segunda-feira, 11 de março de 2019

Romanos 6:7-8

Romanos 6:7-8 - Porque aquele que está morto está liberto do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos.
PORQUE AQUELE QUE ESTÁ MORTO. O autor fala a respeito de todos aqueles que foram remidos por Cristo Jesus do sistema que reinava antes da implantação da velha dispensação. No caso de Adão, havia uma ordem, e uma vez tal ordem não sendo cumprida, havia também uma consequência que era a morte. Esta mesmo pena ficou sendo válida para todos que viveram antes da vinda de Cristo. Mas, os que vivem com Cristo e para cristo, estão mortos para a velha ordem do pecado/morte.

ESTÁ LIBERTO. Como a morte de Cristo foi pela expiação dos nossos pecados, ou seja, Cristo foi crucificado em nosso lugar e sua morte foi uma morte substituta, então, estávamos também morrendo juntamente com Cristo para a velha natureza do pecado e da morte. Como estamos mortos para a pena do pecado, isso nos faz crer que fomos libertos dos efeitos e das consequências do pecado que é a morte espiritual e física.

DO PECADO. O pecado já não é mais senhor dos remidos de Cristo, e a prova disto é que os que estão escondidos em Cristo não mais tem prazer no pecado deliberado, como tem o homem carnal e natural. Se estamos libertos do pecado, consequentemente ficamos também livres da morte e de tudo que o pecado acarreta na vida dos filhos dos homens. Quem está em Cristo nova criatura é gerado de novo.

ORA, SE JÁ MORREMOS. Não que Paulo tivesse dúvida desta realidade, quando ele coloca em sua tese o “se”, mais ele certamente deve estar falando sobre aqueles que se entregaram a Cristo para viverem não mais para a prática deliberada do pecado, mas sim, em santidade de vida. Efetivamente o novo nascimento tem como característica deixar a vida velha por um novo modelo de comportamento, em que o remido de Cristo não faz mais a vontade do diabo nem do mundo, mas de Deus.

COM CRISTO. Novamente o apóstolo dos gentios efetiva sobre a morte expiatória do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo em nosso lugar. O que acontecia no lugar santíssimo do tabernáculo em Israel era uma tipologia do que havia de acontecer com o Messias de Deus. O cordeiro da expiação era sacrificado em lugar dos pecadores para perdão dos pecados. Cristo foi o sacrifício de expiação em nosso lugar.

CREMOS QUE TAMBÉM COM ELE. Este crer, nos fala da fé sobrenatural, que leva o pecador a se atirar nos braços de Cristo, com o objetivo de ser justificado perante a justiça de Deus, pela expiação realizada pelo Cristo de Deus, nosso Redentor. Desta forma, se somos beneficiários da redenção de Cristo, não há dúvida de que também seremos participantes de sua exaltação, que teve início pela sua ressurreição.

VIVEREMOS. O escritor nos faz ver a grande esperança dos escolhidos de Cristo ao afirmar que, assim como Cristo venceu a morte por sua ressurreição de entre os mortos e subiu ao céu para estar com Deus eternamente, nãos será diferente com os que foram por ele libertos do pecado e da morte. Esta promessa gloriosa do evangelho de Cristo nos fala da redenção, bem como da salvação e vida eterna de todos os que vivem com Cristo e para Cristo. Viveremos eternamente com Deus e com Cristo Jesus.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Romanos 6:6

Romanos 6:6 - Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
SABENDO ISTO, QUE O NOSSO HOMEM VELHO. Este versículo revela-nos verdades profundas, que a nova dispensação da graça de Deus nos proporciona pelo desvendar do evangelho das boas novas de Cristo Jesus. Este velho homem nos fala de como as coisas funcionavam antes da vinda de Cristo, mas também aponta em direção aos remidos de Cristo, de quanto estes ainda não haviam aceito a Jesus de Nazaré como Senhor e Salvador. Receber a Cristo Jesus é ser transformado em uma nova criatura.

FOI COM ELE. “Ele” fala do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Cristo Jesus, que serviu de expiação e propiciação em nosso lugar, a fim de nos reconciliar com Deus, produzindo em todos os quadrantes da terra a verdadeira paz. Somos diretamente unidos a Cristo em todos os sentidos, tanto em seus sofrimentos, quanto em sua exaltação, porque foi justamente para isso que se manifestou o Messias.

CRUCIFICADO. A morte substituta, ou seja, o sacrifício de expiação realizado pelo Cristo de Deus teve sucesso absoluto na vida dos que são de Cristo, uma vez que, o Filho de Deus se manifestou para desfazer as obras do diabo. Desde o primeiro pecado de Adão, passando por todos os atos de desobediência os filhos dos homens sempre existiu a interferência do diabo com os seus demônios, mas Cristo anulou isto.

PARA QUE O CORPO DO PECADO. O apóstolo dos gentios fala dos efeitos que o pecado passou a ter na existência humana, quando os filhos dos homens passaram a ser influenciados por forças negativas atuantes em toda a história da humanidade. O corpo do pecado nos fala do veículo chamado natureza humana, que sem o governo de Cristo não serve a Deus nem se deixa ser guiado pelo Espírito Santo. O homem natural é influenciado por forças das trevas que os regem para a rebelião e a morte.

SEJA DESFEITO. As correntes que prendem todos os homens carnais são quebradas na vida de todos aqueles que vivem com Cristo e para Cristo, e com isso, é o Espírito de Deus quem passa a influenciar positivamente os caminhos dos remidos de Cristo. Essa libertação só é possível, quando o pecador se arrepende verdadeiramente dos seus maus caminhos e aceita o Senhor Jesus como único Senhor e Salvador de sua vida.

PARA QUE NÃO SIRVAMOS MAIS. A partir do momento em que Adão se deixou ser influenciado pela interferência do diabo, então, todos os seus descendentes, e, portanto, todos os filhos dos homens passaram a ser governados pelas trevas com as consequências da morte. Cristo mudou tudo isto, porque ele nos redimiu destas formas malignas, pela implantação do reino de Deus na vida dos seus remidos e salvos.

AO PECADO. É certo e justo lembrar que esta libertação só funciona na vida dos que vivem com Cristo e para Cristo. O homem natural ou carnal continua servindo as forças das trevas, a medida em que, deixa então de crer no unigênito filho de Deus. Servimos sim a Deus, porque cristo nos libertou do pecado com suas terríveis consequências, isto porque, abraçamos todas as verdades do evangelho de Cristo e agora, optamos e sermos guiados pelo bom Espírito de Deus, o Espírito da verdade.

Romanos 6:5

Romanos 6:5 - Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição.
PORQUE. Este versículo complementa o que o escritor vinha falando anteriormente sobre a nossa participação na morte e ressurreição de Cristo, porque tudo que Cristo teve que passar quanto a sua morte foi em nosso lugar, por conta da expiação. Da mesma forma, também somos participantes de sua exaltação, o que teve seu ponto inicial pela ressurreição dentre os mortos. A morte de Cristo foi um ato de redenção dos seus remidos bem como a sua ressurreição um ato de justificação dos escolhidos.

SE FORMOS PLANTADOS. Cristo não foi crucificado porque Ele tivesse alguma culpa, nem muito menos porque Ele tivesse praticado algum tipo de pecado, até porque o Novo Testamento nos apresenta o Messias de Deus, sem pecado. No entanto, como Ele veio para servir de expiação pelos pecados do seu povo, a sua igreja, desta forma, quando ele foi morto na cruz do Calvário, nós estávamos também com Ele unidos.

JUNTAMENTE COM ELE. Quem merecia a cruz e sua maldição éramos todos nós pecadores, pelos nos pecados, erros e transgressões, mas Cristo resolveu servir de expiação em nosso lugar. Isaías 53:5 - as ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Morte substituta de Cristo.

NA SEMELHANÇA. Antes da vinda do Messias de Deus, a morte reinou sobre todos os filhos dos homens, do mesmo modo que reinou sobre Adão, pela sua desobediência ao mandato de Deus, e os seus descendentes. Já quanto ao segundo Adão, fomos semelhantemente beneficiados pelo sacrifício de Cristo, porque de forma amorosa e voluntária, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo resolveu comprar para si mesmo os seus remidos. Entende-se que estávamos na cruz representados por Cristo.

DA SUA MORTE. O que aconteceu com a morte expiatória de Cristo não foi apenas uma encenação de um espetáculo como muitos pensam, mas ali envolvia a propiciação para aplacar a ira e o furor de Deus contra a humanidade, e com isso, ganhamos a reconciliação, porque ficou estabelecida a paz. Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo, porque Cristo fez a perfeita expiação em nosso lugar.

TAMBÉM O SEREMOS. Neste caso, o apóstolo dos gentios nos ensina sobre uma das mais sublimes doutrinas do cristianismo que é a nossa participação na glorificação de Cristo Jesus. Se estávamos unidos a Cristo em sua morte e humilhação, pelos benefícios recebidos pela sua obra de redenção, não será diferente quanto a sua exaltação. Estamos sendo atraídos em direção ao revestimento da glória de Cristo.

NA DA SUA RESSURREIÇÃO. Até a morte pelo ato de expiação, o caminho de Cristo foi de humilhação, como uma ladeira descendo. Mas o ato sublime de sua ressurreição foi o ponta pé inicial de sua exaltação, até que ele subiu ao céu para se assentar a destra de Deus. Percebe-se também na mensagem e nas promessas do evangelho de Cristo, que os seus remidos também percorrem este caminho de exaltação da parte do Pai, quando a promessa é que a igreja será glorificada eternamente na presença de Deus.

Romanos 6:4

Romanos 6:4 - De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
DE SORTE QUE FOMOS SEPULTADOS. Estas verdades são profundas e merecem a plena reflexão de todos aqueles que desejam herdar a vida eterna em Cristo Jesus. Assim como os remidos de Cristo tiveram seus pecados cravados na cruz do calvário sob a responsabilidade do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, da mesma sorte, é que formos também mortos e sepultados com ele dentre os mortos. Tudo que Cristo teve que passar foi assumindo sob seus lombos o que nós merecíamos.

COM ELE. Cristo era o Emanuel, Deus perfeito, santo e justo, que não falhou, não errou nem pecou. Mas, porque teve de passar por tudo que passou? Por causa dos nossos pecados, a fim de nos justificar diante da justiça de Deus. Para nós, a morte era algo merecedor, não para o Filho de Deus, até porque, ele é o Senhor da morte e da vida. De forma que, Cristo teve que enfrentar a sepultura voluntariamente em nosso lugar.

PELO BATISMO DA MORTE. Como o primeiro Adão ficou sendo conhecido como representante dos pecadores, por ser ele o primeiro que pecou contra Deus. Do outro lado, o segundo Adão, o homem chamado Jesus de Nazaré, também ficou sendo conhecido como o representante dos que são justificados diante de Deus. Assim sendo, pelo batismo da morte, estávamos totalmente envolvidos em sua morte.

PARA QUE, COMO CRISTO FOI RESSUSCITADO DENTRE OS MORTOS. Temos demonstrado em nosso comentário que, a ressurreição de Cristo teve e tem uma importância fundamental na nova aliança de Deus com a humanidade. Tendo pois Cristo ressuscitado de entre os mortos, foi que ele foi exaltado perante toda a criação, ao ter subido ao céu para se assentar a destra de Deus em lugar de honra e destaque.

PELA GLÓRIA DO PAI. Desde a queda da raça humana por meio de Adão e Eva, que a morte passou a reinar sobre todos os filhos dos homens, isso porque as trevas passaram a ter influência e domínio sobre o destino dos seres humanos. No entanto, o grande poder de Deus fez cessar o governo da morte sobre suas criaturas, ao ressuscitar Jesus Cristo de entre os mortos, e com Ele os que foram remidos pela cruz.

ASSIM ANDEMOS NÓS TAMBÉM. A morte e ressurreição de Cristo mudou completamente o senário da humanidade, porque os escolhidos de Cristo foram libertos do velho sistema de escravidão do pecado e da morte para viverem em novidade de vida. Por isso que se diz que os remidos de Cristo são novas criaturas, porque ressuscitaram juntamente com Cristo e vivem, não para si, mas para Cristo.

EM NOVIDADE DE VIDA. Nestes termos, estão envolvidos o novo nascimento pelo Espírito de Deus, a regeneração espiritual pela palavra do Senhor e a transformação, ou metanoia, que representa um novo começo em Cristo Jesus. Tendo pois Cristo ressuscitado de entre os mortos, então Ele estava revestido da incorruptibilidade, bem como da imortalidade, o que não será diferente conosco, os remidos do Senhor Jesus, pois estamos sendo transformados pela mesma glória de Cristo implantada em nós.

Romanos 6:3

Romanos 6:3 - Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
OU NÃO SABEIS? O autor desta carta sabia perfeitamente sobre o que estava falando, porque Paulo foi um dos apóstolos da igreja primitiva que mais recebeu luz sobre os novos elementos da dispensação de Deus com a humanidade em Cristo Jesus nosso Senhor. Se o apóstolo tinha como foco, nesta parte de sua carta, os judeus que moravam na cidade de Roma, eles também iriam perfeitamente entender o recado que o nosso autor estava lhes passando, como revelação da verdade do evangelho.

QUE TODOS. A antiga aliança de Deus com os hebreus era um pacto exclusivista com os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, porque segundo pode se ver no Velho Testamento somente os filhos de Israel abraçaram tal pacto com a legislação de Moisés. Mas a nova dispensação da graça de Deus veio para estender a graça de Deus sobre todas as nações do mundo, beneficiando aos remidos de Cristo Jesus.

QUANTOS FOMOS. Paulo se considerava um dos mais beneficiado deste novo pacto de Deus com os filhos dos homens, até porque, o que ele havia feito contra os seguidores de Cristo, antes de se converter ao cristianismo, somente a graça de Deus poderia lhe chamar para uma nova vida em Cristo Jesus. Não era diferente com os seus leitores, judeus ou gentios, que também foram alcançados por essa mesma graça.

BATIZADOS. Não devemos pensar que Paulo esteja se referindo a uma das muito importantes ordenanças do cristianismo, chamada de Batismo em água como demonstração de uma nova vida em Cristo Jesus. Não podemos conjecturar que o autor esteja se referindo ao batismo no Espírito Santo, como garantia de que fazemos parte da família de Deus. Mas queremos entender que Paulo se refira ao estar em Cristo, como fazendo parte do seu corpo, que morreu, mas que ressuscitou também.

EM JESUS CRISTO. Uma das colocações bastante recorrente no evangelho das boas novas é a afirmativa de que os remidos e escolhidos de Deus estão “em Cristo Jesus” representando o acolhimento que tivemos por Deus, para que está ligado diretamente ao Cristo de Deus. Há ainda que indiretamente um combate de Paulo contra o gnosticismo, que negava a tese de Jesus Cristo cem por cento divino e humano.

FORMOS BATIZADOS. No caso dos filhos de Israel, se diz que eles foram batizados por Moisés, quando a passagem do mar vermelho, porque ficaram totalmente inversos, ainda que metaforicamente, pelas águas do mar vermelho. No caso dos remidos quanto a Cristo, todos nós fomos batizados em Cristo, porque ele além de ser crucificado em nosso lugar, Ele também morreu em nosso lugar, pela expiação.

NA SUA MORTE? Podemos conjecturar que no pensamento do apóstolo dos gentios é como se todos os salvos em Cristo descessem também juntamente com Cristo até a sepultura, e que Cristo sendo ressuscitado de entre os mortos, fomos também ressuscitados com Ele para a vida. No profeta (Isaías 53:4-5) nos ensina justamente sobre o que o Cordeiro de Deus fez em nosso lugar, em que Ele enfrentou por nós os mais terríveis sofrimentos e até a morte, para que fossemos remidos dos pecados.

Romanos 6:1-2

Romanos 6:1-2 - Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
QUE DIREMOS POIS? Neste capítulo seis de sua carta aos Romanos, Paulo começa uma nova secção falando sobre a nossa libertação do pecado e por consequente, da morte espiritual, que era o resultado do pecado na vida dos que praticavam deliberadamente a rebelião contra a vontade de Deus. Não que os remidos sejam perfeitos, no entanto, a pena da culpa foi cravada em Cristo na cruz do Calvário, e teve como resultado a nossa justificação diante da justiça de Deus, anulando a culpa.

PERMANECEREMOS NO PECADO? Que pecado? É necessário analisarmos três tempos em que o pecado exerceu efeitos sobre a vida das pessoas. O primeiro de Adão até a lei, que se constitui o período da consciência, segundo o tempo da lei, que o pecado ficou sendo conhecido por meio da legislação de Moisés e por fim, o tempo depois da vinda de Cristo. Nem estamos no primeiro nem no segundo, mas no terceiro período.

PARA QUE A GRAÇA ABUNDE? Com isso Paulo estimula a que os seus leitores raciocinem sobre o que aceitar. Abandonar a lei de Moisés e ficar com o tempo da consciência, como acontecia com os que viveram antes da legislação de Moisés? Ficar com as regras da legislação de Moisés, o que não estavam conseguindo os judaizantes? Ou aceitar de bom grado o tempo favorável da dispensação da graça? O último é claro.

DE MODO NENHUM. Aceitar o tempo da consciência como bom, seria permitir que a morte voltasse a reinar sobre a vida de todos, e assim não dava. Deixar que as regras da legislação de Moisés permanecessem ditando as normas era inconcebível, até porque todas as tentativas dos judeus não deram certo. A melhor coisa a ser feita era aceitar a graça irrecusável de Deus, e crer de forma incondicional na redenção realizada por Cristo, caso contrário, tanto judeus como gentios seriam reprovados.

NÓS QUE ESTAMOS MORTOS. Mortos para o pecado, mas vivos para Deus por Jesus Cristo, como resultado da aceitação da perfeita obra de redenção realizada pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O pecado não tem efeito mortífero na vida dos remidos de Cristo, porque os efeitos do pecado na vida dos escolhidos de Cristo estiveram todos cravados no Cordeiro da expiação, quando da crucificação de Cristo.

PARA O PECADO. Para todos aqueles que aceita a Cristo como Senhor e Salvador, os efeitos do pecado, como acontecia no tempo antes da lei e durante a lei, já não volta mais, porque em Cristo Jesus o que prevalece e a justificação pela fé no nome de Cristo e em sua obra perfeita de redenção. Quando Paulo afirma que os eleitos de Cristo estão mortos para o pecado, é porque comemoramos a libertação dos efeitos dele.

COMO VIVEREMOS AINDA NELE? Assim sendo, a inauguração do tempo da graça de Deus para a igreja de Cristo, é algo que nos faz avançar para a glorificação final em Cristo Jesus, e não em um retrocesso ao tempo da ignorância ou ao período do domínio do pecado pela desobediência as regras da legislação de Moisés. Depois da implantação da nova dispensação a luz da graça de Deus deve é brilhar cada vez mais.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Romanos 5:21

Romanos 5:21 - Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.
PARA QUE, ASSIM COMO O PECADO. Voltemos então ao que falou o Senhor para Adão em Gênesis 2:16-17 - E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. O pecado se manifestou por meio da desobediência de Adão a ordem de Deus, em que o homem não devia comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal.

REINOU NA MORTE. Como Adão pecou juntamente com sua mulher, sistematicamente veio as consequências, que foi justamente a morte. Não somente Adão e Eva morreram espiritualmente e fisicamente, mas a morte passou a reinar sobre a vida dos seus descendentes todos. No caso de Adão, ele foi expulso do Jardim do Éden imediatamente, como sinal da separação de Deus, morte espiritual.

TAMBÉM A GRAÇA. De Adão até a obra de redenção realizada por Cristo, a morte foi a grande vilã da história da humanidade, aterrorizando os filhos dos homens com seus efeitos terríveis e assombrosos. Mas, a vida do Messias de Deus, Cristo Jesus, foi um golpe fatal contra a morte, porque a expiação de Cristo fez manifestar para os seres humanos a graça de Deus. Esta graça esta disponível para quem aceita a Cristo Jesus.

REINASSE PELA JUSTIÇA. Que justiça? A justiça não dos filhos dos homens, mas sim a justiça de Cristo. A redenção, a expiação e a propiciação de Cristo em favor dos seus remidos os torna justificado diante da justiça de Deus. Portanto, a graça de Deus passou a reinar em todo o mundo por meio da obra de redenção feita pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Quem quiser pode usufruir desta graça em Cristo.

PARA A VIDA ETERNA. Todo aquele que depois da vinda a terra do Messias de Deus aceita a Cristo Jesus como Senhor e Salvador, passa a ser participante direto do sistema da graça manifesta de Deus em Cristo Jesus. E quem se encaixar no perfil da graça multiforme de Deus, terá como resultado positivo a vida eterna. Desde Adão que o pecado do homem proporcionava a todos a condenação eterna, mas vinda Cristo implantou a graça de Deus para os seus remidos que resulta em vida eterna.

POR JESUS CRISTO. Nem a graça, nem a justificação e nem muito menos a vida eterna são possíveis, sem a intervenção de Cristo Jesus nosso Senhor e Salvador. O nome Jesus foi uma transliteração do nome hebraico de Josué e quer dizer: Aquele que veio salvar o seu povo dos seus pecados. Já o sobrenome Cristo, que também é um adjetivo, nos ensina da missão do Filho de Deus como Redentor da humanidade.

NOSSO SENHOR. O Messias já era esperado como sendo o Filho de Davi, e, portanto, também Príncipe, Filho de Deus (2 Samuel 7:12-17). Além do mais, o profeta Daniel deixou registrado sobre o domínio e o governo do Messias de Deus, com um reinado que não teria fim (Daniel 7:14). Já o escritor ao Apocalipse nos declara que Cristo é Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16). Cristo reinará ainda nesta terra durante mil anos, como também reinará até vencer seus inimigos (1 Coríntios 15:25).

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...