quinta-feira, 11 de abril de 2019

Romanos 7:13

Romanos 7:13 - Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
LOGO TORNOU-SE-ME O BOM. Claro que Paulo fala a respeito da lei de Moisés, que no versículo anterior ele chama de santa, justa e boa, em que se tratando do seu mandamento é santo, justo e bom. Esta declaração do escritor é verás, até porque a lei foi dada diretamente por Deus, principalmente os dez mandamentos, e que podemos também afirmar que toa a legislação de Moisés era de acordo com a vontade de Deus, Ele que desejava que o seu povo, os filhos de Israel fosse abençoados.

EM MORTE? DE MODO NENHUM. Não que a lei de Moisés trouxesse consigo o estigma da morte, pelo contrário, os mandamentos de Deus para o seu povo era para gerar vida abundante para os filhos de Israel. O problema é que aqueles que receberam a lei para guardarem os seus mandamentos não fizeram muito caso do que nela estava escrito, e a prova disto é que não demorou muito Israel se desviou.

MAS O PECADO. Neste caso, o que Paulo pode chamar de pecado? Era justamente a desobediência dos judeus a tudo que estava escrito na legislação de Moisés, desde os mais importantes mandamentos até os mais simples dele. As transgressões que os hebreus deliberadamente fizeram da vontade de Deus expressa na lei de Moisés, lhes trouxeram grandes prejuízos, tais como os cativeiros assírio e babilônico depois.

PARA QUE SE MOSTRASSE PECADO. No caso de Adão, ainda no Jardim do Éden, o fato dele tomar do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, foi a demonstração de sua desobediência a Deus. Já no que diz respeito ao tempo da velha dispensação da lei de Moisés, o pecado se manifestava pela transgressão dos filhos de Israel aos mandamentos de Deus, porque a lei expressava sua vontade, que é sempre soberana.

OPEROU EM MIM A MORTE PELO BEM. Sempre, em qualquer tempo, o pecado tem efeitos e consequências terríveis para os filhos dos homens. E isso foi visto no caso de Adão, bem como nos seus descendentes, o eu ocasionou o dilúvio, e depois disto até a saída de Israel do Egito, e por fim também depois da proclamação da lei de Moisés. O bem sobre o qual fala o autor diz respeito à lei que era santa, justa e boa.

A FIM DE QUE PELO MANDAMENTO. Não havendo um mandamento expresso, nem havendo a lei da consciência, não tem como o pecado se manifestar, porque o pecado, em tese é a transgressão de uma regra. De forma que, no caso do tempo da lei de Moisés, a quebra de qualquer mandamento da legislação de Moisés se constituía em desobediência a vontade de Deus, que estava expressa em seus estatutos.

O PECADO SE FIZESSE EXCESSIVAMENTE MALIGNO. O que o apóstolo dos gentios tenta dizer com isso é que, assim como houve a interferência do diabo na queda de Adão lá no Jardim do Éden, não era diferente com o que aconteceu com os judeus que passaram a dar lugar às influências do diabo com os seus demônios para desobedecerem aos mandamentos da lei de Moisés. Da mesma forma, nos dias de hoje, quem não rompe com as práticas pecaminosas é dominado pelas trevas do mau.

Romanos 7:11-12

Romanos 7:11-12 - Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.
PORQUE O PECADO. Neste caso, o pecado era na realidade a transgressão da legislação de Moisés, seja dos mandamentos mais rígidos ou daqueles mais leves. O que deu força ao pecado não foi à lei em si mesma, mas sim a incapacidade dos filhos de Israel de guardarem os seus estatutos. Porem, no fundo no fundo, e de acordo com a Onisciência de Deus, Ele já sabia que os hebreus não teriam condições de cumprirem o que na lei estava escrito, foi apenas um texto para provar as falhas deles todos.

TOMANDO OCASIÃO PELO MANDAMENTO. O X da questão estava exatamente no que Paulo diz nesta frase, isso porque, se não houvesse mandamento a ser obedecido, não haveria nenhuma transgressão, e, portanto, nenhum pecado. Se o mandamento dizia que o homem não deve matar e ele comete um homicídio, então, ele pecou contra o mandamento, que não era uma ordenança do homem mais de Deus.

ME ENGANOU. O apóstolo dos gentios faz um ataque muito expressivo contra a legislação de Moisés, porque para ele, a lei de Moisés era uma coisa do passado, uma vez que, agora, o que prevalecia era a aliança da graça de Deus com a igreja de Cristo, com o pacto bem elaborado no evangelho da verdade. De princípio, até que os filhos de Israel se esforçaram para cumprir a lei, mas depois não conseguiram mesmo.

E POR ELE ME MATOU. Assim como Adão conhecia o que Deus havia lhe ordenado, dizendo: Do fruto de toda arvore podereis comer, mas do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, não poderás comer, porque no dia em que dele comerdes certamente morrereis. Do mesmo modo, os judeus conheciam a legislação de Moisés, e sabiam que, quem quebrasse um de seus mandamentos morreria.

E ASSIM A LEI QUE É SANTA. Por que a lei é santa? Porque ela expressava a vontade de Deus, e além do mais, Deus é santo no mais altíssimo superlativo, e com isso, tudo que provem de Deus, também deve ser considerado santo. O problema não estava na lei, que era santa, mas sim, na parte que cabia aos judeus, que não tiveram a capacidade de cumprirem, tudo aquilo que a lei dizia sobre a santidade de vida.

E O MANDAMENTO SANTO. Com isso, o apóstolo Paulo afirma que o mandamento contido em toda a legislação de Moisés tinha como foco principal o aperfeiçoamento dos judeus, uma vez que, se eles guardassem o que na lei estava ordenado, teriam condições de se aproximarem cada vez mais do Deus, que é Santo, justo e bom. Se Israel tivesse permanecido na obediência a Deus, seria o povo mais forte do mundo.

JUSTO E BOM. Por meio da legislação de Moisés Deus deu ao seu povo uma oportunidade de outro, no sentido de tornar aquela nação um exemplo para todos os povos do mundo. A vontade expressa de Deus pela lei de Moisés era o melhor para o seu povo daquela época, até porque, o pensamento bom de Deus era exaltar aos filhos de Israel acima das demais nações do mundo. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó tinha compacidade e boa vontade para levar os hebreus a desfrutarem o melhor da terra.

Romanos 7:9-10

Romanos 7:9-10 - E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
E EU, NALGUM TEMPO. Aparentemente para fala de si mesmo, mas ele de fato fala como representante do homem, tomando o caso geral da humanidade para si mesmo. O contexto nos faz saber que o escritor fala do tempo da inocência, do tempo da consciência, do tempo da lei e por fim do tempo da graça. Neste caso em foco, o autor se reporta ao tempo em que os filhos dos homens fugiram do governo de Deus, imediatamente após a queda de Adão, até a inauguração de lei de Moisés.

VIVIA SEM LEI. Aprendemos que no tempo da inocência, e em se tratando do caso de Adão antes de pecar contra Deus havia um mandamento expresso, ensinado pelo próprio Deus a Adão. Todavia, depois da queda de Adão até a implantação da legislação de Moisés não havia nenhum código de lei escrito para que os habitantes da terra seguissem as orientações da vontade de Deus, é sobre isso que fala Paulo.

MAS VINDO O MANDAMENTO. Não há dúvida que o apóstolo se reporta ao tempo da lei, em que o Criador de todas as coisas estabeleceu uma aliança com os filhos de Israel, o que fez com que pelo menos os judeus tomassem conhecimento do código de ética e moral estabelecido pelo Deus de santidade. A legislação de Moisés era completa para sua época, em todos os sentidos, em que revelava a vontade de Deus.

REVIVEU O PECADO. Qual foi o pecado de Adão? E porque Adão pecou? Havia um mandamento em que ele não deveria comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, ele comeu e pecou. Depois disto não houve mandamento escrito, até que veio a lei de Moisés, dada por Deus com muitos mandamentos. A partir da implantação da lei de Moisés, o pecado agora era pela transgressão da lei de Moisés.

E EU MORRI. Novamente Paulo fala como homem, como qualquer outro que viveu no tempo da velha dispensação da lei. Qual era a pena pelo pecado, tanto no tempo da inocência quanto no tempo da lei? Deus disse a Adão que se ele pecasse morreria, no era diferente no tempo da lei de Moisés, quem transgredisse um dos mais pequeno mandamento da legislação de Moisés o resultado era a morte física e espiritual.

E O MANDAMENTO QUE ERA PARA A VIDA. Na realidade este era o objetivo da lei de Moisés, isso da parte de Deus, que desejava que o seu povo guardasse os mandamentos da legislação de Moisés que desfrutasse a vida. No entanto, como o povo judeu não tive a capacidade de praticar tudo aquilo que recomendava a lei de Moisés, que era para a vida, então, teve efeito contrário, com resultados de morte.

ACHEI EU QUE ME ERA PARA A MORTE. Se Adão não tivesse desobedecido ao mandamento de Deus, talvez a história da humanidade tivesse tomado um outro rumo. Da mesma forma, Deus deu aos filhos de Israel, por meio da lei de Moisés, uma oportunidade de vencerem a morte, pela obediência aos seus mandamentos. E Paulo como um ex-seguidor do judaísmo tinha conhecimento de causa sobre o que falava. A lei era boa, mas os filhos de Israel não tiveram condições de guardarem-na.

Romanos 7:8

Romanos 7:8 - Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.
MAS O PECADO. As experiências dos seres humanos comprovam de que a síndrome do pecado passou a reinar sobre a vida dos filhos dos homens, desde que Adão transgrediu o mandamento de Deus. Vinculada a esta força contrária, passou a atuar o sentimento de rebelião, como influência direta do diabo com os seus demônios que passaram a manipular os homens em seus mais horrendos pensamentos e atitudes para com os outros, consigo mesmo e contra o Criador de todas as coisas.

TOMANDO OCASIÃO. Mas, no fundo no fundo, desde o princípio que o homem em si mesmo traz consigo a fraqueza própria de quem foi formado do pó da terra. No caso de Adão, era apenas um mandamento, que foi posto como prova de fidelidade ou não a vontade de Deus, e, portanto Adão não obedeceu. Não foi diferente com os filhos de Israel, que mesmo conhecendo profundamente a lei, mas foram desobedientes.

PELO MANDAMENTO. Em si tratando do caso de Adão, o mandamento era, poderás comer do fruto de todas as arvores, mas do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, dele não comerás, porque no dia em que dele comeres, certamente morrerás. Já no que diz respeito ao tempo da legislação de Moisés, podemos conjecturar que o autor fala de cada um dos mandamentos da lei de Moisés para Israel.

OPEROU EM MIM. Se Paulo fala sobre o tempo em que ele vivia debaixo das regras estabelecidas pelo tradicional judaísmo dos hebreus, ele tem autoridade em falar deste fato, porque ele foi um dos judeus que experimentou o julgo da lei de Moisés, e que foi um escravo do pecado, isso porque não tinha como guardar toda a lei. Em se tratando dos filhos de Israel, também não era diferente porque todos foram rebeldes. Ainda que alguém, seguidor do judaísmo se esforçasse, não tinha como ser fiel.

A CONCUPISCÊNCIA. Juntando-se o sentimento de rebelião as mais nefastas influências do diabo com os seus demônios, os apetites de todos os filhos dos homens foram rebaixados aos mais vis desejos promíscuos que se possa imaginar. A concupiscência é em linhas gerais, o desejo dominador e opressor de desobedecer à vontade de Deus, o que atua principalmente no homem natural, e carnal também.

PORQUANTO SEM A LEI. A lei veio mostrar ao ser humano, isso por meio dos hebreus, que o homem é débil no que tange a santidade de vida, uma vez que, aquilo que foi constituído para ajudar o homem no processo da perfeição, serviu de tropeço para o homem cair para mais longe de Deus ainda. A lei deu vigor ao pecado, porque os filhos de Israel não tiveram capacidade de obedecerem a legislação de Moisés.

ESTAVA MORTO O PECADO. Por que Paulo se pronuncia desta forma? Por que, se não houvesse os mandamentos proibindo determinadas coisas, não haveria transgressão, e não havendo a desobediência a qualquer mandamento da lei, também não haveria pecado. Na compreensão de Paulo, para o momento da lei, os mandamentos que eram transgredidos pelos filhos de Israel dava forma ao pecado, evitando que ele deixasse de existir. A força e a existência do pecado estava no desobedecer a lei.

Romanos 7:7

Romanos 7:7 - Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
QUE DIREMOS POIS? Tudo que Paulo vem argumentando neste capítulo era para esclarecer aos seus leitores sobre a posição da antiga dispensação e de como agora deveria ser o querer de Deus para a igreja de Cristo, que era o novo Israel de Deus. Como estava havendo uma grande mudança na história do povo de Deus quanto ao término de um círculo para a entrada de um outro, muito superior, alguém tinha que ser usado por Deus para introduzir os novos conceitos da nova religião, o cristianismo.

É A LEI PECADO? Está lei, sobre a qual fala o escritor, diz respeito à lei de Moisés, e tudo que envolvia a estrutura escrita do judaísmo. Na legislação de Moisés, estavam contidos todos os mandamentos de Deus para que os filhos de Israel vivessem de acordo com o plano de Deus para a época antes da vinda do Messias de Deus, Jesus de Nazaré. Inclusive, além dos mandamentos religiosos, também os civis e sociais.

DE MODO ALGUM. Esta expressão é recorrente nos escritos de Paulo, como resposta a muitas de suas perguntas, e fala de sua negação a determinados assuntos ou teses abordadas por ele. A lei em si não tem nada de errado, principalmente para a época em que ela estava em vigor, antes da vida de Cristo. A lei era boa, perfeita e expressava a vontade de Deus, e assim sendo, ela era proveitosa para quem a seguia.

MAS EU NÃO CONHECI O PECADO. Desde a queda da raça humana, até a promulgação da lei de Moisés, não havia um código de lei escrita, que ditasse o querer do Criador sobre suas criaturas. Mas o pecado reinava sobre a vida dos filhos dos homens, o que resultava na morte. A implantação da lei de Moisés foi para mostrar aos filhos de Israel, o que era pecado, e qual o querer de Deus para seu o povo, a sua vontade.

SENÃO PELA LEI. Para que foi escrita a lei? Gálatas 3:19,Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. A lei foi manifesta para mostrar o pecado do homem.

PORQUE EU NÃO CONHECERIA A CONCUPISCÊNCIA. Neste caso, tal concupiscência se refere a todos os desejos egoísticos do ser humano, que na próxima frase Paulo fala de um deles que é a cobiça. De forma que a legislação de Moisés era completa, no sentido de desvendar tudo aquilo que significava a transgressão dos filhos de Israel. Quando alguém conhecia a lei de Moisés, se transgredisse seus mandamentos era culpado.

SE A LEI NÃO DISSESSE: NÃO COBIÇARÁS. Este exemplo explicitado pelo apóstolo dos gentios representava na lei de Moisés todos os desejos proibidos, por isso que ele fala das concupiscências. A cobiça leva o ser humano a interferir negativamente na vida do seu próximo, no sentido de desejar dos outros o que não é seu. Poderíamos citar o caso de um homem que por meio da cobiça deseja possuir a mulher do seu semelhante, o que gera o pecado do adultério ou prevaricação, o que é pecado grave.

Romanos 7:6

Romanos 7:6 - Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
MAS AGORA. Primeiro, o escritor fala mais uma vez sobre o tempo aceitável do Senhor, em que Deus por meio da nova dispensação tem tratativa diferente de como agia no tempo da velha dispensação. Depois, o autor pode se reportar a si mesmo, bem como a todos aqueles que já haviam se achegado a Cristo para desfrutarem da graça de Deus, tendo sido justificado gratuitamente pelo sangue de Cristo. Neste agora sobre o qual fala o apóstolo, o que prevalece é o evangelho e não a lei de Moisés.

TEMOS SIDO LIBERTADOS. Por isso que os pregadores chama o evangelho de libertador, porque todo aquele que vive conforme as doutrinas do evangelho das boas novas de Cristo, não precisa mais se submeter às exigências impraticáveis da legislação de Moisés. O Messias de Deus veio justamente fazer uma profunda reforma do antigo regime do judaísmo, implantando a nova dispensação da graça de Deus.

DA LEI. Quem aceita a Cristo Jesus como Senhor e Salvador, crendo que Jesus de Nazaré era de fato e de verdade o Messias de Deus, agora estar livre das regras duras e impraticáveis da legislação de Moisés. Como também os remidos de Cristo são libertos das leis dos homens, porque quem vive com Cristo e para Cristo é um cidadão de bem, e com isso, não transgrede as leis do seu país, nem as leis de Deus.

TENDO MORRIDO PARA AQUILO. No versículo quatro deste mesmo capítulo Paulo explica: Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus. Foi também o que ele falou quando disse que a mulher está livre para ser de outro marido, se o seu esposa morrer, a lei deu lugar ao evangelho.

EM QUE ESTÁVAMOS RETIDOS. Apesar de Deus não se submeter ao nosso tempo, porque ele é eterno, mas ele trabalha no nosso tempo, que tem seus limites. Houve o tempo da inocência, houve o tempo da consciência, e houve o tempo da lei. Antes da vinda do Messias de Deus para implantar o novo tempo da graça, principalmente os judeus estavam retidos ao tempo da lei, mas que agora havia passando e já não era.

PARA QUE SIRVAMOS EM NOVIDADE DE ESPÍRITO. Com a queda da raça humana por meio de Adão, o que passou a reger os filhos dos homens foi justamente a força da carnalidade, com os desejos do corpo e dos seus membros. Cristo foi vivificado em Espírito, e como nós ressuscitamos juntamente com ele, não somos mais regidos pelas concupiscências da carne, mas sim, pelo vigor e as energias do espírito vivificado.

E NÃO NA VELHICE DA LETRA. Não dá para entender porque muitos líderes do cristianismo dos dias de hoje, ensinam ao povo de Deus como se a igreja tivesse que viver como se estivesse no tempo da lei de Moisés. Cristo veio fazer uma profunda reforma do judaísmo, os apóstolos viveram este momento de transição, e o apóstolo dos gentios Paulo, conseguiu implantar no mundo gentílico o verdadeiro cristianismo. A lei de Moisés envelheceu, caducou e morreu para a igreja de Cristo, e isso é fato.

Romanos 7:5

Romanos 7:5 - Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
PORQUE, QUANDO ESTÁVAMOS. Esta é uma referência à vida velha, antes dos servos de Cristo terem se convertido ao verdadeiro cristianismo. Todo aquele que ainda não nasceu de novo, pela influência direta do Espírito de Deus, não tem como servir fielmente as coisas do reino de Deus, porque forças opostas é que regem a vida dos incrédulos. O homem natural é influenciado pelas trevas a praticar coisas inconvenientes, porque os demônios exercem forças e domínio sobre o homem carnal.

NA CARNE. Estar na carne é viver conforme os padrões deste mundo enganador. Não que os salvos em Cristo não vivam no corpo, como qualquer outro ser humano, mas o autor se refere as atitudes que o homem sem Deus pratica no seu dia a dia, sempre cumprindo as concupiscências da carne e a soberba da vida. Ou o homem vive sendo guiado pelo Espírito Santo de Deus, ou do contrário vive para a carnalidade do pecado.

AS PAIXÕES DO PECADO. Desde que houve a queda da raça humana que os filhos dos homens se tornaram escravos ou servos dos seus próprios apetites carnais, que guerreiam contra a vontade de Deus. O exercício absoluto do livre arbítrio do homem o leva a se tornar refém dos seus desejos carnais, e com isso vem o domínio do pecado sobre a sua vida, mas também forças infernais passam a influenciar o homem.

QUE SÃO PELA LEI. Com a queda do homem, entrou em ação o sentimento de rebelião a tudo que se diz respeito aos mandamentos de Deus. Não seria diferente no tempo da lei de Moisés, que tinha não somente um mandamento, como no caso de Adão, mas na legislação de Moisés tinham muitos estatutos. O sentimento de rebelião fazia imposição aos filhos de Israel para que desobedecessem as leis de Deus. E isso é justamente o que continua prevalecendo também nos dias de hoje.

OPERAVA EM NOSSOS MEMBROS. Paulo tanto fala como alguém que viveu como judaizantes, antes de se converter ao cristianismo, bem como alguém que agora vivia a fé no poderoso nome de Cristo. Ele experimentou o tempo em que vivia pelas paixões do pecado, mas agora vivia dentro do possível sendo guiado pelo Espírito de Deus. Essa operação do pecado nos membros do corpo do homem natural é uma realidade.

PARA DAREM FRUTOS. É natural que o homem carnal viva uma vida voltada para as coisas desta esfera terrena, porque seus frutos são baseados nas coisas que se veem com os olhos físicos, nas coisas que se podem apalpar com as mãos e nas coisas que se ouvem com os ouvidos. As obras, as palavras, os pensamentos e tudo que pratica o homem incrédulo têm como força motivadora as concupiscências da carne.

PARA A MORTE. Termina então, o apóstolo falando do resultado das práticas simplesmente voltadas para as obras da carne, bem como da soberba da vida daqueles que são dominados pelas paixões carnais. Deus disse a Adão que se ele pecasse teria como consequência a morte. E neste caso, o escritor fala da morte física, da qual todos são vítimas, mas principalmente da morte espiritual, que é a separação eterna da vida que estar em Deus, o que o evangelho chama de segunda morte, ou morte eterna.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...