domingo, 25 de julho de 2021

Atos 23.18

Atos 23.18 - Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno, e disse: O preso Paulo, chamando-me a si, rogou-me que trouxesse este jovem, que tem alguma coisa para dizer-te.
TOMANDO-O ELE, POIS. Quando Deus está no comando às coisas se tornam favoráveis, uma vez que, a vontade do Todo-poderoso é soberana, e tudo que ele determina tem o seu fiel cumprimento. O centurião não contestou, não questionou as palavras de Paulo nem muito menos deixou de seguir seu pedido, mas prontamente se dispôs a levar o jovem à presença do seu superior, o tribuno. O fato de ser Paulo um cidadão romano, e ele declarou isso, estava colaborando para receber tais favores. O LEVOU AO TRIBUNO. A disposição do centurião deve ter deixado o apóstolo Paulo mais tranquilo, por ver que as coisas estavam transcorrendo bem e que se abria a possibilidade do seu livramento. O encontro do jovem com o tribuno representava uma luz no fim do túnel, pois, também havia desde o primeiro momento boa vontade do comandante em favorecer a Paulo diante dos seus acusadores, os judeus. E DISSE: O PRESO PAULO. O centurião se utilizou de uma linguagem que lhe era própria do seu ofício, pois, ele assim tratava a todos que estavam sob a custódia do Estado. Na realidade, Paulo estava detido temporariamente, por coisas que ele não havia praticado, mas de maneira injusta os judeus lhe acusavam de delitos que o apóstolo não era transgressor. Porém, neste momento, era melhor que assim fosse. CHAMANDO-ME A SI. Com a chegada do seu sobrinho, e tomando conhecimento da conspiração que os judeus estavam tramando contra ele, imediatamente, Paulo teve que chamar para si uma das autoridades romanas que estava mais próximo dele, e neste caso, a pessoa certa era um centurião. Não temos como saber como este contato de Paulo com o centurião se deu, se ele foi direto ou mandou seu sobrinho. ROGOU-ME. O verbo aqui utilizado por Lucas não nos deixa concluir se Paulo fez uma solicitação de forma normal, como se fosse um pedido formal, ou se o apóstolo faz um apelo veemente ao centurião, como um pedido de socorro. O que podemos dizer é que este pedido da parte do apóstolo era de fundamental importância para que um grande livramento fosse realizado, e que Paulo não viesse a cair na cilada dos judeus. QUE TROUXESSE ESTE JOVEM. Paulo poderia solicitar que o centurião mesmo contasse ao tribuno o que estava sendo tramado pelos seus opositores. Ele também poderia pedir ao centurião que lhe conduzisse até a presença do tribuno, mas ele assim não agiu. Há quem pense que este jovem era bem conhecido pela sociedade judaica, e até pelo tribuno, ao ponto de ter credibilidade em suas palavras diante da autoridade romana. Quem sabe, a irmã de Paulo era casada com alguém importante. QUE TEM ALGUMA COISA PARA DIZER-TE. A informação era a seguinte: Atos 23:12-13 - E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração. O tribuno tinha que tomar conhecimento desta conspiração para que tomasse as devidas providências em livrar a Paulo deles.

Atos 23.17

Atos 23.17 - E Paulo, chamando a si um dos centuriões, disse: Leva este jovem ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe comunicar.
E PAULO. Ao tomar conhecimento do conluio que os conspiradores estavam armando contra ele, o apóstolo Paulo tinha que tomar as devidas providências no sentido de se defender dos seus opositores. Deus fez com que os planos malignos dos judeus chegassem ao conhecimento do homem de Deus a fim de livrá-lo dos seus inimigos. A informação que o sobrinho de Paulo conseguiu foi muito importante, porque antes que coisas piores viessem a acontecer, Paulo poderia escapar da armadilha contra ele. CHAMANDO A SI. Não temos como saber se neste momento Paulo estava preso em uma sala fechada ou se ele estava preso na fortaleza, mas circulando livremente por todos os lugares. Também não temos como descobrir se ele mandou que o seu sobrinho mandou que ele fosse ao encontro de um dos centuriões que ali se encontrava ou se ele mesmo procurou uma destas autoridades para falar com ele. UM DOS CENTURIÕES. É dado por certo que dentro da fortaleza haviam vários centuriões, porque este lugar era como se fosse um quartel militar das autoridades romanas, como também haviam vários destes centuriões nas ruas de Jerusalém para guardar a cidade e manter a ordem pública. Como neste momento Paulo não tinha acesso direto ao tribuno, então ele chama a si um centurião para fazer um comunicado muito importante, e que este centurião levaria o fato urgente ao superior, o tribuno. DISSE: LEVA ESTE JOVEM. Paulo poderia solicitar que o centurião chamasse o tribuno para que esse viesse até ele, mas com humildade e reconhecendo que o tribuno era um homem muito ocupado, o apóstolo faz o contrário, pede que o centurião levasse o seu sobrinho, que era um jovem, até a presença do tribuno. A informação também era de interesse do tribuno, uma vez que Paulo estava sob seus cuidados e do Estado. AO TRIBUNO. Como sendo a autoridade máxima dentro e fora da fortaleza representando o império político de Roma, o tribuno tinha que por todos os meios evitar a tragédia que os judeus estavam tramando contra Paulo. É notório que este tribuno estava sendo usado por Deus para ajudar a Paulo, porque por meio de suas ações já se percebeu que Paulo caiu em sua graça, até porque era romano também. PORQUE TEM ALGUMA COISA. Paulo não quis falar com o centurião sobre as informações que o seu sobrinho lhe havia trazido, nem tão pouco permitiu que o seu sobrinho contasse o que estava sabendo para ele. Pela experiência que tinha, o apóstolo compreendeu que tinha que procurar a pessoa certa, e a autoridade romana que lhe poderia lhe ajudar a se livrar da terrível conspiração traçada pelos judeus. QUE LHE COMUNICAR. Paulo sabia da responsabilidade que o tribuno tinha sobre sua vida, principalmente depois que o apóstolo lhe revelou que era também um cidadão romano, e como tal, o tribuno não poderia permitir que ninguém fizesse nenhum mal contra o apóstolo. Paulo também sabia que com estas informações em mãos, o tribuno não poderia aceitar a convocação dos membros do sinédrio para que levasse a Paulo para mais uma vez ser interrogado e julgado pelos membros do conselho.

Atos 23.16

Atos 23.16 - E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo.
E O FILHO. Este texto é muito relevante, porque é o único dentro das páginas do Novo Testamento que fala de maneira clara a respeito da família do apóstolo Paulo. Uma outra coisa interessante é que este sobrinho de Paulo estava ou morava em Jerusalém e não na cidade de Tarso, onde o apóstolo nasceu. É perceptível que os familiares de Paulo estavam preocupados com tudo que estava acontecendo com o apóstolo e isso prova que a família é algo de Deus, porque nos momentos mais difíceis é quem chega junto para socorrer e prestar toda a assistência necessária, isso quando a amor. DA IRMÃ DE PAULO. Há outras duas referências no Novo Testamento que falam dos parentes de Paulo em (Romanos 16:7,11), mas que os comentaristas afirmam categoricamente que estes parentes aos quais Paulo se referem não são parentes de sangue direto, mais sim, são simplesmente judeus. Mas, no caso do seu sobrinho e de sua irmã, todos concordam que eram parentes de sangue direto do apóstolo dos gentios. Não temos como saber o que já tinha acontecido com os pais do apóstolo. TENDO OUVIDO. Pode ser que este sobrinho de Paulo fosse uma pessoa importante da sociedade judaica, pelo fato de que ele teve acesso a esta tão importante informação. Seja como for, o que devemos pensar é de que este parente do apóstolo estava atento e buscando por todos os meios buscar saber o que estava acontecendo com o seu tio. Por outro lado, vemos a providência divina agindo, no sentido de ajudar a Paulo neste momento de perigo de sua vida. O Senhor estava usando o sobrinho de Paulo para que as profecias futuras tivessem cumprimento real e eficaz para Paulo. ACERCA DESTA CILADA. Lucas se reporta ao que está escrito em atos 23:12-13,15 - E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração. Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar. Esta era a cilada. FOI, E ENTROU NA FORTALEZA. É difícil de imaginar como que o sobrinho de Paulo conseguiu entrar na fortaleza, mas é previsível dizer que não foi arrombando os portões nem pulando os muros. Certamente, era permitido que algum parente pudesse, com a autorização das autoridades romanas, entrar naquele lugar de segurança máxima para visitar ou prestar algum tipo de assistência ao seu parente. Ainda podemos pensar que o tribuno mantinha uma certa simpatia pelo apóstolo. E O ANUNCIOU A PAULO. O sobrinho de Paulo não quis simplesmente mandar a informação para seu tio, quem sabe por não confiar que esta notícia fosse desviada, mas ele fez questão de entrar na fortaleza e comunicar diretamente a Paulo a trama maléfica que os conspiradores estavam planejando contra sua vida. A informação foi de uma importância fundamental, mais deve ter causado mais preocupação ainda no coração de Paulo, porque ele pode descobrir o quanto os seus opositores estavam mancomunados para tirar a sua vida a qualquer custo, e isso fala do perigo premente.

Atos 23.15

Atos 23.15 - Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar.
AGORA, POIS, VÓS. Este era o plano sórdido dos conspiradores para tirarem a vida do apóstolo dos gentios. Estavam usando de má fé com os líderes dos judeus para que estes atraíssem Paulo novamente ao sinédrio, com o objetivo maléfico de armarem uma armadilha contra o homem de Deus. Os membros do conselho que no dia anterior se levantaram contra Paulo seriam instrumentos de um conluio com finalidades e pretextos hostis para prejudicarem a quem era inocente e injustiçado. COM O CONSELHO. Percebe-se que não eram todos que faziam parte do sinédrio que estavam reunidos e unidos nesta trama diabólica contra Paulo, mas somente aqueles que no dia anterior se puseram contra ele. O plano era mais uma vez fazer uma reunião extraordinária para tratar somente do caso de Paulo, mas que não haveria na prática a reunião, porque antes disto, os inimigos algozes tiravam a vida de Paulo. RAGAI AO TRIBUNO. Os conspiradores não foram diretamente ao tribuno para solicitarem a soltura de Paulo porque sabiam que Cláudio Lísias não liberaria o preso, até porque o tribuno já havia percebido que havia um plano por parte dos judeus para matarem a Paulo. Por isso que os conspiradores estavam fazendo chantagem aos líderes religiosos dos judeus para que estes convencessem o tribuno a levar Paulo. QUE VO-LO TRAGA AMANHÃ. A noite passada, mais este dia era o tempo suficiente para que aqueles assassinos terminassem de arquitetar o plano maligno para tirarem a vida do apóstolo dos gentios. No dia seguinte, era o dia do holocausto de mais uma vítima do ódio religioso, em que os seguidores do judaísmo no sentimento religioso pensavam em defender as tradições e os costumes de um povo que se achava justo. COMO QUERENDO SABER MAIS ALGUMA COISA DE SEUS NEGÓCIOS. Na realidade, estes líderes do sinédrio tinham autoridade o suficiente, até porque eram saduceus e envolvia também a alto casta de sacerdotes para convocarem uma reunião do sinédrio. Mas, para convencerem ao tribuno a trazerem o preso Paulo, tinham que ter bons argumentos, por isso que estavam cogitando a pauta da reunião extraordinária. E ANTES QUE CHEGUE. Tudo bem planejado, com os cálculos bem feitos, os planos bem elaborados e os objetivos bem definidos. Os motivos da reunião era apenas o pretexto para que o tribuno tirasse a Paulo da fortaleza a fim de tomarem a tropa de assalto e derramarem o sangue inocente de mais um representante de Cristo na terra, que neste caso era o apóstolo Paulo, ele que não tinha nenhum mal para ninguém. ESTAREMOS PRONTOS PARA O MATAR. O diabo com os seus demônios já estavam dominando completamente a mente daqueles homens perversos para que saciassem a fome de derramar sangue inocente. O pior de tudo é que este assassinado, na mente dos conspiradores, era em nome de uma religião chamada judaísmo. E podemos aprender que, o fanatismo religioso cega as pessoas para que elas não percebam que agem pelos demônios, pensando que estão fazendo e realizando a vontade de Deus.

Atos 23.14

Atos 23.14 - E estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo.
E ESTES FORAM TER. Como os opositores de Paulo não conseguiram condená-lo por meio do sinédrio, então passaram a noite, certamente se mancomunando para planejarem de como tirarem a vida do homem de Deus. Agora, que já tinha um plano arquitetado, estavam entrando em ação para por meios sórdido prejudicarem um homem inocente, que apenas cumpria a sua missão em pregar sobre o Messias. COM OS PRINCIPAIS DOS SACERDOTES. Em Israel e de conformidade com a lei de Moisés havia o sumo sacerdote, que era da linhagem de Arão, ele que era o líder maior, em termos de religião, para os filhos de Israel. Mas, além do sumo sacerdote, também haviam as turmas dos sacerdotes comuns, que cumpriam seus turnos no templo de Jerusalém cooperando assim com o sumo sacerdote na administração das celebrações, dos rituais e principalmente do ensinamento contínuo da lei de Moisés. E ANCIÃOS. Os conspiradores procuraram justamente aquela parte do sinédrio que no dia anterior tinha sido radicalmente contra o apóstolo dos gentios, estes anciãos a que se refere o escritor em seu texto dizem respeito as maiores autoridades do judaísmo, que eram do partido dos saduceus, incluindo o próprio sumo sacerdote, que neste momento era Ananias, mais também ex-sumos sacerdotes e líderes religiosos. E DISSERAM: CONJURAMA-NOS. Este voto feito pelos conspiradores era como se eles dissessem para os líderes do judaísmo que a partir de então, não fariam nada mais na vida, até que cumprissem seus propósitos de tirarem a vida de Paulo. Como os líderes do judaísmo também desejavam este mesmo intento, consequentemente deram carta branca para que os adversários de Paulo entrassem em ação imediatamente. Com a aprovação dos líderes religiosos eles estavam livres do crime, de acordo com a lei. SOB PENA DE MALDIÇÃO. Esta forma de agir, com a aprovação solene dos líderes religiosos do judaísmo, queria dizer que a pessoa que seria sacrificada, morta geralmente por meio de apedrejamento, estava amaldiçoada pela própria lei de Moisés, e que por maldição deveria morrer, sem que os apedrejadores cometessem um crime. A aprovação dos líderes do judaísmo era a liberação da pena de morte. A NADA PROVARMOS. Os conspiradores chegaram diante das autoridades do judaísmo com um tipo de chantagem terrível, era como se eles dissessem para os sacerdotes que ou eles matavam a Paulo, ou eles realizariam uma greve de fome, ou Paulo seria morto, ou eles morreriam de fome, ou uma coisa ou outra. É claro que os líderes do judaísmo dariam sua aprovação nesta ação, eles também desejavam isso. ATÉ QUE MATEMOS A PAULO. Os opositores de Paulo estavam arrumando pretextos religiosos para porem seus planos em ação, sem, no entanto, incorrerem em crime. Jesus falou que chegaria o tempo em que, aqueles que matassem seus seguidores, imaginavam que estavam prestando um serviço a Deus. O próprio Paulo, quando foi a cidade de Damasco para perseguir e prender os cristãos, ele tinha esta mesma autorização dos líderes do judaísmo, carta branca, para fazer o que bem quisesse.

Atos 23.12-13

Atos 23.12-13 - E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração.
E, QUANDO JÁ ERA DIA. Aquela noite foi difícil para o apóstolo dos gentios, porque ele deve ter passado a maior parte do tempo imaginando o que lhe poderia acontecer no dia seguinte, pois Paulo era consciente que os judeus iriam fazer de tudo para lhe prejudicar, ainda que não poderiam lhe matar, porque as profecias teriam que se cumprirem, e ele deveria comparecer em Roma. Agora, despontava um novo dia, em que os opositores de Paulo se preparavam para entrarem em ação com muito ódio. ALGUNS DOS JUDEUS. Mais de quarenta judeus se mancomunaram e com propósitos maléficos tentavam a todo custo perseguirem a Paulo, porque este era o objetivo doentio de todos eles, buscarem tirar a vida do homem de Deus. Esta iniciativa por parte dos judaizantes só nos mostra o quanto o ódio de cunho religioso é terrivelmente originário no diabo, ele que usa as pessoas para irem contra os outros. FIZERAM UMA CONSPIRAÇÃO, E JURARAM. O Dr. Lucas nos informa que os judeus, que se postaram como adversários de Paulo fizeram voto de que estariam de jejum até que conseguissem matar ao apóstolo dos gentios. É perceptível que a hipocrisia religiosa sega as pessoas para que não percebam que estão agindo com pretextos maléficos contra o seu semelhante, e usam coisas da religião para praticarem o mal. DIZENDO QUE NÃO COMERIAM NEM BEBERIAM. Tanto os judeus, como os cristãos de todos os tempos sempre praticaram o jejum com objetivos religiosos e com finalidades benéficas. No entanto, neste caso, os seguidores do judaísmo estavam de maneira completamente errada, usando algo que poderia ser bom para o que era mal. Os povos pagãos é que agiam desta forma, voltados para o diabo e não para Deus. ENQUANTO NÃO MATASSEM A PAULO. O ódio religioso é assassino e sanguinário na vida de todos aqueles que se deixam dominar pela raiva. As pessoas que se diziam seguidoras da lei de Deus, maquinavam em seus corações e entravam em ação para tirar a vida de um irmão de fé e de sangue também, porque Paulo também era um judeus. É notório, que todos estavam possuídos pelos demônios e usados por eles. E ERAM MAIS DE QUARENTA. Provavelmente, estes judeus eram os mesmo que viram a Paulo dentro do templo de Jerusalém, os judeus gregos, que começaram todo o alvoroço para pregar o apóstolo dos gentios. Mas também podemos afirma que estes judeus também eram aqueles mesmos que estavam no dia anterior, fazendo parte do sinédrio, e que eram dos saduceus, e que foram contrariados pelo apóstolo Paulo. OS QUE FIZERAM ESTA CONSPIRAÇÃO. O plano estava sendo bem arquitetado, e não há dúvida que os inimigos de Paulo passaram a noite em reunião para porem seus objetivos em ação. Estes homens não eram pessoas comuns da sociedade judaica, mas eram pessoas influentes, e a prova disto é que tiveram acesso aos principais dos sacerdotes imediatamente. A quantidade de judeus unidos nesta conspiração era o suficiente para exercerem pressão diante dos líderes para atingirem seus objetivos.

Atos 23.11

Atos 23.11 - E na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo; porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
E NA NOITE SEGUINTE. À noite, biblicamente falando, em muitos casos, representa o momento de provação ou tentação, que os servos de Cristo têm que passar em suas experiências de vida. Paulo já havia passado a primeira noite preso na fortaleza de Antônio, guardado pelas autoridades romanas para que os judeus não lhe fizesse dano algum, agora, teria que passar mais uma noite encarcerado sob a tutela do Estado, porque era um prisioneiro do tribuno ou comandante, que representava Roma. APRESENTANDO-SE LHE O SENHOR. Quando Saulo de Tarso se converteu para Cristo na Estrada de Damasco, ao chegar na presença de Ananias foi-lhe prometido que ele teria sempre a oportunidade de ver e ouvir a voz de Cristo. Portanto, esta era mais uma chance que o apóstolo dos gentios tinha de ver o seu Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Des. A presença de Cristo era a esperança de segurança para Paulo. DISSE: PAULO, TEM ÂNIMO. Quem sabe, Paulo se encontrava desanimado, distante dos seus amigos de ministério, sem o poio das lideranças de Jerusalém, e uma grande quantidade de opositores judeus querendo tirar-lhe a vida. No entanto, é nos momentos mais difíceis da nossa vida, que o Cristo de Deus chega junto para trazer sua palavra de esperança, mudando completamente a tristeza em alegria e gozo. PORQUE, COMO DE MIM TESTIFICASTE. Quando lemos sobre o ministério de Paulo percebemos que seu desejo era ter cumprido desde o início, seu ministério em Jerusalém, em Israel e na Palestina. E o apóstolo, logo que se converteu procurou as lideranças cristãs de Jerusalém, porém, não encontrou apoio do grupo apostólico, por isso teve que partir para longe, rumo aos campos missionários transculturais. EM JERUSALÉM. Certamente, o Senhor Jesus falava da pregação de Paulo, quando a multidão queria despedaça-lo, de quando foi preso logo que foi expulso do templo de Jerusalém. Já no dia seguinte, dentro do sinédrio, o apóstolo dos gentios deu introdução ao seu discurso falando a respeito da esperança da ressurreição de mortos, o que o levaria a anunciar o Senhor da ressurreição e da vida, Cristo Jesus, o Senhor. ASSIM IMPORTA QUE TESTIFIQUES. A comunicação ou mensagem de Cristo para seu servo Paulo lhe mostrava que sua carreira não terminaria neste momento difícil de sua trajetória, mas que ele ainda tinha muito o que pregar em seus dias futuros. Aliais, este era um grande desejo do apóstolo dos gentios, ter o privilégio de viajar até a cidade de Roma, capital do império, para anunciar as boas novas do evangelho ali. TAMBÉM EM ROMA. A partir deste momento, o próprio Cristo se encarregaria de providenciar os meios para que Paulo chegasse até Roma, com o objetivo de cumprir uma missão naquele lugar. Além de que, durante a trajetória, muita coisa iria acontecer, em que o apóstolo pregaria o evangelho a muitas pessoas e autoridades. Todavia, o foco principal era pregar o evangelho das boas novas na capital de Roma, cumprindo assim o restante de sua carreira, como missionário transcultural no mundo.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...