quinta-feira, 22 de julho de 2021

Atos 22.28

Atos 22.28 - E respondeu o tribuno: Eu com grande soma de dinheiro alcancei este direito de cidadão. Paulo disse: Mas eu o sou de nascimento.
E RESPONDEU O TRIBUNO. Ao descobrir que Paulo era cidadão romano, o comandante ficou admirado e até certo ponto assustado, uma vez que ele próprio era um cidadão romano, mas para tanto, não foi de maneira fácil que adquiriu este tão elevado título. Não era comum entre os judeus encontrar em Jerusalém ou em Israel alguém com o título de cidadão romano, uma vez que, para que alguém que nascera fora de Roma, somente pessoas muito ricas compravam este alto direito romano. EU COM GRANDE SOMA DE DINHEIRO. Os historiadores nas trazem a informação que por este tempo, os familiares dos imperadores vendiam por grandes somas de dinheiro o título de cidadão romano para pessoas de outras nacionalidades. O que o tribuno declara para Paulo é que ele não era um legítimo cidadão romano, mas que tinha adquirido por dinheiro os seus documentos e seus direitos de se romano. ALCANCEI. Fora da jurisdição da própria Roma imperial, esse status de ser um cidadão romano era motivo de elevado privilégio para qualquer ser humano, pelo fato de que, tal pessoa passava a ser muito respeitada diante de toda a sociedade. No caso do tribuno, além de ser um cidadão romano, ele também era uma alta autoridade que em Jerusalém representava em parte o próprio império no exército como comandante. ESTE DIREITO DE CIDADÃO. O tribuno estabelece um diálogo com Paulo, mostrando o caminho que ele percorreu para alcançar o título tão importante de cidadão romano, certamente estava curioso para saber de como o preso Paulo também tinha alcançado seu título de cidadão romano. O tribuno em sua colocação feita diante de Paulo reconhece que os direitos adquiridos com este título eram muitos preciosos e que as coisas deveriam mudar no tocante ao tratamento que Paulo passaria a receber. PAULO DISSE. A resposta de Paulo foi direta e fez com que o tribuno compreendesse que ele não era qualquer um, e que a partir de agora requeria seus direitos, que o tribuno sabia muito bem quais eram. Como Paulo já estava amarrado com as correias que o prendia a um poste, isso era um agravante para o tribuno, ele que mandara que o centurião o amarrasse a fim de ser castigado, açoitado e maltratado na fortaleza. MAS EU O SOU. Quem sabe, neste exato momento, Paulo mostra sua documentação ao tribuno em comprovação de que na verdade era um cidadão romano. A forma como o apóstolo faz a sua afirmativa nos faz pensar que o tribuno poderia estar duvidando das palavras de Paulo, ele que diante de uma grande autoridade pedia respeito, por ser ele, Paulo alguém que tinha direitos e que neste momento requeria. DE NASCIMENTO. Neste caso de Paulo, podemos pensar pelo menos em das possibilidades, em que a primeira delas diz respeito ao fato de que o pai de Saulo de Tarso era um cidadão de altas posses financeiras, tendo, portanto, comprado para toda a sua família o direito de cidadão romano. Na segundo hipótese, podemos seguir as informações que os historiadores nos fornecem que todos os cidadãos que nasciam em Tarso, sistematicamente ganhavam o direito ao alto título de cidadão romano.

Atos 22.26-27

Atos 22.26-27 - E, ouvindo isto, o centurião foi, e anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vais fazer, porque este homem é romano. E, vindo o tribuno, disse-lhe: Dize-me, és tu romano? E ele disse: Sim.
E, OUVINDO ISTO, O CENTURIÃO FOI. O que Paulo havia dito ao centurião no versículo anterior, fez toda a diferencia, uma vez que o centurião deu ouvidos ao que falara o apóstolo, despertando para o perigo de açoitar ou maltratar um cidadão que tinha o título de romano. Portanto, o centurião não deu procedimento ao que estava planejado, com a secção de torturas para interrogar o preso Paulo. Mas a autoridade romana decidiu que era mais cauteloso consultar seu superior sobre o que fazer. E ANUNCIOU AO TRIBUNO. O centurião nem perguntou se Paulo era de fato um cidadão romano, bastou que o preso perguntasse a ele se lhe era lícito açoitar um cidadão romano, isso foi o suficiente para que o centurião tomasse a devida providência para não praticar algo de errado, de acordo com as leis romanas. É bem provável que o centurião tenha feito o anuncio tentando poupar também ao tribuno. DIZENDO: VÊ O QUE VAIS FAZER. Para que os soldados romanos seguissem com o interrogatório com açoites e muita pressão sobre Paulo, eles tinham que receber uma ordem do centurião, e o centurião por sua vez tinha recebido ordens do seu superior que era o tribuno, por isso que o centurião ao falar com o tribuno lhe aconselhou que fosse cauteloso quanto ao preso Paulo, pois este era um cidadão romano de direito. PORQUE ESTE HOMEM É ROMANO. Esta declaração feita pelo centurião ao seu superior, o tribuno, era o salvo conduto para o apóstolo Paulo, que poderia ser poupado dos açoites que estava preste a receber. A partir de então, as autoridades romanos tinham que dar um tratamento diferenciado ao preso, porque este não era um homem comum, como qualquer um judeu. Ser um cidadão romano era privilégio. E VINDO O TRIBUNO. O anúncio feito pelo centurião, sistematicamente despertou o interesse do tribuno em vir ao encontra mais uma vez de Paulo, a fim de se certificar se esta notícia era verdadeira ou não, até porque se fosse falsa, as coisas poderiam em muito piorar para o preso. A realidade é que deste os primeiros momentos o tribuno vinha agindo com cautela, e até certo ponto, favorecendo a Paulo para que ele não fosse apedrejado e morto por todos aqueles que estavam revoltados contra ele. DISSE-LHE: DIZE-ME, ÉS TU ROMANO? Esta pergunta tinha que ser feita diretamente pela maior autoridade da fortaleza, porque as normas determinavam justamente assim. O texto não entra em detalhes, mais certamente, o tribuno deve ter solicitado que Paulo mostrasse seus documentos em comprovação de sua cidadania romana. Uma vez comprovada à afirmativa, que com certeza isso foi feito, tudo mudaria então. E ELE DISSE: SIM. Esta resposta por parte do apóstolo dos gentios mudou completamente o curso das investigações, porque a partir de agora, o preso só poderia ser julgado pelo conselho dos anciãos ou sinédrio. Esta resposta de Paulo também poderia complicar as coisas para o centurião, bem como e principalmente para o tribuno Cláudio Lísias, haja vista que, Paulo já estava atado, e isso não podia acontecer.

Atos 22.25

Atos 22.25 - E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um cidadão romano, sem ser condenado?
E, QUANDO O ESTAVAM ATANDO. A ordem do tribuno era que os soldados romanos levassem a Paulo para dentro da fortaleza e o submetessem a um severo interrogatório, em que cabia inclusive tortura e muita pressão. Agora, Paulo se encontrava dentro da fortaleza e completamente sujeito aos caprichos dos cruéis soldados romanos, que sem dó castigavam a todos que se encontrassem nesta mesma situação. Era perceptível que os inimigos de Paulo destilavam o mais puro ódio. COM CORREIAS. O que estava de fato ocorrendo? É que os presos que ficavam nas mãos dos soldados romanos para serem castigados eram amarrados com correias pelas mãos e pés, com as costas voltadas para cima, a fim de facilitar ao seu agressor aplicar suas chicotadas ou varadas. Neste caso, como a acusação feita contra Paulo era de ordem religiosa, então, o castigo era receber quarenta açoites ou trinta e nove. DISSE PAULO. O apóstolo Paulo estava apenas observando passivamente todo aquele movimento, já tendo a certeza que muito sofrimento lhe aguardava a partir daquele momento. Não restava mais nada a fazer, senão se manifestar em requerer os seus direitos como cidadão romano que era. Não adiantava para Paulo tentar se soltar daquelas correias, até porque ele não tinha como escapar dos muitos soldados. AO CENTURIÃO QUE ALI ESTAVA. Um centurião era um tipo de comandante que organizava uma tropa de cem soldados romanos. Portanto, isso nos esclarece que era grande a quantidade de soldados que guarneciam ao prisioneiro naquela fortaleza chamada Antônia. Vendo Paulo que estava diante de uma autoridade romana, o apóstolo se dirige a ele para que tivesse seus direitos garantidos por lei. É claro que Paulo já sabia da resposta de sua pergunta, mas ele estava agindo corretamente. É-VOS LÍCITO. Mesmo que as acusações feitas pelos judeus fossem de cunho religioso de conformidade com as tradições dos hebreus, porém, quem estava julgando neste momento a Paulo eram as autoridades romanas. Assim sendo, aqueles que representavam o Estado tinham que agir de acordo com as determinações das leis romanas. Como Paulo conhecia seus direitos, então, ele usa o seu direito de reclamar. AÇOITAR UM CIDADÃO ROMANO. Não nos é declarado no Novo Testamento de como Paulo tenha adquirido o seu título de cidadão romano, provavelmente, seus pais fossem pessoas ricas da sociedade de Tarso ao ponto de comprar este título para toda sua família. Como também há quem diga que todos os cidadãos de Tarso da Cilícia tenham ganhado o título de cidadãos romanos como favor do império romano. SEM SER CONDENADO? Realmente, o direito requerido por Paulo estava de acordo com as determinações das leis romanas em que nenhum cidadão romano poderia ser maltratado nem açoitado, sem que antes fosse julgado de maneira justa. Assim sendo, somente depois de condenado, depois de esgotados os direitos de se defender é que o cidadão romano seria castigado ou acoitado, de conformidade com o tipo de condenação estipulado pelos julgadores, o que não estava acontecendo com Paulo.

Atos 22.23-24

Atos 22.23-24 - E, clamando eles, e arrojando de si as vestes, e lançando pó para o ar. O tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que o examinassem com açoites, para saber por que causa assim clamavam contra ele.
E, CLAMANDO ELES. Este tipo de encenação era próprio dos judeus daquela época para chamar a atenção das autoridades romanas, com o fito de mostrar que a turba estava irada. Cenas de gritaria como esta quase sempre eram ouvidas em Jerusalém e na Palestina demonstrando a insatisfação da população com a dominação romana. Neste caso com Paulo, tinha também um ingrediente de cunho religioso, em que os judeus lançavam impropérios contra aqueles que eles achavam ser inimigos da lei. E ARROJANDO DE SI AS VESTES. Este gesto representava a disposição dos agressores em demonstrar que estavam dispostos a derramar sangue do sujeito que fosse o objeto da oposição dos judeus. Quando Estêvão foi apedrejado até a morte, os judeus fizeram o mesmo, e por incrível que pareça, Saulo de Tarso, quem cuidou de guardar as vestes dos opositores do homem de Deus, agora, o mesmo acontecia contra ele. E LANÇANDO PÓ PARA O AR. Todas estas ações por parte dos judeus era a exteriorização de vários sentimentos que afloravam contra Paulo. O ódio estava à flor da pele, a raiva se juntava ao desejo de derramar sangue. Esta terceira frase fala do desprezo que os judeus devotavam para com todos aqueles que de alguma forma, no parecer deles, quebravam as regras da lei de Moisés ou violavam suas tradições. O TRIBUNO MANDOU QUE O LEVASSEM PARA A FORTALEZA. Aquele que representava o império de Roma, mais uma vez entra em ação, ele que tinha a responsabilidade de manter a ordem na cidade de Jerusalém. Com esta atitude, o tribuno além de rechaçar o tumulto, garantia também a integridade de Paulo para que ele não fosse linchado publicamente pelos seus algozes inimigos que o acusavam. DIZENDO QUE O EXAMINASSEM COM AÇOITES. A partir do momento que Paulo entrasse na fortaleza, automaticamente estaria sob a custódia do império político de Roma, o que daria o direito das autoridades romanas o castigarem em interrogatórias. Grande parte destes interrogatórios eram acompanhados com torturas e violência, tudo com o objetivo de se colher provas robustas para a peça de acusação posterior. PARA SABER POR QUE CAUSA. Não há dúvida que a partir deste momento Paulo seria submetido as mais diversas formas de pressão, no sentido de declarar sua culpa do porque os judeus estavam tão revoltados contra ele. Ao mesmo tempo, Paulo também tinha a oportunidade de se explicar e se defender das acusações que lhe eram impostas pelos seus opositores, o que o apóstolo deve ter feito dentro da fortaleza. ASSIM CLAMAVAM CONTRA ELE. Na verdade, Paulo não estava cometendo nenhum crime contra as leis dos romanos, nem muito menos contra as leis dos judeus, mas o que estava acontecendo era uma tremenda de uma injustiça dos judeus contra ele. O fato é que os filhos de Israel mais radicais quanto ao judaísmo, não aceitavam que Jesus era o Messias de Deus, e por isso, por todos os meios procuravam perseguir a matar aos seguidores do cristianismo. Por esta razão é que estavam contra Paulo.

Atos 22.21-22

Atos 22.21-22 - E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe. E ouviram-no até esta palavra, e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva.
E DISSE-ME: VAI. Saulo de Tarso até desejava e muito ficar em Jerusalém, quem sabe para cooperar com os apóstolos originais, pregando o evangelho da circuncisão para seus conterrâneos judeus, a fim de ganhar vidas para Cristo em seu país. Todavia, este não era o plano de Cristo para o seu futuro, porém, o Senhor queria mesmo era que ele fosse usado no trabalho de missão transcultural em muitos países do mundo, o que teve cabal cumprimento na vida do apóstolo dos gentios, durante muitos anos. PORQUE HEI DE ENVIAR-TE. Com esta palavra, Cristo Jesus estava manifestando para Saulo de Tarso que ele seria um missionário, alguém enviado por Cristo para pregar o evangelho das boas novas aonde o Espírito Santo o conduzir. Paulo não foi enviado a fazer missões pelo grupo dos apóstolos de Jerusalém, tempos depois, ele até tentou se aproximar dos tais, mas, de fato, não recebeu apoio, e o próprio Cristo quem o enviou. AOS GENTIOS DE LONGE. Aqui está o veredito, através do qual Paulo foi designado pelo Senhor Jesus para ser um pregador do evangelho da incircuncisão, em que o apóstolo dos gentios iria receber todo apoio do Senhor Jesus para realizar suas atividades evangelísticas em várias partes do mundo. Acreditamos que neste momento da história do cristianismo, nenhum outro fez mais missão que o apóstolo Paulo. E OUVIRAM-NO ATÉ ESTA PALAVRA. Deus permitiu que os judeus tivesse paciência o suficiente, até o Paulo fizesse sua exposição de como foi chamado pelo Senhor Jesus para pregar o evangelho aos gentios de longe. No entanto, o sentimento de revolta se manifestou novamente naqueles que achavam que os gentios não eram dignos do plano de Deus, os judeus. De repente, o ódio voltou a ter efeito na vida dos opositores de Paulo, ao ponto de interromperem sua pregação sobre sua missão e chamada. E LEVANTARAM A VOZ DIZENDO. No começo do tumulto, já fora do templo, a maioria daqueles que se revoltaram contra Paulo, nem sabia por que estavam se voltando contra o homem de Deus, é tanto que uns gritavam de um jeito e outros de outro. Mas agora, a multidão estava ciente do que estava acontecendo, a gritaria foi geral, no sentido de se levantarem contra o apóstolo, ele que não fez nada de errado. TIRA DA TERRA UM TAL HOMEM. Os judeus eram fanáticos pelo tradicional judaísmo, ao ponto de não aceitarem a defesa de quem quer que seja de outra religião. Por isso que mataram ao Senhor Jesus, bem como estava dispostos a matarem também a qualquer um que defendessem o cristianismo. Os filhos de Israel realmente pensavam que a nova religião fundada por Cristo iria destruir o judaísmo, o que em parte se deu. PORQUE NÃO CONVÉM QUE VIVA. Neste momento da história da igreja de Cristo, muitas vidas já haviam sido tiradas simplesmente porque as pessoas acreditavam que Jesus de Nazaré era o Messias de Deus. De forma que, a sede de matar seguidores de Cristo estava no sangue do povo judeu, eles que não pouparam nem mesmo a vida do Filho de Deus, Jesus Cristo, ele que veio somente fazer o bem aos judeus e a todos.

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Atos 22.20

Atos 22.20 - E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as capas dos que o matavam.
E QUANDO O SANGUE. Esta fala de Saulo de Tarso representa muito bem a maldade que os judeus impetraram contra os servos de Cristo, em que não somente Saulo de Tarso, mais muitos outros tiravam a vida dos discípulos de Cristo sem compaixão ou misericórdia. Esta primeira onda de perseguições deixou um lastro de sangue derramado não somente em Jerusalém, mais em todo o Israel e outras regiões do mundo, em que, apenas o fato de alguém confessar a Jesus como salvador era morto. DE ESTÊVÃO. Paulo fala sobre Atos 7:58-60 - E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu. Este foi um dia muito triste. TUA TESTEMUNHA. Estêvão, assim como muitos outros, tinha como objetivo pregar a respeito de Cristo Jesus, como sendo o Messias enviado por Deus para salvar os judeus, mas também a qualquer um, que de acordo com a nova aliança da graça de Deus, o aceita como Senhor e Salvador. Como testemunha do Senhor Jesus, Estêvão enfrentou os opositores do evangelho, nem que para isso, tivesse que perder a vida. SE DERRAMAVA. Saulo de Tarso nada fez para evitar o assassinado do justo Estêvão, ele que não cometeu nenhum crime, mas apenas pregava a verdade do evangelho sobre o Senhor Jesus. Mas Saulo consentia na morte de Estêvão, Atos 8:1 - E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos. Era justamente sobre este momento que Paulo falava. TAMBÉM EU ESTAVA PRESENTE. Como fariseu que era, bem como fazendo parte do conselho de autoridades do sinédrio, Saulo de Tarso fazia parte daqueles que julgaram e condenaram a Estêvão, conforme Atos 7:12 - E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao conselho. Portanto, só mataram a Estêvão, porque o conselho permitiu, inclusive com a participação de Saulo. E CONSENTIA NA SUA MORTE. É claro que Saulo de Tarso não ajudou com suas próprias mãos no apedrejamento de Estêvão, mais como ele fazia parte do Conselho de lideranças religiosa dos judeus, e que naquele momento julgava o caso de Estêvão, isso significa que ele foi conivente com o assassinado do servo de Deus. Se o conselho de anciãos deliberasse que Estêvão fosse solto, não tinha acontecido o que aconteceu. E GUARDAVA AS ROUPAS DOS QUE O MATAVAM. Não há dúvida que naquele julgamento de Estêvão, Saulo de Tarso se posicionou como testemunha contra Estêvão das acusações que lhe eram impostas pelos judeus. Assim sendo, aqueles que se dispuseram a matar o servo de Cristo, entregaram suas vestes de cima para que Saulo de Tarso tomasse conta, enquanto os assassinos davam cabo da vida de Estêvão.

Atos 22.19

Atos 22.19 - E eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu lançava na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam em ti.
E EU DISSE. Saulo de Tarso tenta explicar para o Senhor Jesus que se possível ele pretendia continuar em Jerusalém, quem sabe tentar evangelizar aos seus conterrâneos, porque este era o seu grande desejo. Como um bom judeu que era, Saulo desejava de fato pregar o evangelho para os judeus, o que mais tarde ele pode fazer, mas não em Israel, mais por onde passava no mundo gentílico. Porém, logo percebemos que o Senhor Jesus sabia que Saulo não tinha como ficar em Jerusalém. SENHOR. Na primeira vez que Saulo de Tarso se encontrou com Cristo, ainda na estrada de Damasco, da mesma forma, ele reconheceu o senhorio de Cristo, de acordo com o que está escrito em Atos 22:8 - E eu respondi: Quem és, Senhor? E disse-me: Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues. E este gesto não foi somente de palavras, mas, de fato, Cristo Jesus passou a ter o comando sobre a vida do apóstolo Paulo. ELES BEM SABEM. O que Saulo de Tarso falava para o Senhor Jesus era uma realidade plena, os judeus, e mais especificamente os líderes religiosos de Israel tinha conhecimento da forma como ele perseguia aos cristãos que tinha largado o judaísmo para servir a Jesus no cristianismo. Houve de fato uma investida pesado dos judeus contra os discípulos de Cristo, e Saulo de Tarso foi um dos investidos nisto tudo. QUE EU LANÇAVA NA PRISÃO. Não temos registrado no Novo Testamento o número exato de cristãos que foram presos por Saulo de tarso e sua equipe, inclusive, ele havia viajado para Damasco, justamente para prender a todos aqueles que haviam renunciado ao judaísmo pelo cristianismo. Agora, neste exato momento, Paulo estava também preso, colhendo os frutos que havia plantado antes de se converter, e com isso aprendemos que, a lei da colheita segundo a semeadura é válida sempre. E AÇOITAVA NAS SINAGOGAS. Observamos por esta colocação feita por Paulo que o cristianismo em seus começos não tinha a sua devida organização como comunidade cristã, uma vez que os judeus se convertiam, mas permaneciam frequentando as sinagogas judaicas, isso porque eram grandes as perseguições. Quando Saulo de Tarso chegava nas sinagogas e descobria que alguém era cristão, o crente era açoitado. OS QUE CRIAM. A fé judaica era baseada em tudo que determinava a legislação de Moisés, tendo ainda o apoio dos costumes e das tradições dos hebreus. Já a fé dos cristãos era baseada nas profecias messiânicas do Velho Testamento, bem como em tudo que o evangelho pregado pelos líderes da igreja primitiva anunciava. Portanto, a partir do momento em que um judeu ou gentio acreditava em Jesus era um cristão. EM TI. Podemos afirmar com segurança que os primeiros seguidores de Cristo, ou seja, os primeiros cristãos eram todos judeus, até porque, Jesus concentrou suas atividades entre os seus conterrâneos, por isso que está escrito que ele veio para os que eram seus (Joao 1:10). Os filhos de Israel conheciam bem as profecias contidas nas Escrituras sobre a vinda do Messias de Deus, e muitos acreditaram que Jesus de Nazaré era na verdade o cumprimento das muitas profecias sobre o Filho de Deus, o Messias.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...