segunda-feira, 7 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:7

2 Coríntios 3:7 - E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória.
E, SE O MINISTÉRIO DA MORTE. Essa frase usada pelo escritor foi muito forte, quanto ao que ele diz representar a lei de Moisés, mas que de fato era a realidade do que ocorreu com os filhos de Israel, que não tiveram condições de atender as exigências da lei, portanto, aquilo que era para abençoar, terminou foi gerando morte. A intenção de Deus era aperfeiçoar o povo de Israel pela obediência a legislação de Moisés, porem, do lado humano, teve efeito contrário, desobedeceram e vieram às consequências.

GRAVADO COM LETRAS EM PEDRAS. Neste caso, o apóstolo se reporta diretamente aos dez mandamentos dados por Deus a Moisés, e que foram gravados nas tábuas de pedras. Essa era especificamente a lei espiritual de Deus para Israel. Sem falar que, as demais leis escritas por Moisés foram inspiradas por Deus, mas que foram escritas por Moisés como legislação para o povo de Israel como uma nação independente. Um povo que agora tinha uma pátria e que precisava de leis que as regessem.

VEIO EM GLÓRIA. O autor se refere ao que está registrado em Êxodo 34:29 - E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai trazia as duas tábuas do testemunho em suas mãos, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com ele. Esse foi o resultado de ele ter ficado dias envolvido na glória de Deus, que desceu sobre o Monte Sinai, na entrega da lei.

DE MANEIRA QUE OS FILHOS DE ISRAEL. Já esta frase diz respeito a Êxodo 34:30 - Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele. O que Deus fez com Moisés foi para demostrar aos filhos de Israel que aqueles mandamentos escritos nas tábuas, não era uma invenção de Moisés, mas que a presença de Deus era vista em sua glória.

NÃO PODIAM FITAR OS OLHOS NA FACE DE MOISÉS. O povo de Israel se achava tão desprezível diante do que aconteceu no Monte Sinai, que estavam como que anestesiado com as cenas fortes, que se deram naquele lugar. O temor era demasiado ao ponto de pensarem de que não suportaria a presença de Deus, ainda que indireta, pela manifestação de sua glória na face de Moisés, que esteve com Deus no Monte.

POR CAUSA DA GLÓRIA DO SEU ROSTO. O povo de Israel estava espantado, não era com Moisés, nem pelo fato de ele se encontrar diferente. O que chamava a atenção dos filhos de Moisés era a glória de Deus que resplandecia na face do patriarca. Como o povo estava cheio de temor, de que coisas piores acontecessem, buscava evitar de olhar para aquele brilho forte que estava sobre a pelo do rosto de Moisés.

A QUAL ERA TRANSITÓRIA. Paulo aponta diretamente para o ponto fraco deste momento marcante na história dos judeus, em que ele destaca justamente o elemento transitório daquela glória. Êxodo 34:33 - Assim que Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o seu rosto. Moisés percebeu que aquela glória ia se esvanecendo, então colocava o véu, para que os filhos de Israel não percebessem sua fragilidade.

2 Coríntios 3:6

2 Coríntios 3:6 - O qual, nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.
O QUAL, NOS FEZ TAMBÉM CAPAZES. Outra vez o autor atribui sua capacidade em realizar uma grande obra pelo evangelho ao Deus Onisciente, ele que é o Deus de toda sabedoria e que distribui sua sabedoria com que lhe apraz. Paulo sabia das dificuldades que teve que enfrentar, principalmente no início de seu ministério, porque não teve o apoio do grupo apostólico de Jerusalém, no entanto, Deus lhe deu as condições necessárias para que ele cumprisse com sucesso sua missão, a que não foi fácil.

DE SER MINISTROS. Na verdade, Paulo era um dos mais conceituados apóstolo de Cristo no mundo gentílico, porque foi chamado diretamente por Cristo, quando de viagem para Damasco para perseguir os seguidores do Senhor Jesus. Mas, neste ponto, ele se classifica de ministro, porque estava tratando do assunto de transmitir sua mensagem para um povo que ainda não conhecia a Cristo, em missão transcultural.

DE UM NOVO TESTAMENTO. Moisés foi um dos mediadores da velha aliança entre Deus e o seu povo Israel, escrevendo a sua legislação para o povo judeu. Cristo foi o único Mediador entre Deus e os homens na nova aliança da graça de Deus. Mas ele constituiu seus ministros para transmitirem sua mensagem depois de sua ascensão às mansões celestiais. E Paulo foi um dos mais importantes ministro no mundo gentílico.

NÃO DA LETRA. Na realidade, o Novo Testamento é a constituição celestial para a igreja de Cristo como legislação que orienta o novo Israel quanto aos planos de Deus para a igreja de Cristo. Mas de fato, sua mensagem é diferente das exigências da legislação de Moisés, em que os filhos de Israel viviam condicionados as suas regras, como algo que com o passar do tempo se tornou em um fardo insuportável.

MAS DO ESPÍRITO. Apesar da palavra espírito não está com sua inicial maiúscula, mas o sentido da expressão nos fala do princípio espiritual que norteia a nova aliança da graça de Deus com a igreja de Cristo. Cristo subiu aos céus para se assentar a destra de Deus e enviou o seu Santo Espírito para ajudar a sua igreja até que ele venha para arrebatar os seus escolhidos. Isso é o que prevalece na atualidade.

PORQUE A LETRA MATA. O escritor começa a delinear a diferença da velha dispensação da lei de Moisés com a nova aliança da graça de Deus com a igreja de Cristo. A letra mata, e isso ele trata do que norteava a legislação de Moisés com seus resultados sobre a vida dos israelitas. E isso se pode dizer sobre suas regras impraticáveis, que gerava a morte dos desobedientes, mas principalmente no sentido de que não aperfeiçoou os judeus quanto ao caminho rumo à vida eterna.

E O ESPÍRITO VIVIFICA. O sentido mais profundo da nova aliança da graça de Deus com a igreja remida de Cristo é justamente a vida eterna. De forma que a função preponderante das boas novas do evangelho de Cristo é levar os homens a desfrutarem de uma eternidade feliz. A nova aliança com sua mensagem de vida tem como resultado final encaminhar o povo de Cristo para a felicidade eterna, o que se traduz por salvação e vida eterna. O Novo Testamento tem uma mensagem de vida.

sábado, 5 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:4-5

2 Coríntios 3:4-5 - E é por Cristo que temos tal confiança em Deus. Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus.
E É POR CRISTO. Neste mesmo tempo, o autor desta carta já era de fato uma autoridade bem conceituada como líder das igrejas gentílicas, e como tal poderia usar de tal autoridade para deliberar qualquer coisa, principalmente no caso da igreja de Cristo que estava em Corinto, já que ele era o seu fundador. Mas, nem por isso, o apóstolo dos gentios usou de sua própria autoridade para tomar decisões quanto ao que estava ocorrendo na igreja de Corinto, mas invocou o nome de Cristo Jesus.

QUE TEMOS TAL CONFIANÇA. O autor está se referindo a sua ousadia para escrever suas admoestações para os líderes da igreja em Corinto, quanto a resolverem os problemas internos daquela comunidade cristã, sem a necessidade dele ter que ir pessoalmente naquele lugar. Como antes deixou bem claro, não queria estar presente para não lhes ser desagradável com suas palavras, preferiu então escrever.

EM DEUS. Além de invocar o nome de Cristo, no início deste texto, como sendo uma autoridade maior e mais importante do que a do próprio fundador daquela igreja. Agora, o escritor também coloca a assinatura de Deus, o dono de todas as coisas, inclusive da igreja de Cristo que estava em Corinto. Um apanhado geral nas cartas de Paulo nos faz chegar à conclusão de que ele dependia em tudo de Deus para fazer a obra do evangelho de Cristo, cumprindo assim a missão que o Senhor lhe designou.

NÃO QUE SEJAMOS CAPAZES. Mais um toque de humildade da parte do apóstolo, em declarar que não fazia a obra de Deus com sua própria capacidade ou sabedoria, mas que dependia completamente de Deus para executar suas atividades em torno do reino de Cristo. Fazer em prol da igreja primitiva, o que Paulo fez, só com a força que vem de Deus, porque ele não teve o apoio de nenhuma liderança de Jerusalém.

POR NÓS, DE PENSAR ALGUMA COISA. Há quem diga que, o escritor dirige, ainda que indiretamente, uma crítica contra aquele que estava se movimentando na igreja de Corinto contra o apostolado de Paulo, porque o tal se dizia cheio de capacidade, inteligência e autoridade. Mas boa parte do restante deste mesmo capítulo nos faz entender que o tal opositor de Paulo poderia ser um dos líderes legalista de Jerusalém.

COMO DE NÓS MESMOS. O autor fala de autossuficiência, o que não habitava em sua mente, uma vez que, em tudo, ele sempre demostrou que dependia de Deus, e que o Espírito Santo era o seu orientador naquilo que ele fazia em prol da igreja de Cristo. Há quem diga também que seu opositor na igreja em Corinto demostrava sua prepotência e soberba, em querer se projetar como o mais sábio e mais inteligente de todos.

MAS A NOSSA CAPACIDADE VEM DE DEUS. Ser como era, o grande apóstolo Paulo e fazer uma declaração desta envergadura, só nos mostra o quanto a humildade vai à frente da honra. Finaliza então o escritor este texto fazendo um cheque mate, no sentido de reconhecer que dependia absolutamente de Deus para fazer qualquer coisa. Isso é um exemplo de humildade que poucos líderes têm demonstrado.

2 Coríntios 3:3

2 Coríntios 3:3 - Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
PORQUE JÁ É MANIFESTO. Não tinha como apagar o que já era manifesto no meio da comunidade cristã da época, porque todos sabiam da relação que havia entre o apóstolo Paulo e a igreja de Cristo em Corinto. Se bem que, alguns, que chegaram depois tentavam confundir a mente do povo de Deus naquele lugar, afirmando que apesar de ser o fundador, mas o apóstolo havia desprezado aquela igreja, o que não era verdade. O fato era que Paulo era um missionário em muitas partes do mundo.

QUE VÓS SOIS A CARTA DE CRISTO. Mesmo não podendo estar sempre presente naquela igreja, por ser um missionário transcultural, levando as boas novas do evangelho onde Cristo ainda não era conhecido. Porem, foi Cristo quem concedeu ao apóstolo dos gentios o privilégio de ser o fundador daquela comunidade cristã, coisa esta que ninguém podia mudar, nem mesmo os opositores de Paulo naquele lugar.

MINISTRADA POR NÓS. É provável que o escritor tenha neste momento em sua mente, os momentos memoráveis de quando chegou com o evangelho libertador do Senhor Jesus naquela cidade, e pôde ver com os próprios olhos os cidadãos daquela cidade se convertendo ao cristianismo. Certamente, o apóstolo por onde passava dava testemunho de como os cidadãos de Corinto se converteram das trevas para a luz.

E ESCRITA, NÃO COM TINTA. O autor volta a criticar as tais cartas de recomendação apresentadas por determinadas autoridades eclesiásticas, que certamente vinham de Jerusalém como sendo apóstolos da igreja matriz ou trazendo cartas de recomendação das autoridades da igreja mãe de Jerusalém. Paulo não precisava de tais cartas escritas com tinta e papel, porque aquela igreja foi fundada por ele e seus cooperadores.

MAS COM O ESPÍRITO DO DEUS VIVO. Todos os labores e atividades evangelísticas do apóstolo Paulo naquela cidade, ganhando vidas para o reino de Cristo, teve a ajuda direta e poderosa do Espírito de Deus. Quem dava testemunho da legitimidade do ministério de Paulo em Corinto era o Espírito Santo e também o Deus vivo, que não dorme nem tosqueneja, mas que está sempre presente e conhece todas as coisas.

NÃO EM TÁBUAS DE PEDRA. Há, ainda que de forma subliminar um tom de crítica da parte do escritor àqueles que estavam invadindo seu campo missionário. Nisto entende-se que o tal opositor de Paulo na igreja de Corinto era alguém que representava o grupo legalista da igreja de Jerusalém. Paulo deixa transparecer em sua carta aos Gálatas que os líderes da igreja de Jerusalém, se converteram ao cristianismo, mas não totalmente, porque ainda estavam presos a lei de Moisés.

MAS NAS TÁBUAS DE CARNE DO CORAÇÃO. O escritor faz um contraste entre o antigo regime da legislação de Moisés com a nova dispensação da graça de Deus por Cristo. As tábuas de pedra representava a lei de Moisés, mas na nova dispensação não se trata de um código de letras mortas, mas sim, de sentimento e vontades que residem no mais íntimo dos seguidores de Cristo, na alma, no espírito e no coração.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:2

2 Coríntios 3:2 - Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.
VÓS. A igreja de Cristo que estava na cidade de Corinto era um dos cartões postais do cristianismo no primeiro século de nossa era cristã, dada a sua importância, como resultado dos trabalhos evangelísticos de Paulo e seus companheiros de ministério. A prova disto é que, outras lideranças, quem sabe vinda de Jerusalém, tentavam invadir este campo missionário. E um outro fato que comprova a importância desta igreja é o de que, o apóstolo dedicou duas grande epístolas a esta igreja amada por ele.

SOIS. Certamente, lembrando do rosto de cada um dos irmãos daquela igreja, o autor descreve com felicidade o seu testemunho, do quanto todos eles representavam no seu ministério, como comprovação de suas campanhas evangelísticas em prol do reino de Cristo. Paulo não se envergonhava de falar em todas as partes sobre que foi um dos principais fundadores daquela igreja querida, e por onde passava falava bem dela.

A NOSSA CARTA. O contexto das duas cartas de Paulo a esta igreja nos faz entender que, várias outras lideranças do cristianismo estavam chegando na cidade de Corinto para ministrarem a palavra de Deus naquele lugar. Inclusive alguns de elevados status estavam querendo se tornar líderes daquela comunidade cristã, o que foi rechaçado pelo apóstolo Paulo. Ele que tinha aquela igreja como seu cartão postal.

ESCRITA. As demais lideranças que se chegavam naquela comunidade cristã traziam consigo cartas de recomendações das lideranças de Jerusalém, objetos escritos com tinta e com papel. Enquanto isso, o apóstolo não precisava de carta de recomendação para ser quem ele era para aquela grande igreja. Todos conheciam de perto ao fundador principal daquela igreja, que foi justamente o apóstolo dos gentios, com seus trabalhos de evangelização no mundo gentílico, fazendo missões transculturais.

EM NOSSOS CORAÇÕES. Percebe-se que havia um imenso afeto de Paulo para com os irmãos que faziam parte desta igreja, era algo que superava qualquer ativismo religioso, era um apego de pai para filhos e vice versa. E este amor do apóstolo pelos seguidores de Cristo em Corinto podia ser visto no resultado de seus labores em ganhar vidas para o reino de Cristo naquele lugar. Este era de fato amor fraternal.

CONHECIDAS E LIDAS. A Europa inteira, bem como a Ásia e a Palestina tinham conhecimento da forte ligação que havia entre a igreja de Cristo que estava em Corinto e o apóstolo Paulo, porque quem olhava para aquela igreja via as marcas missionárias do apóstolo dos gentios. É provável que já haviam documentos de cunho religioso circulando por todas as partes, em que neles continham informações sobre os trabalhos de Paulo para ganhar vidas para Cristo na cidade de Corinto.

POR TODOS OS HOMENS. As lideranças de Jerusalém tinha conhecimento de que a igreja de Corinto foi fundada pelo apóstolo Paulo. Até porque, no capítulo dois de Gálatas o escritor fala de um acordo entre ele e as colunas da igreja de Jerusalém para que Paulo ficasse responsável pela evangelização dos gentios, enquanto que Pedro ficou responsável pelo evangelho da circuncisão, ou seja, dos seguidores do judaísmo.

2 Coríntios 3:1

2 Coríntios 3:1 - Porventura começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?
PORVENTURA COMEÇAMOS. Ao que tudo indica, o tal do opositor de Paulo fez um grande estrago no que tange a sua autoridade apostólica, porque do contrário, não precisava o apóstolo lembrar deste assunto. Por essa razão é que, alguns comentaristas chegam a afirmarem de que, esse opositor que se levantou contra o apostolado de Paulo era uma das autoridades da igreja mãe de Jerusalém, como vindo da parte de Tiago, o que aconteceu na carta escrita por Paulo aos Gálatas.

OUTRA VEZ A LOUVAR-NOS. O apóstolo foi um dos principais fundadores daquela comunidade cristã que estava na cidade de Corinto, portanto, era conhecido pessoalmente por todos aqueles que compunham aquela igreja de Cristo naquele lugar. Com isso, não precisava de ser recomendado por ninguém, até porque era o pai na fé de quase todos. Não havia a necessidade de Paulo dizer quem ele era.

A NÓS MESMOS? A conversão de Saulo de Tarso ao cristianismo teve uma repercussão enorme no meio cristão, ao ponto deste acontecimento se espalhar por todas as partes. Desta forma, não precisava nem do apóstolo dizer quem ele era, nem o que estava fazendo agora em prol do reino de Deus, porque todos conheciam o seu testemunho, principalmente aquelas igrejas fundadas por ele e seus auxiliares.

OU NECESSITAMOS COMO ALGUNS. Neste mesmo tempo, houve um movimento muito grande de falsos pregadores itinerantes, que se dizendo cristãos, se aproveitavam da boa vontade dos convertidos ao cristianismo para ganharem dinheiro, pregando um outro evangelho. Os mestres gnósticos se diziam ser cristãos para se infiltrarem no seio da igreja com o objetivo de distorcerem o evangelho.

DE CARTAS DE RECOMENDAÇÃO. De forma que, estavam falsificando cartas de recomendação para dizerem que estavam fazendo missões com o apoio de Paulo ou dos apóstolos de Jerusalém. Quem era judaizante dizia que vinha recomendado pelos apóstolos e quem vinha do mundo gentílico dizia que era representante de Paulo. Mas, no caso de Paulo e dos seus cooperadores direto, não necessitavam de cartas, porque eram conhecidos de rostos das igrejas por eles fundadas no mundo gentílico.

PARA VÓS. É provável que o opositor de Paulo na igreja de Cristo que estava na cidade de Corinto defendia de que Paulo precisava de carta de recomendação dos apóstolos originais, coisas que ele não conseguia, porque faziam missões a revelia, de princípio. E por esse motivo foi que no capítulo dois de Gálatas, Paulo teve que viajar até a igreja mãe e resolver esta causa, e saiu de lá autorizado a fazer missões no mundo gentílico.

OU DE RECOMENDAÇÃO DE VÓS? Por fim, o grande apóstolo dos gentios certifica seus leitores de que, não precisava como alguns de carta de recomendação para chegar e ser bem recebido pelos que faziam parte daquela igreja, nem tão pouco precisava de carta de recomendação daquela igreja para se apresentar em outras comunidades cristãs espalhadas pelo mundo gentílico, ele era bem conhecidos de todos e por todos.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

2 Coríntios 2:17

2 Coríntios 2:17 - Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
PORQUE NÓS NÃO SOMOS, COMO MUITOS. Paulo fala como legítimo representante de Deus e de Cristo, em que com autoridade diz ser embaixador do reino dos céus. E como tal pregava a genuína palavra de Deus. Já os judaizantes, se utilizavam de suas fábulas artificias distorcendo as profecias messiânicas, tentando provar de que Jesus Cristo não era o Messias prometido nas Sagradas Escrituras dos judeus. Mas, quando o apóstolo dos gentios se utilizava do Velho Testamente, falava a verdade de Deus.

FALSIFICADORES. Na sua carta aos Gálatas, o escrito faz um combate sistemático ao que ele chama de um outro evangelho, conforme Gálatas 1:6-8 - Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho. O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.

DA PALAVRA DE DEUS. Durante o primeiro século da era cristã, os líderes da igreja de Cristo não contavam com uma bíblia completa, como temos nos dias de hoje. Mas eles contavam com as Escrituras dos judeus, que eram os três Canon do Velho Testamento, dos judeus ortodoxos, lei de Moisés, da dispersão, bíblia católica, e o Canon que circulava na Judéia, dos sacerdotes, escribas e fariseus, bíblia evangélica.

ANTES, FALAMOS DE CRISTO. Essa é uma expressão neotestamentárias para se falar do evangelho das boas novas de Cristo. Jesus veio para implantar uma profunda reforma no judaísmo, os apóstolos viveram este momento de transição entre o judaísmo e o cristianismo e Paulo implantou a nova realidade da legislação de Cristo no mundo gentílico. O evangelho pregado por Paulo era a nova lei da aliança da graça.

COM SINCERIDADE. Os judaizantes pregaram sobre a literatura religiosa dos judeus de maneira distorcida, quando se utilizavam de suas fábulas artificias, em que no fundo no fundo queriam mesmo era confundir a mente dos seguidores de Cristo, tentando provarem de que Jesus não era o Messias prometido. Já os líderes religiosos do gnosticismo tentavam misturar ciência com religião, buscando implantar a filosofia como conhecimento último para se chegar à perfeição da alma e do espírito.

COMO DE DEUS. Paulo pregava com verdade o evangelho libertador de Cristo e com sinceridade exponha seus argumento em provar que Jesus de Nazaré era de fato o Messias prometido nas Sagradas Escrituras dos hebreus. Além de que, o apóstolo defendia com argumentos sólidos que Jesus Cristo era o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens. Quando Jesus esteve na terra, ele disse: Eu e o Pai somos um (João 10:30).

NA PRESENÇA DE DEUS. O escritor confirma que, pregava as boas novas de Cristo com a autorização do próprio Deus. A realidade é que, a lei de Moisés teve o seu propósito para os filhos de Israel, ainda no tempo da velha dispensação. No entanto, Cristo inaugurou uma nova dispensação da graça de Deus, em que o evangelho de Cristo é quem deve permanecer eternamente, como fonte de fé e prática cristã.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...