhor Jesus seja crucificado novamente. Coisa que é inconcebível, pelo simples fato de que seu sacrifício expiatório foi único, sem mais ser repetido, até porque foi uma obra perfeita, que gerou a reconciliação de Deus com as suas criaturas. Isso não se repetirá outra vez, nunca mais.

Hebreus 6:4

Hebreus 6:4 - Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo.
PORQUE É IMPOSSÍVEL. Neste ponto, por expor assuntos paradoxos, alguns afirma que o escritor era um dos líderes legalista da igreja mãe de Jerusalém, porque até certo ponto pensa como um seguidor do judaísmo mais ortodoxo, do que os defensores da dispensação da graça, que eram mais flexíveis nos seus escritos. No entanto, quando procuramos ser mais maleável na interpretação dos textos, compreendemos que o autor está sendo sincero em mostrar aos seus leitores os perigos da apostasia da fé cristã.

QUE OS QUE JÁ UMA VEZ. É notável que o escritor não esteja se dirigindo a pessoas que não faziam parte do verdadeiro cristianismo. Mas, ele se posiciona em direção aos que já haviam supostamente aceito a Cristo como Senhor e Salvador, mas que estavam correndo o risco de deixarem os ensinos mais substanciais das doutrinas cristãs, para simplesmente se apegarem aos assuntos elementares próprios para novos convertidos.

FORAM ILUMINADOS. É impossível que aqueles que já haviam se convertido ao verdadeiro cristianismo viessem a deixar os caminhos do evangelho de Cristo. Com isso o escritor exalta em muito o fato de alguém ter tido o privilégio de ter sido chamado por Deus para fazer parte da igreja remida de Cristo. E que uma vez que alguém se converteu ao cristianismo não tenha mais motivos para se afastar do Senhor Jesus. Até porque as promessas da parte de Deus para os salvos valem mais que qualquer outra coisa.

E PROVARAM. A partir do momento que o ser humano crer verdadeiramente em Cristo e passa a confiar em sua obra perfeita de redenção, participando assim do novo nascimento ou regeneração espiritual. Tal pessoa passa a ser participante das coisas espirituais do reino dos céus, e com isso passa a provar dos efeitos positivos das virtudes do Espírito de Deus, recebendo luz, os dons espirituais e outras riquezas em glória.

O DOM CELESTIAL. Depois do primeiro passo ao encontro de Cristo que o pecador dá, abre-se um vasto legue de possibilidade para que tal pessoa receba da parte de Deus os dons do Espírito do Senhor. Aqueles que mais buscam as coisas de Deus vão recebendo mais e mais luz, para que por meio da iluminação espiritual possa ser cada vez mais parecido com Cristo, é o que o evangelho chama de transformação e aperfeiçoamento.

E SE TORNARAM PARTICIPANTES. Ninguém que passa pelo processo do novo nascimento, assim foi contemplado por merecimento, porque tudo é por graça. E o próprio evangelho declara que, o novo nascimento é um dom do Espírito de Deus (João 3:3,5). Somente aqueles que verdadeiramente aceitaram a Cristo como Senhor e Salvador é que recebem o enchimento do Espírito Santo, porque o mundo não recebe.

DO ESPIRITO SANTO. Uma das marcas mais significantes da nova dispensação da graça de Deus por Cristo Jesus é justamente o derramamento do Espírito de Deus sobre a vida dos seus servos e servas. Essa foi a promessa de (Joel 2:28-29), que foi confirmada por Cristo (João 16:7-11) e que se cumpriu na vida da sua igreja no dia de pentecostes (Atos 2:1-4). Se tornar participante do Espírito Santo é ser guiado por ele (Romanos 8:14).

Hebreus 6:2-3

Hebreus 6:2-3 - E da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno. E isto faremos, se Deus o permitir.
E DA DOUTRINA DO BATISMO. Na verdade, o autor desta epístola continua defendendo e até certo ponto incentivando a que os leitores desta carta atentassem para teses teológicas mais avançadas, partindo mesmo para o crescimento espiritual e não para a estagnação. A doutrina do batismo, para eles era coisa do passado, até porque já haviam passado por este estágio, e o cristianismo verdadeiro não precisa que alguém se batize mais de uma vez. Certamente alguém poderia está pedindo para ser batizado novamente.

E DA IMPOSIÇÃO DAS MÃOS. Até certo ponto o autor chama a atenção dos seus leitores quanto ao ritualismo empregado nestes elementos que faziam parte do cristianismo, mas que os hebreus estavam como que aplicando nas igrejas como se fossem praticas cerimonialistas como no tempo do judaísmo, como a valorização do que é ritual e não espiritual. A imposição de mãos era muito comum no tempo da velha dispensação da lei.

E DA RESSURREIÇÃO. Esse assunto, ao que tudo parece, passou a ser algo que os mais fracos na fé passaram a exigir na prática dos líderes do cristianismo, em que quando alguém falecia, os apóstolos eram chamados para ressuscitar tal defunto. E se o morto não ressuscitava, então, os opositores do evangelho e os fracos na fé duvidavam de que o cristianismo era a religião de transmissão de vida. Porem, tem algo a mais a ser tratado.

DE MORTOS. Os mortos que ressuscitaram, seja através de Jesus ou dos apóstolos, voltaram a morrer novamente. O tema da ressurreição de mortos, como algo mais importante é justamente a ressurreição de Cristo, que foi a vitória final sobre a morte, bem como a ressurreição dos mortos em Cristo na volta do Senhor Jesus para arrebatar a sua igreja. Por fim, seria melhor discutir sobre a ressurreição espiritual e não física.

E DO JUÍZO ETERNO. A pregação sobre este tema, o autor acha que não deve fazer parte dos ensinos na igreja de Cristo, até porque a igreja do Senhor Jesus não vai passar pelo juízo final de (Apocalipse 20:11-15). Mas, os remidos de Cristo irão sim, comparecer diante do tribunal de Cristo para serem recompensados e galardoados pelos seus serviços prestados ao reino do Senhor Jesus, conforme se aprende em (2 Coríntios 5:10).

E ISSO FAREMOS. Não é que o escritor esteja dizendo ou afirmando que os assuntos abordados até o momento, fossem ser abandonados pelas lideranças da igreja, o que ele tentava explicar para os seus leitores é que estes assuntos elementares, já não caberiam para eles, porque os seus leitores já havia passado destas fases, e que deveriam se envolver com assuntos mais elevados que produzem o crescimento espiritual da alma.

SE DEUS O PERMITIR. Como também há alguns comentaristas que defendem que estas duas últimas frases se referem aos assuntos seguintes que o autor deseja expor, como algo mais profundo e espiritualidade, representando desenvolvimento espiritual. O que podemos dizer é que o escritor demostra sua dependência de Deus em tudo que se deve fazer nas coisas espiritual. Como também aprendemos que tudo depende de Deus, principalmente o nosso crescimento espiritual e avanço nas coisas do reino dos céus.

domingo, 2 de abril de 2017

Hebreus 6:1

Hebreus 6:1 - Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus.
POR ISSO, DEIXANDO OS RUDIMENTOS. Nos textos anteriores o escritor reclamava da preguiça dos seus leitores, em não avançarem nas coisas espirituais até o máximo do desenvolvimento espiritual. O autor neste texto não está falando em apostasia da parte dos seus leitores, mais que eles avançassem para assuntos mais fortes sobre compromisso mais fiel com as coisas do reino de Deus. Havia a necessidade de se deixar de tomar leite e passar a comer comidas mais sólidas com mais energia espiritual.

DA DOUTRINA DE CRISTO. Agora, não era mais momento de evangelização para aquele povo que estava lendo esta carta, porque o evangelho deve ser pregado para aquelas pessoas que ainda não conhecem o Senhor Jesus. Também não era mais tempo do discipulado, que se aplica aos novos convertidos. Mas os leitores deveriam acordar para uma nova realidade, e por em prática tudo aquilo que já haviam aprendido da palavra.

PROSSIGAMOS ATÉ A PERFEIÇÃO. Agora sim, é demostrado o alvo prioritário da vida cristã, de todos aqueles que renunciam ao mundo e as concupiscências da carne, para buscar o reino de Deus em primeiro lugar e as coisas que são de cima. Esse é um longo caminho a ser percorrido, e que não acontece automaticamente. Esta perfeição envolve a regeneração, a santificação, leituras da palavra de Deus, oração, meditação e etc.

NÃO LANÇANDO DE NOVO. É como se o escritor dissesse: Será que vocês são incrédulos, que precisam ouvir novamente o evangelho das boas novas, com uma mensagem evangelística que deve ser transmitida para quem ainda não se converteu ao cristianismo verdadeiro? O autor certamente se sente decepcionado com os seus leitores por ver que eles não tiveram nenhum progresso quanto ao crescimento espiritual.

O FUNDAMENTO DO ARREPENDIMENTO. Para quem se deve pregar o arrependimento dos pecados? É cloro que esse tipo de mensagem deve ser pregada para aquelas pessoas que ainda não nasceram de novo, e que ainda não são novas criaturas em Cristo Jesus. De forma que, pelo tempo em que os leitores desta carta haviam se convertido pelo poder do evangelho, o que eles precisavam mesmo era de doutrina forte.

DE OBRAS MORTAS. Estas obras mortas dizem respeito às práticas das obras da carne que conforme o evangelho declara, são obras que gera a morte física e principalmente espiritual. Estas obras mortas também podem ser identificadas como as obras das trevas praticadas pelos ímpios que não tem o temor de Deus e que vivem ao bel prazer, fazendo tudo àquilo que diz respeito aos prazeres da vida profana e de desobediência.

E DE FÉ EM DEUS. Até mesmo antes de se converterem ao cristianismo, os hebreus já exerciam esta fé em Deus, porque os seguidores do judaísmo seguiam sempre o monoteísmo. Agora, depois de se converterem para Cristo, já tinha essa fé verdadeira em Deus e em Cristo. Portanto, eles não precisavam mais ouvir sobre essa fé, mas sim, precisavam mesmo era viver na prática essa fé de forma genuína confiando em Deus.

Hebreus 5:13-14

Hebreus 5:13-14 - Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.
ORA, TODO AQUELE QUE SE ALIMENTA DE LEITE. Continua o escritor com sua metáfora, explicando sobre a fraqueza na fé dos seus leitores e o desinteresse deles em buscarem a maturidade espiritual. Isso se ver muito nos dias de hoje, em que as igrejas estão cheias de pessoas vazias. No texto anterior o autor fala sobre a dependência dos destinatários desta carta de outros mestres que lhes ensinem, quando já deveriam ser eles mestres.

É INEXPERIENTE NA PALAVRA DA JUSTIÇA. O seguidor do Senhor Jesus que não busca desenvolver seus talentos na obra de Deus, vai sempre depender dos outros, como se fosse criança recém-nascido e nunca vai alcançar o pleno amadurecimento na fé. A responsabilidade agora é individual, e cada um tem que procurar os dons espirituais e ministeriais crescendo em conhecimento da palavra de Deus. Podemos assegurar que a palavra da justiça é o evangelho das boas novas de Cristo, que fala da graça de Deus.

PORQUE É CRIANÇA. A criança por ser inocente e por não ter experiência de vida, vive sempre dependendo dos outros, e vez por outra termina caindo e se machucando. Da mesma forma são aqueles que não se desenvolvem espiritualmente, mais sedo ou mais tarde se deixam levar por qualquer vento de doutrina, e por fim terminam se desviando dos caminhos do evangelho. O escritor deseja que os seus leitores se firmem na fé, até porque este mesmo tempo era difícil para igreja primitiva, que era muito perseguida.

MAS O ALIMENTO SÓLIDO É PARA ADULTOS. Para muitos dos dias de hoje, esta carta aos Hebreus é de difícil compreensão. Mas para o escritor, ele não tinha nenhuma dificuldade em explicar estes temas, como também para os seus leitores, eram assuntos bem conhecidos. Assim sendo, o escritor avisa aos seus leitores que não estava discutindo assuntos mais profundos porque eles ainda eram imaturos espiritualmente.

PARA AQUELES QUE PELA PRÁTICA. Esta prática a que se refere o escritor diz respeito à busca constante das coisas de Deus, como o próprio Jesus recomendou que seus discípulos devem buscar o reino de Deus em primeiro lugar, e Paulo recomendou que os servos de Deus devem buscar as coisas que são de cima, até porque ninguém tem como servir a dois senhores, porque vai agradar a um e desagradar ao outro.

TEM AS FACULDADES EXERCITADAS. A vivência com as coisas do reino de Deus, como o estudo da palavra do Senhor, a meditação nas coisas que são de cima, a intensa vida de oração e a prática do amor fraternal é que gera a maturidade espiritual e o desenvolvimento nos dons espirituais e ministeriais. Ninguém tem como ser um pregador ou ensinador da palavra de Deus, sem se dedicar ao estudo das Escrituras. Isso é fato.

PARA DISCERNIR NÃO SOMENTE O BEM, MAS TAMBÉM O MAL. Quem tem profundo conhecimento das Escrituras Sagradas e quem busca fazer em tudo a vontade de Deus, diz o evangelho, que ele discerne bem a tudo e a todos, mas por ninguém é discernido, porque passa a ser um mistério na presença de Deus. Quem não em maturidade espiritual é como uma criança, que não sabe discernir o que é certo nem o que é errado.

sábado, 1 de abril de 2017

Hebreus 5:12

Hebreus 5:12 - Embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido!
EMBORA A ESTA ALTURA. O próprio Senhor Jesus esteve exercendo seu ministério de pregação e ensino para o seu povo, os hebreus, e ele é e foi o maior Mestre de todos os tempos. E é bem provável que muitos dos leitores desta mesma carta tenham si convertido ainda no tempo de Cristo. Além do mais, os apóstolos de Cristo depois da ascensão do Senhor Jesus, concentraram suas atividades em Israel e nas igrejas da Judeia e Galileia. Desta forma, a esta altura dos acontecimentos, esses ensinos eram conhecidos.

JÁ DEVESSEM SER MESTRES. Há uma crítica por parte do escritor aos seus leitores, no sentido de que eles estavam como que dormentes para não apreenderem sobre tudo que ele vinha esboçando nesta carta. Senão como hebreus que eram, e até como judeus convertidos ao cristianismo, já deveriam ser mestres e não alunos nas coisas espirituais. O que não deixa de ser um alerta para muitos da atualidade que não se desenvolvem nas coisas do reino de Deus, isso porque não se dedicam em buscar na fonte, a bíblia.

VOCÊS PRECISAM DE ALGUÉM. Na velha dispensação existiam os sacerdotes levitas que se dedicavam a vida toda em ensinarem nas sinagogas e até nas casas das pessoas a lei de Moisés, portanto, até certo ponto, se dependia dos outros. Mas na nova dispensação cada um daqueles que são convertidos de verdade ao reino de Cristo, tem a sua disposição o Espírito Santo que, como representante de Cristo, nos ensina a palavra.

QUE LHES ENSINE NOVAMENTE OS PRINCÍPIOS ELEMENTARES. Essa é uma expressão que representa as coisas mais simples das Sagradas Escrituras. Baseado nestas afirmativas, há quem diga que havia muitas dúvidas por parte dos leitores desta carta, se realmente o que estava acontecendo na nova dispensação estava de acordo com o plano de Deus. É como se os hebreus convertidos ao cristianismo quisesse apostatar da fé.

DA PALAVRA DE DEUS. Estes assuntos que são tratados por esta carta, eram minuciosamente ensinados e explanados pelos mestres cristãos, e os hebreus que conheciam a legislação de Moisés deviam ter maior facilidade em compreenderem estas coisas, muito mais do que os gentios convertidos ao cristianismo. Ao que tudo indica, e o escritor deixa isso claro em textos anteriores, era questão de preguiça mesmo.

ESTÃO PRECISANDO DE LEITE. Tudo o que já havia sido ensinado por Cristo durante o seu ministério, bem como pelos seus apóstolos e discípulos originais, era para que os leitores desta carta fossem mestres e não alunos, pessoas adultas e não crianças espirituais. Essa é uma metáfora que nos faz ver a imaturidade espiritual de um povo que ouvem sempre as pregações da palavra de Deus, mas que não crescem espiritualmente.

E NÃO DE ALIMENTOS SÓLIDOS. Precisar de leite é comparar alguém a uma criança em que seu organismo ainda não se desenvolveu o suficiente para comer comidas mais consistentes ou sólidas. Era como o escritor via seus leitores, como recém-nascidos, mas que já deviam estar adultos, pelo tempo de que viviam no cristianismo e o quanto já haviam ouvido a palavra do evangelho das boas novas de Cristo Jesus, o grande Mestre.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...