quinta-feira, 22 de julho de 2021

Atos 22.25

Atos 22.25 - E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um cidadão romano, sem ser condenado?
E, QUANDO O ESTAVAM ATANDO. A ordem do tribuno era que os soldados romanos levassem a Paulo para dentro da fortaleza e o submetessem a um severo interrogatório, em que cabia inclusive tortura e muita pressão. Agora, Paulo se encontrava dentro da fortaleza e completamente sujeito aos caprichos dos cruéis soldados romanos, que sem dó castigavam a todos que se encontrassem nesta mesma situação. Era perceptível que os inimigos de Paulo destilavam o mais puro ódio. COM CORREIAS. O que estava de fato ocorrendo? É que os presos que ficavam nas mãos dos soldados romanos para serem castigados eram amarrados com correias pelas mãos e pés, com as costas voltadas para cima, a fim de facilitar ao seu agressor aplicar suas chicotadas ou varadas. Neste caso, como a acusação feita contra Paulo era de ordem religiosa, então, o castigo era receber quarenta açoites ou trinta e nove. DISSE PAULO. O apóstolo Paulo estava apenas observando passivamente todo aquele movimento, já tendo a certeza que muito sofrimento lhe aguardava a partir daquele momento. Não restava mais nada a fazer, senão se manifestar em requerer os seus direitos como cidadão romano que era. Não adiantava para Paulo tentar se soltar daquelas correias, até porque ele não tinha como escapar dos muitos soldados. AO CENTURIÃO QUE ALI ESTAVA. Um centurião era um tipo de comandante que organizava uma tropa de cem soldados romanos. Portanto, isso nos esclarece que era grande a quantidade de soldados que guarneciam ao prisioneiro naquela fortaleza chamada Antônia. Vendo Paulo que estava diante de uma autoridade romana, o apóstolo se dirige a ele para que tivesse seus direitos garantidos por lei. É claro que Paulo já sabia da resposta de sua pergunta, mas ele estava agindo corretamente. É-VOS LÍCITO. Mesmo que as acusações feitas pelos judeus fossem de cunho religioso de conformidade com as tradições dos hebreus, porém, quem estava julgando neste momento a Paulo eram as autoridades romanas. Assim sendo, aqueles que representavam o Estado tinham que agir de acordo com as determinações das leis romanas. Como Paulo conhecia seus direitos, então, ele usa o seu direito de reclamar. AÇOITAR UM CIDADÃO ROMANO. Não nos é declarado no Novo Testamento de como Paulo tenha adquirido o seu título de cidadão romano, provavelmente, seus pais fossem pessoas ricas da sociedade de Tarso ao ponto de comprar este título para toda sua família. Como também há quem diga que todos os cidadãos de Tarso da Cilícia tenham ganhado o título de cidadãos romanos como favor do império romano. SEM SER CONDENADO? Realmente, o direito requerido por Paulo estava de acordo com as determinações das leis romanas em que nenhum cidadão romano poderia ser maltratado nem açoitado, sem que antes fosse julgado de maneira justa. Assim sendo, somente depois de condenado, depois de esgotados os direitos de se defender é que o cidadão romano seria castigado ou acoitado, de conformidade com o tipo de condenação estipulado pelos julgadores, o que não estava acontecendo com Paulo.

Atos 22.23-24

Atos 22.23-24 - E, clamando eles, e arrojando de si as vestes, e lançando pó para o ar. O tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que o examinassem com açoites, para saber por que causa assim clamavam contra ele.
E, CLAMANDO ELES. Este tipo de encenação era próprio dos judeus daquela época para chamar a atenção das autoridades romanas, com o fito de mostrar que a turba estava irada. Cenas de gritaria como esta quase sempre eram ouvidas em Jerusalém e na Palestina demonstrando a insatisfação da população com a dominação romana. Neste caso com Paulo, tinha também um ingrediente de cunho religioso, em que os judeus lançavam impropérios contra aqueles que eles achavam ser inimigos da lei. E ARROJANDO DE SI AS VESTES. Este gesto representava a disposição dos agressores em demonstrar que estavam dispostos a derramar sangue do sujeito que fosse o objeto da oposição dos judeus. Quando Estêvão foi apedrejado até a morte, os judeus fizeram o mesmo, e por incrível que pareça, Saulo de Tarso, quem cuidou de guardar as vestes dos opositores do homem de Deus, agora, o mesmo acontecia contra ele. E LANÇANDO PÓ PARA O AR. Todas estas ações por parte dos judeus era a exteriorização de vários sentimentos que afloravam contra Paulo. O ódio estava à flor da pele, a raiva se juntava ao desejo de derramar sangue. Esta terceira frase fala do desprezo que os judeus devotavam para com todos aqueles que de alguma forma, no parecer deles, quebravam as regras da lei de Moisés ou violavam suas tradições. O TRIBUNO MANDOU QUE O LEVASSEM PARA A FORTALEZA. Aquele que representava o império de Roma, mais uma vez entra em ação, ele que tinha a responsabilidade de manter a ordem na cidade de Jerusalém. Com esta atitude, o tribuno além de rechaçar o tumulto, garantia também a integridade de Paulo para que ele não fosse linchado publicamente pelos seus algozes inimigos que o acusavam. DIZENDO QUE O EXAMINASSEM COM AÇOITES. A partir do momento que Paulo entrasse na fortaleza, automaticamente estaria sob a custódia do império político de Roma, o que daria o direito das autoridades romanas o castigarem em interrogatórias. Grande parte destes interrogatórios eram acompanhados com torturas e violência, tudo com o objetivo de se colher provas robustas para a peça de acusação posterior. PARA SABER POR QUE CAUSA. Não há dúvida que a partir deste momento Paulo seria submetido as mais diversas formas de pressão, no sentido de declarar sua culpa do porque os judeus estavam tão revoltados contra ele. Ao mesmo tempo, Paulo também tinha a oportunidade de se explicar e se defender das acusações que lhe eram impostas pelos seus opositores, o que o apóstolo deve ter feito dentro da fortaleza. ASSIM CLAMAVAM CONTRA ELE. Na verdade, Paulo não estava cometendo nenhum crime contra as leis dos romanos, nem muito menos contra as leis dos judeus, mas o que estava acontecendo era uma tremenda de uma injustiça dos judeus contra ele. O fato é que os filhos de Israel mais radicais quanto ao judaísmo, não aceitavam que Jesus era o Messias de Deus, e por isso, por todos os meios procuravam perseguir a matar aos seguidores do cristianismo. Por esta razão é que estavam contra Paulo.

Atos 22.21-22

Atos 22.21-22 - E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe. E ouviram-no até esta palavra, e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva.
E DISSE-ME: VAI. Saulo de Tarso até desejava e muito ficar em Jerusalém, quem sabe para cooperar com os apóstolos originais, pregando o evangelho da circuncisão para seus conterrâneos judeus, a fim de ganhar vidas para Cristo em seu país. Todavia, este não era o plano de Cristo para o seu futuro, porém, o Senhor queria mesmo era que ele fosse usado no trabalho de missão transcultural em muitos países do mundo, o que teve cabal cumprimento na vida do apóstolo dos gentios, durante muitos anos. PORQUE HEI DE ENVIAR-TE. Com esta palavra, Cristo Jesus estava manifestando para Saulo de Tarso que ele seria um missionário, alguém enviado por Cristo para pregar o evangelho das boas novas aonde o Espírito Santo o conduzir. Paulo não foi enviado a fazer missões pelo grupo dos apóstolos de Jerusalém, tempos depois, ele até tentou se aproximar dos tais, mas, de fato, não recebeu apoio, e o próprio Cristo quem o enviou. AOS GENTIOS DE LONGE. Aqui está o veredito, através do qual Paulo foi designado pelo Senhor Jesus para ser um pregador do evangelho da incircuncisão, em que o apóstolo dos gentios iria receber todo apoio do Senhor Jesus para realizar suas atividades evangelísticas em várias partes do mundo. Acreditamos que neste momento da história do cristianismo, nenhum outro fez mais missão que o apóstolo Paulo. E OUVIRAM-NO ATÉ ESTA PALAVRA. Deus permitiu que os judeus tivesse paciência o suficiente, até o Paulo fizesse sua exposição de como foi chamado pelo Senhor Jesus para pregar o evangelho aos gentios de longe. No entanto, o sentimento de revolta se manifestou novamente naqueles que achavam que os gentios não eram dignos do plano de Deus, os judeus. De repente, o ódio voltou a ter efeito na vida dos opositores de Paulo, ao ponto de interromperem sua pregação sobre sua missão e chamada. E LEVANTARAM A VOZ DIZENDO. No começo do tumulto, já fora do templo, a maioria daqueles que se revoltaram contra Paulo, nem sabia por que estavam se voltando contra o homem de Deus, é tanto que uns gritavam de um jeito e outros de outro. Mas agora, a multidão estava ciente do que estava acontecendo, a gritaria foi geral, no sentido de se levantarem contra o apóstolo, ele que não fez nada de errado. TIRA DA TERRA UM TAL HOMEM. Os judeus eram fanáticos pelo tradicional judaísmo, ao ponto de não aceitarem a defesa de quem quer que seja de outra religião. Por isso que mataram ao Senhor Jesus, bem como estava dispostos a matarem também a qualquer um que defendessem o cristianismo. Os filhos de Israel realmente pensavam que a nova religião fundada por Cristo iria destruir o judaísmo, o que em parte se deu. PORQUE NÃO CONVÉM QUE VIVA. Neste momento da história da igreja de Cristo, muitas vidas já haviam sido tiradas simplesmente porque as pessoas acreditavam que Jesus de Nazaré era o Messias de Deus. De forma que, a sede de matar seguidores de Cristo estava no sangue do povo judeu, eles que não pouparam nem mesmo a vida do Filho de Deus, Jesus Cristo, ele que veio somente fazer o bem aos judeus e a todos.

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Atos 22.20

Atos 22.20 - E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as capas dos que o matavam.
E QUANDO O SANGUE. Esta fala de Saulo de Tarso representa muito bem a maldade que os judeus impetraram contra os servos de Cristo, em que não somente Saulo de Tarso, mais muitos outros tiravam a vida dos discípulos de Cristo sem compaixão ou misericórdia. Esta primeira onda de perseguições deixou um lastro de sangue derramado não somente em Jerusalém, mais em todo o Israel e outras regiões do mundo, em que, apenas o fato de alguém confessar a Jesus como salvador era morto. DE ESTÊVÃO. Paulo fala sobre Atos 7:58-60 - E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu. Este foi um dia muito triste. TUA TESTEMUNHA. Estêvão, assim como muitos outros, tinha como objetivo pregar a respeito de Cristo Jesus, como sendo o Messias enviado por Deus para salvar os judeus, mas também a qualquer um, que de acordo com a nova aliança da graça de Deus, o aceita como Senhor e Salvador. Como testemunha do Senhor Jesus, Estêvão enfrentou os opositores do evangelho, nem que para isso, tivesse que perder a vida. SE DERRAMAVA. Saulo de Tarso nada fez para evitar o assassinado do justo Estêvão, ele que não cometeu nenhum crime, mas apenas pregava a verdade do evangelho sobre o Senhor Jesus. Mas Saulo consentia na morte de Estêvão, Atos 8:1 - E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos. Era justamente sobre este momento que Paulo falava. TAMBÉM EU ESTAVA PRESENTE. Como fariseu que era, bem como fazendo parte do conselho de autoridades do sinédrio, Saulo de Tarso fazia parte daqueles que julgaram e condenaram a Estêvão, conforme Atos 7:12 - E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao conselho. Portanto, só mataram a Estêvão, porque o conselho permitiu, inclusive com a participação de Saulo. E CONSENTIA NA SUA MORTE. É claro que Saulo de Tarso não ajudou com suas próprias mãos no apedrejamento de Estêvão, mais como ele fazia parte do Conselho de lideranças religiosa dos judeus, e que naquele momento julgava o caso de Estêvão, isso significa que ele foi conivente com o assassinado do servo de Deus. Se o conselho de anciãos deliberasse que Estêvão fosse solto, não tinha acontecido o que aconteceu. E GUARDAVA AS ROUPAS DOS QUE O MATAVAM. Não há dúvida que naquele julgamento de Estêvão, Saulo de Tarso se posicionou como testemunha contra Estêvão das acusações que lhe eram impostas pelos judeus. Assim sendo, aqueles que se dispuseram a matar o servo de Cristo, entregaram suas vestes de cima para que Saulo de Tarso tomasse conta, enquanto os assassinos davam cabo da vida de Estêvão.

Atos 22.19

Atos 22.19 - E eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu lançava na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam em ti.
E EU DISSE. Saulo de Tarso tenta explicar para o Senhor Jesus que se possível ele pretendia continuar em Jerusalém, quem sabe tentar evangelizar aos seus conterrâneos, porque este era o seu grande desejo. Como um bom judeu que era, Saulo desejava de fato pregar o evangelho para os judeus, o que mais tarde ele pode fazer, mas não em Israel, mais por onde passava no mundo gentílico. Porém, logo percebemos que o Senhor Jesus sabia que Saulo não tinha como ficar em Jerusalém. SENHOR. Na primeira vez que Saulo de Tarso se encontrou com Cristo, ainda na estrada de Damasco, da mesma forma, ele reconheceu o senhorio de Cristo, de acordo com o que está escrito em Atos 22:8 - E eu respondi: Quem és, Senhor? E disse-me: Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues. E este gesto não foi somente de palavras, mas, de fato, Cristo Jesus passou a ter o comando sobre a vida do apóstolo Paulo. ELES BEM SABEM. O que Saulo de Tarso falava para o Senhor Jesus era uma realidade plena, os judeus, e mais especificamente os líderes religiosos de Israel tinha conhecimento da forma como ele perseguia aos cristãos que tinha largado o judaísmo para servir a Jesus no cristianismo. Houve de fato uma investida pesado dos judeus contra os discípulos de Cristo, e Saulo de Tarso foi um dos investidos nisto tudo. QUE EU LANÇAVA NA PRISÃO. Não temos registrado no Novo Testamento o número exato de cristãos que foram presos por Saulo de tarso e sua equipe, inclusive, ele havia viajado para Damasco, justamente para prender a todos aqueles que haviam renunciado ao judaísmo pelo cristianismo. Agora, neste exato momento, Paulo estava também preso, colhendo os frutos que havia plantado antes de se converter, e com isso aprendemos que, a lei da colheita segundo a semeadura é válida sempre. E AÇOITAVA NAS SINAGOGAS. Observamos por esta colocação feita por Paulo que o cristianismo em seus começos não tinha a sua devida organização como comunidade cristã, uma vez que os judeus se convertiam, mas permaneciam frequentando as sinagogas judaicas, isso porque eram grandes as perseguições. Quando Saulo de Tarso chegava nas sinagogas e descobria que alguém era cristão, o crente era açoitado. OS QUE CRIAM. A fé judaica era baseada em tudo que determinava a legislação de Moisés, tendo ainda o apoio dos costumes e das tradições dos hebreus. Já a fé dos cristãos era baseada nas profecias messiânicas do Velho Testamento, bem como em tudo que o evangelho pregado pelos líderes da igreja primitiva anunciava. Portanto, a partir do momento em que um judeu ou gentio acreditava em Jesus era um cristão. EM TI. Podemos afirmar com segurança que os primeiros seguidores de Cristo, ou seja, os primeiros cristãos eram todos judeus, até porque, Jesus concentrou suas atividades entre os seus conterrâneos, por isso que está escrito que ele veio para os que eram seus (Joao 1:10). Os filhos de Israel conheciam bem as profecias contidas nas Escrituras sobre a vinda do Messias de Deus, e muitos acreditaram que Jesus de Nazaré era na verdade o cumprimento das muitas profecias sobre o Filho de Deus, o Messias.

Atos 22.18

Atos 22.18 - E vi aquele que me dizia: Dá-te pressa e sai apressadamente de Jerusalém; porque não receberão o teu testemunho acerca de mim.
E VI. Usando Ananias, o Senhor tinha prometido a Saulo de Tarso, que ele teria o privilégio de ver o Filho de Deus, e agora esta palavra se cumpria, conforme Atos 22:14 - E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo e ouças a voz da sua boca. Cristo é fiel em cumprir a sua palavra, é Paulo tinha este privilégio de contemplar o Cristo ressurreto, por isso que ele recebeu o título de apóstolo e o importante ministério de apóstolo dos gentios. AQUELE QUE ME DIZIA. Além de ver o Senhor Jesus, Paulo recebeu também a condição relevante de ouvir diretamente a voz do Filho de Deus, por isso que o seu ministério foi diferenciado, pois Paulo recebia as orientações diretas da palavra de Cristo Jesus. Neste momento, quem falava com Saulo de Tarso, ali no templo de Jerusalém era aquele que foi morto, mais que reviveu para ser o Senhor de sua igreja. DÁ-TE PRESSA. O próprio Senhor Jesus foi rejeitado pelos judeus como nação, assim sendo, o Filho de Deus sabia que os filhos de Israel também não aceitariam o testemunho de Saulo de Tarso, por isso que Cristo recomendou que seu servo se apressasse em fugir de Israel. Além do que, o ministério de Paulo não seria para com os judeus, mais sim, para os gentios, ou seja, Paulo seria um missionário transcultural. E SAI APRESSADAMENTE DE JERUSALÉM. O Senhor Jesus já havia traçado um cronograma de realizações para a vida de Paulo, e a esta altura dos acontecimentos, este mesmo cronograma já havia tido o seu fiel cumprimento em grande parte. O zelo fanático dos filhos de Israel pelo judaísmo teria produzido mais uma morte em nome da religião, por isso que, Jesus orientava a Saulo de Tarso que ele saísse de Jerusalém. PORQUE NÃO RECEBERÃO. Quanto aos seguidores do judaísmo, isso já era dado por certo, que eles iriam perseguir a Saulo de Tarso, por conta dele ter se desviado do judaísmo. Mas, podemos também falar a respeito dos líderes do cristianismo em Jerusalém, que do mesmo modo, não receberiam o testemunho de Saulo de Tarso. Depois Paulo procurou os apóstolos, mais não recebeu o devido apoio de todos eles, e o apóstolo dos gentios deixa isto registrado em sua belíssima carta escrita aos Gálatas. O TEU TESTEMUNHO. O testemunho de Saulo de Tarso era uma prova de que Jesus Cristo é capaz de transformar um vil pecador em um homem bom e justo, pois, Saulo de Tarso havia sido um terrível perseguidor dos discípulos de Cristo, mas que foi transformado em Paulo, um homem justificado por Cristo, e que passou o resto de sua vida contribuído de maneira decisiva para que milhares de outras vidas fossem salvas. ACERCA DE MIM. Além do mais, Paulo testemunhava de forma muito contundente que havia se encontrado pessoalmente com o Cristo ressuscitado na estrada de Damasco e que o via com os seus olhos e ouvia a sua voz sempre. Os judeus não acreditavam na ressurreição de Jesus dentre os mortos, apesar de todas as evidências. Do outro lado, parece que os apóstolos de Jerusalém também não deram muito crédito a este testemunho de Paulo, pois isso confirmava que ele era apóstolo.

Atos 22.17

Atos 22.17 - E aconteceu que, tornando eu para Jerusalém, quando orava no templo, fui arrebatado para fora de mim.
E ACONTECEU QUE. Depois de receber a mensagem divina por parte de Ananias, Saulo de Tarso tinha que tomar suas decisões no sentido de viver uma nova vida em Cristo Jesus. O seu passado era uma história totalmente contrária daquilo que Deus desejava para ele, apesar de fazer parte do tradicional judaísmo, e com zelo fanático defender as crenças dos hebreus. E neste momento, Paulo começa justamente a falar a respeito do seu novo caminho, em que não fazia mais a sua própria vontade, mas a de Deus. TORNANDO EU. Este retorno de Saulo de Tarso para Jerusalém foi totalmente diferente daquele que estava programado acontecer, caso ele não tivesse tido o seu encontro feliz com o Cristo ressuscitado na estrada de Damasco. Agora, o retorno daquele homem estava absolutamente controlado pela vontade de Deus, uma vez que, o seu encontro com Cristo mudou em tudo a sua nova trajetória de ação e vida. PARA JERUSALÉM. O texto exposto por Lucas em seu livro não nos faz saber se Saulo de Tarso, logo que chegou a cidade de Jerusalém tenha procurado as mesmas autoridades que o tinham enviado a cidade de Damasco. O que podemos supor é que ele precisava retornar a Jerusalém para resolver algumas coisas, antes de tomar o novo destino, em que a serviço do reino de Cristo, devia partir para o mundo gentílico. QUANDO ORAVA. A oração era e sempre foi um bom costume de tudo judeu verdadeiro, porque por meio dela, os servos do Senhor entregam seus problemas ao Criador de todas as coisas, agradecem ao Deus de Israel pelos benefícios recebidos, mais também recebem a revelação de Deus para sua vida. Certamente, Saulo de Tarso já tinha esta tradição em sua vida religiosa, e agora, seria uma prática mais frequente. NO TEMPLO. Podemos observar que Saulo de Tarso ainda não havia se revelado para os líderes religiosos de Jerusalém, que ele tinha rompido definitivamente com o tradicional judaísmo, para seguir o mais novo cristianismo, fundado por Cristo Jesus, o Redentor da humanidade, e a prova disto é que ele teve livre aceso ao templo de Jerusalém, sem nenhum impedimento. Possivelmente, se já tivesse declarado para seus superiores o que tinha acontecido teria sido impedido de entrar no templo. FUI ARREBATADO. Não sabemos se este arrebatamento que Saulo de Tarso teve no templo em Jerusalém é o mesmo que ele fala que lhe aconteceu em 2 Coríntios 12:2,4 - Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar. Esta experiência somente os grandes homens de Deus podem receber, que é o contato com o divino. PARA FORA DE MIM. Na realidade, Paulo fala que ele entrou em êxtase espiritual, em que o humano se encontra com o divino. Na verdade, o espírito do ser humano se separa do seu lado carnal, entra na dimensão espiritual para receber a mensagem divina ou ver coisas espirituais que o homem natural não pode ver nem ouvir. Por isso que Paulo diz: Se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe, (2 Coríntios 12:3).

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...