segunda-feira, 21 de junho de 2021

Atos 17:25

Atos 17:25 - Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas.
NEM TAMPOUCO É SERVIDO. Em sua pregação, Paulo mostra a diferença entre o Deus de Israel, o Todo-poderoso e as falsas divindades do panteão dos atenienses. Os deuses dos idólatras são inúteis, porque para vir a ser adorado e venerado pelos seus seguidores, os ídolos e as imagens de esculturas têm que serem feitos pelas mãos dos homens, depois servidos pelos seus devotos que cuidam deles em seus santuários e altares. O Deus Criador não precisa de ninguém para cuidar dEle, Ele é independente. POR MÃOS DE HOMENS. A bíblia diz que o artífice vai ao busque, corta um tronco de madeira e dele faz um ídolo inútil que precisa ser lapidado pelas mãos do artista, moldado conforme sua imaginação, e servido pelos seus devotos, o que acontecia justamente com os religiosos de Atenas. O Deus do céu é completamente diferente, Ele não foi feito pelas mãos dos homens, pelo contrário, o homem foi criado por Ele. COMO QUE NECESSITANDO DE ALGUMA COISA. Certamente, Paulo deve ter visto os religiosos de Atenas andando com seus ídolos e imagens de esculturas nos ombros sendo carregados de um lado para outro. Os devotos dos seus ídolos ofereciam presentes caros a tais deuses na tentativa enganosa de ganhar suas graças, quando sabemos que o ídolo e a imagem de escultura é um deus morto, que não sabe de nada. POIS ELE MESMO. Quem é o Deus único e verdadeiro, Criador de todas as coisas? Ele é o Onipotente, Aquele que tem todo poder no céu, na terra e em todos os lugares, sobre tudo e sobre todos. Ele é o Onipresente, o Deus que está presente em todos os lugares e em qualquer tempo. Como também o Deus de Paulo é Onisciente, ele conhece todas as coisas, bem como sabe de tudo que acontece em todos os lugares. Nenhum dos ídolos e das falsas divindades dos atenienses tinha estes atributos. É QUEM DÁ A TODOS. Com a defesa desta tese, o apóstolo dos gentios estava confrontando diretamente os conceitos filosóficos dos oradores de Atenas, aqueles que pregavam sobre o deísmo, ensinando ao povo que, mesmo que houvesse um Deus que criou todas as coisas, mas este mesmo Deus havia abandonado a sua criação a própria sorte, sendo esta governada pelas leis naturais, o que não era verdade. A VIDA E A RESPIRAÇÃO. É evidente que Paulo, neste momento, estava pensando no que está escrito em Gênesis 2:7 - E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. O homem que foi formado do pó da terra era um boneco inanimado e sem vida, até que Deus soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ter a vida de Deus. E TODAS AS COISAS. O homem natural não acredita nestas verdades, porque os incrédulos vivem somente para as coisas terrenas, desta dimensão da existência humana. Com esta pregação, Paulo derriba por terra todos os conceitos materialistas dos filósofos atenienses, bem como com os conceitos de todos aqueles que imaginam que por méritos pessoas ou por sorte são contemplados com as coisas boas desta vida.

Atos 17:24

Atos 17:24 - O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.
O DEUS. O altar dedicado ao Deus desconhecido serviu de inspiração para que Paulo, o pregador do evangelho da verdade anunciasse aos moradores de Atenas o Deus único e verdadeiro. Quem sabe, os religiosos de Atenas, adoraram a muitos deuses falsos por meio daquele altar, isso por não conhecerem o Deus de Paulo e de nosso Senhor Jesus Cristo. Os Filósofos falavam do deísmo como se uma força superior tivesse criado e abandonado o mundo, e Paulo pregava sobre o teísmo, o Deus Criador e Governador. QUE FEZ O MUNDO. Os oradores da filosofia ensinava naquele mesmo lugar, o Areópago, que o mundo veio a existir por obra do acaso, e que este mesmo mundo era governado pelas leis naturais. Já o apóstolo dos gentios falava a verdade de que este mundo foi criado por Deus, e que este mesmo Deus é também o cuidador de tudo que podemos ter acesso por meio dos nossos sentidos, o mundo é do nosso Deus. E TUDO QUE NELE HÁ. Como a filosofia é o mundo das ideias e dos conceitos, diferente da prática e em muito vezes da realidade, então, o que sempre faziam seus sermões no Areópago davam de maneira filosófica suas definições a cada coisa que há no mundo. Agora, porem, eles todos estavam ouvindo da parte do apóstolo de Cristo que cada coisa que existe neste mundo cósmico tem um arquiteto e planejador. SENDO SENHOR. Quando Paulo apareceu falando sobre Cristo como Senhor, os seus ouvintes, os filósofos de Atenas, o classificaram de pregador de deuses, porque naquela cidade haviam inúmeras divindades falsas, as quais eles chamavam de senhores ou deuses superiores. Mas para Paulo só há um Senhor absoluto, Ele que é Senhor dos senhores e Deus dos deuses. O governante dos céus e também da terra. Neste caso, Paulo corria o risco de ser preso pelas autoridades do império romano. DO CÉU E DA TERRA. Os muitos ídolos, que eram representados pelas imagens de esculturas para serem adorados e venerados pelos moradores de Atenas eram vistos pelos seguidores da idolatria como sendo deuses do céu ou da terra. Por meio de sua pregação Paulo contradiz os conceitos dos filósofos religiosos de Atenas que quem manda em cima no céu e na terra é o Deus Todo-poderoso, Criador do céu e da terra. NÃO HABITA EM TEMPLOS. Quando Salomão estava para edificar o templo de Jerusalém, ele mesmo afirmou que Deus não habitava em templos feitos por mãos de homens, dada a sua grandeza. Esta foi uma forma educada de Paulo mostrar aos seus ouvintes, que os santuários e os altares de Atenas eram insignificantes para o grande Deus, Ele que realmente habita no mais alto e sublime céu, nas maiores alturas. FEITOS POR MÃOS DE HOMENS. Paulo não deixou de aproveitar aquele exemplo de um altar dedicado ao Deus desconhecido dos atenienses, mas ao mesmo tempo deixou a grande lição em demonstrar que se alguém adorava ao Deus Criador por meio daquele altar estava completamente errado, porque o Deus único e verdadeiro não se limita a objeto materiais, nem fica preso a um simples altar. Ao mesmo tempo, Paulo mostra que Deus não precisa dos homens, mas que todos os homens precisam dEle.

Atos 17:23

Atos 17:23 - Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio.
PORQUE, PASSANDO EU. Ao chegar na cidade de Atenas, uma das coisas que Paulo percebeu naquela cidade foi justamente que os seus moradores estavam entregues a idolatria, Atos 17:16 - E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria. Logo que colocou seus pés em Atenas, o apóstolo dos gentios fez um monitoramento do lugar e passando por suas Avenidas percebeu que aquela gente era um povo muito religioso e devoto. E VENDO OS VOSSOS SANTUÁRIOS. Como o povo de Atenas era um tanto religioso, até nos jardins das casas e mansões da cidade haviam estes santuários com vários altares dedicados aos mais diversos ídolos e as imagens de escultura. Provavelmente também pode-se dizer que haviam muitos templos dedicados as mais diversas religiões e seitas, em que ficavam lotados de altares com suas falsas divindades. ACHEI TAMBÉM UM ALTAR EM QUE ESTAVA ESCRITO. Normalmente, para cada ídolo ou imagem de escultura havia um altar para que os devotos fizessem suas rezas ou adoração à falsa divindade. A base do altar era feita de pedra ou de outro qualquer material e na parte da frente do altar ficava uma discrição com o nome do ídolo, que era colocado em cima do altar. Esta descrição servia de identificação do ídolo posto ali. AO DEUS DESCONHECIDO. Este altar que Paulo viu na cidade de Atenas era diferente dos demais, porque os outros, além de ter um ídolo ou imagem de escultura, tinham o nome da falsa divindade. No entanto, este altar que chamou a atenção de Paulo não tinha uma imagem de escultura, nem muito menos o nome de qualquer falsa divindade. A discrição: ao deus desconhecido deu ao pregador a inspiração do sermão. ESSE, POIS, QUE VÓS HONRAIS. Este exemplo utilizado pelo apóstolo dos gentios é um modelo do que muito acontece com os que adoram e veneram os ídolos e as imagens de esculturas. Os idólatras terminam adorando a uma falsa divindade que eles não conhecem, não sabem quem foram no passado, simplesmente porque os líderes religiosos do paganismo ensinam que tais pessoas foram heróis ou pessoas religiosas. NÃO O CONHECENDO. A idolatria é uma das coisas mais abomináveis diante de Deus, porque o ídolo e a imagem de escultura não passam de uma mentira e um engano. O evangelho afirma que os idólatras terminam adorando os demônios o próprio satanás, que estão por traz dos ídolos e das imagens de esculturas. Os que são devotos dos ídolos e das imagens de esculturas terminam adorando a quem não conhece de fato. É O QUE EU VOS ANUNCIO. Foi uma estratégia do apóstolo Paulo se utilizar de uma discrição dos moradores de Atenas, não do altar, nem de um ídolo, porque não havia um ídolo nem uma imagem de escritura, mas simplesmente uma discrição, para então falar do Deus único e Verdadeiro, que realmente era desconhecido pelos moradores de Atenas. Quem conhece o Criador de todas as coisas, aquele que é Onipotente, não tem mais a necessidade de adora ou venerar os ídolos e as imagens de esculturas.

Atos 17:21-22

Atos 17:21-22 - (Pois todos os atenienses e estrangeiros residentes, de nenhuma outra coisa se ocupavam, senão de dizer e ouvir alguma novidade). E, estando Paulo de pé no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto religiosos.
POIS TODOS OS ATENIENSES. Temos a nossa frente à revelação de uma das mais marcantes características dos moradores de Atenas, por isso que os tornava um povo que não se acomodava diante da curiosidade, até que descobrissem a razão de ser das coisas. Quando Paulo apareceu de repente pregando sobre o que eles chamaram de nova doutrina, não perderam tempo, sem que o levasse ao lugar ideal de pregar, que era o Areópago. Sempre que aparecia alguém de boa retórica, eles queriam ouvi-lo. E ESTRANGEIROS RESIDENTES. Como Atenas era a capital da cultura, da filosofia e da arte, então, vinham pessoas de todas as partes do mundo civilizado daquela época morar naquela cidade do saber. Portanto, quem fixava residência em Atenas, não demorava muito tempo até que absorvesse seus hábitos e costumes. Os filósofos pregavam que o homem é produto do meio em que vive, e todos se tornavam comuns. DE NEHUMA OUTRA COISA SE OCUPAVAM. De todas as partes do mundo antigo daquela época os pais que tinham mais condições financeiras enviavam seus filhos ainda bem jovens para morar e estudar em Atenas. Os atenienses, nativos ou naturalizados, não faziam outra coisa, senão se ocuparem na arte de fazer sermões ou ouvirem os melhores oradores daquela cidade, que eram os homens da filosofia. SENÃO DE DIZER E OUVIR ALGUMA NOVIDADE. Não temos como saber se o evangelho já havia sido pregado em Atenas, mas pelo que podemos ver, Paulo estava com o queijo, o prato e a faca, naquilo que ele mais gostava de fazer, que era efetivamente pregar as boas novas do evangelho glorioso de Cristo Jesus. Podemos dizer que as multidões se aglomeravam neste momento em torno do apóstolo Paulo. E ESTANDO PAULO DE PÉ NO MEIO DO AREÓPAGO. Os historiadores nos fazem saber que o Areópago era um quadrado, em que em três dos seus lados ficavam as multidões para ouvirem os oradores. Já no seu principal palco, ficava em uma plataforma muito alta em que o orador seria visto e ouvido por todos os que estavam presentes. Deus estava dando a Paulo uma oportunidade boa para pregar o evangelho. DISSE: HOMENS ATENIENSES, EM TUDO VOS VEJO. Dependendo do público para que o apóstolo se dirigia, era um costume seu falar diretamente aos seus cidadãos, como em muitos casos, Paulo dizia, “homens israelitas” quando pregava para os judeus. Neste caso, se dirigindo aos atenienses, foi uma forma de chamar a atenção de todos para o seu discurso. O apóstolo já tinha feito uma profunda analise sobre aquele povo. UM TANTO RELIGIOSOS. E o pregador fala justamente sobre suas conclusões a que chegou sobre os moradores de Atenas. Logo que chegou naquela cidade, uma das primeiras coisas que Paulo percebeu foi que o povo era idólatra. Os atenienses eram muito devotos aos seus ídolos e imagens de esculturas, e foi justamente por esse caminho que o missionário entrou para falar a respeito do Deus único e verdadeiro.

domingo, 20 de junho de 2021

Atos 17:19-20

Atos 17:19-20 - E tomando-o, o levaram ao Areópago, dizendo: Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas? Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos, pois, saber o que vem a ser isto.
E TOMANDO-O, O LEVARAM. Realmente, os filósofos foram impactados com a pregação de Paulo, e podemos ter certeza que o apóstolo falou coisas extraordinárias a respeito de Jesus Cristo. Além do mais, o que Paulo falou sobre a vida após a morte, ou seja, sobre a ressurreição dos mortos, deve também ter causado espanto nos seus ouvintes, porque eles achavam que a vida se resumia apenas nesta existência terrena. Não sabemos se forçaram a Paulo ir ao Areópago, mas o levaram para lhe ouvirem. AO AREÓPAGO, DIZENDO. Este era um lugar que ficava próximo à praça onde Paulo estava pregando para os filósofos sobre Jesus Cristo e sobre a ressurreição dos mortos. O Areópago era uma colina alta de mais de cem metros de altura, onde o conselho municipal de Atenas se reunia para julgar as questões filosóficas e religiosas dos atenienses. No caso de Paulo, se tratava de uma questão de cunho mais religiosa. PODEREMOS NÓS SABER. Não que o missionário estivesse sendo julgado por suas opiniões, mas os filósofos queria conhecer mais sobre as ideias do pregador, e isso na presença do conselho municipal de Atenas. Tudo indica que todos os costumes da cidade de Atenas eram controlados pelos líderes da filosofia bem como pelas autoridades locais, que não aceitavam que novos conceitos fossem ensinados ali. QUE NOVA DOUTRINA É ESSA QUE NOS FALAS. Podemos observar que não há uma acusação negativa por parte dos filósofos contra o apóstolo dos gentios, porem, um tom forte de curiosidade, por parte daqueles que eram considerados os homens do conhecimento de Atenas. A pregação do evangelho feita por Paulo na praça pública chamou a atenção dos homens do saber, porque eles nunca tinham ouvido tal coisa. POIS COISAS ESTRANHAS. Ao falar sobre Jesus, certamente o pregador deve ter anunciado sobre sua obra perfeita de redenção, que traz consigo a esperança de perdão dos pecados, bem como a justificação das falhas praticadas pelos filhos dos homens, isso, mediante o sacrifício de expiação e propiciação do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ninguém antes havia falado em Atenas sobre estas coisas. NOS TRAZES AOS OUVIDOS. Os entrevistadores de Paulo já haviam falado sobre todos os assuntos mais relevantes daquela época, mas nunca tinham ouvido falar das novas ideias trazidas pelo pregador do evangelho das boas novas de Cristo. Quem conhece o poder do evangelho da verdade não se espanta com o que estava acontecendo em Atenas, mas quem é incrédulo fica chocado com o poder do evangelho libertador. QUEREMOS, POIS, SABER O QUE VEM A SER ISTO. Não temos como saber quais as intenções reais deste interrogatório, se eles estavam querendo ou não colher provas para incriminar a Paulo. Mas lemos no final deste capítulo que o resultado foi positivo, em que muitos creram na pregação de Paulo. Atos 17:34 - Todavia, chegando alguns homens a ele, creram; entre os quais foi Dionísio, areopagita, uma mulher por nome Dâmaris, e com eles outros. Paulo pregou o evangelho com ousadia do Espírito Santo.

Atos 17:18

Atos 17:18 - E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos; porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
E ALGUNS DOS FILÓSOFOS. A cidade de Atenas era de fato, naquele mesma época, o berço da filosofia, cultivando as inúmeras ideias de Sócrates, e seus sucessores, que apenas desenvolveram várias ramificações de suas teses filosóficas. Não há dúvida que Paulo conhecia os vários ramos da filosófica, que para ele, poderiam ser tomado por empréstimo para pregar verdades espirituais, com base na teologia judaico-cristã. Há quem diga que Paulo não combatia a filosofia, mas a compreendia teologicamente. EPICUREUS E ESTÓICOS. Sobre os filósofos epicureus, se fala que o mais conhecido foi Epicuro, seguido por Teodoro e Hegesias. Estes pensadores defendiam as teses do pleno materialismo, apoiados nas ideias de que este mundo se rege pelas leis naturais. Já os Filósofos estóicos, podemos citar os nomes de Zenão, Marco Aurélio, Sêneca, Epicteto e outros. O estoicismo defendia que tudo é Deus e Deus é tudo, panteísmo. CONTENDIAM COM ELE. Assim como Paulo debatia com os judeus na tentativa de provar, pelas Sagradas Escrituras dos hebreus que as profecias messiânicas se cumpriam em Jesus Cristo. Da mesma forma, Paulo se utilizava dos próprios argumentos dos filósofos para provar que Deus é a razão de tudo, e não que apenas as coisas desta vida é que são importantes. Paulo defendia que só há um único Deus. E UNS DIZIAM: QUE QUER DIZER ESTE PAROLEIRO? Os filósofos que já eram conhecidos na cidade de Atenas, e que suas ideias já vinham a muitos anos sendo defendidas como verdades, se sentiram ameaçados pelas pregações de Paulo, por isso tentavam lhe desclassificar o chamando de paroleiro. Essa designação feita ao apóstolo dos gentios era uma forma de dizer que ele não pregava coisa com coisa. PARECE QUE É PREGADOR DE DEUSES ESTRANHOS. Não, Paulo não era pregador de deuses estranhos, mas ele pregava a um único Deus verdadeiro Criador dos céus e da terra. Porem, no fundo, no fundo, o Deus que Paulo anunciava era estranho para os habitantes de Atenas, eles que de forma exagerada adoravam aos seus inúmeros ídolos e imagens de esculturas. Em seu discurso para mostra quem era o seu Deus. PORQUE LHES ANUNCIAVA A JESUS. A pregação de Paulo era sempre Cristocêntrica, voltada a mostrar quem na realidade era o Messias de Deus. Paulo não defendia seus próprios interesses como defendiam os filósofos suas próprias ideias ou forma de pensar, porque o objetivo principal do apóstolo de Cristo era mostrar o plano da salvação de Deus, por intermédio de Cristo, o Cordeiro de Deus com sua missão. E A RESSURREIÇÃO. Ao pregar sobre a ressurreição, podemos dizer que Paulo falava a respeito de Cristo como sendo a ressurreição e a vida (João 11:25), e que Jesus de Nazaré morreu de fato, mais ressuscitou de entre os mortos. Certamente ele falava que os salvos e redimidos por Cristo também hão de ressuscitar na eternidade. Porem, acima de tudo, Paulo também pregava que todos os filhos dos homens também hão de ressuscitar para comparecer diante do tribunal do juízo final para prestação de contas.

Atos 17:17

Atos 17:17 - De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam.
DE SORTE QUE. Paulo estava esperando que seus companheiros de ministério chegassem de Beréia para a cidade de Atenas, a fim de lhe ajudarem no combate a idolatria que era algo praticado em larga escala na cidade de Atenas. Mas nem por isso, o apóstolo dos gentios ficou parado, mas sempre em atividade, demonstrando que o Deus vivo e Criador de todas as coisas estava atento a tudo que acontecia com os moradores daquela cidade. Paulo estava preparado para pregar o evangelho. DISPUTAVA. Apesar do apóstolo dos gentios ter uma chamada muito maior para pregar o evangelho da incircuncisão para os gentios, ou para os demais povos do mundo, mas nem por isso ele se negava a pregar também o evangelho da circuncisão para os seus compatriotas judeus. Essa disputa entre Paulo e os seguidores do judaísmo se dava porque o apóstolo de Cristo tentava provar que Jesus era o Messias. NA SINAGOGA. O centro mesmo do judaísmo era em Israel, de onde os seguidores da lei de Moisés comandavam as ações de proselitismo para o restante do civilizado daquela época. Depois dos cativeiros assírio e babilônico, os judeus ficaram espalhados por todo o mundo, e onde se concentrava uma comunidade de judeus, logo eles procuravam edificar uma ou mais sinagogas para realizarem seus rituais religiosos. COM OS JUDEUS RELIGIOSOS. Provavelmente estes judeus religiosos dizem respeito aos líderes locais das sinagogas judaicas, eles que eram representantes dos líderes de Jerusalém, e que seguiam a risca a legislação de Moisés. Como já era um costume do apóstolo dos gentios, sempre que ele chegava em um novo campo missionário, procurava a sinagoga dos judeus, e quase sempre tinha que debater com estes líderes do judaísmo, eles que não aceitavam os argumentos de Paulo sobre Jesus Cristo. E TODOS OS DIAS. Desde que teve um encontro libertador com Jesus de Nazaré na estrada de Damasco, e que se converteu ao verdadeiro cristianismo, que o apóstolo Paulo não parava de pregar o evangelho das boas novas de Cristo por onde passava. Estando em Atenas, e vendo a necessidade dos seus moradores de ouvirem as verdades do evangelho, então, este homem de Deus buscava pregar sobre o Salvador. NA PRAÇA. Os historiadores afirma que na cidade de Atenas haviam muitas destas praças públicas, onde os filósofos apresentavam suas teses, bem como os artistas apresentavam suas artes, e ainda os homens do saber defendiam suas retóricas. Percebendo Paulo que estes lugares públicos concentravam grande quantidade de cidadãos, ele aproveitava para apresentar o evangelho das boas novas de Cristo Jesus. COM OS QUE SE APRESENTAVAM. Paulo era um homem que tinha muitos conhecimentos sobre os assuntos gerais daquela época, além de acumular um vasto conhecimento das tradições religiosas, principalmente do tradicional judaísmo. Portanto, era um homem preparado para discutir sobre qualquer assunto daquela época. De forma que, podemos conjecturar que Paulo debatia com os homens mais sábios de Atenas, sempre com o objetivo de mostrar o plano maior da salvação.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...