quinta-feira, 17 de junho de 2021

Atos 16:23-24

Atos 16:23-24 - E, havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança. O qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco.
E HAVENDO-LHES DADO MUITOS ACEITES. No caso das autoridades dos judeus, normalmente, nestes casos, eles aplicavam quarenta aceites. Menos um, porque esta era a determinação da lei de Moisés, menos um, porque no caso de errarem a conta, então, não seriam culpados de descumprirem o que determinava a lei. Mas quanto aos romanos, eles não seguiam a legislação de Moisés, por isso, que os açoites eram determinados pelos magistrados, que neste caso dos missionários foram muitos. OS LANÇARAM NA PRISÃO. Paulo e Silas não estavam fazendo nada de errado, porem, estavam sendo vítimas das injustiças dos homens, que colocam Mamom como prioridade, em detrimento do ser humano. Nem os missionários mereciam os açoites que já haviam levado, nem muito menos serem presos como malfeitores. No entanto, os açoites e a prisão foram menos mal, do que a condenação de execução deles. MANDANDO AO CARCEREIRO. Pelo que se percebe, levaram o caso de Paulo e Silas a tão sério, que teve a abertura de um inquérito, com documentos públicos sendo expedidos para que os presos fossem de maneira oficial, detidos por tempo indeterminado. Quando era expedido este tipo de ordem para o carcereiro, por meio de documentos, então, o comandante da prisão se responsabilizava pelos detentos. QUE OS GUARDASSEM COM SEGURANÇA. Não eram todos os presos que passavam por este tipo de mandato de segurança, mas somente os casos especiais, quanto os magistrados percebiam que havia o risco dos presos serem libertos por algum motivo. Pelo processo oficial de mandato de segurança que foi expedido, as autoridades perceberam que aqueles não eram presos comuns, mais de alto risco para o Estado. O QUAL TENDO RECEBIDO TAL ORDEM. Esta ordem, não se tratava apenas de palavras das autoridades romanas, mas se tratava de documento do jure, em que o comandante da prisão pública tinha que cumprir com absoluto zelo. Os mesmos soldados que reboaram pelas vias públicas de Filipos a Paulo e a Silas, traziam em suas mãos a documentação com o mandato de segurança, que foi entregue ao carcereiro. OS LANÇOU NO CÁRCERE INTERIOR. A título de hoje, pelo menos em nosso país, temos as cadeias públicas em cada distrito policial para as prisões temporárias, quando se praticam pequenos delitos. Temos os presídios comuns para os que são condenados a cumprirem prisões mais longas e temos os presídios de segurança máxima para os presos de alta periculosidade. Neste caso, o cárcere inferior era um local da prisão pública daquela época onde ficavam os presos mais perigosos para a sociedade. E LHES SEGUROU OS PÉS NO TRONCO. Geralmente, quando havia este tipo de determinação dos magistrados, e tudo estava determinado no mandato de segurança expedido, quem ficava no cárcere interior, em muitos casos, eram vigiados por dois agentes de segurança, que com cadeias ficavam presos também aos detidos. Neste caso, isso não aconteceu, mas Paulo e Silas ficaram acorrentados a um tronco.

Atos 16:21-22

Atos 16:21-22 - E nos expõem costumes que não nos é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos. E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.
E NOS EXPÕEM COSTUMES. Os opositores dos missionários passaram a ser falsas testemunhas diante dos magistrados contra os homens de Deus, escondendo o real motivo porque estavam se levantado contra Paulo e Silas. O problema já foi exposto por Lucas que a causa porque os inimigos do reino de Deus estavam com raiva era justamente por questões financeiras. O que Paulo realizou na vida da jovem que era possessa pelo demônio, não tinha nada a ver com os costumes do judaísmo de Israel. QUE NÃO NOS É LÍCITO. O império político de Roma já havia como que liberado para que os judeus praticassem entre eles o tradicional judaísmo em qualquer parte do mundo onde o império dominava, sem, no entanto, impor seus costumes a outros povos. Essa era a questão acusatória dos adversários contra os missionários, sem que correspondesse a realidade, porque Paulo e Silas não eram judaizantes mas cristãos. RECEBER NEM PRATICAR. Naquela época, cada cidade estabeleciam suas leis e tradições quanto aos costumes de ordem religiosa. Não temos como saber se na cidade de Filipos haviam leis romanas que controlassem sobre isto, ou se os acusadores dos missionários estavam citando seus costumes ou tradições religiosas. Tudo indica que não era permitido, conforme essa citação, a prática do proselitismo. VISTO QUE SOMOS ROMANOS. Ainda que de maneira não muito clara, mais nas entrelinhas dá para perceber, que na capital do império político de Roma, as determinações eram de que, ninguém poderia se tornar prosélito do judaísmo. Os comentaristas nos fazem saber que, não muito tempo depois, o imperador Cláudio mandou expulsar de Roma todos os judeus, o que já acontecia em outros lugares. E A MULTIDÃO SE LEVANTOU UNIDA CONTRA ELES. Naquela época, as pessoas viviam sob pressão do império romano, ao ponto de por qualquer motivo surgirem os motins em que a maioria nem sabia por qual motivo. Os acusadores de Paulo e Silas eram pessoas influentes da sociedade de Filipos, ao ponto de rapidamente aglutinarem uma multidão. Esse tipo de movimento gerava pressão nos magistrados, a fim de agirem. E OS MAGISTRADOS, RASGANDO-LHES AS VESTES. A pressão popular funcionou como estopim, com o objetivo de que as autoridades romanas tomassem as medidas que eles achavam adequadas para aquela situação, apesar de estarem agindo de forma injusta. Antes de aplicarem o castigo e a pena, que o casa determinava, os magistrados mandavam rasgar as vestes dos condenados para que o castigo fosse sentido. MANDARAM AÇOITÁ-LOS COM VARA. Havia naquela época, várias formas das autoridades romanas condenarem os que provocavam levantes contra o império ou contra a sociedade que eram: A execução sumária do condenado, prisão por tempo indeterminado e o castigo com varas e a prisão, entre outras. No caso de Paulo e Silas eles não poderiam ser açoitados com vara, porque ambos eram cidadãos romanos. Provavelmente, os missionários não tiveram como falar sobre seus direitos romanos.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Atos 16:19-20

Atos 16:19-20 - E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas, e os levaram à praça, à presença dos magistrados. E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade.
E, VENDO SEUS SENHORES. Percebe-se que aquela jovem não era uma cidadã livre, mas ela era escrava de senhores, que não podemos saber quantos. Há quem diga que esta jovem era escravizada pelos homens mais ricos de Filipos, porque sempre que a elite econômica daquela cidade queria se sair bem nos seus negócios procurava se consultar com aquela pitonisa. Com a libertação daquela jovem da escravidão espiritual do demônio, houve de fato uma grande repercussão em toda a cidade. QUE A ESPERANÇA DO SEU LUCRO ESTAVA PERDIDA. Em um mundo totalmente capitalista, em que os homens de negócio só visavam o lucro, a libertação daquela jovem teve efeito imediato justamente sobre as transações financeiras dos mais poderosos de Filipos. Provavelmente, os ricos procuraram aquela jovem para que pudessem lhe consultar, mas o demônio não mais estava se manifestando nela. PRENDERAM A PAULO E SILAS. Os missionários haviam feito um grande benefício a uma vida que vivia escravizada pelo demônio, e também sendo explorada pelos ricos daquela cidade. Porem, pelo bem que Paulo e Silas fizeram aquela jovem, agora estavam presos pelos poderosos de Filipos. Neste mundo há muitos casos de inversão de valores, em que o bem é visto como sendo o mal e o mal é muitas vezes aplaudido. E OS LEVARAM A PRAÇA, A PRESENÇA DOS MAGISTRADOS. A prisão de Paulo e Silas não foi feita pelas autoridades policiais da cidade, porque se isso tivesse acontecido, eles teriam sido levados para uma cadeia imediatamente. Mas de princípio eles foram detidos pelos comerciantes, pelos homens de negócios e pelos latifundiários. Este tipo de motim, em muitos casos, terminava com o linchamento e morte dos presos. E, APRESENTANDO-OS AOS MAGISTRADOS, DISSERAM. Como o caso da libertação da jovem teve uma grande repercussão na cidade de Filipos, e certamente os missionários já contavam com muitos simpatizantes convertidos ao cristianismo. Os adversários de Paulo e Silas em vez de executarem os acusados, então, convocaram um julgamento público. Por isso que as autoridades judiciais foram levadas a praça, lugar público. ESTES HOMENS, SENDO JUDEUS. É dado como certo que pelo menos na cidade de Filipos o cristianismo ainda não tinha nenhuma conotação de religião, por isso que os acusadores levaram o fato para um outro patamar. Na realidade, Paulo e Silas eram judeus, e tudo indica que o judaísmo não era bem visto naquela cidade. Até certo ponto, a religião de Israel era aceita pelos romanos, mas não pela sociedade em geral. PERTUBAM A NOSSA CIDADE. A história do judaísmo nos faz saber que os romanos e a sociedade daquela época até que com reservas permitiam que os judeus praticassem entre eles mesmos seus costumes religiosos, desde que não interferissem nos negócios e nas tradições dos povos de cada cidade. Os ricos de Filipos eram grandes pagadores de impostos e se sentiam prejudicados, e perturbados com os prejuízos.

Atos 16:18

Atos 16:18 - E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.
E ISTO FEZ ELA. O que a jovem vinha fazendo sempre? O escritor Lucas se reporta sobre o que ele escreveu no versículo anterior, onde está escrito: Atos 16: 17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. A sociedade de Filipos esperava que alguma coisa fosse feito em prol daquele jovem, porque seu estado era de penúria, em que seus senhores exploravam uma situação que só era boa para eles. POR MUITOS DIAS. A pergunta é: Por que Paulo não resolveu logo aquela situação de libertação da jovem? Podemos conjecturar que o servo de Deus estava avaliando o impacto que a libertação desta jovem poderia causar, porque ela dava muito lucro aos seus senhores, e com isso, certamente Paulo imaginava que haveria uma reação contrária, porque o homem natural tem como seu Deus a Mamom, o deus do dinheiro. MAS PAULO, PERTUBADO. Mas chegou o momento em que Paulo tinha que tomar uma atitude, porque todos os dias, aquela jovem repetia a mesma coisa, clamando atrás dos homens de Deus. E a cada dia que passava isso provocava uma inquietação muito grande em Paulo, ao ponto dele ficar perturbado. Esses dias também serviram para que o homem de Deus se preparasse por meio de oração e jejum diante de Deus. VOLTOU-SE E DISSE AO ESPÍRITO. No momento certo, o homem de Deus se revestiu de autoridade para por meio do poder de Deus produzir a libertação daquela jovem. Este espírito sobre o qual se refere o escritor diz respeito a um demônio de adivinhação que incorporava naquela jovem. Aprende com este e outros exemplos, que um homem de Deus não anda a procura de pessoas possessas, como muitos tem feito nestes últimos dias, mas se ele se depara com um caso desse, ele faz a libertação. EM NOME DE JESUS CRISTO. Este é um caso real em que a palavra de Deus nos ensina como agir, se porventura nos depararmos com uma situação de possessão. Não é uma oração bonita que vai dar autoridade a alguém expulsar um demônio, mas isso só é possível se for pelo poder que há no nome de Jesus Cristo. O exorcismo não resolve o problema, porque depois o demônio volta a entrar na mesma pessoa de antes, mas pelo ministério de libertação dado por Deus, em nome de Jesus a libertação e feita. TE MANDO QUE SAIA DELA. Os demônios eram anjos de luz, quando ainda viviam na presença de Deus, ainda nas mansões celestiais, a serviço do Criador de todas as coisas. Com a rebelião destes anjos, os demônios passaram a ser espíritos inferiores, com ações controladas por Deus e pelos seus instrumentos. Por causa da queda dos anjos, que passaram a ser demônios, o homem passou a ter autoridade sobre eles. E NA MESMA HORA SAIU. A voz de comando do apóstolo Paulo, que não foi em nome de uma religião, não foi em nome de um morto canonizado por uma organização religiosa do reino dos homens. Mas no nome de Jesus Cristo, aquele demônio teve que bater em retirada. O caso foi resolvido imediatamente, em nome de Jesus Cristo.

Atos 16:17

Atos 16:17 - Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.
ESTA, SEGUINDO A PAULO. Lucas fala a respeito da jovem possessa, que aparentemente era uma pessoa normal para a sociedade de Filipos, e que até dava lucro aos seus senhores, agora, perdeu o controle, seguindo a Paulo e aos missionários, porque sabia que precisava de libertação. Temos nos evangelhos da biografia de Cristo vários exemplos de pessoas que quando se deparavam com Cristo acontecia o mesmo que estava acontecendo nesta narrativa envolvendo a Paulo. E A NÓS, CLAMAVA DIZENDO. Mais uma vez o escritor de Atos dos Apóstolos se inclui, como fazendo parte da equipe de Paulo, em que ele a partir de então passou a viajar juntamente com os missionários cristãos. Há várias conjecturas sobre o clamor desta jovem que estava possessa pelo demônio, entre elas aquela de que o clamor era da própria jovem e não do demônio e que ela clamava com a esperança de libertação. ESTES HOMENS. O texto fala a respeito de Paulo, Silas, Timóteo e também o próprio Dr. Lucas que agora fazia parte da equipe de missionários chefiada pelo grande apóstolo dos gentios, Paulo. Aquela jovem sabia da sua condição de escrava de forças do mal e do engano e desejava chamar a atenção dos homens de Deus, porque ela era consciente de que somente alguém usado pelo Deus poderia lhe ajudar na libertação. QUE NOS ANUNCIAM O CAMINHO. Aquela jovem que tantas vezes foi usado pelos demônios para proferir mentiras e mensagens de enganação, agora, falava a verdade, porque Paulo e seus amigos de missão estavam naquela cidade anunciando o evangelho de Cristo. Quem é o caminho da salvação? Ainda que indiretamente, esta jovem declarava que os missionários anunciavam a Cristo Jesus, Ele que é o caminho. DA SALVAÇÃO. O que significa anunciar o caminho da salvação? Não há dúvida que as pregações de Paulo e seus companheiros de missão eram mensagens que mostravam o Senhor Jesus como único meio pelo qual o pecador pode chegar como justificado diante do trono da graça de Deus. João 14:6 - Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Não há outro caminho, se alguém deseja chegar como um salvo na presença de Deus só por Jesus, o Salvador. SÃO SERVOS. Na realidade, os missionários eram verdadeiros servos de Deus, que não estavam a serviço do reino dos homens, nem muito menos para atenderem aos seus próprios interesses, mas estavam na missão para realizarem a vontade de Deus. Depois que vieram os tempos modernos, já não se ver mais esta colocação sendo uma realidade na vida dos que se classificam de obreiros, porque a grande maioria está a serviço das organizações religiosas do reino dos homens e não são servos de Deus. DO DEUS ALTÍSSIMO. De acordo com as crenças dos filhos de Israel, quando eles se referiam ao Deus Altíssimo, é porque eles pensavam naquele que era o soberano, Criador de todas as coisas, Aquele que governa sobre tudo e sobre todos. Mas no que diz respeito aos pagãos, quando eles falavam sobre o Deus Altíssimo, dentro do conceito do politeísmo, estavam pensando no Deus maior do que os outros deuses.

Atos 16:16

Atos 16:16 - E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.
E ACONTECEU QUE. Temos a nossa frente um acontecimento que trata de um confronto direto dos missionários com o império das trevas, com a interferência maléfica dos demônios na vida de uma pessoa. Também aprendemos com este fato narrado por Lucas, e que aconteceu com Paulo e seus amigos de missão, que as forças do engano se manifestam para fortalecer a Mamom, o deus deste mundo, que é o deus do dinheiro. O espírito de adivinhação se manifestava para beneficiar os ricos. INDO NÓS A ORAÇÃO. Desde os antepassados dos hebreus que os filhos de Israel costumavam dedicar tempo para adorar ao Deus de Israel, bem como por meio da oração entregarem seus problema ao Todo-poderoso, Ele que pode resolver as dificuldades dos seus filhos. É razoável dizermos que os missionários estavam indo ao mesmo local, fora da cidade de Filipos, em que os judeus faziam orações (Atos 16:13). NOS SAIU AO ENCONTRO UMA JOVEM. Mais uma vez as narrativas de Lucas destacam o envolvimento das mulheres nas atividades dos missionários já do lado do continente europeu. Desta vez se trata de uma jovem, não sabemos quantos anos ele tinha, que estava sendo atraída para perto dos missionários, como que pedindo socorro, a fim de ser liberta da possessão que o fazia infeliz e escrava dos espíritos maus ou demônios. QUE TINHA ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO. Na linguagem daquela época, esta jovem era chamada de pitonisa ou profetiza da adivinhação. De conformidade com a cultura religiosa dos moradores de Filipos, o que acontecia com aquela jovem era algo normal, e para os que eram beneficiados com este caso, se aproveitavam desta situação, sem se importarem com a situação de escravidão daquela jovem possessa pelos demônios. A QUAL, ADIVINHANDO. Os povos pagãos não viam os demônios como algo extremamente negativo, ao ponto de os aceitarem apenas como espíritos inferiores com quem podiam conviver e até serem guiados por eles. Esta jovem era na verdade possuída por um demônio, que conforme a narrativa nos faz saber, adivinhando, fazia previsões para o futuro, como acontecem com os ocultistas dos últimos dias. DAVA GRANDE LUCRO. Não é difícil de perceber que o demônio que se apossava daquela pobre jovem alimentava a crença dos ricos de Filipos no deus deste mundo chamado Mamom, que é o deus das riquezas materiais. A manifestação daquele espírito de adivinhação era para enriquecer a elite da sociedade de Filipos, gerando mais riquezas para aqueles que se beneficiavam da escravidão de uma alma sofrida. AOS SEUS SENHORES. A jovem era de fato uma escrava dos demônios, e por consequente do diabo, era também escrava dos sofrimentos, em consequência da possessão, mas também escravas dos ricos da alta sociedade de Filipos. Observa-se que os seguidores de Mamom, ou seja, aqueles que têm as riquezas como seu deus, não buscam outra coisa, senão o enriquecimento, sem importar os meios pelos quais tais riquezas lhes sobrevêm. O diabo domina muitas pessoas por meio de Mamom.

Atos 16:15

Atos 16:15 - E, depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao SENHOR, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso.
E, DEPOIS QUE FOI BATIZADA. Lídia acreditou na mensagem poderosa do evangelho de Cristo que Paulo lhe transmitiu a respeito de Cristo Jesus, o Filho de Deus e tudo que ele fez na cruz do Calvário em favor da humanidade. Tendo pois, recebido a Jesus como Senhor e Salvador foi batizada em águas, como comprovação de um verdadeiro arrependimento das coisas passada, assumindo um novo compromisso de uma nova vida em Cristo Jesus. Agora, aquela mulher da alta sociedade era seguidora de Cristo. ELA E SUA CASA. Com Lídia, se cumpria aquela palavra que está escrita em Atos 16:31 - E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. Não somente aquela vendedora de púrpura, mas toda a sua família se converteu para o reino de Deus. Lucas não nos fala sobre a sua estrutura familiar, mas se ela tinha marido, filhos e filhas, todos de sua casa foram batizados porque creram em Jesus. NOS ROGOU, DIZENDO. Lídia era uma mulher que tinha boas condições financeiras, e vendo que os missionários não tinham onde ficar, porque estavam apenas de passagem por Filipos, então ela foi compassiva em oferecer apoio e hospitalidade aos homens de Deus. A expressão utilizada por Lucas neste texto nos faz compreender que Lídia não somente pediu algo aos missionários, mas ela implorou para que atendesse. SE HAVEIS JULADO. Podemos perceber que Lídia, apesar de ser uma mulher da alta sociedade de Filipos, mas ela agiu com humildade ao se dirigir aos missionários com toda a simplicidade possível. Aquela mulher poderia auto se justificar que agora era membro do corpo de Cristo, e que era digna de receber aos homens de Deus em sua residência, mas não, ela suplica que os servos de Deus julgassem a sua fé em Cristo. QUE EU SEJA FIEL AO SENHOR. Este novo agir de Lídia era a comprovação de que realmente ela havia nascido de novo para o reino de Deus, porque estava realmente dentro dos padrões da humildade e da simplicidade. O que Lídia estava expondo diante dos missionários era que eles mesmos analisassem a sua conduta de fé, e se eles achavam que ela efetivamente tinha condições de servir e seguia a Cristo, então que os homens de Deus dessem o privilégio de lhes hospedar em sua casa e residência. ENTRAI EM MINHA CASA, E FICAI ALI. O que se ver no coração daquela mulher é que ela foi tomada pelo segundo mandamento da lei de Cristo, em que o Mestre amado ensinou aos seus discípulos que devemos amar ao nosso próximo como a nós mesmos. Lídia queria ter o privilégio de servir da melhor maneira possível aos homens de Deus, lhes fornecendo comida, dormida e todo o apoio que eles precisavam em Filipos. E NOS CONSTRANGEU A ISSO. Paulo era um missionário que não gostava de depender de quem quer que seja para realizar a obra de Deus, e dentro dos seus escritos encontramos provas de que ele não aceitava ajuda financeira nem mesmo das igrejas fundadas por ele, por isso que trabalhava com suas próprias mãos para se sustentar. Mas a forma com que Lídia suplicou este negócio, então ele aceitou esta ajuda.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...