segunda-feira, 31 de agosto de 2015

1 Tessalonicenses 2:8

1 Tessalonicenses 2:8 - Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias vidas; porquanto nos éreis muito queridos.
ASSIM NÓS. Certamente o autor se refere a ele próprio, como sendo o missionário principal, que cuidou de transmitir o evangelho da graça de Deus aos Tessalonicenses, bem como ele também se refere aos seus companheiros de ministério que o acompanhavam para realizar as missões transculturais. Desde o primeiro momento de seu ministério em levar a Cristo ao mundo gentílico, que o apóstolo se cercou de auxiliares, tanto para evangelizar novos campos, quanto para representá-lo nas igrejas por ele fundadas, a fim de darem assistência as igrejas de Cristo Jesus no mundo gentílico.

SENDO-VOS TÃO AFEIÇOADOS. Essa expressão usada pelo escritor revela o seu modo de tratar os irmãos da igreja de Cristo na cidade de Tessalônica, bem como todos aqueles que se convertiam ao verdadeiro cristianismo. Desde que o apóstolo colocou os seus pés na cidade de Tessalônica para pregar as boas novas do evangelho do Senhor Jesus, que ele demostrou uma afeição muito grande por todos os novos convertidos, e com o passar do tempo este amor foi só aumentando cada vez mais.

DE BOA VONTADE. O escritor retrata com singeleza de coração, as suas intenções mais profundas de como se afeiçoou pelos irmãos de Tessalônica, ao expressar a sua boa vontade em pregar a palavra de Deus para eles, e cuidar dos novos convertidos com muito respeito, amor fraternal e sinceridade. Paulo agia diferente dos seus opositores dentro da comunidade crista, porque eles estavam se infiltrando na igreja para tirarem proveito financeiro do povo de Deus naquele lugar. Mas Paulo era sincero com eles.

QUISÉRAMOS COMUNICAR-VOS. Neste ponto, o escritor abre o seu coração em expor suas finalidades primordiais quando chegou até a cidade de Tessalônica, além é claro de relatar os objetivos pelos quais o manteve naquela cidade até que a comunidade cristã estivesse formada. Seu foco era justamente transmitir as boas novas de Cristo, porque o Messias de Deus ainda não era conhecido daquele povo, e o que prevalecia era a idolatria e as seitas pagãs tomavam conta de tudo.

NÃO SOMENTE O EVANGELHO DE DEUS. Este evangelho de Deus sobre o qual o escritor se refere diz respeito a tudo aquilo que fala sobre a nova aliança de Deus para com a humanidade e principalmente com a igreja de Deus. Este era o lema do apóstolo e de seus cooperadores, no entanto, eles tinham outros objetivos bem claros ao chegarem e permanecerem naquele lugar. O missionário de Cristo aos gentios tudo fazia bem planejado, por isso que suas missões foram bem sucedidas.

MAIS AINDA AS NOSSAS PRÓPRIAS VIDAS. Quando o apóstolo escreve no plural, é porque haviam mais pessoas com ele, quando de sua chagada na cidade de Tessalônica, e sua permanência naquele lugar para cuidar dos novos convertidos e organizar a nova comunidade cristã. E eles estavam ali para o que desse ou viesse pelo evangelho.

PORQUANTO NOS ÉREIS MUITO QUERIDOS. E o que os movia nesta direção, de pregar as boas novas sobre Cristo e expor as próprias vidas em prol da nova aliança, era justamente o grande afeto que os seguidores de Cristo de Tessalônica despertaram no apóstolo e em seus cooperadores. Eles eram realmente muito queridos.

1 Tessalonicenses 2:6-7

1 Tessalonicenses 2:6-7 - E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados. Antes fomos brandos entre vós, como a ama que cria seus filhos.
E NÃO BUSCAMOS GLÓRIA DOS HOMENS. Percebe-se que o escritor continua como que desabafando sobre aqueles que podiam ter lhe fornecido todo apoio, quando do início do seu ministério, desde o momento em que ele se dispôs a levar as boas novas sobre Cristo ao mundo gentílico. No entanto, ele próprio declara que já não esperava receber mesmo o apoio dos apóstolos originais, o que ele chama de glória dos homens, mas preferiu com a força vinda de Deus partir para realizar e executar a grande obra que o Senhor havia determinado que ele fizesse pelo mundo afora.

NEM DE VÓS, NEM DE OUTROS. Assim como o apóstolo não esperava apoio do grupo dos doze, nem das principais lideranças da igreja mãe de Jerusalém, agora ele também declara de que não esperava mesmo receber apoio dos seus opositores dentro da igreja de Tessalônica, nem muito menos de quem quer que seja. Foi admirável a determinação do apóstolo em com força de vontade realizar tudo aquilo que estava no seu coração, quanto o trabalho de evangelismo e missões no mundo.

AINDA QUE PODÍAMOS. Se o apóstolo quisesse, ele teria se achegado as principais lideranças cristãs de Jerusalém, e com certeza teria conquistado o seu espaço dentro do grupo dos doze apóstolos originais, até porque era perceptível que Deus tinha grande obra em sua vida. Além do mais, ele poderia por meios subalternos granjear o apoio das lideranças da igreja de Tessalônica e das demais igrejas espalhadas por todo o mundo para se constituir como o manda chuva da comunidade cristã, o que não fez.

COMO APÓSTOLO DE CRISTO. É dado por certo, que conforme a tradição cristã, Paulo se tornou o “grande apóstolo de Cristo aos gentios”. Há quem diga que o ministério dos apóstolos originais tenha se precipitado, ao escolher Matias em lugar de Judas Iscariotes, e não Paulo. Também é fato que Pedro tentou concertar isso, ao convidar a Paulo para ir até Jerusalém, quem sabe com a tentativa de conversar com Tiago, que era o principal líder do grupo, por ser irmão do Senhor, porem não deu certo.

SER-VOS PESADOS. Depois de mostrar suas credencias e relatar o caminho percorrido até então, o apóstolo faz saber aos seus leitores que tinha autoridade o suficiente para usufruir, se assim o quisesse, dos benefícios financeiros dos que faziam parte da igreja de Tessalônica. Ou quem sabe ser mais exigente com os seguidores de Cristo naquele lugar, em termos de doutrina, exortação ou até disciplina para quem merecesse.

ANTES FOMOS BRANDOS ENTRE VÓS. No entanto, como o apóstolo era movido pela combustão do amor, em vez de usar de rigidez, ele sempre agia de forma branda e compassiva para com todos, tendo como exemplo a vida de Cristo Jesus, que deu tudo de si mesmo pelo seus amigos, e para o bem dos seus seguidores, e discípulos do seu reino. Era uma característica peculiar do apóstolo, tratar bem os seus filhos na fé em Cristo.

COMO A AMA QUE CRIA SEUS FILHOS. Esta “ama” a que se refere o auto, era um tipo de mulher que por ser tão amorosa para com seus legítimos filhos, era convidada pelas mulheres da alta sociedade, para cuidar de seus filhos e filhas. Assim agia Paulo com todos aqueles que se convertia ao cristianismo, ele fazia questão de acompanhar pessoalmente essas pessoas, com educação, cuidado, muito amor e consideração.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

1 Tessalonicenses 2:5

1 Tessalonicenses 2:5 - Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha.
PORQUE. O escritor continua em suas argumentações em defesa do seu trabalho e suas atividades em prol do reino de Cristo para o desenvolvimento e crescimento da igreja remida do Filho de Deus, não somente em Tessalônica, mas em todo o mundo. Certamente, alguns que não fizeram quase nada em prol da igreja de Tessalônica e para a comunidade cristã no mundo gentílico estavam querendo tomar o espaço do apóstolo e de seus cooperadores nas igrejas por eles fundadas e supervisionadas.

COMO BEM SABEIS. Com razões obvias, o autor ativa a memória dos seus leitores, quanto ao que eles já sabiam, se bem que a amnésia podia está se apresentando na mente de alguns da igreja de Tessalônica, por conta dos seus interesses contrariados. Verdade é que o apóstolo não estava brincando, ao cobrar dos seus leitores, posições bem definidas quanto a liderança que ele conquistou a duras penas, para conseguir desbravar aquele campo missionário, que neste momento era excelente.

NUNCA USAMOS. Mas uma vez o escritor chama a atenção dos líderes da igreja de Cristo em Tessalônica para o seu testemunho pessoal, quanto ao seu modo de viver enquanto esteve trabalhando entre eles, desde os começos, até o presente momento. Os penetras que estavam assediando a comunidade cristã naquela cidade usavam de expedientes nefastos e enganadores para ludibriarem os menos esclarecidos e tentarem usar o espaço conquistado por Paulo e os seus cooperadores.

DE PALAVRAS LISONJEIRAS. As mensagens transmitidas pelo apóstolo e também os missionários que o acompanhavam eram palavras verdadeiras, de acordo com as revelações que o Senhor lhes mostrava sem interesses próprios, nem querendo tirar proveito da igreja. Mas, os opositores de Paulo e da obra de Deus, usavam da bajulação para por meio de elogios descabidos ganharem a confiança da igreja, e com isso, ocuparem indevidamente as posições de lideranças da igreja cristã em Tessalônica.

NEM HOUVE UM PRETEXTO. O autor desta edificante carta dá um tiro no pé daqueles que estavam tentando lhe fazer oposição na igreja de Cristo que estava em Tessalônica, ao mostrar, ainda que indiretamente, as intensões mais secretas dos inimigos do evangelho. Já da parte do apóstolo e de seus cooperadores, as intensões eram as melhores possíveis, porque só pensavam no crescimento da igreja de Cristo e na evangelização dos cidadãos daquela cidade e de toda aquela região.

DE AVAREZA. Os que buscavam impedir que Paulo e os seus amigos prosseguissem fazendo a obra de Deus em Filipos e em Tessalônica, tinham como objetivo tirarem proveitos financeiros, usando o evangelho para explorarem os menos esclarecidos. Porque o próprio Paulo trabalhava com as próprias mãos, na fabricação de tendas para não depender nem da igreja, nem de quem quer que seja, e isso é o correto. Eis aqui um tapa na cara dos que usam o evangelho para ganhar dinheiro, os charlatões e mercenários.

DEUS É TESTEMUNHA. O autor invoca o próprio Deus como sua testemunha, de que nunca usou o evangelho nem seu ministério para tirar proveito financeiro da igreja de Cristo nem muito menos de qualquer pessoa. O correto é que se faça a obra de Deus por amor, e somente por amor, e não por dinheiro. Quem prega, ora ou canta por dinheiro, corre o risco de ser reprovado por Deus no dia do acerto de contas.

1 Tessalonicenses 2:4

1 Tessalonicenses 2:4 - Mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações.
MAS, COMO FOMOS APROVADOS DE DEUS. Na verdade, era grande o combate dos opositores do evangelho, tanto em Pilipos, como em Tessalônica e em todos os lugares, porque o problema, além de ser contra o ministério de Paulo, em essência o problema maior era contra o evangelho e contra a expansão do cristianismo no mundo gentílico. Até porque em Israel houve uma rejeição muito grande, é tanto que mataram o fundador do Cristianismo, Jesus Cristo. Reprovados pelos homens, porem, aprovados por Deus, tanto Paulo quanto os seus cooperadores na missão de pregar.

PARA QUE O EVANGELHO. O evangelho são as boas novas sobre Cristo, o Messias de Deus, e tudo aquilo que diz respeito à nova aliança de Deus com a humanidade e principalmente com a igreja remida de Cristo Jesus. O evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crer na eficácia da obra redentora do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o Filho de Deus. No evangelho é que nós descobrimos a forma como Deus estabeleceu a paz com os homens por meio de Cristo.

NOS FOSSE CONFIADO. Essa frase nos dar a oportunidade de esclarecer algo que poucos cristão sabem. O grupo dos doze apóstolos originais ficaram de início aquartelados em Israel, porque achavam, (quem sabe) que a igreja seria composta apenas de judeus convertidos ao cristianismo. Todavia, a nova aliança feita por Cristo é mundial, por isso que ele confiou a Paulo o ministério e a missão de pregar o evangelho no mundo gentílico civilizada de sua época, surgindo assim à igreja.

ASSIM FALAMOS. Recebendo assim, o apóstolo Paulo, a incumbência e a responsabilidade de transmitir o evangelho em missões transculturais, ele não perdeu tempo, e procurou divulgar as boas novas aonde Cristo ainda não era conhecido. Pedro tomando conhecimento da conversão de Paulo, até tentou introduzi-lo na igreja de Jerusalém, por meio de Tiago, que era a liderança principal, porem, não deu certo, porque Deus tinha planos maiores para a vida de Paulo.

NÃO COMO PARA AGRADAR A HOMENS. Boa parte dos comentaristas bíblicos concordam de que há da parte do escritor um certo tom de desabafo, no que diz respeito a elite eclesiástica de Jerusalém, que não lhe prestaram o devido apoio no início do seu ministério. Verdade é que, se Paulo tivesse se incorporado ao ministério da igreja mãe de Jerusalém, talvez ele não pudesse fazer a grande obra missionária que ele executou em prol da igreja gentílica. Deus estava no comando de tudo.

MAS A DEUS. O fato de Paulo não ter sido incorporado ao ministério dos apóstolos originais, fazia parte de um plano maior de Deus para sua vida, o enviando a evangelizar o continente Europeu, a Ásia e também parte da África. Essa era de fato a vontade de Deus e o Senhor cuidou de todos os detalhes e pôs em execução.

QUE APROVA OS NOSSOS CORAÇÕES. Desde o momento de seu encontro com Cristo, na estrada de Damasco, que o apóstolo começou a sonhar com sua grande e importante missão de levar as boas novas do evangelho aos povos que ainda não conheciam o Salvador da humanidade, Jesus. É tanto que, o escritor teve uma maior revelação sobre a nova aliança de Deus com a igreja remida do que os demais apóstolos.

1 Tessalonicenses 2:3

1 Tessalonicenses 2:3 - Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência.
PORQUE. Neste mesmo tempo em que o apóstolo cumpria a sua missão de levar o evangelho genuíno das boas novas de Cristo havia muitos outros, que eram falsários, e que se aproveitavam da boa aceitação da nova mensagem de esperança, na nova dispensação, para tirarem proveito pessoal dos novos convertidos ao cristianismo. De maneira que, os opositores de Paulo, dentro e fora da igreja, tentavam coloca-lo na categoria de falso pregador de boas novidades entre o povo, E isso prejudicava os trabalhos do apóstolo dos gentios.

A NOSSA. Uma grande quantidade de pregadores itinerantes saíram mundo a fora usando o evangelho para explorarem os novos convertidos ao cristianismo, entre eles, os cristão ortodoxos do judaísmo, os falsos mestres gnósticos, e novas seitas que se diziam cristãs, mas que não passavam de falsas religiões pagãs. No entanto, a mensagem pregada por Paulo era verdadeira e as comunidades cristãs fundadas por ele e por seus auxiliares, que também eram missionários, eram aprovadas por Deus.

EXORTAÇÃO. Nesta carta de Paulo enviada à igreja de Cristo que estava na cidade de Tessalônica, bem como nas suas demais correspondências enviadas aos seus leitores, contem muitas exortações em forma de conselhos, a fim de alertar aos seus leitores sobre os perigos que rondavam as comunidades cristãs, no tocante as heresias que surgiam a todo o momento. Os seus conselhos visavam abrir o entendimento dos novos convertidos e principalmente dos líderes cristãos sobre os falsos ensinos.

NÃO FOI. O fato é que todas as forças contrárias ao evangelho, neste tempo, se mobilizaram para deter os mensageiros das boas novas de Cristo e o bom andamento do crescimento e desenvolvimento do cristianismo na terra. Mas, como os meios utilizados por Paulo e seus cooperadores foram legítimos e estavam de acordo com o plano de Deus, mesmo enfrentando as inúmeras dificuldades, a obra do evangelho cada vez mais se expandia, não só em Filipos, mas também em Tessalônica.

COM ENGANO. Os judaizantes por meio de suas fábulas artificias, os Falsos mestres gnósticos com suas filosofias sofistas, os enganadores líderes das seitas heréticas do paganismo e os falsos cristãos que se infiltravam no meio da comunidade cristã usavam do engano. Porem, o apóstolo e seus cooperadores faziam a obra de Cristo e cumpriam missões de conformidade com as determinações de Deus, sendo guiados e impulsionados pelo Espirito de Cristo, e pelo grande poder de Deus.

NEM COM IMUNDÍCIA. Nesta mesma época, as seitas heréticas bem como os líderes falsos do gnosticismo partiam mesmo para o lado mais ridículo de acharem de que os adeptos de suas respectivas religiões deviam se embrenharem na carnalidade e na pecaminosidade para libertarem a alma do corpo, por meio da imundícia, da depravação, da licenciosidade desenfreada, sendo dominados pelas concupiscências da carne.

NEM COM FRAUDULÊNCIA. Os falsos líderes das seitas heréticas usavam de todos os meios ilegais e imorais para tentarem enganar os mais simples com suas fraudes e mentiras inventadas. Ganhavam a confiança das pessoas, até aplicarem seus golpes financeiros e levarem vantagem em tudo. Essas fraudes se davam com a invenção de que faziam milagres e prodígios, porem, tudo era manipulação para enganar os outros. Nos dias de hoje existem muitos charlatões aplicando tais golpes e fraudes contra o povo de Deus.

1 Tessalonicenses 2:2

1 Tessalonicenses 2:2 - Mas, mesmo depois de termos antes padecido, e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate.
MAS, MESMO DEPOIS DE TERMOS PADECIDO. Antes mesmo de chegar a Tessalônica para pregar o evangelho de Cristo naquela região, o apóstolo teve que enfrentar muitas adversidades na cidade de Filipos, sobre esta narrativa podemos ler em (Atos 16:12-40). Porque o escritor fala sobre ter padecido? Porque naquela cidade, tendo chegado para cumprir a sua missão, ele foi duramente hostilizado, sendo perseguido, humilhado, castigado injustamente, açoitado pelas autoridades, mesmo tendo cidadania romana, o que não poderia ter sido feito, em fim, foi preso sem merecer.

E SIDO AGRAVADO. Essa frase nos ensina sobre os maus tratos que o apóstolo teve que enfrentar em Filipos por conta de sua missão, e por defender com coragem e determinação aquilo que pregava sobre Jesus de Nazaré, como sendo o Messias de Deus que se manifestou para implantar uma nova dispensação da graça. Como também nos fala sobre os modos ultrajantes com que os seus opositores lhe trataram publicamente, tudo isso, de caso pensado, na tentativa de impedirem que o autor fizesse os trabalhos em Filipos e não continuasse sua missão além daquela cidade.

EM FILIPOS, COMO SABEIS. Os fatos sobre os quais o escritor se reporta, nos fala sobre o início das atividades evangelísticas de Paulo no continente Europeu, e de como os inimigos do evangelho tentaram o deter em sua missão de pregar as boas novas do evangelho no mundo gentílico. A igreja de Cristo que estava em Tessalônica sabia de tudo que tinha ocorrido com Paulo na cidade de Filipos e de todos os sofrimentos que ele teve que enfrentar dos judeus e das autoridades romanas e locais de Filipos.

TORNAMO-NOS OUSADOS. Se o intento dos inimigos do reino de Deus era impedir que Paulo desbravasse o continente Europeu e o mundo gentílico com o evangelho da graça de Cristo, isso não funcionou. Pelo contrário, as tribulações, as perseguições e a prisão que ele teve que enfrentar deu força e combustão para que ele continuasse cumprindo sua missão em levar o evangelho em campos transculturais, porque ele sabia a quem estava servindo, e que era poderoso para livrá-los dos seus inimigos.

EM DEUS. É de fato recorrente este tipo de declaração feita pelo escritor, se referindo a sua dependência absoluta em Deus, por saber que todo o bem de que os servos do reino desfrutam vem do Criador de todas as coisas. Não é de menos que o apóstolo atribua a Deus sua sabedoria e conhecimento dos mistérios da nova dispensação da graça, até porque ele próprio nos faz saber que não recebeu instrução das coisas do evangelho de ninguém, nem mesmo dos demais apóstolos, mas diretamente de Deus.

PARA VOS FALAR O EVANGELHO DE DEUS. Os apóstolos originais contaram com a ajuda direta do próprio Senhor Jesus, quando ainda no exercício do seu ministério, quanto às pregações do evangelho das boas novas. No entanto, Paulo depois que se converteu, foi enviado logo que possível a pregar o evangelho em outros países.

COM GRANDE COMBATE. O autor nos faz saber que depois do seu encontro com Cristo, não mediu esforços em levar as boas novas do evangelho da dispensação da graça, aonde Cristo ainda não era conhecido. É a isto que ele chama de grande combate, se referindo as suas campanhas evangelísticas nas missões transculturais.

1 Tessalonicenses 2:1

1 Tessalonicenses 2:1 - Porque vós mesmos, irmãos, bem sabeis que a nossa entrada para convosco não foi em vão.
PORQUE. Parte deste capítulo dois desta carta nos ensina sobre a forma como o apóstolo exerceu seu ministério evangelístico naquele lugar, porque o apóstolo Paulo foi chamado e comissionado por Cristo a pregar as boas novas do evangelho ao mundo gentílico, diferente dos demais apóstolos. Além do mais, a vida que o escritor passou a ter entre os irmãos de Tessalônica passou a ser a prova maior de que ele era de fato um homem de Deus, e que o seu maior interesse era justamente o bem estar da obra de Deus naquela cidade, e o crescimento do reino de Cristo Jesus em todo o mundo.

VÓS MESMOS. Uma coisa é de ouvir falar a respeito de uma pessoa, e a outra é conhecer pessoalmente a alguém de perto, que no caso do relacionamento entre o apóstolo e os seguidores de Cristo em Tessalônica era bem estreito. Não se sabe quanto tempo, mas de fato o escritor esteve convivendo pessoalmente com os cristãos daquela cidade, o tempo suficiente para que se tornasse bem conhecido por todos, ao ponto disto se tornar em um vínculo de afeição e amizade de ambas as partes.

IRMÃOS. Desde os tempos de Abraão, Isaque e Jacó, que se tornou uma tradição entre os seguidores do judaísmo, chamarem uns aos outros de irmãos, porque se consideravam de uma mesma arvore genealógica, ligados ao mesmo tronco dos patriarcas. No tempo do cristianismo também se percebe que este mesmo costume se perpetrou entre os seguidores do evangelho, tendo a Deus como Pai de todos os cristãos e Jesus como o irmão mais velho. Todos aqueles que recebem a Cristo como Senhor e Salvador, agora, são chamados filhos de Deus (João 1:11-12).

BEM SABEIS. O autor coloca diante de todos os que faziam parte da igreja de Cristo em Tessalônica, o julgamento do seu próprio testemunho, ao atinar para suas consciências sobre o seu modo de vida que teve entre os irmãos naquela cidade. Diferente dos líderes do gnosticismo, do judaísmo, e das seitas heréticas das religiões pagãs, que procuravam se distinguirem dos adeptos de suas respectivas religiões, o apóstolo se dava bem a conhecer pelos seguidores do Cristianismo em Tessalônica.

QUE A NOSSA ENTRADA. Certamente o apóstolo faz lembrar aos seus leitores sobre como ele começou em suas atividades evangelísticas naquela cidade, e o modo legítimo pelo qual foi semeando as boas novas de Cristo naquela região. Como o apóstolo era vigiado de perto pelas autoridades romanas, e pelos líderes das demais religiões existentes em cada cidade, ele tinha o cuidado de agir corretamente em cada localidade para não infligir às leis e os costumes de cada civilização e cultura.

PARA CONVOSCO. Neste ponto, o escritor destaca em particular o modo criterioso em como ele se comportou eficazmente para com os que neste tempo já eram seguidores dos seus ensinos e pregações, cumprindo assim sua missão entre eles. Se neste tempo, já existia uma igreja formada naquele lugar, foi pelo empenho do apóstolo entre eles.

NÃO FOI EM VÃO. Uma das coisas que muito regozijava o missionário do reino de Cristo era saber que suas atividades em prol do reino dos céus estavam tendo resultados positivos. Nada mais satisfatório do que o conforto mental e a paz na alma, de quando nos sentimos realizados por sabermos que temos cumprido fielmente a missão que Deus determina para nossas vidas, isso não tem preço.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...