2 Tessalonicenses 3:9 - Não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes. NÃO PORQUE. Se Paulo quisesse teria se aproveitado da boa vontade dos irmãos de Tessalônica e das demais igrejas por ele fundadas para explorar financeiramente a todos. Deixando de trabalhar com as próprias mãos na construção de tendas para viver a custa da igreja de Cristo. Mas ele não usou dos privilégios de que dispunha como fundador de muitas igrejas e pai na fé de grande quantidade de cristãos para ser sustentado pelos outros. Pelo contrário, ele era contra viver a custa dos cristãos, como também recomendava aos demais ministros por ele ordenado a mesma coisa.
NÃO TIVÉSSEMOS. O que o autor está tentando transmitir para os seus leitores é de que se quisesse podia muito bem parar com suas atividades seculares e viver ao bel prazer sendo sustentado com o suor dos irmãos. Ele tinha esse poder se assim quisesse usufruir dos benefícios alheios. Os seus leitores eram reconhecidamente grato ao apóstolo pelos seus trabalhos missionários naquela cidade e região. De forma que eles mesmos não se negariam a sustentar o apóstolo no que ele precisasse, não somente no sustento de alimentos, mas em suas viagens missionárias também.
AUTORIDADE. Paulo não somente era a principal liderança desta igreja que estava na cidade de Tessalônica, como também era reconhecido como sendo o apóstolo do Senhor Jesus Cristo enviado aos campos missionários aonde Cristo ainda não era conhecido. De forma que ele gozava de grande autoridade e consideração da parte de todas as igrejas por ele fundadas. Talvez, muito mais do que os apóstolos que faziam parte do grupo dos doze. Até porque os demais concentraram suas atividades em Israel, como Judeus que eram, e nas regiões da palestina.
MAS PARA VÓS DAR EM NÓS MESMOS. O comportamento de independência financeira praticado por Paulo e os demais ministros por ele ordenado tinha como finalidade dar o exemplo de que ninguém deve usar do cargo que ocupa no ministério para explorar financeiramente a igreja de Cristo. Até porque o serviço que se deve prestar na obra de Deus e pelo nosso próximo deve ser por amor e não por dinheiro. Paulo trabalhava dia e noite para se sustentar, porque ele não achava justo depender do suor dos outros para sobreviver. O homem deve comer do seu suor.
EXEMPLO. Em 1 Coríntios 11: 1 – O próprio Paulo diz: Sede meus imitadores, como eu de Cristo. Qualquer um dos ministros que foram ordenados ao ministério por Paulo que ganhassem dinheiro para fazer a obra de Deus e o serviço fraternal ao próximo, não estava seguindo o exemplo dado pelo grande apóstolo dos gentios. Todos eram conhecedores do esforço empregado por Paulo para não explorar ninguém. A mensagem deste texto é uma reprimenda forte para os profissionais do evangelho.
PARA NOS IMITARDES. O que Paulo esperava dos líderes da igreja cristã de Tessalônica era de que eles fossem bons discípulos dos seus ensinos e do seu próprio exemplo de vida no ministério. Não era aceitável por Paulo nem para o ministério, alguém pregar por dinheiro, nem fazer a obra do evangelho por recompensas financeiras. Quem ganha dinheiro para fazer as coisas para Deus é mercenário.
Comentário Expositivo do Novo Testamento - Neste perfil, fazemos a exposição exegética de cada versículo, frases e palavras, com detalhes. Este comentário não é um tratado teológico para acadêmicos, mas sim para os leitores amantes da palavra de Deus. Usamos uma linguagem bem compreensível para quem ainda não é profundo no conhecimento bíblico. Qualquer membro do corpo de Cristo tem a capacidade de aprender com os ensinos simples deste Comentário Expositivo do Novo Testamento.
domingo, 23 de novembro de 2014
2 Tessalonicenses 3:8
COMEMOS PÃO DE HOMEM ALGUM. A recomendação do Senhor Jesus é: De graça recebestes, de graça dai. Tudo que temos recebido da parte de Deus, no que concernem aos dons espirituais, Deus nos deu de forma gratuita, e da mesma forma devemos oferecer a boas novas do evangelho a quem precisa. Nem mesmo o próprio sustento, comida, o apóstolo aceitava como pagamento pelas suas atividades em prol do reino de Cristo. Quando mais altos salários ou somas significativas em dinheiro como acontece nos últimos dias. As igrejas estão cheias de mercenários.
MAS COM TRABALHO E FADIGA. Paulo trabalhava na construção de tendas para se manter como missionário e pregador do evangelho da nova aliança de Deus. Ele não aceitava ser chamado de explorador da igreja, nem que os ministros ordenados por ele fizessem isso. Certamente, administrava o seu tempo em atividades seculares para se manter e não aceitava ser sustentado por quem quer que seja. É uma vergonha para o evangelho como os mercenários da fé tem agido nestes últimos dias, e é ao mesmo tempo motivo de escândalos como tem agido os profissionais do evangelho.
TRABALHANDO NOITE E DIA. Paulo se gastava e se deixava gastar em prol do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Quando não estava envolvido na obra missionária esta trabalhando nas atividades seculares para não depender da igreja. O correto é ser como foi Paulo, o obreiro deve ter e exercer sua profissão secular para se manter e manter sua família, e ao mesmo tempo, por amor, exercer seus dons no que diz respeito a obra de Deus. E não fazer da sua missão uma profissão econômica.
PARA NÃO SERMOS PESADOS. O que Paulo quis dizer com isso? É que ele não dependia da igreja para fazer a obra de Deus. Ele não aceitava ser pago para fazer a obra de Deus. Não aceitava dinheiro para pregar, cantar nem orar, nem muito menos para servir ao reino de Cristo. Quem recebe dinheiro para pregar, cantar, orar ou fazer qualquer atividade religiosa está praticando indulgência, que é abominável. O que devemos fazer pelo reino de Cristo e pelo nosso próximo deve ser por amor e não por interesses financeiros. Os sistemas religiosos estão, portanto corrompidos.
A NENHUM DE VÓS. Paulo não aceitava ser corrompido por quem quer que seja. Não aceitava ser subornado por ninguém, no que concerne a aceitar pagamento pelos seus serviços de cunho religioso. Quando alguém recebe dinheiro para fazer a suposta obra de Deus está praticando ativismo religioso e não pode dizer que serve a Deus.
2 Tessalonicenses 3:7
MESMOS SABEIS. O conteúdo transmitido pelo apóstolo não era algo de estranho aos seus leitores, até porque quando presente, por meio de suas pregações e ensinos Paulo buscou instruir os cristãos de Tessalônica a respeito dos assuntos por ele tratados nesta epístola. Neste tempo, o ministério da igreja primitiva já estava bem solidificado com muitos ministros da palavra ordenados e sendo enviados por todas as partes para ensinarem as igrejas sobre os fundamentos das doutrinas cristãs. No caso de Paulo, ele era não somente missionários, mas ensinador do evangelho de Cristo.
COMO CONVÊM. A igreja de Tessalônica tinha inteiro conhecimento das normas e conceitos da nova aliança de Deus com a humanidade. Com isso eles precisavam se desvincular das fábulas artificias dos judaizantes assim bem como das filosofias sufistas dos falsos mestres gnósticos. Os irmãos já estavam instruídos de como deviam se comportar quando da presença daqueles que buscavam transtornar o evangelho de Cristo.
IMITAR-NOS. Certamente, quando presente entre os seus leitores, Paulo deu exemplo de como deveriam se comportar os cristãos, quando recebessem a visita de algum representante dos judaizantes ou dos falsos mestres gnósticos. E o que o autor esperava era de que os irmãos, e principalmente os líderes da igreja em Tessalônica fossem imitadores dele e dos demais apóstolos e pregadores autorizados e ordenados.
PORQUE NÃO NOS HOUVEMOS DESORDENADAMENTE. Apesar de Paulo não constar na lista do grupo dos doze apóstolos, porque sua chamada se deu um pouco mais tarde, e há quem diga que os apóstolos se precipitaram em escolher Matias, e não esperarem um pouco mais, quando da conversão de Paulo. Mesmo assim Paulo tinha apoio do grupo dos doze, como missionário, como fundador de igrejas e doutrinador das tradições cristãs. De forma que ele tinha um comportamento exemplar.
ENTRE VÓS. Não se sabe ao certo quanto tempo Paulo ficou, nem quantas vezes esteve presente entre os irmãos em Tessalônica. Mas, todas as vezes que lá esteve se comportou como legítimo representante do reino de Cristo e alguém digno de ser imitado como ministro do evangelho de Cristo Jesus. Ele era um bom exemplo de vida.
2 Tessalonicenses 3:6
EM NOME DE NOSSO SENHOR. O que o autor estava recomendando aos irmãos de Tessalônica não era simplesmente suas ideologias pessoas, ou seu querer em como deviam se organizar os cristãos daquela cidade. Como um missionário de Cristo e portanto, escolhido e nomeado pelo Senhor Jesus, o que Paulo pregava, ensinava ou escrevia eram mandamentos de Cristo, porque eram feitos em nome do Senhor. Assim como Cristo era o Senhor da vida do apóstolo, também era o Senhor de todos os que faziam parte da comunidade cristã que estava na cidade de Tessalônica.
JESUS CRISTO. Jesus é o nome próprio do Filho de Deus e quer dizer: Aquele que veio para salvar o seu povo dos seus pecados, ou seja: O nome Jesus quer dizer: Salvador. O seu nome não foi escolhido ou posto pelos seus pais terrenos, mas foi designado pelo próprio Deus através do seu anjo (Mateus 1:21). Já o sobrenome Cristo, nos ensina da missão redentora do Messias de Deus e de como pelo seu sacrifício de amor voluntário ele comprou para si mesmo os remidos, e isso ele o fez por meio da reconciliação entre Deus e os homens. Jesus Cristo é, portanto, o único salvador da humanidade.
QUE VOS APARTEIS DE TODO O IRMÃO. Certamente o autor esta se referindo aos que se passando por irmãos se infiltravam no meio da comunidade cristã para semearem as chamadas fábulas judaicas, como também os falsos ensinos filosóficos do gnosticismo. O apóstolo recomendava de que os irmãos não se associassem aos judaizantes nem aos falsos mestres gnósticos que procuravam transtornar a mensagem do evangelho de Cristo. Se apartar neste caso é não aceitar suas ideologias.
QUE ANDAM DESORDENADAMENTE. Todos os que faziam parte do ministério, sejam os apóstolos, os bispos, os presbíteros, os pastores, os missionários ou pregadores itinerantes, eram ordenados pelo ministério da igreja. Mas, existiam os judaizantes, os falsos mestres gnósticos, missionários pagãos e pregadores itinerantes heréticos que andavam de cidade em cidade e de lar em lar ensinando doutrinas que não eram de conformidade com as tradições do cristianismo defendido por Paulo e os apóstolos.
E NÃO SEGUNDO A TRADIÇÃO QUE DE NÓS RECEBESTES. Acredita-se que o ministério cristão, ainda que em formação, já continha às regras para que os homens de Deus se enquadrassem nos moldes para fazer parte do ministério, o que o autor chama aqui de tradição. Não era qualquer um que podia fazer parte deste ministério, mas somente aqueles que fossem escolhidos por Cristo e ordenados pelo ministério.
2 Tessalonicenses 3:4-5
QUE NÃO SÓ FAZEIS COMO FAREI. O que o autor desta carta esperava e desejava era que os seus leitores fossem não somente conhecedores dos conceitos teóricos da nova dispensação da graça, por meio de Cristo. Mas que eles fossem acima de tudo praticante dos mandamentos de Cristo, conforme as boas regras das doutrinas cristãs. Não basta ser apenas ouvinte das boas novas do evangelho, mas se faz necessário se por em prática aquilo que conhecemos da vontade de Cristo Jesus.
O QUE VOS MANDAMOS. A igreja de Cristo em Tessalônica era bem instruída nos ensinos do evangelho de Cristo. Certamente era uma igreja bem visitada pelo grupo apostólico como também pelos pregadores itinerantes do evangelho, e principalmente pelo apóstolo dos gentios, Paulo. De forma que eles já eram conhecedores dos mandamentos proeminentes da nova aliança de Deus com a humanidade por meio de Cristo Jesus, o Salvador. Esperava-se apenas obediência.
ORA O SENHOR ENCAMINHE OS VOSSOS CORAÇÕES. Como não era nada fácil seguir a Cristo naquele tempo por conta das perseguições impostas pelos Judeus, pelos falsos mestres gnósticos, pelos líderes religiosos das religiões pagãs e pelo império romano. Paulo esperava ajuda do alto, da parte de Deus, no sentido de que o Senhor encaminhasse os corações dos irmãos na fé perfeito em Cristo para a salvação. Era importante o esforço dos irmãos, mas não seria suficiente sem a ajuda do alto.
NO AMOR DE DEUS. É muito fácil se apegar com amor excessivo as coisas materiais porque elas têm um efeito beneficiário imediato na vida das pessoas. O que o escritor deseja é que os irmãos sejam posicionados no amor de Deus. Isso pode ser visto no amor que Deus tem por todos os seguidores de Cristo, como também pode ser notabilizado pelo amor que devemos ter pelo nosso Deus. Deus deu em Cristo todas as provas do seu amor pelos remidos, e espera também ser correspondido.
E NA PACIÊNCIA DE CRISTO. Esta frase pode ser analisada por dois ângulos. A igreja primitiva esperava o retorno imediato de Cristo para arrebatar os salvos, sem, no entanto, distinguir que haveria um hiato de tempo entre a ascensão do Senhor Jesus e o seu retorno para realizar o arrebatamento. Como Cristo ainda não havia voltado, os irmãos precisavam de paciência. E a paciência de Cristo também nos fala sobre o seu modo paciente de suportar as perseguições sem recuar de sua missão redentora em prol da humanidade. Seja como for, a paciência deve ser uma característica cristã.
2 Tessalonicenses 3:2-3
2 Tessalonicenses 3:2-3 - E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos. Mas fiel é o SENHOR, que vos confirmará, e guardará do maligno. PARA QUE SEJAMOS LIVRES. O apóstolo solicita as intercessões dos irmãos amados de Tessalônica para que Deus o mantenha livre. Como principal líder cristão desta época, Paulo era o mais perseguido pelos seus compatriotas Judeus, assim como também pelos líderes das demais religiões pagãs e principalmente pelo império romano. Ele era de fato um missionário desbravador do mundo até então alcançado pelo evangelho das boas novas. Por isso que teve de passar por várias perseguições, perigos de morte e prisões. Estando livre, ele podia cumprir sua missão aos gentios.
DE HOMENS DISSOLUTOS E MAUS. Neste caso, o apóstolo tanto se refere aos falsos líderes religiosos quanto às autoridades romanas que faziam de tudo para procurarem impedi-lo de pregar o evangelho. Esta é uma diretiva do autor aos judaizantes que lhe perseguiam, aos falsos mestres gnósticos que procuravam transtornar a mensagem do evangelho, os líderes das religiões pagãs da época e as autoridades que estavam a serviço do império romano em todas as partes. Estes inimigos do evangelho de Cristo eram tachados de homens dissolutos e maus, porque tudo faziam só para prejudicar.
PORQUE A FÉ NÃO É DE TODOS. Precisamos ter esta consciência de que nem todos corresponderão ao apelo do evangelho das boas novas. Verdade é que devemos pregar o evangelho da graça a todas as pessoas, mas uma outra realidade é que poucos estarão dispostos a renunciarem a vida profana para viverem de conformidade com a vontade de Deus. E ainda dentre os que são chamados existem ainda o grupo dos escolhidos. Muitos são chamados, mas poucos escolhidos.
MAS FIEL É O SENHOR. A fidelidade de Deus é incondicional. 2 Timóteo 2:13 - Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. O missionário confiava nesta fidelidade de Deus para com ele e para com os irmãos de Tessalônica. Assim como sabia de que estava a serviço do reino de Cristo, e com isso podia contar com a fidelidade de Deus para livrá-lo dos homens dissolutos e maus. O escritor esperava que Deus agisse para leva-lo a cumprir com sucesso sua missão.
QUE VOS CONFIRMARÁ. Também estava Paulo confiante de que o seu trabalho evangelístico na cidade de Tessalônica não seria em vão. Mas esperava que a igreja de Cristo naquela cidade se mantivesse firme naquilo que tinha aprendido com as boas novas de Cristo. Os judaizantes e os falsos mestres gnósticos rondavam a comunidade cristã tentando confundir a mente dos convertidos ao cristianismo. Sabendo disto, o escritor alertava aos seus leitores para que ficassem atentos.
E GUARDARÁ DO MALIGNO. Como um bom pai que se preocupa com os seus filhos na fé, o autor esperava que o Deus poderoso guardasse a igreja de Cristo que estava na cidade de Tessalônica. Como também o apóstolo sabia que por trás das perseguições, das prisões e mortes dos cristãos verdadeiros tinha a influencia do maligno. O diabo com seus demônios se utilizavam dos judaizantes, dos falsos mestres gnósticos, dos líderes das religiões pagãs e do império romano para atingirem os seus intentos.
DE HOMENS DISSOLUTOS E MAUS. Neste caso, o apóstolo tanto se refere aos falsos líderes religiosos quanto às autoridades romanas que faziam de tudo para procurarem impedi-lo de pregar o evangelho. Esta é uma diretiva do autor aos judaizantes que lhe perseguiam, aos falsos mestres gnósticos que procuravam transtornar a mensagem do evangelho, os líderes das religiões pagãs da época e as autoridades que estavam a serviço do império romano em todas as partes. Estes inimigos do evangelho de Cristo eram tachados de homens dissolutos e maus, porque tudo faziam só para prejudicar.
PORQUE A FÉ NÃO É DE TODOS. Precisamos ter esta consciência de que nem todos corresponderão ao apelo do evangelho das boas novas. Verdade é que devemos pregar o evangelho da graça a todas as pessoas, mas uma outra realidade é que poucos estarão dispostos a renunciarem a vida profana para viverem de conformidade com a vontade de Deus. E ainda dentre os que são chamados existem ainda o grupo dos escolhidos. Muitos são chamados, mas poucos escolhidos.
MAS FIEL É O SENHOR. A fidelidade de Deus é incondicional. 2 Timóteo 2:13 - Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. O missionário confiava nesta fidelidade de Deus para com ele e para com os irmãos de Tessalônica. Assim como sabia de que estava a serviço do reino de Cristo, e com isso podia contar com a fidelidade de Deus para livrá-lo dos homens dissolutos e maus. O escritor esperava que Deus agisse para leva-lo a cumprir com sucesso sua missão.
QUE VOS CONFIRMARÁ. Também estava Paulo confiante de que o seu trabalho evangelístico na cidade de Tessalônica não seria em vão. Mas esperava que a igreja de Cristo naquela cidade se mantivesse firme naquilo que tinha aprendido com as boas novas de Cristo. Os judaizantes e os falsos mestres gnósticos rondavam a comunidade cristã tentando confundir a mente dos convertidos ao cristianismo. Sabendo disto, o escritor alertava aos seus leitores para que ficassem atentos.
E GUARDARÁ DO MALIGNO. Como um bom pai que se preocupa com os seus filhos na fé, o autor esperava que o Deus poderoso guardasse a igreja de Cristo que estava na cidade de Tessalônica. Como também o apóstolo sabia que por trás das perseguições, das prisões e mortes dos cristãos verdadeiros tinha a influencia do maligno. O diabo com seus demônios se utilizavam dos judaizantes, dos falsos mestres gnósticos, dos líderes das religiões pagãs e do império romano para atingirem os seus intentos.
2 Tessalonicenses 3:1
ROGAI POR NÓS. O que o autor está pedindo é que os irmãos de Tessalônica intercedam por ele e pelos demais pregadores do evangelho das boas novas, afim de que eles possam ter a possibilidade de pregar a palavra de Deus a tempo e fora de tempo. Também sempre foi uma prática benéfica entre todos os cristãos de todos os tempos orarem uns pelos outros para que Deus cuide dos seus filhos. Este era um tempo muito difícil para se pregar o evangelho, uma vez que o cristianismo ainda não era uma religião aceita pelo império romano, nem pelas demais religiões do mundo.
PARA QUE A PALAVRA DO SENHOR. Esta palavra a que se refere o escritor diz respeito às boas novas do evangelho libertador do Senhor Jesus. E o evangelho de Cristo é tudo aquilo que diz respeito às boas novas de Deus no que concerne à nova dispensação da graça divina para a humanidade por meio de Cristo Jesus. Neste período o cânon do novo testamento ainda estava em formação, de maneira que o evangelho era pregado pelos mensageiros do reino de Cristo, tanto nas igrejas, como também nos campos missionários. E Paulo era um destes missionários pregador.
TENHA LIVRE CURSO. Os judaizantes buscavam de todas as formas deter o crescimento do cristianismo na terra. Até porque eles não aceitaram ao Messias enviado por Deus, como sendo Jesus de Nazaré. Por outro lado, existiam as demais religiões já implantadas em cada cidade do mundo de então. E o cristianismo passou a ser uma ameaça aos interesses destas demais religiões e dos seus líderes. Em fim, o império romano procurava de todas as formas eliminar a religião fundada por Cristo. Todos estes sistemas juntos buscavam impedir que Paulo pregasse o evangelho.
E SEJA GLORIFICADA. A solicitação do autor desta epístola era de que os irmãos de Tessalônica lhe ajudassem em oração para que ele pudesse pregar a palavra de Cristo com plena liberdade. A glorificação do evangelho neste caso seria sua divulgação de forma abrangente como o Senhor Jesus determinou. Marcos 16:15 – Disse-lhes Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
COMO TAMBÉM O É ENTRE VÓS. Paulo conhecia bem a realidade da igreja de Tessalônica e daquela cidade no que tange a divulgação do evangelho naquele lugar. O mesmo desejo ele sentia quanto a outros lugares, aonde ele evangelizava.
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