sábado, 15 de março de 2014

1 Coríntios 15:53

1 Coríntios 15:53 - Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
PORQUE CONVÉM. É necessário que, o que é material seja espiritualizado para uma nova dimensão da existência. As coisas matérias e orgânicas não tem como entrarem nos céus, onde a essência das coisas tem uma outra composição. As coisas da terra são temporais, enquanto que as coisas que fazem parte do andar de cima e da esfera celestiais são eternas. Para que as coisas da terra possam ser transportadas para a dimensão celestial convém passar pelo processo de transformação. Tudo que há na terra, quando submetido à prova do tempo, se torna degradável e corruptível.

QUE ISTO. Convém “que isto”. Refere-se ao nosso corpo, porque tanto a alma quanto ao espírito dos seres humanos são eternos. O corpo humano foi formado da terra (Gênesis 2:7), portanto de material perecível e corruptível. Cada ser humano que nasce, vive e morre tem início, meio e fim para o seu corpo físico. O nosso corpo é apenas uma morada temporária para a alma e o espírito. Por isso que o ser humano essencial, não se resume apenas no seu organismo material, mas sim no ser espiritual que passara a eternidade com Deus (salvação) ou separado dele (Segunda morte).

QUE É INCORRUPTÍVEL. O nosso corpo é corruptível. Cheio de fraquezas e sujeito as interferências das doenças e das enfermidades. Quanto à composição orgânica do nosso corpo não há ninguém forte o suficiente para não ser submetido à degradação. O ser humano nasce frágil demais, os mais fortes até certo ponto se tornam robustos, mais com o passar dos anos, as células vão se decompondo e o que era bonito se torna gasto e, portanto, velho e frágil novamente. Por fim, ao ser submetido à morte física, tudo termina como começou pó e cinza como diz as sagradas escrituras. Esta é a trajetória natural de todo ser humano na terra.

SE REVISTA. O que é corruptível precisa ser revestido da incorruptibilidade para passar a fazer parte da esfera da eternidade futura. Este revestimento será feito, não em todos, no momento do arrebatamento da igreja, mas somente nos que tiverem o privilégio de serem beneficiados pelo evento da parousia de Cristo. Tanto os que já dormem em Cristo, serão atingidos por este revestimento da incorruptibilidade, porque hão de ressuscitar com corpos espirituais, quanto aos que estiverem vivos e que hão de serem arrebatados pelo Cristo de Deus, que está voltando para os seus.

DA INCORRUPTIBILIDADE. O que é corruptível convém que seja revestido da incorruptibilidade. O corpo humano que é composto de material degradável e perecível será transformado em uma outra composição que resistirá ao tempo e a qualquer outro tipo de coisa que desgasta e corrói a tudo e a todos. Este estado de ser incorruptível que vai revestir aos salvos e remidos por Cristo os tornará perfeito para habitarem na luz de Deus por uma eternidade sem fim. Porque na realidade foi para isso que Deus criou o ser humano, para ser eterno, e existir para todo o sempre.

E ISTO QUE É MORTAL SE REVISTA DA IMORTALIDADE. Assim como a alma e o espírito que fazem parte do ser essencial dos seres humanos, e que são eternos, o corpo precisa ser revestido pela imortalidade pelo processo desta transformação.

1 Coríntios 15:52

1 Coríntios 15:52 - Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
NUM MOMENTO. Este é o momento mais importante para a igreja de Cristo, porque é o momento do arrebatamento. E este é o momento mais esperado da igreja de Cristo, porque é o momento da nossa salvação e a entrada para a vida eterna. É justamente neste momento que todos os que dormem em cristo ressurgirão para a vida e os que estiverem vivos na terra serão transformados em um corpo glorioso a encontrar o Senhor nas nuvens. Este é um momento de grandes mudanças na história da humanidade. Este é o momento da parousia, ou retorno de Cristo para buscar os remidos que ele comprou com o seu sacrifício na cruz do calvário.

NO ABRIR E FECHAR DE OLHOS. Esta expressão nos fala de pelo menos dois aspectos do momento da volta de Cristo, no tocante aos efeitos de sua vinda para os remidos. Primeiro, alguns comentaristas apoiam a tese da rapidez com que vai se dá este evento glorioso da pasousia. Segundo, existe um outro grupo de comentaristas bíblicos que nos falam a respeito de: “abrir” se referindo a ressurreição daqueles que dormem e “fechar” diz respeito aqueles que fecharam seus olhos para o mundo. Porque para o mundo, os que forem arrebatados, serão considerados como mortos.

ANTE A ÚLTIMA TROMBETA. Esta é uma linguagem metafórica em que o escritor se utiliza de uma figura de linguagem para apresentar um evento. A trombeta representa um instrumento usado nos tempos mais antigos pelos reis e seus comandantes para anunciar eventos de grande importância e impacto. Como o arrebatamento da igreja vai ser de grande importância para Cristo e para a sua igreja, o Rei dos reis e Senhor dos senhores vai usar a trombeta para anunciar a parousia ou o seu retorno a terra.

PORQUE A TROMBETA SOARÁ. Esta é a trombeta de Deus que tocará para avisar aos redimidos vivos e mortos em Cristo sobre a vinda do Filho de Deus para colher da terra os que o estão esperando. Vai chegar este momento do toque desta trombeta divina em que todos aqueles que dormem em Cristo ouvirão e haverá o encontro de alma, espírito e corpo para a ressurreição. O toque desta trombeta de Deus também será ouvido por todos os que buscam o reino de Deus em primeiro lugar e as coisas que são de cima. Não se sabe ao certo se o mundo vai ouvir o toque desta trombeta.

E OS MORTOS RESSUSCITARÃO INCORRUPTÍVEIS. Paulo dedicou grande parte do conteúdo deste capítulo para descrever sobre a ressurreição dos que dormem em Cristo. A ressurreição é uma realidade comprovada. O velho testamento registra alguns casos de ressurreição de mortos e o novo testamento revela esta importante realidade. E a ressurreição de Cristo de entre os mortos é a maior prova desta verdade.

E NÓS SEREMOS TRANSFORMADOS. No momento em que Cristo voltar para arrebatar a sua igreja nós os que estivermos vivos seremos transformados. O nosso corpo orgânico e físico será transformado em um corpo espiritual, com uma composição de substância incorruptível, em que seremos revestidos da imortalidade. Por isto que o arrebatamento da igreja é um mistério, revelando uma nova dimensão de vida.

1 Coríntios 15:51

1 Coríntios 15:51 - Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados.
EIS AQUI VOS DIGO. Desde o início deste capítulo que Paulo vem abordando o tema da ressurreição dos mortos e da questão da imortalidade da alma. Mas a partir deste ponto ele traz a tona o lema do arrebatamento da igreja, principalmente o que vai acontecer neste instante da parousia, tanto com os que já morreram em Cristo, como e principalmente com os que estiverem vivos neste momento tão esperado pela igreja do Senhor Jesus Cristo. Assim como a primeira vinda de Cristo mudou a história da humanidade, sua segunda vinda (em duas etapas) não será diferente.

UM MISTÉRIO. O assunto que o apóstolo vai destacar a partir de então, ele classifica de “mistério”. Mas, por que a vinda de Cristo para arrebatar a sua igreja é um mistério? Porque ninguém sabe o dia nem a hora em que o filho do homem há de vir (Mateus 25:13). A vinda de Cristo em sua parousia é um mistério porque somente a igreja tem esta esperança, o mundo nem sabe sobre que Cristo vai voltar e nem estar o esperando. É um mistério porque é um segredo secreto de Deus com os remidos pelo precioso sangue de Cristo. É um mistério porque conhecemos apenas em parte.

NA VERDADE, NEM TODOS. Desde que os seres humanos se tornaram sociedade, que ela é dividida em partes, Já deste o primeiro casal na terra, que houve Abel e Caim, um era terreno e outro estava voltado para Deus. No tempo da volta de Cristo não se sabe quantos seres humanos haverá sobre a terra. Uma parte da humanidade será beneficiada com o arrebatamento e outra ficará na terra para passar por grandes tribulações e provações. A frase: Nem todos, se referem aos que serão beneficiados.

DORMIREMOS. Nem todos dormiremos. Quando Cristo vier arrebatar a sua igreja, gentes sem números farão parte da família de Deus na terra. A morte é dada por certa na mente de todos os seres humanos. No entanto, o arrebatamento da igreja vai quebrar a regra, isto porque, nem todos passarão pela sina da morte. Os que estiverem vivos na vinda de Cristo e forem dignos de participarem da parousia, não serão atingidos pelo último inimigos dos seres vivos, a morte. Nem todos passarão pela morte, porque os que foram comprados por Cristo serão transformados.

MAS TODOS SEREMOS. O apóstolo se inclui entre os que serão beneficiados pelo arrebatamento, porque a igreja primitiva tinha a esperança do retorno de Cristo já naquela época, assim como nós hoje temos esta mesma esperança de que Cristo vai voltar a qualquer momento. E quanto isso acontecer, todos os que buscam o reino de Deus e de Cristo em primeiro lugar, serão transformados.

TRANSFORMADOS. Todos, seremos transformados. Este corpo que é mortal se revestira da imortalidade, sem ter que passar pelo processo da morte física. O nosso corpo que é corruptível se revestira da incorruptibilidade pela transformação espiritual. Por isto que o arrebatamento da igreja é chamado de mistério.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Lucas 1:80

Lucas 1:80 - E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel.
E O MENINO. Esta é uma conclusão literária bem feita pelo evangelista Lucas sobre o assunto que ele vinha narrando a respeito de João Batista e o seu nascimento. Este menino se refere à voz que clama no deserto profetizado por Isaías 40:3 - Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda ao nosso Deus. O seu nascimento foi à realização de um milagre da parte de Deus na vida do seu pai Zacarias que era um homem de idade avançada e de sua mãe Isabel, que era estéril e também já contava com seus noventa anos de idade, conforme a tradição cristã. João Batista veio como o precursor do Messias de Deus.

CRESCIA. E o menino crescia. Como qualquer outra criança ele se desenvolvia na sua estrutura orgânica. Mas também crescia em outros aspectos, tal qual no conceito dos seus pais, seus familiares e também dos que lhe conheciam e conviviam com ele. O menino crescia em popularidade por onde passava porque as pessoas o viam como sendo um jovem diferente dos demais. O menino crescia na expectativa de todos ao ponto de mais tarde as pessoas chegarem a pensar de que porventura não seria ele o Messias? Coisa que ele próprio rebateu dizendo: Eu não sou o Cristo.

E SE ROBUSTECIA EM ESPÍRITO. O menino se robustecia em espírito. Este já é um outro aspecto do crescimento de João Batista. O que o autor deste evangelho quis dizer é que o menino se fortalecia em espírito. É que desde a mais tenra idade o menino já despertava suas habilidades espirituais para o reino de Deus. Isso também se refere a sua espiritualidade e comunhão com o Deus único e verdadeiro. Essa expressão nos ensina sobre a desenvoltura dos dotes espirituais que estavam sobre a vida do menino em se dedicar as coisas do reino de Deus.

ESTEVE NO DESERTO. Muitos dos grandes homens de fé, os chamados heróis da fé, tiveram que passar por este estágio de vida. Em termos alegóricos isso não quer dizer um deserto literalmente falando. Estar no deserto para se desenvolver espiritualmente é viver um tanto isolado dos padrões normais das atividades humanas para se dedicar em profundidade a comunhão com Deus. Neste caso, o deserto cria uma atmosfera de neutralidade das coisas que nos roubam o foco principal que é buscar e amar ao Senhor com todo nosso entendimento.

ATÉ O DIA EM QUE HAVIA DE MOSTRAR-SE. O tempo que João Batista ficou no deserto da Judéia foi o suficiente para uma preparação para cumprir a sua missão de precursor do Messias de Deus. Como profeta que era e como mensageiro de Deus ele precisava ser abastecido com as energias espirituais suficientes para pregar as boas novas do evangelho e anunciar a chegada do Emanuel, que é Deus conosco.

A ISRAEL. O foco das atividades ministeriais de João Batista era apresentar ao povo de Israel o seu Messias. E isso não era uma tarefa nada fácil, uma vez que os Judeus eram monoteístas, ou seja, adoravam somente o Deus verdadeiro. Convencê-los de que Jesus de Nazaré era Deus entre os homens, era osso duro de roer. Todavia, foi para isso que Deus enviou o precursor para preparar o caminho do Emanuel.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Lucas 1:79

Lucas 1:79 - Para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte; A fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.
PARA ILUMINAR. Este é um texto que dá continuidade ao que Zacarias vinha falando. E o que ele tinha falado? Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, Com que o oriente do alto nos visitou. Ele tinha falado sobre a intervenção de Deus na história da humanidade. Porque na verdade o que estava para acontecer com a implantação da nova aliança de Deus por meio do Messias prometido tinha objetivo que era para iluminar alguém em seu entendimento. Os Judeus estavam tão apegados aos rituais da lei que não tinham entendimento de que Deus estava agindo com uma nova ordem das coisas. Um novo tratado do espírito e não da letra.

AOS QUE ESTÃO ASSENTADOS. A quem as boas novas do evangelho irão iluminar? Aos que estão assentados. A posição de assentado nos fala de bem acomodado. É uma posição de relaxamento. Justamente o que estava acontecendo com os Judeus. Eles estavam satisfeitos em cumprirem o legalismo da legislação mosaica ao ponto de acharem de que estava tudo bem e que as coisas eram assim mesmo. Quando no fundo no fundo eles precisavam mesmo era de uma nova aliança com Deus. E João Batista falava sobre esta nova aliança, enquanto que Cristo foi o seu executor.

EM TREVAS. O evangelho estava começando a raiar para iluminar os que estavam assentados em trevas. Essa era a condição espiritual na qual se encontravam os Judeus. Bem antes deste tempo do começo de uma nova dispensação, eles se desviaram do seu Deus, razão porque tiveram que passar pelos cativeiros assírio, Babilônico e agora estavam sob o julgo de Roma. Afastados de Deus e longe da luz divina, em profundas trevas da alienação.

E NA SOMBRA DA MORTE. Esta na sombra é uma situação de acomodação. E esta na sombra da morte é aceitar que não pode se mover no sentido de inatividade. Os Judeus nesta época não queriam tomar nenhuma atitude para sair do estado de morte espiritual na qual se encontravam. Cristo como sol da justiça divina estava iluminando esta região da sombra da morte para dar vida e vitalidade. Ele veio justamente para tirar Israel e todo aquele que nele crer da neutralidade e da nulidade que a morte espiritual ocasiona nas pessoas.

A FIM DE DIRIGIR OS NOSSOS PÉS. A visita do alto significa a vinda de Deus para socorrer a humanidade por meio do Emanuel, ou seja, Deus conosco. A fim de dirigir os nossos pés. Com a chegada do Messias e a implantação da nova aliança de Deus com os seres humanos. Uma nova direção era apontada rumo à perfeita comunhão com o Criador, trazendo a humanidade de volta aos braços de Deus. Por isso que é certo dizer que são incalculáveis os benefícios para toda a criação com a nova aliança.

PELO CAMINHO DA PAZ. O resultado desta chegada de Deus entre os homens, o Emanuel, Deus conosco, que é o mesmo que Messias de Deus, Cristo, Jesus de Nazaré, foi justamente para nos direcionar para o caminho da paz. E este caminho da paz com Deus foi estabelecido por meio da reconciliação feita por Cristo entre Deus e os homens. E esta reconciliação foi executada pelo sacrifício do Cordeiro de Deus.

Lucas 1:77-78

Lucas 1:77-78 - Para dar ao seu povo conhecimento da salvação, Na remissão dos seus pecados; Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, Com que o oriente do alto nos visitou.
PARA DAR AO SEU POVO. O precursor, João Batista, assim como o próprio Messias de Deus, Jesus de Nazaré foram enviados como mensageiros celestiais para o povo Judeu. Israel ficou sendo o povo de Deus porque as promessas feitas a Abraão se cumpriram em seus descendentes, quando o Senhor os resgatou do Egito com sua forte mão. Fazendo o Senhor Deus de Abraão, Isaque e Jacó, nascer uma grande nação na terra de Canaã. Com isso criou-se um vínculo de comunhão entre os Israelitas e o Deus único e verdadeiro, Criador dos céus e da terra.

CONHECIMENTO DA SALVAÇÃO. Profetizando sobre a vida do menino João Batista o seu pai Zacarias falava sobre a sua importante missão de levar ao conhecimento dos Judeus o plano da salvação por meio do Messias prometido por Deus que já era chegado e que vinha implantar uma nova aliança de Deus, não somente com Israel, mas com toda a humanidade. A antiga aliança falava de salvação em ternos de livramento dos problemas terrenos. A nova aliança fala de salvação como sendo a vida eterna. A primeira aliança era material e a segunda é espiritual.

NA REMISSÃO DOS PECADOS. Conforme a primeira aliança à remissão dos pecados era estabelecida por rituais repetitivos, com a morte sempre recorrente de animais oferecidos em sacrifícios. Na nova aliança de Cristo a remissão dos pecados foi estabelecida por um único e suficiente sacrifício do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29) e (Mateus 1:21). Porque Cristo foi crucificado em nosso lugar para nos remir de nossas culpas (Isaías 53:4-5).

PELAS ENTRANHAS DA MISERICÓRDIA. Movido de intima compaixão pela humanidade foi que Deus deu o seu unigênito Filho, o filho do seu amor, para salvar os pecadores da condenação eterna (João 3:16). Foi movido pela sua intima misericórdia que o pai enviou o seu Filho Jesus ao mundo para servir de expiação pelos nossos pecados (Romanos 3:24-25). Essa expiação significa o perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do sacrifício de uma vítima inocente, no caso Cristo Jesus.

DO NOSSO DEUS. Tudo partiu do coração de Deus em nos reconciliar consigo mesmo pelo sacrifício do seu unigênito na cruz do calvário (Efésios 2:16). Vendo o Senhor que os seres humanos estavam absolutamente alienados ao ponto de não encontrarem o caminho de volta aos braços do Criador. O Senhor enviou o seu próprio Filho para resgatar o homem da perdição (João 3:17). Nesta aliança Deus entrou com a sua misericórdia, com o seu amor e com o seu perdão, enquanto que o homem entra carregado de transgressão, iniquidades e pecados. Mas o resultado e a reconciliação entre Deus e os homens (Romanos 5:6-11).

COM QUE O ORIENTE DO ALTO NOS VISITOU. Foi de cima, dos altos céus que veio a resolução eficaz em resolver o problema da inimizade entre Deus e os homens. Tudo provem de Deus que reconciliou consigo mesmo todas as coisas (2 Coríntios 5:18).

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Lucas 1:75-76

Lucas 1:75-76 - Em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida. E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, Porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos.
EM SANTIDADE. O evangelista Lucas dar continuidade no seu escrito ao que vinha descrevendo sobre o cântico de Zacarias, pai de João Batista. Em que a proposta de Deus para os descendentes de Abraão era de que eles ao entrarem na terra prometida deveriam viver em santidade perante o Senhor. Guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, conforme determinava a lei de Moisés. Separados dos costumes das demais nações e vivendo para o serviço exclusivo do seu Deus.

E JUSTIÇA PERANTE ELE. O que Deus esperava dos filhos de Israel, até em gratidão por ter o Senhor feito tantas maravilhas para os libertarem do Egito, é que os Judeus praticassem a justiça perante o Senhor. Vivendo uma vida digna de honra ao nome do seu Deus. Andando nos seus caminhos e praticando os seus mandamentos. Ao ponto de Deus olhar dos mais altos céus e ter prazer em seu povo. Em plena fidelidade a aliança do seu Deus, em adorá-lo na beleza de sua santidade.

TODOS OS DIAS DA NOSSA VIDA. O pacto feito entre Deus e Abraão, e por consequente com os seus descendentes era um pacto eterno, enquanto existisse a nação de Israel. Assim como a antiga aliança estabelecida por meio de Moisés deveria ser para toda a existência do povo Judeu. O que de fato não aconteceu e o povo se desviou do Senhor e dos seus estatutos. O que levou os Israelitas a serem dispersos entre as nações inimigas para serem escravizados.

E TÚ, Ó MENINO. Todavia, Deus não perde nunca a batalha em prol do seu povo e estava enviando o seu Messias como libertador. Porem, antes do Emanuel chegar, Deus estava enviando ante a sua face um precursor para preparar o caminho para chegada do Cristo de Deus. O menino a que Zacarias estava se referindo era João Batistas, seu filho, sobre o qual Deus já havia prometido enviar ante o Messias.

SERÁS CHAMADO PROFETA DO ALTÍSSIMO. Zacarias não estava falando sobre o nome do menino, que ele e Isabel já haviam dado no momento de sua circuncisão. Mas ele se referia ao ofício que seria desenvolvido por João Batista. João na realidade foi o último dos profetas da antiga dispensação e o primeiro dentre tantos da nova aliança de Deus com os homens. Cristo o chamou de “um grande profeta”. E o seu ministério se destacou de tal maneiro que chegaram a imaginar se não seria ele o Cristo.

PORQUE HÁS DE IR ANTE A FACE DO SENHOR. João Batista é mais ou menos seis meses mais velho que Jesus de Nazaré. Mas esta colocação feita por Zacarias diz respeito ao ministério de João Batista que foi exercido antes do de Cristo Jesus. Conforme tomamos conhecimento no evangelho (Marcos 1:14) que Jesus só começou a exercer plenamente o seu ministério após a prisão do seu precursor.

A PREPARAR OS SEUS CAMINHOS. Esta é uma citação de Isaías 40:3 - Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda ao nosso Deus. João veio preparar os Israelitas para a chegada do Messias de Deus.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...