quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Romanos 1:20

Romanos 1:20 - Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.
PORQUE AS SUAS COISAS INVISÍVEIS. Naturalmente que o homem terreno só ver aquilo que está posto diante dos seus olhos. Mas, além das coisas que podemos visualizar com o sentido da visão existem infinitas outras que não são visíveis. Deus existe, mas não o enxergamos com os nossos olhos. E tudo o mais que é atribuído a Ele como seus atributos são reais em essência, mas não podemos ver. No entanto, tudo isto pode ser percebido, sentido e conhecido, pelas coisas criadas. Com isto conhecemos os seus atributos e sentimos a sua presença conosco sempre.

DESDE A CRIAÇÃO DO MUNDO. Desde a criação do cosmo. Desde a criação dos céus em seus mais diversos níveis. Desde a criação da terra com os seus sistemas e subsistemas mais variados. Desde a criação do homem, que o Senhor tem se manifestado em demonstrar a sua existência. E com seus muitos atributos tem chegado ao homem uma infinidade de atividades beneficiadoras, que serve a todos.

TANTO O SEU ETERNO PODER. Olhando para o mundo como um todo, percebe-se o quanto o Criador é poderoso. E o seu poder é eterno, no princípio, meio e fim. Por isto que as Escrituras chamam o Senhor de o “Todo-poderoso” porque o seu domínio se estende de geração a geração, uma vez que Ele é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. O seu reino é um reino eterno que não passará jamais e o seu domínio não tem fim.

COMO SUA DIVINDADE. Desde o princípio mesmo, que o Deus eterno tem espalhado em todas as dimensões do universo de que Ele é Deus. Seja no contexto geral das escrituras ou na totalidade da criação percebe-se a existência comprovada de uma Divindade Superior, Deus é divino em essência. E nas mais diversas maneiras como Ele se dar a conhecer que é Deus, negar a sua existência é de fato um ato de pura insanidade e insensatez. Deus é auto existente e não depende de nada para existir.

SE ENTENDE, E CLARAMENTE SE VEEM. As coisas mais poderosas e fantásticas que ocorrem no cosmo é a total revelação do Deus invisível, mas que é real. Somente a absoluta insanidade do ser humano é que o leva a negar a existência do Deus Criador e que intervém em toda a extensão das coisas criadas. Por tudo que há no universo se entende e claramente se veem que existem um arquiteto e administrador de tudo.
PELAS COISAS CRIADAS. A visão das coisas visíveis e a percepção das invisíveis revelam claramente as marcas da existência do Deus Criador. O homem pode até transformar, manipular e modular aquilo que já existe. No entanto, o ato de criação daquilo que não existe, mas passa a existir, demonstra a ação e a administração de Deus em tudo.

PARA QUE ELES FIQUEM INESCUSÁVEIS. Tudo que está posto diante dos nossos olhos e percepções é para que o homem não tenha como negar o Deus criador e benfeitor.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Romanos 1:19

Romanos 1:19 - Porquanto, o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
PORQUANTO. Esta expressão abre a possibilidade de se tratar de um assunto não diferente, mas de introduzir ou acrescentar algo ao que já estava descrevendo. O que Paulo pretende enfatizar em seguida é que todos, tanto os justos quanto os injustos tem algum conhecimento da justiça de Deus. E como Deus age para demonstrar de que quem realmente controla o mudo é Ele. Se as pessoas não podem vê-lo com o sentido da visão humana, porem tem a noção pouca ou muita de que Ele intervém, quando necessário para punir os injustos e galardoar os que agem de forma correta. Negar este princípio fundamental da existência humana é ser ímpio. E aceitar isto como crença pela fé, se traduz como sendo temor ao Criador de todas as coisas.

O QUE DE DEUS. O Senhor é transcendental e eterno. O que é possível o homem saber e conhecer do seu Criador é tangível. No entanto, existem coisas a respeito do Todo-poderoso que o ser humano não tem capacidade de absorver. Deus é infinito e o ser humano e absolutamente limitado. Nem por isso Deus se torna inaccessível ao homem. Pelo contrário, o Senhor mesmo se dar a conhecer as suas criaturas. De alguma forma todo ser humano que passa pela terra tem algum tipo de contato com o Deus eterno. Quem nega conscientemente a existência de Deus, assim o faz no puro ato de alienação ou rebelião. Negar o Criador é negar a si mesmo como criatura.

SE PODE CONHECER. O que de Deus se pode conhecer. Observamos neste particular que existe um limite na revelação da pessoa de Deus, no tocante ao ser humano. Deus é o Espírito e o homem é natural, ou seja, ele vive mais para as coisas materiais. São duas dimensões completamente distintas entre si. Mas isso não neutraliza a chance de que o homem tem de conhecer a Deus naquilo que lhe é permitido. Aqueles que vivem mais no espírito tem mais penetração no conhecimento de Deus. E ainda mais os que são guiados pelo Espírito do Senhor, porque o Espírito Santo revela a pessoa de Deus.

NELES SE MANIFESTA. A pergunta é: Neles quem? Nos atributos de Deus! O escritor está para introduzir um tema de suma importância na interligação entre a criatura e o Criador. Onde o ponto de contato é justamente a manifestação de Deus na história e para os seres humanos por meio dos seus atributos. Não vemo-lo com os olhos físicos, mais sabemos que Ele existe e é bem ativo, pela manifestação dos seus atributos. É necessário, portanto, que o homem fique atento às intervenções do Deus invisível por meio de suas ações perceptível. O que é intangível pode ser perceptível ao homem.

PORQUE DEUS. Deus é Supremo, Poderoso, Magnânimo, Altíssimo e tudo o mais de adjetivos fortes que possamos enumerar em nosso linguajar fraco e débil. Todavia, Ele mesmo se dar a conhecer para as suas criaturas. E assim o faz para que haja essa comunhão com o homem, que segundo a revelação da natureza nos faz entender que é a coroa da sua criação de Deus, isto é: O homem é a imagem e semelhança de Deus.

LHO MANIFESTOU. O que está disponível em termos de informação no conhecimento de Deus, o Senhor mesmo se encarrega de dar esse acesso para que todos o conheçam, naquilo que é possível. Na verdade quem o busca, encontrá-lo-á.

Romanos 1:18

Romanos 1:18 - Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que suprime a verdade em injustiça.
PORQUE DO CÉU SE MANIFESTA. Quando a bíblia se refere aos céus atmosféricos ou a este céu visível, de estrelas, sol, lua, nuvens, astros, cometas, satélites e etc. Geralmente a palavra vem no plural. E também é comum vir no plural quando se refere aos céus dos seres celestiais ou ao paraíso. Mas quando a palavra esta escrita no singular é porque se refere ao céu dos céus, a morada mesmo do Deus Todo-poderoso, Criador de todas as coisas. É de fato da habitação de Deus que se manifestam as suas ações positivas, ou punitivas como é o caso em foco. Deus é o Rei universal e tem o seu trono no mais alto céu de onde emanam todas as manifestações de comando do seu domínio. E de forma organizada planeja Ele executa seus projetos.

A IRA DE DEUS. Quando pensamos neste tema, cada um de nós têm os seus próprios conceitos sobre o que vem a ser a “ira de Deus”. Para sermos mais honestos na análise deste tema controvertido, precisamos por em teste a realidade história do comportamento geral de Deus para com a humanidade e não focalizando pontos específicos das citações bíblicas. Na visão total podemos conjecturar de que esta ira de Deus se manifesta em termos de justiça imparcial e não em punição odiosa, como é o caso da ira dos seres humanos. Caso contrário, nem terra existiria mais, muito menos seres humanos. A ira de Deus é na prática a justiça divina em ação como ela deve ser.

SOBRE TODA A IMPIEDADE. As escrituras dividem a raça humana em dois grupos distintos no que diz respeito ao relacionamento com Deus. Do lado positivo estão todos aqueles que vivem com Deus e para Deus. Estes são os que pela fé se reconciliaram com o seu Criador, sendo justificados por Cristo Jesus. Do lado negativo estão todos aqueles que se mantem afastados do seu Criador, sendo dominados pela síndrome da rebelião cósmica e universal. Aos que são justificados por Cristo a Escritura os classificam de justos e aos alienados e não alcançados pela graça da nova aliança são chamados de ímpios, de onde surgem todas as obras de impiedade.

E INJUSTIÇA DOS HOMENS. Essa ira de Deus sobre toda impiedade dos homens e suas injustiças vem em forma de reparação e correção. Deus está atento sobre todos os seres humanos (ainda que o homem não tenha a percepção sobre isto), no tocante ao seu comportamento para consigo mesmo, para com o seu Criador e para com o seu próximo. Quando há por parte do ser humano uma injustiça ou impiedade, Deus entre em ação para disciplinar o mal feito e compensar positivamente o injustiçado e o prejudicado. Isto ocorre porque o homem é incapaz de ser justo em tudo o que faz.

QUE SUPRIME A VERDADE EM INJUSTIÇA. Esta verdade a que se refere o texto, diz respeito à realidade e a justiça que deveria ser pratica pelos homens. O ser humano por ser falho por natureza, para atender aos seus interesses pessoas, termina por ser injusto para com Deus e em seu relacionamento com o seu próximo suprime a verdade para levar vantagens. A fim de que haja equilíbrio e o caos não seja estabelecido, Deus põe ordem nas coisas, corrigindo quem está errado e compensando o dano a quem foi injustiçado. A ira de Deus não é destruidora como a ira humana, ela é benéfica em corrigir as distorções e as injustiças dos homens. A verdadeira justiça vem do céu.

Romanos 1:17

Romanos 1:17 - Porque no evangelho se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
PORQUE NO EVANGELHO. O apóstolo Paulo foi um dos líderes da igreja primitiva que mais recebeu luz na compreensão dos termos da nova aliança de Deus com os homens por meio de Cristo Jesus. Era conhecedor profundo também das normas legalistas estabelecidas pela velha aliança de Deus com Israel. Usando termos comparativos ele faz-nos entender que o evangelho era na essência superior as propostas e promessas da legislação mosaica. Porque no evangelho Cristocêntrico ou Messiânico encontramos a suficiência dos planos e programas de Deus para Israel e para todo o mundo. Este evangelho é absoluto em termos de servir de guia para levar-nos de volta aos braços de Deus. Ele é a luz que nos tira das trevas e nos transporta para o reino da luz.

SE DESCOBRE A JUSTIÇA. No evangelho descobrimos a verdadeira justiça de Deus. Na lei de Moisés encontramos a justiça humana como meio dos filhos de Israel se justificarem para com o seu Criador. No evangelho é diferente, encontramos o absolutismo da justiça de Deus em ação para beneficiar incondicionalmente a humanidade. Isto porque a mensagem central do evangelho de que Cristo Jesus é em essência a causa primária e final desta nossa justificação diante do Pai. Ninguém por seus supostos atos de retidão pessoal tem como ser recebido plenamente por Deus, mas, com Cristo como nossa justiça somos totalmente aceitos por Deus Pai.

DE DEUS. Somente nas boas novas do poderoso evangelho de Cristo é que somos informados inteiramente desta justiça de Deus para conosco. E esta justiça de Deus se compreende como sendo o envolvimento direto e exclusivo do Criador no processo crescente da nossa salvação. Vendo Deus que ninguém era capaz de se justificar por si só. Ele interveio na história da humanidade por meio do Messias e completou todo o procedimento da justificação do homem para com ele. É a isto que se da o nome de reconciliação do homem para com o seu Criador, pela obra de expiação de Cristo.

DE FÉ EM FÉ. Com estes esclarecimentos o apóstolo dos gentios enfatizava o crescimento da fé. Esta fé, que ao que tudo indica não era estagnatária mais evolutiva e progressiva. Podemos conjecturar que o escritor visualizava a fé diminuta quando da dispensação da lei. Mas que no período da nova dispensação da graça de Deus, ela deu significativo impulso em termos de qualidade e quantidade, ela cresceu. E continua se desenvolvendo em todo o cronograma do nosso desenvolvimento espiritual. Quando nos arrependemos dos nossos erros é que temos a fé de que alcançaremos o perdão Divino. Passamos pelo processo do novo nascimento pela convicção de que o Espírito Santo é o agente transformador de nossas vidas em novas criaturas em Cristo.

COMO ESTÁ ESCRITO: MAS O JUSTO VIVERÁ DA FÉ. Esta potencialidade de crescimento da fé já era prevista desde os tempos da antiga dispensação, com citações do Velho Testamento e lembrada em outras partes do novo pacto. Como nós encontramos em Habacuque 2:4 - mas o justo pela sua fé viverá. Confirmada em Gálatas 3:11 - E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. E ainda Hebreus 10:38 - Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Entramos apenas com a nossa fé.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Romanos 1:16

Romanos 1:16 - Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
PORQUE NÃO ME ENVERGONHO. Neste ponto de sua epístola, o apóstolo Paulo nos focaliza naquilo para que se distinguia o seu ministério, que era pregar o evangelho com toda ousadia. Fosse onde fosse, estivesse com quem estivesse, sejam os seus compatriotas Judeus ou com os gregos, bárbaros, sábios ou ignorantes. O seu principal tema e plataforma de vida era anunciar o evangelho de Cristo. Não tinha vergonha e nem medo de falar a respeito do messias de Deus, nem de dizer que a salvação depende da fé das pessoas na obra perfeita realizada por Cristo.

DO EVANGELHO DE CRISTO. Cristo é o Messias profetizado nas Escrituras do Velho Testamento, a esperança cultural dos Judeus e o cumprimento das promessas divinas para a humanidade. Seu nome significa o enviado de Deus, aquele que era ungido do Pai nas coisas concernentes ao reino celestial. O evangelho de Cristo é tudo aquilo que englobam todas as boas novas e ensinos que já existiu sobre Jesus de Nazaré, que é o Emanuel de Deus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus de Nazaré.

POIS É O PODER DE DEUS. Em si tratando de um conjunto de ensinos em termos de iluminação para a sabedoria, o evangelho é o poder de Deus. Para os Judeus, a legislação mosaica era o topo mesmo da sabedoria, que iluminavam os filhos de Israel para a fidelidade a Deus. Já para os Gregos, o acúmulo infinito da sabedoria terrena era mesmo o farou das virtudes mais desejadas por eles. Para Paulo, o evangelho Cristocêntrico é o poder de Deus em essência para levar o homem a vida eterna.

PARA A SALVAÇÃO. Paulo descartava a lei como meio de justificar o homem para com Deus. Tornava nula a cultura do saber terreno dos Gregos como elo de iluminação para a perfeição. Todavia, exaltava as boas novas de Cristo, como questão sinequanô para conduzir a humanidade de volta para o seu Criador. É a isto que ele chama de evangelho poderoso para salvação de todo aquele que crer em Cristo Jesus, o Senhor.

DE TODO AQUELE QUE CRER. Para a metodologia de ensino de Paulo e de conformidade com as regras livres da nova aliança, para que alguém, seja quem for, venha a atirar-se nos braços de Deus com segurança, basta crer no que está escrito sobre o Messias de Deus, aceitar a Jesus de Nazaré como sendo o Cristo, Ungido de Deus e Enviado de Deus Pai. Crer no evangelho poderoso de Cristo representa toda uma caminhada em um único rumo à salvação e a vida eterna em Cristo Jesus.

PRIMEIRAMENTE DO JUDEU. O nome “Judeu” para a época em que esta epístola Paulina foi escrita tem uma conotação mais estritamente de cunho religiosa, quando se refere aos Israelitas guardiãs da legislação mosaica. O que Paulo tentava dizendo é que se os legalistas Judeus cressem nas boas novas do evangelho seriam salvos.

E TAMBÉM DO GREGO. O Messias foi primeiramente enviado para os Judeus, mas como eles não aceitaram Jesus de Nazaré como sendo o Cristo, houve uma abertura grandiosa para a salvação dos gentios. A porta da graça se nos abriu por Cristo Jesus.

sábado, 11 de agosto de 2018

Romanos 1:15

Romanos 1:15 - E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma.
E ASSIM. Esta inicialização feita pelo apóstolo dar continuidade ao assunto abordado por ele anteriormente. Ele queria dizer: Meus irmãos de Roma, eu tenho um desejo imenso de vos visitar, já fiz muitos planejamento neste sentido, mas até o momento não foi possível. Quero que vocês saibam de que assim como tenho pregado o evangelho na Galácia, na Macedônia, na Grécia e na Ásia menor, na Palestina de um modo geral, estou disposto a também pregar para vocês de Roma. Porque sou devedor neste ministério, tanto a Gregos quanto a Bárbaro, assim como a sábios como também a ignorantes. Paulo esperava pregar a palavra de Deus também em Roma.

QUANTO ESTÁ EM MIM. O que Paulo quis escrever com isto é que se dependesse dele não tinha mais como se demorar a ir ter com a igreja de Cristo que estava em Roma. Nos textos anteriores ele já vinha demonstrando de forma veemente o seu desejo profundo de chegar àquela querida igreja, da qual já havia ouvido falar tanto. A sua predisposição era realmente arrumar as malas e viajar para Roma imediatamente. Todavia, até o momento tinha sido impedido. Ao que tudo indica as dificuldades financeiras eram os motivos deste tal impedimento. Apesar de ser chamado de apóstolo ele não recebeu o devido apoio financeiro do ministério apostólico para fazer suas viagens missionárias. Havia muita vontade, porem, não tinha condições.

ESTOU PRONTO. Paulo como um homem de Deus, agora revela aos seus leitores de que estava pronto em todos os aspectos para fazer a tão sonhada viagem a capital do império romano. O seu coração estava tomado da mais firme convicção de que já contava com a aprovação de Deus para fazer tal empreendimento missionário. Não tinha condições financeiras, porque ele vivia do seu trabalho em construir tendas, mais pela fé sabia que Deus ia criar os meios para que isso acontecesse. O que de fato se tornou realidade, foi preso e como tal, foi para Roma por conta do Estado romano.

PARA VOS ANUNCIAR. Eis aqui o ponto forte do ministério do apóstolo Paulo, que era anunciar a palavra de Deus. Utilizando a sabedoria secular que adquiriu na sua vida, antes de se converter ao cristianismo, agora, como servos de Cristo tinha uma habilidade extraordinária em expor as suas ideais cristãs a respeito do messias de Deus. Tinha uma oratória invejável na forma de transmitir as boas novas de Cristo.

O EVANGELHO. Paulo tinha se tornado por natureza um propagador do evangelho. Alias o evangelho é o tema principal desta sua epístola aos Romanos. Uma das temáticas mais destacadas de Paulo era convencer pelas escrituras tanto os Judeus como os gringos de que Jesus de Nazaré, o mesmo que foi crucificado no alto do gólgota era o Messias de Deus. E que tudo o que Jesus ensinou fazia parte da nova aliança de Deus com a humanidade. O que de fato é a essência do evangelho.

A VÓS QUE ESTAIS EM ROMA. O mesmo evangelho, as mesmas boas novas e tudo que há anos ele vinha anunciando em suas viagens missionárias. Era a mesma mensagem que ele pretendia anunciar também aos irmãos que estavam na cidade de Roma. E quando lá chegou se reuniu com os Judeus e com a igreja para falar de Cristo Jesus.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Romanos 1:14

Romanos 1:14 - Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.
EU SOU DEVEDOR. Quando Paulo se refere a si mesmo “eu”, ele está consciente da sua missão pessoa, intransferível para qualquer outro. Isso nos remete a pensar que ele tinha assumido um compromisso pessoal com o Senhor Jesus de gastar a sua vida propagando as boas novas do evangelho a todos os povos do mundo de sua época. E para que isto fique bem claro ele usa um verbo de ação “sou” em que auto se declara, porque uma coisa é alguém dizer, você é isso ou aquilo, e a realidade é quando a própria pessoa se declara ser quem realmente é. E o mais forte na declaração de Paulo é que para ele era uma dívida que tinha que ser paga as pessoas, em lhes fazer conhecer a nova aliança de Deus com os homens por meio de Cristo Jesus, o Redentor.

TANTO A GREGOS. Quando se fala sobre os Gregos está se referindo aos gentios, aos romanos, ou ainda aos povos helênicos. Para os Judeus da época de Paulo, os gregos eram todos aqueles que não viviam de conformidade com os preceitos de Moisés. Já para os romanos, para quem Paulo estava escrevendo, gregos eram todos aqueles que foram influenciados pela cultura linguística do idioma grego. Para os Judeus era uma questão religiosa e para os romanos era uma questão cultural. Seja o que for o que Paulo estava expondo para os seus leitores era que ele era devedor a toda esta gente.

COMO A BÁRBAROS. Neste ponto permanece a mesma controvérsia, analisando-se os pontos de vistas de interpretação. Para os Judeus bárbaros eram todos os povos que não conheciam as leis de Deus. Para os Romanos, bárbaros eram os Judeus que viviam em torno de uma legislação ultrapassada “a lei de Moisés” e não conforme a nova era de uma cultura mais civilizada como a sabedoria popular grega. Deixando de lado os pontos de vistas romanos-judaicos e optando para o que se define por Bárbaros no seu sentido mais lato, Paulo tentava explicar aos seus leitores de que era devedor em transmitir o evangelho de Cristo aos povos civilizados como também aos rudes, aos de nível cultural mais avançado, mas também aos mais incultos dos povos. Para o apóstolo dos gentios, a questão de raça ou cultura era de menor envergadura.

TANTO A SÁBIOS. Paulo quando ainda era Saulo de Tarso, antes de se converter ao cristianismo era um homem muito influente na sociedade elitizada de sua época. Vivia e convivia com pessoas da alta sociedade. A prova disto é que mesmo sendo Israelita tinha adquirido uma cidadania romana, e somente pessoas que ocupavam destaque e status sociais elevados atingiam tal perfil. Era um homem de estudo elevado e de cultura polida. Estado que facilitou a sua chegada as altas autoridades do império romano como reis e governadores. Ele se sentia no dever e na obrigação, e aceitava isso como uma dívida que tinha que pagar, de também falar de Cristo Jesus para as pessoas tidas como sábias da sociedade, conhecedoras das ciências do saber.

COMO A IGNORANTES. No entanto, não se furtava de pregar as boas novas de Cristo para os ignorantes. Neste campo de atividade missionária, Paulo inclui os povos que não conheciam a legislação mosaica, como também os que não faziam parte dos círculos mais elevados da cultura grego-romana. Ele se refere aos mais pobres da sociedade e a todos que por algum motivo estavam destituídos do conhecimento.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...