quinta-feira, 9 de junho de 2016

1 João 4:18-19

1 João 4:18-19 - No amor não há temor, antes, o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor. Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.
NO AMOR NÃO HÁ TEMOR. Certamente, o autor se refere ao amor de Deus pelos seus filhos, bem como o nosso amor para com Deus e para com o nosso próximo. Os judaizantes, os falsos mestres gnósticos, bem como os líderes das falsas religiões pagãs, tentavam intimidarem os seguidores de Cristo, de que eles estavam errados em confessarem a Cristo Jesus, como sendo o Messias de Deus ou o Cristo. O apóstolo busca tranquilizar seus leitores de que, o amor de Deus por nós e o nosso por Deus é seguro.

ANTES, O PERFEITO AMOR. Este amor é justamente, o amor de Deus pelos remidos de Cristo, e isso foi demonstrado quando o Senhor Deus deu seu unigênito Filho para salvar a igreja remida. Ao mesmo tempo em que, o escritor estimula aos seus leitores a que amem ao Senhor Jesus de forma perfeita, e que também, o amor fraternal entre os seguidores do cristianismo seja praticado de forma permanente, como manda o Senhor Jesus Cristo, e que faz parte da nova legislação do novo pacto, conforme o evangelho.

LANÇA FORA O TEMOR. O que o apóstolo tenta escrever para os seus leitores é de que: Deus nos ama de verdade e por conta deste infinito amor do Pai para conosco, temos segurança de que, todas as promessas do Senhor se cumprirão na vida dos servos de Cristo. Se nós amarmos a Deus, assim como Cristo ensinou e praticarmos o amor fraternal, conforme a legislação do evangelho das boas novas, então, vamos herdar a salvação e vida eterna. Desta forma, basta seguir a direção orientadora do evangelho.

PORQUE O TEMOR TEM CONSIGO A PENA. O apóstolo se refere ao medo, que os falsos mestres gnósticos e principalmente os judaizantes tentavam implantar no coração dos novos convertidos e dos cristãos relapsos. Os opositores do cristianismo, procuravam transtornar a mente dos cristãos menos esclarecidos de que, o evangelho não era seguro, e que os seguidores do Senhor Jesus corriam o risco de sofrerem no destino eterno, e isso faziam, negando de que Jesus não era o Messias, nem suas promessas eram válidas.

E O QUE TEME NÃO É PERFEITO EM AMOR. Se os leitores de João fossem dar lugar ao medo que os inimigos do evangelho buscavam colocar na mente dos menos desavisados, não amariam a Deus acima de qualquer coisa, não acreditariam no grande amor que Deus tem pela igreja de Cristo, nem muito menos seriam praticantes do amor fraternal, ensinado e ordenado por Cristo Jesus, ele que implantou a nova dispensação da graça.

NÓS O AMAMOS A ELE. Agora, o autor se dirige aqueles que verdadeiramente acreditavam em Jesus, como sendo o Messias, e que também estavam esperando o cumprimento de suas promessas. Inclusive, ele mesmo se inclui, entre estes que buscavam dedicar todo o seu amor para com o Deus único e verdadeiro, o Deus de amor.

PORQUE ELE NOS AMOU PRIMEIRO. Nós o amamos, porque ele nos amou primeiro. Essa é uma das frases mais linda dentro da mensagem do evangelho das boas novas. O amor incondicional de Deus pela igreja remida de Cristo é algo belíssimo, perfeito e grande.

1 João 4:17

1 João 4:17 - Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.
NESTO É PERFEITO. O apóstolo João, escreve sobre os efeitos da prática do amor fraternal no meio da igreja de Cristo, que resultará em uma obra perfeita do desenvolvimento do cristianismo com a união dos seguidores de Cristo. Os inimigos do evangelho das boas novas tentavam de todos os meios, atrapalhar o crescimento da igreja na terra, todavia, se os filhos de Deus e seguidores do evangelho se organizassem, ajudando uns aos outros, o progresso do reino de Cristo seria perfeito em todo o mundo.

O AMOR. Este amor, na prática, superaria todas as dificuldades que a igreja de Cristo vinha atravessando, uma vez que a unidade do povo de Deus, fortaleceria a comunidade cristã para vencer as batalhas enfrentadas no dia a dia. O amor fraternal já era neste tempo, uma teoria que havia se tornado realidade dentre todos aqueles que faziam parte da igreja remida, até porque os servos de Deus, haviam aprendido a lição deixada por Cristo de que, a nova legislação de Cristo, tem como base o amor fraternal.

PARA CONOSCO. O cumprimento da prática do amor fraternal, por parte dos servos de Cristo, pode produzir segurança futura para os que buscam a salvação e vida eterna, isso porque, quem se propõe a ser fiel ao evangelho de Cristo, ganha a promessa de herdar um futuro abençoado. O autor se inclui juntamente com os seus leitores, no sentido de testificar a veracidade das suas afirmativas. Quando um discípulo de Cristo obedece ao segundo mandamento da legislação das boas novas será abençoado com a vida eterna.

PARA QUE NO DIA DO JUÍZO. Este dia do juízo ou julgamento, pode ser compreendido de várias maneiras, tais como: o dia em que as pessoas colhem conforme a sua semeadora, e isso pode acontecer ainda durante essa vida terrena. O dia da partida desta vida por meio da morte biológica, que também é um tipo de julgamento. Tem também o dia da volta de Cristo para arrebatar a sua igreja. E ainda o dia da volta de Cristo para os judeus no tempo da grande tribulação. E por fim, o dia do juízo final, diante do grande trono branco.

TENHAMOS CONFIANÇA. O que pode dar segurança aos seguidores do reino de Cristo é quando eles vivem conforme a legislação do Rei Jesus. Amando a Deus de todo coração, com todas as forças, de alma e espírito, e amando ao próximo como a si mesmo. Quem guardava a legislação de Moisés, tinha a promessa de ser abençoado ricamente, da mesma forma, quem se esforça para guardar os mandamentos de Cristo tem a salvação.

PORQUE, QUAL ELE É. O que aconteceu com Cristo, em alguns aspectos, também vai acontecer com os seus remidos. Cristo foi morto, em preço de redenção, para realizar a propiciação e produzir a reconciliação, e subiu ao céu para estar eternamente com o Pai. Não será diferente com os seus remidos, também temos a promessa de vida eterna.

SOMOS NÓS TAMBÉM NESTE MUNDO. Agora, enquanto nesta dimensão de vida, ou seja, enquanto os discípulos de Cristo estiverem aqui na terra, estarão sujeitos a passarem as mesmas coisas que Cristo teve que padecer. A história de Cristo se repete na vida de muitos que o confessam como Senhor e Salvador, e isso desde os começos.

1 João 4:16

1 João 4:16 - E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.
E NÓS CONHECEMOS. Os movimentos gnósticos se movimentavam em todas as direções e principalmente no sentido de se infiltrarem dentro das religiões, os falsos mestres gnósticos escolheram o cristianismo como alvo, porque neste tempo, os cristãos se reunião cotidianamente. Portanto, a comunidade cristã era um espaço ideal para que as heresias fossem semeadas. Não era esse o conhecimento que o apóstolo João desejava para os seus leitores, mas sim o conhecimento das coisas de Deus.

E CREMOS NO AMOR. A legislação de Moisés era um pouco diferente, em termos de prática das culturas religiosas, enquanto que o cristianismo é algo que se baseia na fé e nas crenças em tudo aquilo que promete e propõe o evangelho das boas novas. Como a vinda do Messias de Deus era uma realidade para a igreja de Cristo, os servos de Deus acreditavam na prática, neste amor de Deus pela igreja, até porque a vida e o ministério de Cristo foi na realidade o amor de Deus entre os homens e em favor dos homens.

QUE DEUS TEM POR NÓS. Conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Tanto o próprio escritor, João, quanto os seus leitores eram conscientes do amor incondicional de Deus pela igreja de Cristo. Cada um daqueles que confessavam o nome de Cristo davam testemunho do quanto o Deus de amor trabalhava por todos eles. E a prova maior deste amor, já havia sido dada pelo Senhor, quando Deus deu o seu Filho Jesus, por amor a igreja, para abençoar os remidos e por tabela todo o mundo também.

DEUS É AMOR. Essa frase é uma declaração sinequano, de um dos atributos e qualidades de Deus, em seu relacionamento paternal com os seus servos. Dizer que Deus é amor é a mesma coisa que testificar que ele sempre esta disponível para ajudar, beneficiar e proteger os seus filhos. Este amor de Deus foi provado em prol da igreja de Cristo, em que o Filho de Deus foi sacrificado pelos nossos pecados, porque era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Este amor de Deus é grande, prático e incondicional.

E QUEM ESTÁ EM AMOR. Certamente, o apóstolo se refere ao amor fraternal, tão necessário para a sobrevivência da igreja de Cristo, nos primórdios do cristianismo. João sabia que, o povo de Deus estava sendo atacado por todos os lados, e somente a união dos remidos era que deveria prevalecer. Está sendo influenciado pelo amor fraternal era sinal de que os inimigos do evangelho não iam prevalecer contra o reino de Cristo.

ESTÁ EM DEUS. A nova dispensação da graça é um pacto individual entre o homem e Deus. E está em Deus é assumir este compromisso de realizar a vontade do Pai, sendo participante do seu reino. Nesta aliança do homem com Deus, o ser humano entra com a sua fé, que leva o pecador a um verdadeiro arrependimento, que por sua vez conduz ao novo nascimento, que testifica sobre a transformação real de vida.

E DEUS NELE. Já a aliança de Deus com o homem. O Senhor entra com sua graça, com sua ilimitada misericórdia, onde o resultado mais benéfico é trazer ao mais vil pecador o perdão divino. É a isso que o evangelho chama de reconciliação entre Deus e o homem.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

1 João 4:14-15

1 João 4:14-15 - E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus.
E VIMOS E TESTIFICAMOS. Os apóstolos acompanharam de perto o ministério exercido pelo Senhor Jesus, em que ele cumpria assim, os planos de Deus para a salvação dos remidos, e João foi exatamente um dos principais, porque era amigo pessoal de Jesus. E ele teve o privilégio de contemplar com os seus próprios olhos, todas as provas substanciais de que Jesus deu, de que de fato era o Filho de Deus. Além do mais, João, bem como as principais lideranças da igreja, não cessavam de testemunhar sobre isto.

QUE DEUS ENVIOU SEU FILHO. Antes mesmo do seu nascimento, Deus já havia apresentado o seu Filho a Israel, por meio das profecias messiânicas, em que o Senhor falou de muitas maneiras, por meio dos seus atalaias sobre a vinda do Messias. A manifestação do Cristo de Deus foi o cumprimento da promessa do Pai, em que ele garantiu de se manifestar na terra por meio do Emanuel. Jesus de Nazaré, era o Messias de Deus, o Emanuel e ao mesmo tempo, o Cristo de Deus, que era o Cordeiro de Deus.

PARA SALVADOR DO MUNDO. O próprio nome de “Jesus” já explica o porque, ele é o Salvador do mundo. Mateus 1:21 - E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Mas também a missão do Cristo de Deus nos faz ver ele agindo como tal, quando esteve na terra para salvar a humanidade, isso por meio da sua obra de redenção. O ministério do Senhor Jesus nos ensina que ele veio justamente para resgatar a sua igreja, que ele comprou com seu sacrifício de amor.

QUALQUER QUE CONFESSAR. No tempo da igreja primitiva, não era nada fácil alguém tomar essa decisão, porque implicava a aceitação do cristianismo como religião. E quem deixava sua religião para seguir a Cristo, em muitos casos era motivo de perseguições, confisco dos bens, prisão e até morte. Confessar a Jesus como Salvador e Senhor é muito mais do que uma confissão religiosa, porque resulta em uma nova vida, com renúncia das coisas do mundo, para viver amando a Deus em primeiro lugar e buscando o seu reino.

QUE JESUS É O FILHO DE DEUS. Confessar de que Jesus era o Filho de Deus, não se resumia em uma simples frase, uma vez que, isso significava para os judeus, a confissão de que Jesus era de fato e na verdade o Messias de Deus, o Emanuel, Deus conosco. E para os judaizantes com seu monoteísmo baseado na legislação mosaica, não era aceito. Confessar que Jesus era o Filho de Deus, era a mesma coisa que dizer que ele é Deus.

DEUS ESTÁ NELE. A partir do momento que alguém aceitava a verdade que Jesus era o Messias prometido por Deus, conforme as profecias messiânicas. Era para os apóstolos e líderes da igreja primitiva, um sinal de que Deus estava em verdade na vida de tal pessoa. Deus está na vida de alguém é a coisa mais preciosa que se possa imaginar ou pensar.

E ELE EM DEUS. Muitas pessoas afirmam que Deus está em seu coração, como uma explicação e não uma justificativa, de que Deus está com ele. Todavia, isso não é o suficiente, porque se faz necessário que essa mesma pessoa prove de que está com Deus.

1 João 4:13

1 João 4:13 - Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito.
NISTO. O apóstolo vinha escrevendo sobre o fato de que, o nosso Deus nos ama de maneira grandiosa, e disto deu prova, quando enviou seu unigênito Filho como propiciação pelos nossos pecados, até porque ele mesmo buscou essa reconciliação. Como também, o autor vinha ensinado sobre a necessidade da prática do amor fraternal por todos os seguidores de Cristo, até porque, esse amor fraternal no meio do povo de Deus era uma necessidade indispensável, por conta das perseguições daquela época.

CONHECEMOS. No tempo em que esta carta foi escrita, o conhecimento era algo exaltado, em muitos casos, até mesmo acima dos seres humanos pelos gnósticos, porque para os falsos mestres do gnosticismo, o conhecimento e a sabedoria humana era o mais importante desta vida. Todavia, para os líderes do cristianismo, o verdadeiro conhecimento é aquele que procede do Espírito Santo de Deus, ele que é a fonte de toda a revelação divina. Portanto, os leitores de João já possuíam o verdadeiro conhecimento.

QUE ESTAMOS. O Novo Testamento faz uma chamada geral, a fim de que, todos os homens venham a estar ligados a Cristo. No que diz respeito a igreja do Senhor Jesus, o próprio Cristo de Deus nos deixou a seguinte lição: João 15:4-5 - 4 Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

NELE. Está em Cristo é viver imitando o seu exemplo e testemunho, é andar assim como ele andou, e ter de fato e na verdade a mente de Cristo, e pensar como ele pensa. O homem natural não está em Cristo, isso porque os incrédulos só vivem para as coisas desta vida, os ateus são materialistas, e com isso só dão valor às coisas terrenas. Porem, os que nasceram de novo pelo poder do evangelho, vivem com Cristo e para Cristo, porque foram transformados em novas criaturas, pelo poder regenerador do evangelho.

E ELE EM NÓS. O autor está escrevendo sobre Deus e Cristo na vida dos seguidores do cristianismo. Quando Cristo está na vida de uma pessoa é perceptível as características do Filho de Deus no modo de viver de tal pessoal, porque Cristo passa a reinar sobre o vida do seu servo. Cristo está em nós, por meio do seu Santo Espírito, que passa a habitar permanentemente em nossos corações, como sendo o nosso guia, sempre.

POIS QUE NOS DEU. A presença do Espírito de Cristo na vida dos seguidores do reino dos céus é um presente especial da parte do Criador, na vida dos seus filhos. Cristo falou, quando ainda estava com os seus discípulos: É necessário que eu vá, e quando eu for, rogarei ao Pai, que vos envie o Espírito Santo, para que esteja sempre convosco. A presença do Espírito de Cristo para a igreja passou a ser fundamental para o cristianismo.

DO SEU ESPÍRITO. A palavra “Espírito” dentro do texto começa com letra maiúscula, porque se refere ao Espírito Santo de Deus, ele que é chamado de Consolador e também Paráclito. O Espírito de Deus foi uma promessa do Senhor para a igreja remida de Cristo.

1 João 4:11-12

1 João 4:11-12 - Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor.
AMADOS, SE DEUS ASSIM NOS AMOU. Mais uma vez, o apóstolo demonstra o seu carinho e afeto pelos seus leitores, e confirma o quanto ele era amoroso no trato com a igreja de Cristo, aliais, por causa desta sua forma amorosa de tratar os seguidores de Cristo foi que se tornou uma tradição no cristianismo, a tese que João era o apóstolo do amor. O amor de Deus pela igreja de Cristo foi demonstrado, quando ele enviou o seu unigênito Filho para servir de propiciação pelos nossos pecados fazendo a reconciliação.

TAMBÉM NÓS DEVEMOS. Deus enviou o seu Messias, e ele era o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens, ou ainda Deus conosco, tudo isso para manifestar o seu grande amor pelo seu povo, que hoje é a igreja de Cristo, e isso é confirmado quando se diz: Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Cristo nos mostrou o exemplo, como o grande Mestre, mas agora, ele esperava, e o escritor expressa justamente isso, que os seus seguidores fizessem o mesmo.

AMAR UNS AOS OUTROS. Desde o tempo da legislação de Moisés, que esta regra já era indispensável para quem desejasse fazer parte do judaísmo. No cristianismo, esse passou a ser um legado, de todos aqueles que viessem a confessar o nome de Cristo, isso porque, foi o próprio Senhor Jesus quem estabeleceu como regra áurea. Primeiro, é amar a Deus acima de qualquer coisa, depois, disse Jesus: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo, destes dois mandamentos, depende a lei de Cristo. A vida e o ministério de Cristo foram efetivamente baseados nestes dois mandamentos, com a prática do amor.

NINGUÉM JAMAIS VIU A DEUS. Essa era uma tradição que se transformou em uma cultura religiosa para o povo judeu. Havia este conceito dentro da teologia do judaísmo, de que ninguém era digno de ver a Deus e ficar vivo. Pois bem, a prática da verdadeira religião, não é pelo que se ver, mais sim, pelo que se crer, porque o justo viverá pela fé, e não pelo que se ver. O homem é fraco, frágil e pequeno, Deus é poderoso, santo e grande, portanto, o homem não possui nesta dimensão de vida condições de ver a Deus.

SE NÓS AMARMOS UNS AOS OUTROS. O conselho do escritor é de que os seus leitores fossem praticantes da lei de Cristo. O tempo era de guerra e perseguições contra os seguidores do reino dos céus, e com isso, se fazia mais que necessário à prática do amor fraternal. Ajudar uns aos outros em demonstração de amor era uma questão de sobrevivência, principalmente, para aqueles que estavam sendo perseguidos.

DEUS ESTÁ EM NÓS, E EM NÓS É PERFEITO O SEU AMOR. O que foi declarado antes, de que, na conjuntura atual, o homem não tem os meios e as condições de ver a Deus em sua essência de glória. Porem, de forma espiritual, Deus está dentro e na vida de cada um daqueles que vivem o verdadeiro cristianismo, praticando o amor fraternal.

terça-feira, 7 de junho de 2016

1 João 4:10

1 João 4:10 - Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.
NISTO ESTÁ O AMOR. Já no processo da queda, lá no Jardim do Éden, quando Adão e Eva desobedeceram ao mandamento de Deus, o Criador, por amor as suas criaturas prometeu enviar a solução para o problema do pecado e suas consequências. A vinda do Messias de Deus foi justamente para desfazer as obras do diabo, que teve sua influência direta na queda da raça humano, e que durante toda a história da humanidade interveio com suas interferências maléficas para prejudicar aos homens.

NÃO EM QUE NÓS TENHAMOS AMADO A DEUS. Os efeitos da prática do pecado criaram no homem mecanismos de rebelião e apostasia, o mesmo que ocorreu com o diabo e os seus demônios. De forma que, antes da vinda de Cristo, o que predominava na alma do homem era a desobediência contra Deus, por isso que a raça humana estava completamente alienada do seu Criador. O homem natural, o ateu, o incrédulo não ama a Deus, pelo contrário, estes, aborrecem ao Criador por meio de seus atos e obras.

MAS EM QUE ELE. A iniciativa partiu de Deus, que por amor infinito, tomou a decisão de resgatar a humanidade por meio do seu Filho Jesus. A vinda de Cristo como Redentor da sua igreja amada teve uma importância profunda, não somente para a igreja, mas também para toda a Criação e o mundo. Deus não suportava mais tanta ingratidão e rebeldia da parte dos homens, ele estava no limite, ou destruía tudo, ou salvava tudo pela propiciação do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus Cristo nosso Senhor.

NOS AMOU A NÓS. O mesmo autor diz em outros trechos de sua carta, “nós o amamos, porque que o Senhor nos amou primeiro” (1 João 4:19). Romanos 5:8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. O amor de Deus também está destacado por João em seu evangelho em João 3:16 – Porque Deus amou o mundo de uma tal maneira, que deu o seu unigênito Filho, para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha vida eterna.

E ENVIOU SEU FILHO. Essa colocação feita pelo apóstolo, fala sobre o envio do Messias de Deus, como sendo o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens, e ainda Deus conosco. Jesus de Nazaré era o Cristo de Deus, tão esperando por Israel, porque era o enviado de Deus Pai (infelizmente, Israel não o recebeu), que veio cumprir sua missão redentora em prol de sua igreja, que ele comprou com seu sacrifício de amor.

PARA PROPICIAÇÃO. Na verdade, quando Cristo veio ao mundo, havia uma inimizade entre Deus e os homens, o que provocava a ira do Senhor contra a humanidade. No entanto, Deus enviou seu Filho Jesus para realizar a propiciação em prol da criação, e com isso aplacou o furor de Deus contra os homens, e tem tudo a ver com a expiação.

PELOS NOSSOS PECADOS. O que provocava a ira de Deus contra os filhos dos homens era justamente o pecado. Desde a queda da raça humana, que a desobediência dos seres humanos contra os mandamentos de Deus, criava um efeito cumulativo do furor de Deus. Mas, para resolver o problema, Cristo veio e efetuou a propiciação pelos nossos pecados.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...