sábado, 31 de julho de 2021

Atos 24.19-20

Atos 24.19-20 - Os quais convinha que estivessem presentes perante ti, e me acusassem, se alguma coisa contra mim tivessem. Ou digam estes mesmos, se acharam em mim alguma iniquidade, quando compareci perante o conselho.
OS QUAIS COVINHA. Paulo se reporta sobre os judeus da Ásia, os mesmos que de princípio começaram o tumulto, ainda dentro do templo, conforme Atos 21:27 - E quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram todo o povo e lançaram mão dele. Estes judeus conheciam o apóstolo da Ásia Menor, onde o missionário realizava suas atividades evangelísticas, sempre pregando o evangelho das boas novas, falando do reino de Deus e de Cristo Jesus. QUE ESTIVESSEM PRESENTES PERANTE TI. Os que compareceram em Cesaréia, perante o procurador romano, não eram aqueles que criaram o alvoroço ainda no templo de Jerusalém, até porque, estes mesmos, sabiam de que não tinham do que apontarem em Paulo como crime. Porém, estes que estava presentes lançando acusações contra o apóstolo eram pessoas com interesses exclusivamente religiosos. E ME ACUSASSEM. Os judeus da Ásia não tinham como acusar a Paulo de no mundo gentílico praticar qualquer tipo de crime, nem contra as leis dos judeus, nem muito menos das leis dos romanos, pois, Paulo vivia uma vida correta, diante de Deus, mais também diante dos homens, por isso que um pouco antes ele testemunhou diante do procurador Félix, que tinha uma boa consciência para com Deus e os homens. SE ALGUMA COISA CONTRA MIM TIVESSEM. Com sabedoria, Paulo foi na raiz do problema, uma vez que, aqueles que perante o governador se apresentavam, não viram ele dentro do templo, e com isso, não eram testemunhas oculares das acusações de que açacalavam contra o apóstolo, e isso fragilizava as provas apresentadas perante o juiz, até porque toda esta encenação era uma montagem falsa e cheia de engano. OU DIGAM ESTES MESMOS. Com esta colocação feita por Paulo, ele quis dizer que tudo que já havia sido dito pelo advogado de acusação não passava de uma retórica sem prova, e que o discurso do orador era fantasioso. O que o apóstolo pede ao procurador romano é que seus opositores apresentem provas reais, e não apenas um discurso fantasioso, com intensões enganosas, para prejudicar alguém inocente. SE ACHARAM EM MIM ALGUMA INIQUIDADE. Os judeus que estavam presentes diante do procurador romano em Cesaréia não viram a Paulo, antes de que, o mesmo comparecesse diante do sinédrio em Jerusalém. Portanto, as acusações que eles apresentavam eram conjecturas de ouvir falar, no entanto, não tinham provas reais de que o apóstolo havia de alguma maneira transgredido as leis judaicas ou romanas. QUANDO COMPARECI PERANTE O CONSELHO. Paulo fala do que está escrito em Atos 22:30 - E no dia seguinte, querendo saber ao certo a causa por que era acusado pelos judeus, soltou-o das prisões, e mandou vir os principais dos sacerdotes, e todo o seu conselho; e, trazendo Paulo, o apresentou diante deles. Neste caso, os membros do conselho poderiam fazer um interrogatório justo, com a apresentação de testemunhas contra Paulo, mas como Paulo era inocente, nada disto aconteceu de fato.

Atos 24.18

Atos 24.18 - Nisto me acharam já santificado no templo, não em ajuntamentos, nem com alvoroços, uns certos judeus da Ásia.
NISTO ME ACHARAM. De conformidade com as orientações dos líderes de igreja de Jerusalém, Paulo tomou o conselho de Tiago e agiu corretamente, conforme as tradições dos judeus. Atos 21:23 - Faze, pois, isto que te dizemos: Temos quatro homens que fizeram voto. Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei. JÁ SANTIFICADO. Isto fala sobre todos os preparativos que se faziam para a participação das festividades, de acordo com os rituais do templo. Atos 21:26 - Então Paulo, tomando consigo aqueles homens, entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer por cada um deles a oferta. Tudo como determinava a lei de Moisés. NO TEMPLO. Para se entrar no templo de Jerusalém nos dias das festividades tinha que se passar por um rigoroso controle por parte dos guardas do templo, pois era determinação dos líderes religiosos do judaísmo, que somente os judeus santificados, conforme os ritos determinados poderiam adentrar o ressinto sagrado. Não era qualquer um que tinha aceso as dependências do templo, mas somente os judeus. NÃO EM AJUNTAMENTO. A acusação dos judeus era de que Paulo estava em ajuntamento com os gentios profanando o templo de Jerusalém. Atos 24:6 - O qual intentou também profanar o templo; e nós o prendemos, e conforme a nossa lei o quisemos julgar. Mas, sobrevindo o tribuno Lísias, no-lo tirou de entre as mãos com grande violência. Os quatro homens que estavam com Paulo, também eram judeus. NEM COM ALVOROSO. Na realidade, o apóstolo Paulo estava dentro do templo de Jerusalém com total reverência, prestando um último voto ao Deus de Israel ali no ressinto sagrado. Este não era momento de pregar a palavra de Deus, pois, não era para isto que ele estava ali naquele lugar. Não houve nenhum alvoroço, nem fora do templo, nem muito menos dentro do templo desde que o apóstolo chegou em Jerusalém, pelo contrário, Paulo havia chegado a poucos dias e ficou bem tranquilo. UNS CERTOS JUDEUS. O problema que estava criado não surgiu da parte de Paulo, mais sim, por parte dos judeus, eles que sempre tentavam impedir do apóstolo dos gentios pregar o evangelho das boas novas de Cristo. Não somente na cidade de Jerusalém, porém, aonde quer que Paulo chegava no mundo gentílico, seus maiores opositores foram sempre os líderes das sinagogas judaicas espalhadas pelo mundo. DA ÁSIA. Como Paulo já estava a muitos anos cumprindo sua missão evangelizadora no mundo gentílico, os judeus de Jerusalém não o conheciam muito bem. No entanto, como este era um momento de festividade muito significativo para os judeus de todo o mundo, então, estavam em Jerusalém judeus da Ásia, que conheciam bem ao apóstolo, conforme Atos 21:27 - E quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram todo o povo e lançaram mão dele.

Atos 24.16-17

Atos 24.16-17 - E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens. Ora, muitos anos depois, vim trazer à minha nação esmolas e ofertas.
E POR ISSO PRUCURO SEMPRE. O fato de Paulo ter pleno conhecimento de que todos os seres humanos irão comparecer diante do juiz dos vivos e dos mortos fazia com que ele vivesse uma vida correta, tanto perante os homens, mas principalmente diante de Deus. Se todas as pessoas tivessem esta mesma consciência, teríamos na terra uma verdadeira teocracia, com Deus governando sobre a vida de cada um dos filhos dos homens, bem como, teríamos um mundo mais fraternal, e mais humano. TER UMA CONSCIÊNCIA SEM OFENSAS. Enquanto os seus opositores estavam com amente cheia de ódio e de sentimentos de vingança, o apóstolo dos gentios mostrava para o procurador romano, mais também para seus próprios inimigos, que ele não desejava o mal de ninguém, mais que sua vida era uma carta aberta, sem ofensas e nem maldades para com o seu próximo, como um verdadeiro servo de Cristo Jesus. TANTO PARA COM DEUS. O advogado de acusação, contratado pelos líderes religiosos dos judeus, usou de suas prerrogativas para acusar de forma mentiroso um homem que não fazia mal a ninguém. Agora, Paulo mostra para o governador de Cesaréia a diferença entre ele e seus acusadores, em que o apóstolo diz não ter nada que o acusasse diante do Deus Onisciente, que tudo conhece, e que estava sempre com ele. COMO PARA COM OS HOMENS. Esta declaração de Paulo em sua defesa era o suficiente para desmontar o discurso acusativo de Tértulo, pois o apóstolo afirma com segurança que não havia feito nada que pudesse se caracterizar como crime, nem contra os seus opositores, nem muito menos contra a quem quer que seja. Se o procurador fizesse a devida investigação, então poderia comprovar tais palavras. ORA, MUITOS ANOS DEPOIS. Certamente, Paulo se reporta aos muitos anos que ficou viajando fora da Palestina, pregando o evangelho das boas novas de Cristo no mundo gentílico, como missionário transcultural. Não que o apóstolo deixasse de visitar Jerusalém em várias oportunidades, mais ele quis dizer neste momento, que fazia muito tempo que estava a serviço do reino de Cristo, longe de Israel e de Jerusalém. VIM TRAZER À MINHA NAÇÃO. Esta última visita de Paulo a Israel teve motivos profundamente de cunho religioso e humanitário, em que o apóstolo veio servir a Deus, bem como aos seus irmãos judeus. Com isto, Paulo estava demonstrando ao procurador romano, como também aos seus opositores que não estava em Jerusalém com segundas intenções, senão para buscar a Deus e fazer o bem ao seu próximo. ESMOLAS E OFERTAS. No que diz respeito as esmolas citadas por Paulo, diz respeito a campanha que ele havia feito nas igrejas gentílicas, quando ainda estava na Ásia, justamente para ajudar a comunidade cristã da Judéia, o que poderia ser constatado pelo procurador romano. Já no que diz respeito às ofertas a que se refece o apóstolo, dizem respeito aos seus sacrifícios oferecidos no templo de Jerusalém, não somente por ele, mais também por aqueles que com ele estava participando no templo santo.

Atos 24.15

Atos 24.15 - Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos.
TENDO ESPERANÇA. Em vez de agir como fez o advogado de acusação, Paulo chama atenção do procurador para sua fé, em vez de atacar seus acusadores. A palavra esperança teria neste momento uma força muito maior do que se podia imaginar, porque ela entraria no coração do governador de Cesaréia como uma luz no meio das trevas. Esta vida na terra é tão rápida e cheia de contratempos, que qualquer ser humano inteligente procura sair desta bolha e olhar em direção de um futuro melhor. EM DEUS. O apóstolo dos gentios aponta em direção do ser Supremo, aquele que é o Senhor da vida, e que faz criar ou surgir algo novo em meio ao desespero do homem sem perspectiva para o seu destino eterno. Neste instante, Paulo coloca o seu Deus como a esperança imorredoura, de que, nem tudo está perdido, mas que se o ser humano se jogar em direção do Deus Todo-poderoso, haverá de sobreviver à morte. COMO ESTES MESMOS TAMBÉM ESPERAM. O fato de Paulo lançar também em direção dos seus opositores a mesma fé que ele tinha, na esperança da ressurreição dos mortos, não teria o mesmo efeito que teve no dia em que ele compareceu no conselho dos judeus, porém, causaria curiosidade diante do procurador, o que podemos ver um pouco a frente, quando o governador procurou conversar sobre isto. DE QUE HÁ DE HAVER RESSURREIÇÃO. Os judeus ortodoxos, que seguiam apenas a Torá, bem como os saduceus, não acreditavam na ressurreição dos mortos. Já os fariseus, bem como os judeus da dispersão acreditavam, até porque na literatura religiosa dos filhos de Israel existiam casos de pessoas que ressuscitaram de entre os mortos, dentro das páginas do Velho Testamento, o que representa uma realidade. DE MORTOS. Já no que diz respeito ao cristianismo, a ressurreição de mortos se tornou uma realidade inegável, comprovada com vários exemplos, com o ministério do Senhor Jesus, em que várias pessoas ressuscitaram de entre os mortos. Tendo como exemplo maior, o tipo de ressurreição do próprio Cristo de Deus, ele que é a ressurreição e a vida. Essa declaração de Paulo deve ter deixado os judeus furiosos. ASSIM DOS JUSTOS. Estes justos, aos quais, o apóstolo se refere, tanto dizem respeito aqueles que fizeram a vontade de Deus durante a velha dispensação, bem como a todos aqueles que foram justificados por Cristo diante da justiça divina. Estes justos haverão de ressuscitar na volta de Cristo para arrebatar a sua igreja, em que eles serão chamados por Cristo para uma nova modalidade de vida, a vida eterna, vida feliz. COMO DOS INJUSTOS. Esta colocação de Paulo deve ter servido de alerta, tanto para os judeus, bem como diante do procurador romano. Apocalipse 20:12-13 - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. Este tema é um dos mais fortes contra os ímpios e ateus.

Atos 24.13-14

Atos 24.13-14 - Nem tampouco podem provar as coisas de que agora me acusam. Mas, confesso-te isto que, conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas.
NEM TAMPOUCO PODEM PROVAR AS COISAS. Paulo foi corajoso e com esta sua fala desfaz completamente a falácia do advogado de acusação contratado pelos líderes religiosos dos judeus. Desta forma, o apóstolo estava, ainda que indiretamente, solicitando ao procurador romano que mandasse fazer uma investigação minuciosa sobre tudo que haviam dito o orador Tértulo. Como o procurador estava julgando um cidadão romano, de fato era sua obrigação averiguar todas as acusações dos judeus. DE QUE AGORA ME ACUSAM. Os opositores de Paulo não estavam agindo com honestidade diante do governador de Cesaréia, mas apenas estavam por questões religiosas, querendo tirar de ação um homem que, com suas pregações, fazia muitos discípulos para o reino de Cristo de entre os seguidores do judaísmo. As acusações dos conspiradores eram de cunho religioso e não interessava para o procurador Félix. MAS, CONFESSO-TE ISTO QUE, CONFORME AQUELE CAMINHO. Paulo não nega, mas faz questão de destacar a sua fé forte em tudo que dizia respeito ao cristianismo, porque depois de se converter para o reino de Cristo, a sua vida se resumia em pregar o evangelho das boas novas de Cristo, tanto para os judeus como e principalmente para os gentios, por isso que estava sendo perseguido pelos seus compatriotas judeus. QUE CHAMAM DE SEITA. Para os judeus, o cristianismo não poderia ser considerada uma religião, uma vez que, eles não acreditaram que Jesus de Nazaré era o Messias prometido e enviado por Deus. Já para os romanos, o cristianismo, em seus começos era apenas mais uma ramificação do tradicional judaísmo, razão porque de princípio, as autoridades romanas não deram muita atenção a este novo movimento religioso. ASSIM SIRVO AO DEUS DE NOSSOS PAIS. Este testemunho da parte do apóstolo dos gentios transmitia a certeza de que o cristianismo tinha como fonte originária o mesmo Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o que os líderes do judaísmo não aceitavam. A cegueira era tanto nos seguidores do judaísmo, ao ponto de não perceberem que a nova aliança de Deus com a humanidade era um plano já previsto pelo Deus Criador. CRENDO TUDO QUANTO ESTÁ ESCRITO. Neste momento da história do cristianismo não havia já uma coletânea pronta de todos os livros do Novo Testamento, e os líderes do cristianismo primitivo tomavam como fundamento da fé cristã tudo aquilo que fazia parte do Velho Testamento. Sempre que Paulo pregava para os judeus, ele se utilizava das profecias que estavam nas literaturas religiosas dos judeus como provas reais. NA LEI E NOS PROFETAS. Na época em que Paulo exerceu seu ministério, havia três Cânones das escrituras dos hebreus, que eram eles: A Torá, que era aceita pelos judeus mais ortodoxos, as escrituras dos fariseus, que é o Velho Testamento adotado pelos evangélicos e as escrituras dos judeus da dispersão, que são as escrituras do Velho Testamento adotado pelo império religioso de Roma. Neste caso, Paulo vai contra os seus opositores, que como líderes religiosos do judaísmo aceitavam apena a lei.

Atos 24.11-12

Atos 24.11-12 - Pois bem podes saber que não há mais de doze dias que subi a Jerusalém a adorar. E não me acharam no templo falando com alguém, nem amotinando o povo nas sinagogas, nem na cidade.
POIS BEM PODES SABER QUE. As acusações feitas pelos judeus, por meio do advogado de acusação não eram verdadeiras, e que durante a investigação, isso poderia ser facilmente comprovado. Mas, no caso da defesa de Paulo, se o procurador mandasse investigar, ou se Paulo apresentasse testemunhas, com facilidade o seu testemunho seria prontamente sustentado pela verdade, por isso que Paulo, com segurança, procura se justificar diante do procurador sofre a realidade, como sendo pura verdade. NÃO HÁ MAIS DE DOZE DIAS. Com isso, o apóstolo dos gentios fazia passar o fato ao procurador romano, que não fazia muito tempo que havia chegado na cidade de Jerusalém, e desta forma, não havia tempo o suficiente para que ele pudesse fazer tudo que os seus opositores lhe acusavam. A maior parte deste tempo citado por Paulo ele passou se preparando para cumprir seu voto para com Deus no templo. SUBI A JERUSALÉM A ADORAR. Sempre que alguém chegava na cidade de Jerusalém, vindo de qualquer outra cidade, os judeus declaravam que estavam subindo para Jerusalém, não somente porque esta cidade ficava em um lugar mais elevado, mais porque os filhos de Israel consideravam a cidade de Jerusalém como a mais preciosa, não somente do país de Israel, mais também comparada as demais de todo o mundo. E NÃO ME ACHARAM NO TEMPLO. Paulo já estava completando seu voto, quando os judeus lhe identificaram dentro do templo de Jerusalém, Atos 21:27 - E quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram todo o povo e lançaram mão dele. Desta forma, não houve nenhum movimento ou ação por parte do apóstolo que chamasse a atenção dos líderes religiosos dos judeus. FALANDO COM ALGUÉM. O comportamento de Paulo dentro do templo de Jerusalém foi o mais discreto possível, até porque ele tinha plena consciência que estava sendo vigiado pelos líderes religiosos do judaísmo. Ele gostava de falar do evangelho de Cristo, a tempo e fora de tempo, todavia, naquele momento em que ele ficou em consagração no templo de Jerusalém, evitou falar com quem quer que seja de Cristo. NEM AMOTINANDO O POVO NAS SINAGOGAS. Certamente, Paulo se reporta aos primeiros dias em que ele chegou na cidade de Jerusalém, o tempo em que antecedeu sua participação dentro do templo sagrado. Comumente, aonde Paulo chegava, ele procurava as sinagogas judaicas para pregar o evangelho da circuncisão para seus conterrâneos judeus, porém, ao chegar em Jerusalém não procedeu desta maneira. NEM NA CIDADE. Uma outra coisa que o apóstolo dos gentios sempre fazia, nos campos missionários transculturais, era justamente realizar cultos públicos ou pregar o evangelho nas praças públicas, ou ainda onde haviam aglomerações de pessoas. No entanto, não foi o que aconteceu com ele, quando chegou na cidade de Jerusalém, até porque, ele já estava ciente que seria perseguido naquele lugar, uma vez que, Deus já havia usado pessoas para o alertar que os judeus se oporiam a ele naquele cidade.

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Atos 24.10

Atos 24.10 - Paulo, porém, fazendo-lhe o governador sinal que falasse, respondeu: Porque sei que já vai para muitos anos que desta nação és juiz, com tanto melhor ânimo respondo por mim.
PAULO, PORÉM. Não temos como saber se o advogado de defesa terminou seu discurso ou se ele foi interrompido pelo procurador por já ter falado demais e tomado muito tempo na audiência. Agora, era a vez de Paulo fazer a sua defesa, não por meio de um advogado ou orador, mas ele mesmo usar a sabedoria e a experiência que tinha para se defender das falsas acusações que lhe eram feitas pelos seus opositores, e com muita coragem e disposição passou a falar francamente, sem titubear em sua defesa. FAZENDO-LHE O GOVERNADOR. No que diz respeito a Paulo e o governador, Paulo não se adiantou, mas esperou com tranquilidade que procurador lhe desse a oportunidade de falar livremente em sua própria defesa. Assim sendo, o governador, como era de costume, deu ao réu sua chance de desfazer, por meio de seu testemunho os argumentos de acusação feitos anteriormente pelo seu adversário. SINAL QUE FALASSE, RESPONDEU. Antes que Paulo se defendesse, se o governador desejasse teriam falado alguma coisa, ou mandasse que alguma testemunha fosse apresentada pelo advogado de acusação. Todavia, nem falar o governador quis, mais apenas com a mão fez um gesto para que o preso começasse sua defesa. Há quem diga que este era um sinal evidente que o procurador não gostou das acusações feitas. PORQUE SEI QUE JÁ VAI PARA MUITOS ANOS. O escritor não fala se o governador conhecia a Paulo pessoalmente, ou se já havia ouvido falar a seu respeito, haja visto que o Apóstolo era bastante conhecido na cidade de Cesaréia, por haver uma comunidade cristã naquele lugar. O que podemos descobrir neste ponto é que Paulo sabia na realidade quem era o governador, e como ele agia para com os israelenses. QUE DESTA NAÇÃO ÉS JUIZ. Paulo não está falando a respeito de Félix como governador de Israel, pois há quem diga que não fazia muito tempo que Feliz era governador dos judeus. No entanto, Paulo fala de Félix como procurador, pois como juiz, já fazia muito tempo que Felix julgava o povo de Israel. Tértulo falou mais de Félix como governador e não como juiz, porque o procurador era perverso e grosseiro. COM TANTO MELHOR ÂNIMO. Neste momento, era perceptível a força de vontade da parte de Paulo em ter a oportunidade de se defender, não como um cidadão comum, mais sim, como um cidadão romano, pois nestes julgamentos, diante de uma autoridade romana, quem tinha título de cidadão romano levava vantagem, pois neste caso, o procurador não se interessava tanto, por questões envolvendo o judaísmo. RESPONDO POR MIM. Por que Paulo diz responder por ele? Porque o apóstolo tinha conhecimento que não havia boas relações dos judeus para com as autoridades romanas, mas como cidadão romano que era, Paulo sabia que poderia achar graça diante do procurador e ser favorecido neste julgamento. Apesar de ser judeu também, mas o apóstolo tenta passar para o procurador que desejava ser julgado como um cidadão romano, e esta estratégia era bastante válida em sua própria defesa.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...