quinta-feira, 17 de junho de 2021

Atos 16:21-22

Atos 16:21-22 - E nos expõem costumes que não nos é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos. E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.
E NOS EXPÕEM COSTUMES. Os opositores dos missionários passaram a ser falsas testemunhas diante dos magistrados contra os homens de Deus, escondendo o real motivo porque estavam se levantado contra Paulo e Silas. O problema já foi exposto por Lucas que a causa porque os inimigos do reino de Deus estavam com raiva era justamente por questões financeiras. O que Paulo realizou na vida da jovem que era possessa pelo demônio, não tinha nada a ver com os costumes do judaísmo de Israel. QUE NÃO NOS É LÍCITO. O império político de Roma já havia como que liberado para que os judeus praticassem entre eles o tradicional judaísmo em qualquer parte do mundo onde o império dominava, sem, no entanto, impor seus costumes a outros povos. Essa era a questão acusatória dos adversários contra os missionários, sem que correspondesse a realidade, porque Paulo e Silas não eram judaizantes mas cristãos. RECEBER NEM PRATICAR. Naquela época, cada cidade estabeleciam suas leis e tradições quanto aos costumes de ordem religiosa. Não temos como saber se na cidade de Filipos haviam leis romanas que controlassem sobre isto, ou se os acusadores dos missionários estavam citando seus costumes ou tradições religiosas. Tudo indica que não era permitido, conforme essa citação, a prática do proselitismo. VISTO QUE SOMOS ROMANOS. Ainda que de maneira não muito clara, mais nas entrelinhas dá para perceber, que na capital do império político de Roma, as determinações eram de que, ninguém poderia se tornar prosélito do judaísmo. Os comentaristas nos fazem saber que, não muito tempo depois, o imperador Cláudio mandou expulsar de Roma todos os judeus, o que já acontecia em outros lugares. E A MULTIDÃO SE LEVANTOU UNIDA CONTRA ELES. Naquela época, as pessoas viviam sob pressão do império romano, ao ponto de por qualquer motivo surgirem os motins em que a maioria nem sabia por qual motivo. Os acusadores de Paulo e Silas eram pessoas influentes da sociedade de Filipos, ao ponto de rapidamente aglutinarem uma multidão. Esse tipo de movimento gerava pressão nos magistrados, a fim de agirem. E OS MAGISTRADOS, RASGANDO-LHES AS VESTES. A pressão popular funcionou como estopim, com o objetivo de que as autoridades romanas tomassem as medidas que eles achavam adequadas para aquela situação, apesar de estarem agindo de forma injusta. Antes de aplicarem o castigo e a pena, que o casa determinava, os magistrados mandavam rasgar as vestes dos condenados para que o castigo fosse sentido. MANDARAM AÇOITÁ-LOS COM VARA. Havia naquela época, várias formas das autoridades romanas condenarem os que provocavam levantes contra o império ou contra a sociedade que eram: A execução sumária do condenado, prisão por tempo indeterminado e o castigo com varas e a prisão, entre outras. No caso de Paulo e Silas eles não poderiam ser açoitados com vara, porque ambos eram cidadãos romanos. Provavelmente, os missionários não tiveram como falar sobre seus direitos romanos.

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