sexta-feira, 12 de abril de 2019

Romanos 7:23

Romanos 7:23 - Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
MAS VEJO NOS MEUS MEMBROS. No versículo anterior, o nosso escritor havia afirmado que o seu desejo mais íntimo, isto é: com a sua alma e espírito, o que ele mais queria mesmo era cumprir a vontade de Deus para sua vida. No entanto, nem sempre é como o homem deseja, porque os pensamentos são obstruídos pela realidade que é totalmente diferente das intenções. Ao se referir aos membros, o autor está falando do corpo, ou da carne, que vive subjugada as forças do mal.

OUTRA LEI. Essa não é a lei de Moisés, nem muito menos as leis dos homens, mas sim, leis invisíveis que dominam os seres humanos, a fim de torná-los refém do pecado com suas consequências. A síndrome do pecado está cravada na natureza dos filhos dos homens, e com isso, é como se todos os que nascem de mulher, e tem como progenitor um homem, traz consigo já o estigma da escravidão do pecado.

QUE BATALHA CONTRA. No capítulo seguinte, logo em seu começo, Paulo fala de duas leis que se chocam dentro do próprio homem, gerando tempestuosas guerras e conflitos, no sentido de demostrar de que lado o homem se encontra. Esta é a guerra na espera espiritual e terrena, em que por um lado, o homem quer voltar a suas origens, imagem e semelhança de Deus, mas o seu lado terreno o arrasta para o mal.

A LEI DO MEU ENTENDIMENTO. Já temos comentado que todo ser humano traz consigo algum tipo de conhecimento sobre a vontade de Deus, seja um mandamento expresso, como foi o caso de Adão, seja a lei da consciência, como no tempo entes da lei de Moisés, seja o tempo da velha dispensação da lei de Moisés, e muito mais nos dias de hoje, em que o evangelho tem sido divulgado nos quatro cantos do mundo.

E ME PRENDE DEBAIXO. O apóstolo dos gentios chega onde efetivamente ele deseja, que é justamente demostrar que todos os seres humanos se tornaram prisioneiros do pecado e de suas consequências. Portanto, fica bem claro que, o homem é um escravo de suas palavras, ações e intenções maléficas, que o torna servo de situações que só trazem prejuízos para si e para os outros. Assim sendo, o livre arbítrio leva ao pecado.

DA LEI DO PECADO. Esta lei do pecado são as forças escravizadores da desobediência que atua na carne dos seres humanos para que todos os filhos dos homens não façam a vontade de Deus. Além do mais, esta lei do pecado é o próprio engano que habita no homem, quando ele pensa que tem o livre arbítrio para fazer o que bem deseja, porem, a realidade é que todos são dominados por forças malignas que só escravizam.

QUE ESTÁ NOS MEUS MEMBROS. Paulo fala do corpo, da carne e das vontades distorcidas de todos os homens naturais. O ser humano que vive uma vida normal nesta dimensão da existência humana não possui o entendimento para compreender estes assuntos abordados por Paulo. Porem, quem tem a luz do Espírito de Deus sabe que a dura realidade do dia a dia de todos os habitantes da terra se retrata nas teses expostas pelo apóstolo neste tema tão profundo. Só Cristo tem misericórdia de nós.

Romanos 7:21-22

Romanos 7:21-22 - Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.
ACHO ENTÃO ESTA LEI. Antes da queda da raça humana, o que governava o ser humano era o sentimento de obediência ao governante universal, que era Deus, o Criador de todas as coisas. O Adão inocente tinha prazer em fazer a vontade do seu Criador, porque nele habitava uma alma pura e limpa, sem nenhum egoísmo, sem ser influenciado por nenhuma força negativa, mas o que prevalecia era o amor devido ao Deus que supria todas as suas necessidades. Porem, tudo mudou.

EM MIM. Com a interferência das trevas personificada no diabo, que enganou a Eva e por tabela também a Adão, novas forças negativas passaram a atuar no mais íntimo dos filhos dos homens. Notadamente, o homem ganhou seu livre arbítrio, sua aparente liberdade, para então a experiência demonstrar que o ser humano ficou refém das consequências do seu próprio pecado, que domina o homem para o mal.

QUE, QUANDO QUERO FAZER O BEM. Nesta batalha do homem consigo mesmo e com as forças ocultas que o dominam, o ser humano nunca vence, porque ele se tornou escravo das trevas. Quando olhamos para a humanidade perdida, logo se percebe que a grande massa da sociedade anda no caminho da destruição e da miséria, porque o livre arbítrio é apenas uma façanha do caminhar para a perdição.

O MAL ESTÁ COMIGO. Este mal pode ser compreendido pelo próprio livre arbítrio distorcido do ser humano sem Deus. Neste versículo vinte e um que estamos comentando, o apóstolo Paulo derruba por terra o antropocentrismo humano, quando mostra as vísceras do um ser humano completamente dominado e escravizado por forças malignas, que estão impregnadas na carnalidade de toda a humanidade.

PORQUE, SEGUNDO O HOMEM. Já neste versículo vinte e dois, o escritor fala de como deveria ser o homem, se não houvesse fracassado, nem caído no pecado contra a vontade de Deus. Nisto tudo vemos as marcas profundas que o pecado cravou no homem caído, que se buscava sua independência, quanto a Deus, não alcançou tal independência, pelo contrário, se tornou escravo de uma situação deplorável, uma vez que, pelo seu livre arbítrio, tudo que faz é para seu próprio mal.

INTERIOR. Certamente, Paulo fala da centilha divina, que ainda restou de uma sombra pálida de luz da parte de Deus nos filhos dos homens. A isto podemos chamar de espírito ou alma, o que se pode designar de homem interior. Na realidade existe uma alma prisioneira dentro de cada ser humano gemendo por liberdade, mas infelizmente, somente o que chamamos de vontade, não tem poder sobre o pecado.

TENHO PRAZER NA LEI DE DEUS. Acreditamos que, o homem por mais ignorante que seja, quanto às coisas do reino de Deus, ele tem lá no seu mais íntimo alguma coisas, que pelo menos deseja servir a Deus, adora ao seu Criador e amá-lo acima de qualquer coisa. Lamentavelmente, o escravo não tem vontade própria, ainda que o livre arbítrio engane os seres humanos, porque na realidade aqueles que se dizem livres para fazerem o que bem intendem, no fundo no fundo, estão sendo escravizados pelo mal.

Romanos 7:19-20

Romanos 7:19-20 - Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.
PORQUE NÃO FAÇO O BEM. O que o escritor declara nestes dois versículos, bem como em todo o tema abordado por ele, tem tudo a ver com o que aconteceu no princípio da criação do homem, no tocante a queda da raça humana por meio de Adão e Eva. Enquanto o nobre casal se regia pela vontade de Deus, tudo transcorria na mais normal lealdade. Porem, de repente entra em cena forças externas do mal, que foi a interferência do diabo, e não deu outra, Eva caiu na tentação e com ela Adão.

QUE EU QUERO. A partir da queda da raça humana por meio de Adão e Eva, que tudo mudou no comportamento dos filhos dos homens, porque em vez de Deus governar diretamente sobre a vida de todos, os seres humanos passaram a ser governados por forças do mal. Ainda que o homem natural deseje fazer a vontade de Deus, por conhecer os seus planos, porem, o mundo, a carne e o diabo agem influenciando.

MAS A MAL. Este mal mencionado pelo apóstolo diz respeito a tudo de errado que o homem sem Deus pratica durante toda a sua vida, como se fosse correntes escravizadoras que roubam dos filhos dos homens suas dependências da luz, do bem e de Deus. O mal esta impregnado na natureza dos seres humanos, sem contar que tudo que há no mundo engana os filhos dos homens, isso porque o mundo já no maligno.

QUE NÃO QUERO ESSE FAÇO. A desobediência de Adão a ordem do Deus, não foi somente a prática do pecado, mas foi também o exercício do livre arbítrio para o que é mal e negativo. Com isso, os seres humanos passaram a fugir da vontade de Deus e seguir outras orientações que procedem do diabo com os seus demônios, do mundo enganador e da carne humana que é programada a viver conforme o que é mal e ruim.

ORA, SE EU FAÇO O QUE NÃO QUERO. Na realidade, com a queda da raça humana, o homem deixou de cumprir suas funções para as quais foi criado, que era para glória do nome do seu Criador. As forças dominantes que parecem dar liberdade ao ser humano para que faça o que bem quiser, em vez de produzir a independência dos filhos dos homens, pelo contrário, os tornaram escravos de forças negativas do mal e das trevas.

JÁ O NÃO FAÇO EU. O livre arbítrio que aparentemente pode ser visto como liberdade, passou a cravar na carne os filhos dos homens algo, que para esta dimensão da vida é bom, mas que prejudica o relacionamento entre a criatura e o seu Criador. Além de que, o mundo com seus atrativos enganosos sempre atraem os seres humanos para o erro, sem contar que o diabo com seus demônios estão sempre agindo no mundo.

MAS O PECADO QUE HABITA EM MIM. Este pecado sobre o qual está exposto no texto diz respeito a tudo que contradiz a vontade de Deus sobre a vida dos filhos dos homens. Não tem jeito, tudo que envolve as atividades dos seres humanos sobre a face da terra é levando o homem a transgredir os mandamentos do seu Criador. A dura realidade é que todos os seres humanos se tornaram escravos da prática recorrente do pecado. Somente Cristo Jesus pode libertar o homem do pecado.

Romanos 7:18

Romanos 7:18 - Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
PORQUE EU SEI. Todo ser humano tem conhecimento de suas limitações, de seus erros, falhas e o quanto é tendencioso a praticar coisas inconvenientes que desagradam a Deus. Certamente o escritor se coloca na posição de quem também vive esta realidade, porque até mesmo o grande esforço de um homem de Deus, não tem como o livrar de todas as suas falhas e pecados. Somente a misericórdia e a graça de Cristo é que pode tornar o mais vil pecador, em alguém justificado diante de Deus.

QUE EM MIM. Até mesmo um homem como o grande apóstolo dos gentios tinha que conviver com as tendências mais terríveis da síndrome do pecado, que desde a queda da raça humana viralizou a alma e o corpo dos filhos dos homens. Se faz necessário um esforço sobre humano para romper com o domínio da infestação da iniquidade na vida de cada um de nós. Somente Cristo pode mudar o quadro e libertar o pecador.

ISTO É, NA MINHA CARNE. Paulo fala do homem natural, feito de carne e osso, em que desde a mais tenra idade é programado a viver conforme os padrões desta modalidade de vida terrena. O homem nascido de forma natural não tem em si mesmo os mecanismos de libertação do domínio do pecado. Além de que o diabo com os seus demônios tem influenciado tudo que no mundo há, porque o mundo já no maligno.

NÃO HABITA BEM ALGUM. Todos os seres humanos vivem no mundo das trevas, sendo guiados por forças do mal, que levam os filhos dos homens a praticarem sempre o que há de errado. Se não fosse assim, o homem tinha consigo a força o suficiente para andar na luz, ser guiado sempre pela verdade e acima de tudo servir e adora a Deus de todo o seu coração, alma e espírito, o que de fato não acontece. Por si só, o homem se encontra completamente desorientado, precisando de Cristo para ser salvo.

E COM EFEITO O QUERER ESTÁ EM MIM. Todavia, nem tudo estar perdido, porque em meio as mais densas trevas surge um ainda que pálido fio de esperança, uma vez que, o homem é criação do Deus de amor, bondade e perdão. Esta centilha que focaliza em direção ao Deus de luz é apenas um fraco desejo de voltar aos braços do Pai, o que por força própria não é possível, entrando em cena Cristo, o nosso grande Mediador.

MAS NÃO CONSIGO. Um dos propósitos desta relevante carta de Paulo aos Romanos é justamente demostrar a falibilidade dos seres humanos, ao mesmo tempo mostrando uma direção que nos leva a Cristo Jesus, Ele que tem a capacidade de resolver o problema do pecado na vida dos seus remidos. O apóstolo mostra o homem, caído em estado de debilidade total, precisando de Cristo que o resgate por meio da redenção.

REALIZAR O BEM. Este bem, sobre o qual fala o escritor, não diz respeito a obras de caridade, que até o ateu pode praticar. Não há dúvida que o apóstolo fala do bem maior que é a prática da vontade de Deus, que tem como resultado a vida eterna e a vida plena, para a qual o homem foi criado por Deus. Percebe-se o quanto o pecado tem escravizado o homem sem Deus, ao ponto do ser humano se tornar completamente alienado dos planos do seu Criador. Graças a Cristo isso tudo mudou.

Romanos 7:16-17

Romanos 7:16-17 - E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.
E, SE FAÇO O QUE NÃO QUERO. O que Paulo esta expondo para seus leitores, que serve para nós nos dias de hoje é uma realidade prática na vida de todos os seres humanos, como algo que faz parte do dia a dia de todos nós. Em se tratando dos judeus, ainda no tempo da velha dispensação da lei, eles todos conheciam muito bem a legislação de Moisés, até porque os hebreus conheciam a lei desde a mais tenra idade, mas não conseguiam guardar suas ordenanças, nem os seus mandamentos.

CONSINTO COM A LEI. Neste particular, o autor revela uma das facetas da lei de Moisés que era justamente mostrar aos filhos de Israel o quanto o ser humano estava desviado da rota traçada pelo Criador de todas as coisas. Ainda que os judeus desejassem obedecer aos princípios da legislação de Moisés, porem, no fundo da alma de cada um deles, havia algo que tira seus pés dos caminhos de Deus, o Altíssimo.

QUE É BOA. Apesar de esclarecer para todos que o tempo da lei de Moisés era coisa do passado, mas o apóstolo dos gentios não deixa de dar o devido valor da legislação de Moisés. Por que Paulo afirma que a lei é boa? Primeiro, porque ele veio do coração de Deus, e depois porque o intuito da lei era aperfeiçoar os caminhos dos filhos de Israel, bem como ser um condutor de vida e bênção para o povo de Deus.

DE MANEIRA QUE AGORA. Havia na realidade uma força atuando em todos os seres humanos, que era a mesma daquela época em que depois da queda, os filhos dos homens passaram a ser governados. Como não foi possível os judeus se regerem pelos mandamentos da lei de Moisés, então, a lei era como se não mais existisse, e com isso, o que passou a reinar foi justamente a força do pecado e os efeitos dele. Assim sendo, os judeus não eram diferentes dos gentios, nem de qualquer outra nação do mundo.

JÁ NÃO SOU EU QUE FAÇO ISSO. O que houve lá no princípio? Adão vivia de acordo com a vontade de Deus, obedecendo a sua voz e guardando o seu mandamento. Mas de repente surgiu a interferência do diabo, que por sua vez influenciou a Adão a que desobedecesse a ordem de Deus, pecando. Com a anulação da lei, volta o mesmo modo operante de antes, com o diabo e os seus demônios influenciando a muitos.

MAS O PECADO. Neste caso, o pecado representa tudo aquilo que podemos chamar de desobediência as determinações de Deus. No caso de Adão, o pecado foi a desobediência a um único mandamento da voz de Deus. Já para os judeus, o pecado era a quebra de qualquer mandamento da legislação de Moisés. Para os dias de Hoje, o pecado é a desobediência aos princípios do evangelho e a orientação do Espírito.

QUE HABITA EM MIM. O apóstolo dos gentios fala sobre o homem natural, que é influenciado por forças negativas da carne, do mundo e do diabo com os seus demônios para levar os filhos dos homens a desobedecerem a vontade de Deus. O princípio geral é que a síndrome do pecado estar cravada no mais íntimo de todos os seres humanos, gerando o sentimento de rebelião universal. Graças a Deus que os remidos de Cristo são libertos do poder do pecado e da morte, isso pela vida de Cristo.

Romanos 7:14-15

Romanos 7:14-15 - Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.
PORQUE BEM SABEMOS. Como ex-seguidor do tradicional judaísmo Paulo tinha pleno conhecimento sobre o que estava escrevendo, até mesmo do que os seus leitores, porque antes de se converter ao verdadeiro cristianismo, ele era um fariseu, conforme as tradições dos seus pais. Como também é presumível que os judeus, para quem o autor escreve estas palavras, tinham o saber, tanto quanto Paulo, do conteúdo desta mensagem, principalmente no tocante a lei ou legislação de Moisés.

QUE A LEI É ESPIRITUAL. Cabe-nos fazer a seguinte pergunta: Por que a lei é espiritual? Porque ele veio do coração de Deus para os filhos de Israel. Como Deus é um ser absolutamente espiritual, isso significa dizer que tudo que provem de Deus é coisa não desta esfera da existência humana, mas procede nas esferas espirituais. Não há dúvida que Paulo esteja falando da lei de Moisés que fazia parte do judaísmo.

MAS EU SOU CARNAL. Na realidade, o escritor não estar querendo dizer que era um praticante das obras da carne, mas ele fala como representante dos seres humanos em termos gerais, tanto como homem, como um judeu, da tribo de Benjamim. Com isso, o apóstolo estava explicando aos seus leitores que o homem natural traz consigo os desejos e as inclinações do primeiro Adão, que é composto de carne e osso.

VENDIDO AO PECADO. Desde a queda da raça humana que todos os filhos dos homens passaram a ser dominados pela síndrome do pecado, porque isso que em Romanos 3:23 ele diz que, porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. A diferença do remido de Cristo para o homem natural é que os escolhidos de Cristo se esforçam para renunciar tudo que o mundo oferece para agradar a Deus.

PORQUE O QUE FAÇO NÃO O APROVO. Esta é na verdade a grande batalha interior de todo aquele que busca dentro do possível sempre fazer o que agrada a Deus. Esta também pode ser chamada de luta entre a carne e o espírito de todos aqueles que tentam buscar o reino de Deus em primeiro lugar e as coisas que são de cima. Em determinados momentos, todo homem termina falhando, porque é ser humano.

POIS O QUE QUERO ISSO NÃO FAÇO. O que mais nós encontramos são pessoas que conhecem o evangelho das boas novas de Cristo, e tais pessoas até desejam se entregarem aos cuidados de Cristo, porem, forças opostas terminam lhe convencendo que é melhor e mais proveitoso viver para a carne do que para o reino da luz. Nesta guerra, a grande maioria se deixa arrastar para as concupiscências da carne.

MAS O QUE ABORREÇO ISSO FAÇO. Esta frase nos revela o quanto o pecado escraviza os seres humanos, uma vez que, mesmo sabendo dos prejuízos e das consequências desastrosas que é a prática do pecado, o homem natural não tem forças para resistir aos apelos dos desejos da carne. Graças a Deus que existe algo chamado arrependimento, por meio do qual temos a oportunidade de nos se redimir dos nossos erros, buscando com muito esforço renunciar as obras da carne pelo fruto do Espírito.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Romanos 7:13

Romanos 7:13 - Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
LOGO TORNOU-SE-ME O BOM. Claro que Paulo fala a respeito da lei de Moisés, que no versículo anterior ele chama de santa, justa e boa, em que se tratando do seu mandamento é santo, justo e bom. Esta declaração do escritor é verás, até porque a lei foi dada diretamente por Deus, principalmente os dez mandamentos, e que podemos também afirmar que toa a legislação de Moisés era de acordo com a vontade de Deus, Ele que desejava que o seu povo, os filhos de Israel fosse abençoados.

EM MORTE? DE MODO NENHUM. Não que a lei de Moisés trouxesse consigo o estigma da morte, pelo contrário, os mandamentos de Deus para o seu povo era para gerar vida abundante para os filhos de Israel. O problema é que aqueles que receberam a lei para guardarem os seus mandamentos não fizeram muito caso do que nela estava escrito, e a prova disto é que não demorou muito Israel se desviou.

MAS O PECADO. Neste caso, o que Paulo pode chamar de pecado? Era justamente a desobediência dos judeus a tudo que estava escrito na legislação de Moisés, desde os mais importantes mandamentos até os mais simples dele. As transgressões que os hebreus deliberadamente fizeram da vontade de Deus expressa na lei de Moisés, lhes trouxeram grandes prejuízos, tais como os cativeiros assírio e babilônico depois.

PARA QUE SE MOSTRASSE PECADO. No caso de Adão, ainda no Jardim do Éden, o fato dele tomar do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, foi a demonstração de sua desobediência a Deus. Já no que diz respeito ao tempo da velha dispensação da lei de Moisés, o pecado se manifestava pela transgressão dos filhos de Israel aos mandamentos de Deus, porque a lei expressava sua vontade, que é sempre soberana.

OPEROU EM MIM A MORTE PELO BEM. Sempre, em qualquer tempo, o pecado tem efeitos e consequências terríveis para os filhos dos homens. E isso foi visto no caso de Adão, bem como nos seus descendentes, o eu ocasionou o dilúvio, e depois disto até a saída de Israel do Egito, e por fim também depois da proclamação da lei de Moisés. O bem sobre o qual fala o autor diz respeito à lei que era santa, justa e boa.

A FIM DE QUE PELO MANDAMENTO. Não havendo um mandamento expresso, nem havendo a lei da consciência, não tem como o pecado se manifestar, porque o pecado, em tese é a transgressão de uma regra. De forma que, no caso do tempo da lei de Moisés, a quebra de qualquer mandamento da legislação de Moisés se constituía em desobediência a vontade de Deus, que estava expressa em seus estatutos.

O PECADO SE FIZESSE EXCESSIVAMENTE MALIGNO. O que o apóstolo dos gentios tenta dizer com isso é que, assim como houve a interferência do diabo na queda de Adão lá no Jardim do Éden, não era diferente com o que aconteceu com os judeus que passaram a dar lugar às influências do diabo com os seus demônios para desobedecerem aos mandamentos da lei de Moisés. Da mesma forma, nos dias de hoje, quem não rompe com as práticas pecaminosas é dominado pelas trevas do mau.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...